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sábado, 6 de fevereiro de 2016

GOVERNO FRANCÊS MANDA DERRUBAR IGREJA CRISTÃ EM ACAMPAMENTO DE REFUGIADOS

Tratores derrubam o templo da "selva de Calais"
Tratores da França destroem pequena estrutura que servia como local de reunião de cristãos

O artigo abaixo foi publicado pelo site Gnotícias e é da autoria de Tiago Chagas.

Autoridades derrubam templo cristão construído por imigrantes em acampamento na França

Publicado por Tiago Chagas

Uma igreja construída de forma simples e improvisada, que servia de local de culto para imigrantes cristãos que se refugiam no acampamento de Calais, na França, foi demolida pelas autoridades do país como parte de uma “operação de segurança”.

No local, à espera de uma oportunidade legal para chegarem ao Reino Unido, os imigrantes oriundos da Síria, Sudão e outros países, vivem em barracas de acampamento, ou em barracos improvisados com lonas. Dada a precariedade, o acampamento ganhou o apelido de “selva de Calais”.

Na última segunda-feira, 01 de fevereiro, a Polícia entrou na “selva de Calais” e demoliu uma igreja e uma mesquita, alegando que era uma atitude preventiva para evitar confrontos religiosos no local, de acordo com informações do Daily Mail.

O pastor Teferi Shuremo, que organizou a congregação e ergueu o templo, disse que havia recebido garantias das autoridades que o espaço de culto não seria incomodado. No momento que os operários usavam tratores para demolir a frágil estrutura, ele entrou em confronto com os policiais.

Autoridades derrubam templo cristão construído por imigrantes em acampamento na França

“Eles estão tentando destruir a paz”, disse o pastor, enquanto se apoiava em uma cruz de madeira. Shuremo garantiu que irá reerguer o templo.

Um funcionário do governo afirmou que ninguém protestou contra a demolição da mesquita, pois ela já estava abandonada, e que os imigrantes do acampamento são livres para construir outros templos, se assim quiserem.

Um órgão do governo produziu um relatório sobre as condições do acampamento em Calais, com severas críticas à forma como os imigrantes estão sendo tratados.

A situação é tão precária que o chefe de Gabinete do Serviço Europeu de Polícia comentou que nos acampamentos montados na França existem 10 mil crianças desacompanhadas, e os criticou, dizendo que “eles estão perdidos no sistema”. “Eu acho que a nossa preocupação é que nós sabemos que existem pessoas lá fora que irão explorar menores. Sabemos que existem pessoas que irão levá-los e usá-los para seus próprios fins”.

O artigo original poderá ser visto por meio do seguinte link:


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segunda-feira, 23 de março de 2015

PERSEGUIÇÃO A CRISTÃOS NA ÍNDIA INCLUI ESTUPRO E DESTRUIÇÃO DE IGREJAS



O artigo abaixo foi publicado pelo site Gnotícias.

Extremistas religiosos hindus estupram freira de 75 anos e destroem igrejas na Índia

Tiago Chagas

Uma série de atentados contra cristãos vem sendo perpetrados por extremistas hindus na Índia, e os líderes religiosos do país têm prometido seguir perseguindo os fiéis a Jesus Cristo se o número de conversões ao cristianismo continuar subindo.

Há uma semana, na madrugada de sábado, 14 de março, uma freira de 75 anos de idade foi estuprada por oito homens, com idades entre 20 e 30 anos. A Polícia local prendeu os suspeitos, que aproveitaram para roubar dinheiro, um celular, um laptop e uma câmera digital.

A onda de ataques surgiu depois que o líder do Rashtriya Swayamsevak Sangh (RSS), um grupo extremista hindu, disse que o grupo Missionárias da Caridade estavam fazendo “proselitismo” junto aos fiéis da religião. O grupo foi fundado na Índia pela madre Teresa de Calcutá.

O líder sênior do Conselho Mundial Hindu, Surendra Jain, foi questionado sobre a violenta perseguição aos cristãos e respondeu ao jornal Daily News que essa é uma resposta natural ao processo de conversão que os cristãos têm levado adiante. “Será que os cristãos nos permitiriam fazer um templo ao [deus hindu] Hanuman no Vaticano?”, questionou.

Um porta-voz da arquidiocese de Nova Délhi comentou as declarações com perplexidade: “Como vamos responder a esse tipo de linguagem? Como é que se pode ser tão baixo?”, questionou.

A freira atacada recebeu alta do hospital na última segunda-feira, 16 de março. No entanto, na terça-feira, uma igreja no estado de Haryana foi destruída por vândalos, que colocaram uma bandeira com o nome do deus hindu Rama, segundo informações da Associated Press.

“A violência física contra mulheres religiosas, o estupro de uma freira idosa e doente e a profanação de hóstias consagradas são atos cruéis e desumanas que deveriam envergonhar todos os cidadãos da Índia”, disse a conferência episcopal do país em comunicado enviado à agência Fides, que destacou a importância do “serviço desinteressado das freiras”, que contribuiu muito “para o desenvolvimento e o progresso da nossa querida nação”.

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O artigo original do site Gnotícias poderá ser visto por meio do seguinte link:


NOSSO COMENTÁRIO:

Gostaríamos de ouvir com urgência uma palavra das autoridades representativas do hinduísmo no Brasil acerca desses ataques injustificados, junto com uma palavra de desculpas.

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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

GRUPO ISLÂMICO BOKO HARAM MATA DEZENAS DE CRISTÃOS NA NIGÉRIA


Membros covardes do grupo Boko Haram escodem seus rostos assassinos.

A notícia abaixo foi publicada no site de Gnotícias e é assinada por Thiago Chagas.

Ataque de extremistas do Boko Haram mata dezenas de cristãos em vilarejo na Nigéria

Por Tiago Chagas

Um novo ataque do grupo extremista islâmico Boko Haram a uma cidade de maioria cristã na Nigéria deixou várias pessoas mortas e diversos feridos.

O ataque aconteceu na cidade de Shani e os radicais usavam motos. Assim que chegaram à cidade, uma série de bombas foram lançadas contra as casas e diversos tiros foram disparados contra os moradores.

A agência Reuters informou que as forças militares não puderam quantificar o número de mortos, pois a comunicação com a cidade havia sido cortada pelos extremistas do Boko Haram.

“Eles dirigiam motocicletas e eram mais de 30 homens. Começaram a jogar bombas nas casas, e então o Boko Haram disparou tiros contra as pessoas que fugiam”, disse Ishaya Brimah, morador de um vilarejo próximo em entrevista por telefone à Reuters.



Shani é localizada no estado de Borno, mesmo local onde surgiu o Boko Haram. O movimento terrorista protagonizado pelos extremistas islâmicos já provocou o deslocamento de mais de um milhão de pessoas no país, que fogem dos ataques, além de milhares de mortes.

Em maio deste ano, um ex-integrante do Boko Haram afirmou que o plano é a instalação de um califado na Nigéria através do extermínio dos cristãos do país: “Nós tínhamos planejado matar todos os cristãos em Kaduna, antes de seguir para o Norte. Antes de cada operação, bebíamos da água espiritual, e nos tornávamos ansiosos para cometer o mal”, relatou Isiaku Nasir.

“Nossos líderes nos ensinaram que quanto mais matássemos cristãos, mais provável seria que nós entrássemos no paraíso”, acrescentou Nasir, revelando que o treinamento dos radicais envolve uma espécie de lavagem cerebral.

O artigo original do site Gnotícias poderá ser visto por meio do link abaixo:


NOSSO COMENTÁRIO

Por diversas vezes noticiamos a perseguição de cristãos por uma variedade de grupos islâmicos. Em todas as ocasiões temos pedido que os representantes oficiais do Islã no Brasil — que se dizem adeptos de uma religião de paz — se manifestem condenando tais atos.

Infelizmente o que temos recebido em troca dos nossos constantes apelos é um silêncio abismal que apenas fortalece os grupos e pessoas que veem o Islã como um mal a ser erradicado do Brasil.

Por isso, insistimos que alguém, que possa falar em nome da comunidade islâmica no Brasil, se manifeste condenando em termos inequívocos tais atos de verdadeira barbárie por pessoas que se dizem seguidoras do Islã.

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domingo, 2 de fevereiro de 2014

REPORTAGEM DA ISTOÉ SOBRE O MACUMBÓDROMO DO RIO



Hoje estamos publicando a notícia original da revista ISTOÉ, acerca do do local sagrado para as religiões afro-brasileiras e espíritas em geral que já foi batizado pelo povo de “Macumbódromo”

Segue a Notícia

Um macumbódromo para o Rio

Seguidores da umbanda e do candomblé terão um espaço público para executar seus rituais sem poluir o meio ambiente carioca

Por Mariana Brugger

Num dia, bela oferenda. No outro, um monte de lixo. Perseguidas por seguidores de outras crenças e por ecologistas em função dos rituais nos quais depositam frutas, bebidas e flores para suas divindades, a umbanda e o candomblé vão ganhar o primeiro espaço público para realizar suas práticas sem poluir o meio ambiente. A Curva do S, no Alto da Boa Vista, zona norte do Rio, ganhará agora status de Espaço Sagrado. O local será pavimentado para não gerar incêndios e ganhará central de tratamento de resíduos religiosos e recantos para cada divindade (leia quadro). As obras começam em fevereiro e devem ficar prontas no segundo semestre.

Um macumbódromo para o Rio
RECANTO: "O espaço sagrado acaba com a ideia distorcida de que estamos fazendo algo irregular", diz Mãe Fátima Damas. Abaixo, maquete do Espaço Sagrado

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Maquete do local do futuro "Macumbódromo"

Para dar forma ao Espaço Sagrado, a Secretaria de Meio Ambiente (SEA) do Estado do Rio de Janeiro, que está à frente do projeto, discutiu com representantes religiosos o que seria possível fazer para manter os rituais e preservar a natureza. Entre as sugestões estão o uso de folhas em vez de alguidar para depositar oferendas e coités em vez de taças de vidro. “O reconhecimento de um espaço para a gente por parte das autoridades acaba com aquela ideia distorcida de que estamos fazendo algo irregular”, explica Mãe Fátima Damas, presidente da Congregação Espírita Umbandista do Brasil (CEUB).

Entretanto, a experiência ainda é vista com desconfiança. “Apoiamos, desde que não encurralem a gente em um canto cercado e pequeno, sem policiamento”, pontua Dayse Freitas, diretora cultural da Federação Brasileira de Umbanda. Mãe Fátima lembra que, no projeto original, o local para acender velas será distante do espaço para oferendas. “Essa permissão só não pode significar a impossibilidade de uso de outros espaços públicos para rituais”, explica Sônia Giacomini, antropóloga do departamento de ciências sociais da PUC-Rio.

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O projeto pioneiro carioca poderá se multiplicar. Carlos Minc, secretário estadual de Meio Ambiente, já foi procurado por autoridades de outros Estados para compartilhar a experiência. “Outras duas áreas do Rio deverão receber Espaços Sagrados também”, afirmou. Dessa forma, será possível fugir de santuários e parques privados que cobram pela entrada para a prática de cultos. O Brasil conta com 589 mil praticantes de religiões de matriz africana, segundo o Censo 2010 do IBGE.

O artigo original da ISTOÉ poderá ser visto por meio desse link aqui:


Nossa opinião: o ideal é que o estado se mantenha afastado de todo e qualquer envolvimento com qualquer prática religiosa, seja ela qual for. Por outro lado gostaríamos de saber quantas praças da Bíblia existem na cidade do Rio de Janeiro e quantas praças públicas do Rio estão consagradas a algum dos santos católicos? Tudo isso precisa ser levado em conta diante dessa concessão do governo para as religiões afro-brasileiras e espíritas.

Leia também outro artigo sobre esse assunto por meio desse link aqui:


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sábado, 1 de fevereiro de 2014

RIO DE JANEIRO VAI CONSTRUIR UM MACUMBÓDROMO OFICIAL


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Maquete do "Macumbódromo" a ser contruído na cidade do Rio de Janeiro

A notícia abaixo foi publicada pelo site GNOTÌCIAS e nos informa que o governo municipal pretende criar um “espaço sagrado”, que já está sendo chamado de “MACUMBÓDROMO” para que os praticantes dos cultos afro-brasileiros tenham um lugar onde possam fazer seus despachos e apresentar suas oferendas para os Orixás.

Segue a notícia, cujo o link será apresentado no final da mesma.

Construção de macumbódromos fere o Laicismo

Por Johnny Bernardo


“A Curva do S, no Alto da Boa Vista, na Zona Norte do Rio, ganhará status de Espaço Sagrado”, revela a sessão Comportamento da revista Isto É (Edição 2303, de 15/1/2014). Motivo? Segundo Mariana Brugger, que assina a matéria “Um macumbródomo para o Rio”, a inexistência de um local adequado para os rituais da umbanda e do candomblé ocasiona sujeira em áreas urbanas, de preservação ambiental e, como consequência, incorre em “perseguição” por parte de seguidores de outras crenças e ecologistas. Solução: a Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Rio de Janeiro decidiu reservar uma área de 4.500 m², na Curva do S, ao custo de R$ 1 milhão de reais, proveniente dos cofres públicos. O macumbódromo deverá abrigar, segundo o secretário Carlos Minc, 15 recantos decorados com totens, de acordo com as características dos orixás, duas entradas com placas orientando o comportamento esperado dos visitantes e usuários e 2 banheiros públicos.

Carlos Minc

Minc disse ter sido procurado por secretários de outros Estados para compartilhar a experiência. “Outras duas áreas do Rio deverão receber Espaços Sagrados”, declara Minc, que também ressalta que “dessa forma será possível (aos praticantes) fugir de santuários e parques privados que cobram pela entrada para a prática de cultos”. Também será uma forma de diminuição nos impactos ambientais, decorrentes das oferendas deixadas aos orixás. Sustentável? Bom, é discutível! Agora: é constitucional? Ou melhor: preserva o princípio de Estado laico? Experiências do passado – dos três primeiros séculos do Brasil -, como a do Regime do Padroado, são exemplos de como o Governo agia no sentido de manutenção da religião dominante: a Igreja Católica Romana.

Estabelecido antes do achamento de Pindorama (Brasil, a partir de 1503), o Regime do Padroado dava à coroa portuguesa autorização para construir templos e mosteiros, dotá-los de padres e religiosos e, principalmente, nomear bispos. O clero fazia parte do funcionalismo público, remunerado pelo Estado (vide PIERUCCI, O Livro das Religiões, p. 281). Promovida pelo Estado, a Igreja se espalhou por todo o território, mantendo significativa influência sobre o Governo até 1889. Com a República, o Catolicismo passa a atuar de maneira autônoma em relação ao governo central. O ponto principal da transição monarquia-república foi o não mais financiamento da Igreja com dinheiro público; há uma exceção, que é o destino de vertas do Ministério da Cultura para manutenção do patrimônio histórico – o que inclui, obviamente, templos católicos dos três primeiros séculos, mas também mesquitas, igrejas protestantes históricas e casas de candomblé. E é só!

Carlos Minc acompanha exposição da maquete do Espaço Sagrado

O grande problema com relação aos Espaços Sagrados – e que, embora aberto a 200 representantes de terreiros na elaboração do projeto, não é um procedimento, diríamos, de um governo laico, pautado nas Constituições de 1891 e a de 1988 – privilegia um seguimento religioso em detrimento a tantos outros presentes no Rio de janeiro, como os evangélicos. Novamente: é um processo que fere o Laicismo. Mas não é o único problema no Estado. O ensino religioso – diferente de São Paulo, que utiliza o ensino da História das Religiões – no Rio de Janeiro o ensino é confessional. “É um investimento errado”, ressaltou Yvonne Maggie em sua coluna no portal G1, em março de 2012. Maggie registrou que o município passaria a gastar mais de 16 milhões com o projeto, e que a iniciativa seguia uma orientação estadual. “Desde 2000 já havia sido sancionada uma lei implantando o ensino religioso confessional nas escolas”, lembra Maggie.

O Estado do Rio de Janeiro, segundo último censo do IBGE de 2010, é multirreligioso, multirracial. E não é uma novidade: já em 1904 o jornalista João do Rio relata à Gazeta de Notícias a presença de um emaranhado de confissões religiosas, como protestantes históricos – particularmente presbiterianos, batistas, metodistas -, além de adventistas, espíritas, israelitas, cartomantes e até mesmo um exorcista católico que atendia no morro do Castelo – e isto a apenas 13 anos da publicação da Constituição de 1891, que colocava fim ao Regime do Padroado e dava liberdade jurídica a todas as religiões. As reportagens – posteriormente reunidas em um livro por Paulo Barreto, As Religiões do Rio, e hoje disponível pela José Olympio Editora – também serve de base para a discussão da situação do Catolicismo Romano naquele período (ver Livraria Cultura).

É evidente que o Rio de Janeiro possui hoje a maior proporção de espíritas do País – algo em torno de 4% – e que, embora tenha se estruturado no Estado e depois perdido espaço para a Bahia, no período da Monarquia (PIERUCCI), retomou seu crescimento a partir da primeira metade do século XX, impulsionado por movimentos paralelos, como a umbanda, que se desenvolve entre as décadas de 20 e 30 e tem seu pico em 1941, com a realização do Primeiro Congresso Umbandista, na cidade do Rio de Janeiro. O candomblé também encontraria espaço no Estado, desde o final do século XIX, embora sua predominância maior seja na Bahia. O Rio de Janeiro também é palco do crescimento estrondoso do movimento evangélico – particularmente pentecostal e neopentecostal – e de outros movimentos religiosos de origem norte-americana, como mórmons e testemunhas de Jeová.

A construção de espaços exclusivos para rituais da umbanda e do candomblé também deveria ser seguido pela construção de espaços exclusivos para cultos evangélicos – principalmente após a proibição de pregação em trens e dos altos índices de criminalidade que põe em risco igrejas que realizam orações em áreas afastadas do centro, como em montes e em regiões da Floresta da Tijuca. Seria razoável, mas o ideal mesmo é que o Estado se mantenha distante de denominações religiosas, não investindo dinheiro público que poderia ser utilizado para a construção de conjuntos habitacionais e abrigar famílias que moram em áreas de risco da região serrana. O Estado concede muitos benefícios à religião ao não cobrar certos impostos e ao transferir recursos para casas de “recuperação” que sequer prestam um atendimento básico aos pacientes. O Estado deve ser laico.

"As opiniões ditas pelos colunistas são de inteira e única responsabilidade dos mesmos, as mesmas não representam a opinião do Gospel+ e demais colaboradores."

Johnny Bernardo é pesquisador, jornalista, colaborador de diversos meios de comunicação e licenciando em Ciências Sociais pela Universidade Metodista de São Paulo. Há mais de dez anos dedica-se ao estudo de religiões e crenças, sendo um dos campos de atuação a religiosidade brasileira e movimentos destrutivos. Contato: pesquisasreligiosas@gmail.com Google Plus

A reportagem original poderá ser vista por meio desse link aqui:

http://colunas.gospelmais.com.br/construcao-de-macumbodromos-fere-o-laicismo_8129.html

Veja a reportagem original da ISTOÉ por meio desse link aqui:
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/02/reportagem-da-istoe-sobre-o.html

Nossa opinião: o ideal é como disse o articulista que o estado se mantenha afastado de todo e qualquer envolvimento com qualquer prática religiosa, seja ela qual for.

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