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sábado, 29 de outubro de 2016

STAR WARS E O DESPERTAR DA FORÇA



Em alguns dias, a rede Telecine — TV Paga — irá apresentar a última produção da série Guerra nas Estrelas — Star Wars — The Force Awakens ou O Deespertar da Força. Certamente o mesmo irá chamar a atenção de muitos. As mensagens transmitidas pela série têm sido sempre muito intrigantes para a vasta maioria do povo evangélico, pois muitos procuram ver elementos que possa estar alinhados com os ensinamentos da Bíblia. Mas a realidade é completamente outra. A série está imersa em profundas imagens gnósticas e o artigo abaixo, de autoria do Professor Doutor Wilson Roberto Vieira Ferreira nos ajuda a compreender os diversos significados dos signos apresentados pela série. Todavia, devemos ressalvar que as opiniões do Prof. Wilson não representam, necessariamente, as do Blog O Grande Diálogo.

GNOSTICISMO E O SIGNIFICADO DA “FORÇA” EM GUERRA NAS ESTRELAS

"Star Wars: o Despertar da Força" mas... o que é "A Força"?
 Wilson Roberto Vieira Ferreira


Há muito tempo em uma galáxia muito distante não havia Deus... mas “A Força”. “Star Wars” foi o ápice da popularização do Panteísmo no Ocidente, iniciado com os Beatles nos anos 1960. Conceito tomado do livro “Relatos de Poder” de Castaneda, George Lucas nunca deixou clara as conexões teológicas do termo “A Força” com alguma religião em particular, mas há evidentes ligações com cosmovisões budistas, taoístas e nas atuais religiões New Ages. Mas o panteísmo de “Star Wars” é bem diferente: na saga, a “Força” ora é uma energia cósmica impessoal, ora uma entidade inteligente que manipula deliberadamente os eventos em busca do “equilíbrio” como fosse Deus, ora um instrumento de poder dos Jedi. Estamos no panteísmo hollywoodiano onde o confronto entre Bem e o Mal busca um equilíbrio sem redenção final para que a franquia torne-se uma narrativa transmídia e se expanda infinitamente em múltiplas mídias e plataformas.

Assistir à saga Star Wars chega a ser uma experiência quase religiosa.

A série salvou os estúdios da 20th Century Fox da falência em 1977, criou o padrão blockbuster de comercialização em Hollywood (onde um filme cria franquias de jogos, brinquedos etc.), e foi tão influente que fez o presidente dos EUA Ronald Reagan a chamar seu novo dispositivo de defesa militar durante a Guerra Fria nos anos 1980 de “Guerra nas Estrelas”.

Além de ser o primeiro “filme recuperativo”, série de retro-fantasias que se contrapôs à chamada Nova Hollywood – conjunto de filmes críticos e realistas dos anos 1970 como Taxi Driver, com Robert De Niro, e Um Estranho no Ninho, com Jack Nicholson. Depois de Star Wars vieram Indiana Jones, E.T., De Volta Para o Futuro, Ghost Busters, etc.

A retro-fantasia criada por George Lucas (inspirada no timing narrativo de séries sci fi antigas como Flash Gordon) pode também ser considerada a primeira produção hollywoodiana a explorar mitologias de várias religiões e mitos antigos.

Podemos considerar que a indústria do entretenimento explora três tipos de mitologias: as judaico-cristãs monoteístas, as politeístas e as gnósticas. Certamente, Star Wars chamou a atenção para a visão panteísta de Universo – da palavra grega “pan”, que significa “tudo” e “teísmo”, que significa Deus.

Star Wars e o Panteísmo no Ocidente

Lucas não tinha a intenção de promover uma religião em particular no filme. No entanto ele queria que os jovens pensassem em questões espirituais: “os jovens pensam sobre os mistérios. Mas não quer dizer: ‘aqui está a resposta’. Mas sim: ‘pense nisso num segundo. Existe um Deus? Como ele parece?’ Levar os jovens a pensar nesse nível é o que tentei em Star Wars.”, afirmou George Lucas - leia MOYER, Bill. "Of Myth and Men" In: Time Magazine, 26/04/1999, p.93.

Com a ideia de “A Força” que transpassa a narrativa da saga Star Wars, Lucas quis passar uma cosmovisão monista ou panteísta. É a crença de que Deus é impessoal, como uma essência que rege todo o Universo. Deus habita todas as coisas, seja a vida ou uma simples pedra. Deus não está separado do Universo, mas está contido dentro dele.



Essa cosmovisão está na base das religiões hindus, budistas e nas atuais religiões New Ages. Essa visão de mundo ganhou popularidade no Ocidente a partir da década de 1960 por meio de celebridades como os Beatles e os livros de autoajuda da atriz Shirley McClain. O sucesso de Star Wars despertou ainda mais o interesse popular pelas ideias do panteísmo.
Até então tanto a literatura como nos filmes sci-fi (C.S. Lewis, J.R. Tolkien ou filmes como O Planeta Proibido de 1956 ou 2001 de Kubrick) também apresentavam respostas a questões espirituais, porém ainda dentro de uma perspectiva teísta ou judaico-cristã. Ou mesmo sci-fis gnósticos dos anos 1970 como Zardoz ou O Homem Que Caiu na Terra.

Star Wars foi o ápice popular dessa cosmovisão panteísta. Panteístas acreditam na ausência de um ser divino pessoal e criador. Atestam uma força impessoal, uma energia cósmica que flui ao longo de todas as coisas do universo. Essa energia pode ser chamada “O Um”, o “Divino”, “Chi”, “Mana” ou “Brahma”. Em Star Wars é chamada de “A Força”.

A Força

O Mestre Jedi Obi Won Kenobi introduz a ideia de Força no primeiro filme em 1977, ao explicar para Luke Skywalker a sua natureza: “A Força é o que dá ao Jedi o seu poder. É um campo de energia criado por todas as coisas vivas. Ela nos cerca, nos penetra e conecta todas as galáxias.

Embora George Lucas tenha se inspirado nas religiões orientais como o Taoísmo que ensina que essa energia cósmica chama-se “Chi”, em Star Wars essa ideia de Força é, no mínimo, ambígua. Em certos momentos da série é vista um poder vinculativo, metafísico e onipresente; mas em outros momentos vê-se a Força como uma entidade sensível, dotada de pensamento inteligente e que direciona eventos na busca de um equilíbrio cósmico futuro; ou ainda como simples ferramenta para o Jedi aumentar a resistência, curar, telepatia, velocidade, telecinesia (movimentação de objetos à distância), visões pré-cognitivas e aguçamento dos sentidos.



O equilíbrio da Força

A saga Star Wars gira em torno da figura de Anakin Skywalker, que é identificado pelo Mestre Jedi Qui Gon Jinn como “O Escolhido” para restaurar o “equilíbrio da Força”, esperança que atravessa toda a série.

Esse é o centro da mitologia Star Wars: a Força envolve um equilíbrio de luta pelo poder entre os Jedi (do lado da Luz) e os Siths – o lado escuro da Força. Lembrando o princípio taoísta de Yin/Yang, o universo é composto por forças que serão sempre mantidas em estado de oposição. Nenhum dos lados tem domínio sobre o outro. Forças mutuamente dependentes – um não pode ser conhecido sem o outro. A Escuridão, a Morte e o Mal nunca serão derrotados; somente há equilíbrio enquanto existir oposição.

Em Star Wars o desequilíbrio ocorreu porque o lado escuro tornou-se mais influente com a consolidação do Império e deve ser levado ao equilíbrio pelas forças do bem. O lado escuro jamais será derrotado de forma permanente pela Luz, mas deve-se apenas restaurar a Força por meio da recuperação do equilíbrio. Esse é o conceito que George Lucas explora ao longo da série.

O ardil da Força

Percebe-se na série o ardil da Força, revelando também ser uma entidade inteligente como um Deus o que, paradoxalmente, o panteísmo pretende negar. A Força manipula eventos, cria profecias e sonhos e até mesmo engravida uma mulher da qual nascerá a figura messiânica (Luke Skywalker) que trará o equilíbrio da Força.

Em última análise, ao passar para o lado negro da Força e transformar-se em Darth Vader, Anakin traz um novo equilíbrio a um desequilíbrio inicial: a purga dos Jedi aos transformá-los em inimigos da República surge num momento em que o lado luminoso era mais forte, quando haviam centenas de Jedi, enquanto no lado escuro havia um número reduzido.


Os episódios do I ao III revelam como a religião Jedi turvou seus próprios pontos de vista, corrompendo-os e tornando-os tão maus quanto os Sith – passaram a operar pela mentalidade “os fins justificam os meios” e sua reputação fica tão obscura que, quando são enviados dois Jedi (ao invés de diplomatas treinados) para resolver uma disputa comercial comum, causam grande medo – parecem a Gestapo da República.

Darth Vader traz um novo desequilíbrio, cuja solução veio através dos próprios filhos de Anakin: Luke Skywalker e Leia.

O perfeito panteísmo hollywoodiano

Por isso essa noção panteísta da Força é um moto-contínuo perfeito para uma franquia hollywoodiana: jamais nenhum dos lados sofrerá uma derrota final. Potencialmente a série não tem um fim, está em constante expansão. No universo Star Wars não há redenção e todos os meios parecem justificar o fim – o equilíbrio da Força.

A Força parece ser sempre um “deus ex machina” do roteiro (termo usado para designar intervenções arbitrárias em uma narrativa para fazê-la fluir) – um panteísmo hollywoodiano perfeito para produzir um blockbuster sem fim, uma narrativa transmídia onde a história jamais termina, apenas continua através de múltiplas mídias e plataformas.

Embora a série Star Wars tenha um appeal gnóstico (as análises mais apressadas veem nos Siths o Demiurgo e nos Jedi os anjos da Luz) e até um planeta chamado Geonosis (Gnosis?), não há uma redenção, uma gnose que faça os personagens transcenderem a dualidade sem fim. Na saga, a dualidade não é maniqueísta (no sentido do pensador gnóstico persa Mani) mas monista - Bem e Mal são dependentes um do outro para manter uma ordem onde indivíduos e acontecimentos são meras peças de um jogo.



Gnosticismo e Panteísmo

O Gnosticismo possui uma cosmovisão essencialmente dualista: é impossível existir harmonia nesse cosmos – o conflito entre o Bem e o Mal será sempre entre aqueles que anseiam fugir da prisão cósmica material e as forças que pretendem nos manter prisioneiros – tema central de um arco de produções que vai de Truman Show e Matrix até a atual série Sense8 do Netflix — saiba mais por meio desse link aqui:


Nesses filmes até há sugestões panteístas onde o protagonista somente será bem sucedido se puder sentir a uma voz interior que o conecte a um Todo – principalmente em Sense8 onde os sensates se conectam por meio de um sistema nervoso coletivo través do qual partilham emoções e percepções. Porém, a finalidade não é a busca de um equilíbrio, mas a destruição de uma sinistra conspiração que envolve a própria construção da realidade.

Ao contrário, em Star Wars desde a Realpolitik (tramas palacianas envolvendo Federações, Confederações, Repúblicas e Impérios) até as relações afetivas são ardilosamente manipuladas pela Força por meio de sonhos (as premonições de Anakin sobre a morte da sua esposa grávida, Padmé, é o primeiro passo para a sedução pelo lado Escuro) e profecias.

Por um ponto de vista gnóstico, a Força é um Demiurgo – talvez bem próximo do Deus impiedoso do Velho Testamento bíblico. Para a Força, o fim (equilíbrio/desequilíbrio) justificam os meios - até a destruição de planetas inteiros.

E por um ponto de vista comercial da indústria do entretenimento, a Força é o ardil dos roteiristas e da própria franquia, agora da Disney. Nada mais irônico do que o novo filme da série Star Wars chamar-se O Despertar da Força – depois de mais de uma década do último filme e a aposentadoria do criador George Lucas, a saga continua em busca de um equilíbrio. E os fãs e a Disney esperam que essa busca nunca tenha uma redenção final.

O artigo original poderá ser visto por meio desse link aqui:


Que Deus abençoe a todos por meio das insondáveis riquezas de Cristo que são nossas porque estamos EM CRISTO.

Alexandros Meimaridis

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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

A ORAÇÃO DO PAI NOSSO - SERMÃO 004 - Uma Exposição Bíblica, Literária e Teológica de Mateus 6:9—13



Essa série tem por objetivo expor de maneira ampla, bíblica, literária, histórica e teologicamente, a oração que chamamos de “Oração do Pai Nosso”. Nosso desejo é enriquecer a vida de todos por meio desses esboços de mensagens que também estão disponíveis em áudio. Na parte final desse artigo o leitor encontrará os links para os outros esboços e para os áudios à medida que forem sendo publicados 



SERMÃO 004 — Deus Como Pai e Mãe — Mateus 6:9

Introdução:

A. Hoje pretendemos derrubar um monte de tabus acerca de Deus, especialmente o tabu de que Deus é do sexo masculino. Foi esse tabu que criou e ajuda a manter as estruturas de todo tipo de religião como dominadas por seres humanos do sexo masculino. Desde o Hinduísmo, passando pelo Islamismo e pelo maior aspecto da cristandade — a Igreja Católica Romana — essa verdade se mantêm: Deus é do sexo masculino e, por isso, os machos devem ter prerrogativas maiores que as mulheres, no que diz respeito à religião. 

B. E nós, os verdadeiros cristãos, como ficamos diante dessa situação? Uma das acusações mais comuns que ouvimos contra a fé cristã é que a mesma é uma religião machista, que privilegia os homens em detrimentos das mulheres.  

C. Existe alguma verdade nessas acusações, mas na maior parte, tais afirmações são apenas uma manifestação da ignorância dos nossos detratores e uma forma fácil de evitar se deixar confrontar por aquilo que Jesus, o Filho de Deus, representa: o Salvador da humanidade.

D. Se precisarmos de um salvador é porque estamos perdidos. Então uma boa tática para evitar esse confronto é inventar desculpas, coisas típicas de mentes pequenas e covardes.

E. Mas como dissemos, existe algo de verdadeiro nessas acusações e a culpa é nossa mesmo e não da Bíblia e muito menos de Deus.

F. Somos nós os homens que criamos religiões moldadas conforme a nossa imagem e semelhança e, sendo o homem, mais forte, do ponto de vista físico, temos nos aproveitado para impor regimes religiosos onde as mulheres são tratadas como cidadãs de segunda classe: isso é verdadeiro na cristandade, no islã, no hinduísmo, no budismo etc. 


1. Mas o fato é que a fé cristã não é uma religião e, por isso, não precisa lançar mão desses subterfúgios imorais, para dizer o mínimo. Tudo não passa de uma leitura equivocada e tendenciosa das Escrituras Sagradas.  A maioria das denominações chamadas cristãs ainda não entendeu que a fé cristã trata de relacionamentos e não de práticas religiosas. E são essas práticas religiosas que são usadas pelos machos para submeterem e humilharem as mulheres em, praticamente todas as igrejas instituídas.

2. Todos vocês sabem do que estamos falando: desde a proibição de falar em público, até a obrigatoriedade de adotar códigos de vestimentas e comportamentos que apenas degradam as mulheres, a cristandade está cheia de exemplos disso. Por esse motivo as críticas são muitas vezes válidas.

G. No entanto como dissemos a fé cristã trata de relacionamentos e nessa questão de relacionamentos ocupamos todos — homens e mulheres — rigorosamente a mesma posição diante de Deus, pois estamos TODOS EM CRISTO.

H. Sendo assim, devemos procurar entender o ensinamento bíblico que descreve Deus ora em termos de Pai, ora em termos de Mãe.

DEUS COMO PAI E MÃE

I. Deus é Espírito e Precisamos Manter Essa Posição Como Verdade Fundamental.

A. Foi o próprio Senhor Jesus quem nos ensinou a seguinte verdade:

João 4:24

Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.

B. Se Deus é Espírito ele não pode ser classificado nem com pertencendo ao gênero masculino e nem ao gênero feminino. DEUS É ESPÍRITO.

C. Quando o próprio Jesus nos ensina a orar dizendo para usarmos a expressão אַבָּא `abba — Pai, Ele está apenas usando uma metáfora, como já vimos, cujo propósito é nos ensinar duas coisas:

1. Intimidade de filhos com seu pai.

2. Completa dependência e confiança em Deus.

D. Por motivos que devem nos parecer óbvios, Jesus escolheu chamar Deus de אַבָּא `abba — Pai, para evitar qualquer má compreensão e confusão com Maria, caso tivesse usado a expressão “mãe”.

E. Mas para entendermos melhor o que estamos dizendo, vamos considerar os seguintes pontos:

II. Deus é Apresentado nas Escrituras Através de Metáforas Tanto Masculinas Quanto Femininas.

A. Deus é tratado como “PAI”, mas ao mesmo tempo a Bíblia declara o seguinte:

1 João 2:29

Se sabeis que ele é justo, reconhecei também que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele.

1 João 3:9

Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus.

1 João 4:7

Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.

B. É fato que costumamos dizer, em linguagem coloquial, que fulano gerou cicrano. Mas isso não quer dizer que fulano deu à luz a cicrano. E esse é, exatamente, um dos significados do verbo grego γεννάω gennáo — traduzido por “nascido de Deus” nos versos acima = que Deus nos deu à luz.

C. Se recusarmos a imagem metafórica de Deus como Pai, por causa das conotações machistas, então também temos que recusar a metáfora que fala de Deus como mãe e que está implícita em todos os versos que falam da “nova vida que recebemos de Deus”, ato esse, exclusivo de uma mãe.

D. E curioso, no meio dessa discussão toda notar como o próprio Jesus se qualificou em

Mateus 23:37

Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!

E. Nas três parábolas que encontramos em Lucas quinze, Jesus se descreve:

1. Como um pastor na Parábola da Ovelha Perdida — Lucas 15:3—7.

2. Como uma mulher na Parábola da Dracma Perdida — Lucas 15:8—10.

3. Como um Pai — que age de forma muito parecida com uma mãe — na Parábola dos Filhos Perdidos — Lucas 15:11—32.

III. Devemos Sempre nos Lembrar que a Imagem de Deus nos Seres Humanos se Refletiu em: Macho e Fêmea.

A. Não é exatamente isso que nos ensina

Gênesis 1:26—27

26 Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.

27 Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.

B. Nesses versos três palavras devem chamar nossa atenção:

C. A primeira é אָדָם adam — homem no sentido de humanidade. Designação de espécie.

D. A segunda é זָכָר zacar — macho. Pode ser usado para seres humanos ou animais.

E. A terceira é נְקֵבָה n^eqebac — fêmea. Mulher, menina ou animal fêmea.

Conclusão

1. Jesus diz em Mateus 6:9: “Vós orareis assim”. Quem deve orar do modo como ele ensinou? Apenas os crentes em Jesus podem orar assim e isso distingue a oração dos cristãos de todas as outras orações e práticas de oração existentes no mundo!

2. Em vez de nos sentirmos injuriados — como machos — diante das palavras de hoje, nós devemos nos alegrar pelo fato que Deus é Espírito e, portanto, não é nem macho nem fêmea. Essa realidade vem apenas enriquecer nossa leitura das Escrituras onde podemos ver metáforas tanto de Pai como de Mãe serem aplicadas ao nosso Deus.

3. Quando chamamos Deus de אַבָּא `abba — Pai, devemos fazê-lo no contexto mais abrangente possível. Devemos olhar para nossos irmãos e irmãs aqui na nossa congregação e depois estender nossa visão para alcançar todos os filhos gerados por Deus que existem ao redor do mundo!

4. A expressão אַבָּא `abba — Pai só tem validade se manifestar a verdadeira unidade que deve existir no seio da família cristã. É um termo familiar e é assim que ele precisa ser utilizado.

5. Só podemos dizer “Pai Nosso”, se estivermos conscientes da realidade que somos parte de uma família e que dependemos uns dos outros.

Que Deus abençoe a todos

OUTRAS MENSAGENS DA SÉRIE DO PAI NOSSO

001 — INTRODUÇÃO A MATEUS 6:9—15

002 — O PAI NOSSO — PARTE 001 — MATEUS 6:9

003 — O PAI NOSSO — PARTE 002 — MATEUS 6:9

004 — O PAI NOSSO — PARTE 003 — MATEUS 6:9

005 — O PAI NOSSO — PARTE 004 — MATEUS 6:9a — PAI NOSSO QUE ESTÁS NOS CÉUS

006 — O PAI NOSSO — PARTE 005 — INTRODUÇÃO À ESTRUTURA DO PAI NOSSO — Mateus 6:9—13

007 — O PAI NOSSO — PARTE 006 — SANTIFICADO SEJA TEU NOME — Mateus 6:9

008 — O PAI NOSSO — PARTE 007 — A RELAÇÃO DA SANTIDADE DE DEUS COM A JUSTIÇA E O AMOR — Mateus 6:9

009 — O PAI NOSSO — PARTE 008 — O REINO DE DEUS — PARTE 001 — Mateus 6:10

010 — O PAI NOSSO — PARTE 009 — O REINO DE DEUS — PARTE 002 — Mateus 6:10
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/01/a-oracao-do-pai-nosso-sermao-010-o.html


011 — O PAI NOSSO — PARTE 010 — A VONTADE DE DEUS

Que Deus abençoe a todos 
Alexandros Meimaridis 

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sábado, 21 de novembro de 2015

VOCÊ SABE QUAIS SÃO AS 8 MAIORES RELIGIÕES DO MUNDO?


O artigo abaixo foi publicado pelo site da revista Superinteressante com dados atualizados até 23/01/2012  

As 8 maiores religiões do mundo

Por Carolina Vilaverde

Com tantas doutrinas espalhadas pelo mundo, é até difícil adivinhar quais têm os maiores números de seguidores. Por exemplo, uma delas tem seu principal núcleo de praticantes no Brasil. Você sabe qual é? Confira na lista que a SUPER preparou com as principais religiões do mundo:
Allan Kardec e Preto Velho - Foto divulgação

8. Espiritismo (aprox. 13 milhões de adeptos)
Espiritismo não é exatamente uma religião, mas também entra na lista. A sobrevivência do espírito após a morte e a reencarnação são as bases dessa doutrina, que surgiu na França e se expandiu pelo mundo a partir da publicação de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec (1857). É no Brasil que se encontra a maior comunidade espírita do mundo: 1,3% da população do país é espírita.


Judaísmo - Foto divulgação.

7. Judaísmo (aprox. 15 milhões de adeptos)
Atualmente, a maior parte dos judeus do mundo vive em Israel e nos Estados Unidos, para onde migraram fugindo da perseguição nazista. Mesmo assim, os judeus representam somente 1,7% da população norte-americana. Enquanto isso, na Argentina, nossos hermanos judeus são 2% da população.


6. Sikhismo (aprox. 20 milhões de adeptos)
Embora pouco difundido, o Sikhismo é a sexta maior religião do mundo.  A doutrina monoteísta foi fundada no século 16 por Guru Nanak e se baseia em seus ensinamentos. O sikhismo nasceu na província de Punjab, na Índia, e grande parte de seus seguidores ainda vivem na região. Eles representam 1,9% da população da Índia e 0,3% de Fiji.

Foto divulgação

5. Budismo (aprox. 376 milhões de adeptos)

A doutrina baseada nos ensinamentos de Siddharta Gautama, o Buda (600 a.C.), busca a realização plena da natureza humana. A existência é um ciclo contínuo de morte e renascimento, no qual vidas presentes e passadas estão interligadas. Como era de se esperar, essa religião oriental é a principal doutrina em vários países do sudeste asiático, como Camboja, Laos, Birmânia e Tailândia. No Japão, é a segunda maior religião do país: 71,4% da população é praticante (muitos japoneses praticam mais de uma religião e, portanto, são contados mais de uma vez).

Foto divulgação

4. Religião tradicional chinesa (aprox. 400 milhões de adeptos)

“Religião tradicional chinesa” é um termo usado para descrever uma complexa interação entre as diferentes religiões e tradições filosóficas praticadas na China. Os adeptos da religião tradicional chinesa misturam credos e práticas de diferentes doutrinas, como o Confucionismo, o Taoismo, o Budismo e outras religiões menores. Com mais de 400 milhões de praticantes, eles representam cerca de 6% da população mundial.


3. Hinduísmo (aprox. 900 milhões de adeptos)

Baseado nos textos Vedas, o hinduísmo abrange seitas e variações monoteístas e politeístas, sem um corpo único de doutrinas ou escrituras. Os hindus representam mais de 80% da população na Índia e no Nepal. Mesmo com tamanha variedade, são apenas a terceira maior religião do mundo. Porém, ostentam um título mais original: o maior monumento religioso do planeta. Trata-se do templo Angkor Wat – depois convertido em mosteiro budista –, que tem cerca de 40 quilômetros quadrados e foi construído no Camboja no século XII.


Templo Angkor Wat no Cambodja. Foto divulgação



2. Islamismo (aprox. 1,6 bilhões de adeptos)

A medalha de prata na lista das religiões é dos muçulmanos. Segundo projeções, daqui vinte anos, eles serão mais de um quarto da população mundial. Se esse cenário se concretizar, o número de muçulmanos nos Estados Unidos vai mais do que dobrar e um quarto da população israelense será praticante do islamismo. Além disso, França e Bélgica se tornarão mais de 10% islâmicas.


1. Cristianismo (aprox. 2,2 bilhões de adeptos)

Mesmo com o crescimento de outras religiões, o cristianismo continua sendo a doutrina com mais adeptos no mundo todo. Porém, seus seguidores têm mudado de perfil. Há um século, dois terços dos cristãos viviam na Europa. Hoje, os europeus representam apenas um quarto dos cristãos. Mas, o interessante mesmo é apontar onde o cristianismo mais cresceu no último século: na África Subsaariana. De 1910 para cá, a população cristã da região saltou de 9 para 516 milhões de adeptos.

Imagens: Getty Images, exceto onde indicado.
Fonte: Pew Research Forum on Religion & Public Life e The Association of Religion Data Archives.

O artigo original poderá ser visto por meio do seguinte link:


Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis


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segunda-feira, 23 de março de 2015

PERSEGUIÇÃO A CRISTÃOS NA ÍNDIA INCLUI ESTUPRO E DESTRUIÇÃO DE IGREJAS



O artigo abaixo foi publicado pelo site Gnotícias.

Extremistas religiosos hindus estupram freira de 75 anos e destroem igrejas na Índia

Tiago Chagas

Uma série de atentados contra cristãos vem sendo perpetrados por extremistas hindus na Índia, e os líderes religiosos do país têm prometido seguir perseguindo os fiéis a Jesus Cristo se o número de conversões ao cristianismo continuar subindo.

Há uma semana, na madrugada de sábado, 14 de março, uma freira de 75 anos de idade foi estuprada por oito homens, com idades entre 20 e 30 anos. A Polícia local prendeu os suspeitos, que aproveitaram para roubar dinheiro, um celular, um laptop e uma câmera digital.

A onda de ataques surgiu depois que o líder do Rashtriya Swayamsevak Sangh (RSS), um grupo extremista hindu, disse que o grupo Missionárias da Caridade estavam fazendo “proselitismo” junto aos fiéis da religião. O grupo foi fundado na Índia pela madre Teresa de Calcutá.

O líder sênior do Conselho Mundial Hindu, Surendra Jain, foi questionado sobre a violenta perseguição aos cristãos e respondeu ao jornal Daily News que essa é uma resposta natural ao processo de conversão que os cristãos têm levado adiante. “Será que os cristãos nos permitiriam fazer um templo ao [deus hindu] Hanuman no Vaticano?”, questionou.

Um porta-voz da arquidiocese de Nova Délhi comentou as declarações com perplexidade: “Como vamos responder a esse tipo de linguagem? Como é que se pode ser tão baixo?”, questionou.

A freira atacada recebeu alta do hospital na última segunda-feira, 16 de março. No entanto, na terça-feira, uma igreja no estado de Haryana foi destruída por vândalos, que colocaram uma bandeira com o nome do deus hindu Rama, segundo informações da Associated Press.

“A violência física contra mulheres religiosas, o estupro de uma freira idosa e doente e a profanação de hóstias consagradas são atos cruéis e desumanas que deveriam envergonhar todos os cidadãos da Índia”, disse a conferência episcopal do país em comunicado enviado à agência Fides, que destacou a importância do “serviço desinteressado das freiras”, que contribuiu muito “para o desenvolvimento e o progresso da nossa querida nação”.

OUTROS ARTIGOS ACERCA DA IGREJA PERSEGUIDA


















O artigo original do site Gnotícias poderá ser visto por meio do seguinte link:


NOSSO COMENTÁRIO:

Gostaríamos de ouvir com urgência uma palavra das autoridades representativas do hinduísmo no Brasil acerca desses ataques injustificados, junto com uma palavra de desculpas.

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

O AVANÇO DAS RELIGIÕES ORIENTAIS NO BRASIL


Resultado de imagem para religiões orientais

O artigo abaixo foi escrito pelo sociólogo Johnny Bernardo e publicado originalmente no site Gnotícias.

Religiões orientais na capital paulista

Por Johnny Bernardo


Aos cinco anos você descobre que é uma versão brasileira de Dalai Lama. Sete anos depois, decide abrir mão de Nintendo e de namoro. Deixa o aconchego da casa no Alto de Pinheiros, região nobre paulista, para viver entre 4.000 monges da Índia. Michel Lenz Cesar Calmanowitz, filho de um engenheiro judeu e uma psicóloga presbiteriana, foi reconhecido como um lama – a reencarnação de um guru indiano – durante o aniversário de sua mãe, celebrado em um restaurante japonês. Um visitante do Tibete, trazido por um casal de amigos da família, lhe revelou: “Ei, garoto, você foi um grande budista em vidas passadas, sabia? De certa forma Michel sabia que sim”.

O breve relato reproduzido acima faz parte da matéria “dalai sampa”, da jornalista Anna Virgínia Balloussier (Revista Serafina, Folha de São Paulo, p.35, 23/2). Segundo Balloussier, “já rapazinho, Michel fez a cabeça, raspou a cabeleira e foi morar num mosteiro indiano”. Hoje com 32 anos, mora com seu mestre na Itália onde dá conselhos pelo Twitter e busca ensinamentos no YouTube. De passagem por São Paulo, Michel falou à Serafina do Centro Dharma da Paz, um local de meditações filosóficas e prática do Budismo tibetano, localizado no Sumaré, zona oeste de São Paulo, e fundado em 1988, pelo Lama Gangchen Tulku Rinpoch, que frequenta o Brasil há mais de 23 anos e que teria sido o responsável pela identificação e ida de Michel à Índia e ao Tibete.

Construído em um terreno doado pelo empresário controlador da marca Parmalat, Marcus Elias – que teve seus bens bloqueados pela justiça por suspeita de “fraude”, em março de 2013 – o Centro Dharma da Paz também recebeu investimentos de Elias. À IstoÉ, revelou: “Não sou budista, sou lamaísta’, brinca Elias, que investiu R$ 10 milhões nas obras.”’ Ainda de acordo a revista, Elias conheceu o Lama Gangchen Rinpoch há quatro anos e, desde então, nunca toma decisões importantes sem ouvi-lo. Frequentemente viajam juntos pelo Tibete, Índia e Nepal. O empresário também doou um terreno na cidade de Campos do Jordão, onde foi construído o maior templo budista tibetano do Brasil, e para onde também acompanha o Lama Gangchen Rinpoch.

Para além do Lamaísmo, a cidade de São Paulo também é base e porta de entrada para uma miríade de religiões orientais, como o islamismo que, além de duas mesquitas no Brás, também está presente em Santo Amaro, São Miguel Paulista e no Cambuci. Mas são as chamadas Novas Religiões Japonesas (NRJ) que ganham destaque na capital paulista. Segundo o doutorando em Geografia pela Universidade Federal do Paraná, Fernando Raphael Ferro de Lima, em “Geografia da Religião no Brasil: censos demográficos e transformações recentes”, a “migração de japoneses foi acompanhada da introdução de religiões orientais, como o budismo e o xintoísmo” (Revista de Geografia, p. 113, 2009). O templo budista de Cafelândia (SP) foi construído no final do século XIX e é considerado o primeiro templo budista instalado na América Latina.

É do interior de São Paulo que também religiões como a Tenrykyo – que teve seu primeiro templo inaugurado em 1936, em Marília – chega à capital, estabelecendo-se na Rua Pelotas, 385, Vila Mariana. De Jundiaí, chega à Rua Domingo de Moraes, 1154, igualmente na Vila Mariana, a Heppy Science, a mais recente das NRJ (foi fundada em 1986, por Ryuho Okawa). A Perfecty Liberty também tem presença no bairro, além de 14 outras representações espalhadas pela cidade. O peso maior, porém, recai sobre a Seicho-no-iê, que mantém uma grande sede no Jabaquara, e a Igreja Messiânica Mundial, que possui uma área de 327 mil metros quadrados às margens da represa Guarapiranga, na Av. Profº Hermann Von Ihering, 6567, Jardim Casa Grande (antiga Estrada do Jaceguai), Parelheiros. Chamado de “Solo Sagrado”, o espaço é usado para ministração de cursos, Johrei e grandes concentrações de devotos de antepassados.

Com uma população quase quatro vezes maior que a do Uruguai, a cidade de São Paulo é mesmo uma colcha de retalhos, de diversificação religiosa, racial e cultural. Quase que restritos à Índia e à Jamaica grupos religiosos compostos por hindus e rastafaris também tem presença em São Paulo. Na Pompeia, o Instituto de Cultura Hindu Naradeva Shala oferece aulas de yoga e tratamentos que envolvem técnicas alternativas de cura de enfermidades e moléstias. Outro centro hindu, a Aruna Yoga, no Paraíso, se diz “um dos mais conceituados e requintados lugares de São Paulo para a prática da Aruna Yoga”. A Aruna também se especializou na formação de instrutores. Embora oficialmente fundado em Nova Iorque, porém de orientação e fundador oriental, o Hare Krishna também tem base em São Paulo. Foi de Pindamonhagaba (SP) que os hare krishnas chegaram à capital, estabelecendo-se na Aclimação, no centro de São Paulo (SP).

Estimativas apontam que existam mais de 100 mil adeptos de religiões orientais na capital paulista. O fato de a cidade de São Paulo ser ponto de entrada ou estabelecimento de pessoas de várias nacionalidades, explica a grande diversificação religiosa, não somente característica das regiões centrais, mas também periféricas. Não somente as crenças, mas também aspectos comuns da religiosidade oriental – particularmente indiana e nipônica – se mesclaram ao cotidiano dos paulistas, na prática de atividades físicas, de yoga, em parques como o Ibirapuera, ou mesmo na Avenida Paulista, onde, entre executivos e empresários, circulam instrutores nacionais e estrangeiros, com livros de meditação, roupa típica dos países originários. O bairro da Liberdade, na região central, também é uma das áreas de maior presença de budistas, xintoístas, messiânicos e seichonoitas. Mas também há a presença de igrejas evangélicas nipônicas, como a Igreja Evangélica Holiness (IEH), fundada em 1925 por missionários japoneses. De São Paulo a IEH se estabeleceu em nove outros Estados da Federação Brasileira, além de possuir filiais no Japão.

"As opiniões ditas pelos colunistas são de inteira e única responsabilidade dos mesmos, as mesmas não representam a opinião do Gospel+ e demais colaboradores."

Johnny Bernardo é pesquisador, jornalista, colaborador de diversos meios de comunicação e licenciando em Ciências Sociais pela Universidade Metodista de São Paulo. Há mais de dez anos dedica-se ao estudo de religiões e crenças, sendo um dos campos de atuação a religiosidade brasileira e movimentos destrutivos.


A reportagem original poderá ser vista por desse link aqui:


Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Gênesis Estudo 016 — Gênesis 2



Este estudo é parte de uma Análise do Livro do Gênesis. Nosso interesse é ajudar todos os leitores a apreciarem a rica herança que temos nas páginas da História Primeva da Humanidade. No final de cada estudo o leitor encontrará direções para outras partes desse estudo 

O Livro do Gênesis
O Princípio de Todas as Coisas

בְּרֵאשִׁית בָּרָא אֱלֹהִים אֵת הַשָּׁמַיִם וְאֵת הָאָרֶץ 
            Eretz   ha  ve-et  Hashamaim  et      Elohim        Bará     Bereshit
            Terra   a      e        céus       os        Deus         criou   princípio No
Gênesis 1:1
VI. Gênesis 2.

Continuação


Friedrich Delitzsch

Acerca deste assunto ainda temos que mencionar outro aspecto que foi desenvolvido pelo comentarista Friedrich Delitzsch baseado em um tablete descoberto por um arqueólogo de nome T. G. Pinches, muitas décadas antes de Langdon desenvolver suas teorias. Apesar desse tablete estar grandemente fragmentado, ainda assim é possível entender que as divindades mais exaltadas no panteão babilônico são designadas como sendo um com o deus Marduk e um no deus Marduk..

O deus Marduk é apresentado:

1. Sob o nome de “Ninib” ou “Aquele que Possui o Poder”.

2. Sob o nome de “Nergal ou Zamana” como “o Senhor das Batalhas”.

3. Sob o nome de “Bel” como “Aquele que Possui a Soberania”.

4. Sob o nome de “Nebo” como “O Senhor, o Profeta”.

5. Sob o nome “Sin” como “O Iluminador da Noite”.

6. Sob o nome “Shamash” como “O Senhor de tudo o que justo”.
7. Sob o nome “Addu” como “O Deus da Chuva”.

Como podemos ver o mesmo deus Marduk era também Ninib e Nergal. Era ao mesmo tempo o deus—sol e a deusa—lua. Os nomes eram apenas maneiras diferentes de descrever os atributos, poderes ou responsabilidades do deus Marduk. Portanto, há registros de que existia apenas uma divindade manifestada e chamada de forma diversa, mesmo no fuzuê que era o panteão babilônico com suas 5.000 divindades[1].

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P. Le Page Renouf

O mesmo processo histórico pode ser traçado no Egito de acordo com os escritos do professor P. Le Page Renouf[2]. Segundo o professor Renouf nos períodos mais remotos a religião egípcia era monoteísta. É da influência dos Sabeus — povo bíblico astrólatra, que habitava o país de Sabá ou o Sul da península da Arábia — que procede a doutrina religiosa conhecida como Sabeísmo que tem a ver com a adoração dos astros que se encontram no firmamento — daí a designação astrólatra — adorador de astros. Para estes adoradores o sol, em vez de ser considerado apenas como doador da vida é visto como uma manifestação do próprio deus. O professor Renouf diz textualmente:

É uma verdade incontestável que as porções mais sublimes da religião dos antigos egípcios não podem ser entendidas como resultado alcançado por um processo evolutivo ou pela eliminação de formas antigas mais grosseiras. As porções mais sublimes são demonstravelmente mais antigas, e os últimos estágios da religião egípcia, como conhecida pelos escritores gregos e romanos, já estava por demais corrompida”.

Em outras palavras, o que temos dito aí em cima é que o politeísmo egípcio, como conhecido pelos gregos e pelos romanos era resultado de uma decadência semelhante a que encontramos entre os sumérios e os babilônios. Ou seja, o politeísmo seguiu o monoteísmo. E mais, o politeísmo surgiu como fruto de se confundir diferentes atributos de um mesmo deus como se fossem diferentes deuses. Desta maneira temos que era apenas natural descrever a visão de deus como sendo tão aguda quanto à de um falcão; ou sua força poderia ser comparada com a de um touro; ou que ele podia enxergar tudo sem ser visto como os crocodilos que escondem todo o corpo e deixam somente os olhos do lado de fora das águas. Com o passar do tempo esta características foram confundidas pelo populacho como sendo as próprias divindades. É exatamente esta prática que é descrita pelo apóstolo Paulo em Romanos 1:18—32 onde os homens deixaram a adoração do Deus verdadeiro para adorar Suas criaturas e neste processo se tornaram completamente cegos e decadentes afundando, cada vez mais, em pecados cada vez piores.

E assim a história segue. Todas as vezes que podemos traçar o politeísmo a seus estágios mais antigos acabamos por descobrir que o mesmo não passa de um desdobramento de várias combinações de monoteísmo. Talvez o caso mais significativo seja representado pelo hinduísmo que continua até aos dias de hoje a acrescentar divindades ao seu panteão que já é quase tão numeroso quanto as estrelas do céu — existem literalmente centenas de milhares de divindades no panteão hindu! O mesmo é verdade com relação ao Catolicismo Romano que também continua acrescentando santos, de forma periódica, a seu já superlotado panteão.


Max Müller

Max Müller um alemão nascido em 1823 e que estudou em Paris e tornou-se professor em Londres deixou uma vasta obra escrita dentre a qual podemos destacar seu livro “Lectures on The Origin and Growth of Religion as Ilustrated by the Religions of India — Preleções Acerca da Origem e do Desenvolvimento da Religião como Ilustrado pelas Religiões da Índia”. Em suas obras Müller não acreditava que a religião primitiva da Índia fosse monoteísta, mas definitivamente também não aceitava que houvesse sido politeísta. De fato ele ensinava que o politeísmo era um estágio posterior que envolvia certo grau de deterioração tão característica.

O Professor Müller escreve:

Mitologia, que é um estandarte de todo o mundo antigo, não passa, na realidade, de uma degeneração da linguagem. Um mito é apenas uma palavra, mas uma palavra que, por refletir um nome ou um atributo, acabou por assumir uma existência bem mais substancial. A maioria dos deuses gregos, dos deuses romanos e dos deuses hindus e por extensão todas as divindades pagãs, nada mais são do que nomes ou expressões poéticas às quais foi concedido assumirem personalidade divina, o que, muito provavelmente, nunca foi a intenção do autor original do nome ou da idéia. “Eos” era o nome ou palavra comum usada pelos gregos para se referir ao amanhecer antes de tornar-se a deusa desposada com o deus Tithonos que representava o fim do dia. Da mesma maneira fatum em latim significava, originalmente, algo que havia sido proferido ou falado — um fato. Aos poucos, porém, fatum acabou por tornar-se nas próprias palavras do deus Júpiter — o maior deus do panteão romano — e estas palavras, por sua vez, se tornaram tão absolutas que nem o próprio Júpiter podia cancelá-las. A palavra Zeus significava originalmente os céus brilhantes; o mesmo conceito em sânscrito era chamado de Dyaus. Todas as histórias acerca de Zeus só fazem sentido se forem contadas da perspectiva de ser ele apenas uma representação dos céus brilhantes de onde recebemos a iluminação que precisamos para as nossas necessidades. Por semelhante modo Luna era apenas uma palavra que representava o satélite terrestre que conhecemos por lua; o mesmo acontece com a palavra Lucina e ambas são derivadas da expressão “lucere” que quer dizer brilhar. E os gregos chamaram de Pyrrah aquela que representava o que seria equivalente à Eva da Bíblia. Mas Pyrrah originalmente representava a terra vermelha da região da Tessália no nordeste da Grécia. Essa enfermidade mitológica, apesar de se encontrar atualmente em um estado menos agressivo está muito longe de estar morta.”[3]

Concluindo, podemos dizer que baseado nas informações que possuímos é bastante seguro afirmar que nenhuma vez, na história conhecida da humanidade, o monoteísmo surge como algo derivado do politeísmo. O contrário parece ser o caso vez após vez.

B. O Problema ou a Origem do Mal.

O problema do por que o mal existe no mundo é uma das questões mais delicadas que enfrentamos como cristãos. Mal natural ou físico acontece quando ocorrências naturais tendem a causar profundas frustrações na vida dos seres humanos. Exemplos deste tipo de mal são os terremotos, os furacões, os tsunamis, as doenças e a imbecilidade generalizada que afeta os seres humanos. Acidentes são também vistos como manifestações naturais do mal, mas na realidade eles resultam como fruto de decisões equivocadas de seres humanos, na grande maioria das vezes. Guerras são fruto de desvios éticos e morais dos seres humanos. O Salmista se queixa a Deus que

Salmos 40:12

Não têm conta os males que me cercam; as minhas iniquidades me alcançaram, tantas, que me impedem a vista; são mais numerosas que os cabelos de minha cabeça, e o coração me desfalece.

Mas temos que notar que o Salmista inclui seus próprios pecados no pacote! O profeta Jeremias também questiona a Deus dizendo:

Jeremias 15:18

Por que dura a minha dor continuamente, e a minha ferida me dói e não admite cura? Serias tu para mim como ilusório ribeiro, como águas que enganam? 

O mal natural que existe no mundo representa um dilema bastante difícil para todos os crentes no Deus da Bíblia. Se Deus é Deus mesmo então porque Ele permite que os ímpios floreçam como grama verde, enquanto que os justos precisam temperar seus pães com o sal de suas próprias lágrimas? Inúmeras tentativas têm sido feitas visando encontrar uma resposta para este dilema. Vejamos algumas das sugestões que foram feitas através da história:

1. Alguns querem explicar o problema do mal no mundo através de um encardido pessimismo atribuído a uma hoste de demônios sem fim. Entres estes vamos encontrar o pensador indiano Gautama também chamado de Siddhartha e que passou para a história como o Buda e o filósofo alemão e inimigo da fé Cristã Arthur Schopenhauer, que foi conhecido como o filósofo do pessimismo. Uma versão bastante contemporânea dessa visão pode também ser encontrada na miríade de pregadores pentecostais com a promoção de suas sessões de descarrego ou de desencapetamento total.

2. Outros assumem uma atitude mais positiva e preferem pensar que como Deus está no Seu trono nos céus tudo então está como deve estar. Entre os que desposam esta idéia, em maior ou menor grau, encontramos os filósofos Neo Platonistas, o filósofo e inimigo da Fé Cristã Baruque Spinoza, o teólogo protestante João Calvino e a fundadora da seita herética conhecida como Ciência Cristã, a senhora Mary Baker Eddy.

3. Outros que se intitulam “melhoristas ou melhoradores” aceitam como fatos absolutos a existência tanto do bem como do mal, como sendo coisas reais e acreditam que os homens devem se tornar auxiliadores divinos em extirpar o mal e promover as coisas que são verdadeiramente boas para a humanidade.

4. O autor crê que somente uma perfeita compreensão da encarnação do Filho de Deus poderia nos fornecer uma explicação que seja satisfatória, sem pretender, em nenhuma hipótese, que seja definitiva. Talvez Jesus, que detém a solução para os problemas morais do ser humano, seja também aquele que detém a solução para o grande mistério que é representado pela existência do mal natural no nosso mundo. A encarnação do Senhor – ver João 1:14 – é um claro indicativo de que não existe nada de mal intrínseco no mundo material. O fato de que Jesus curou as pessoas de suas enfermidades é outro ponteiro de que o Pai não deseja que suas criaturas pereçam sob o peso de enfermidades. Então, partindo de premissas como estas e associadas a estas que seguem, temos que:

Efésios 1:10

É intenção de Deus de fazer convergir nele — em Cristo — na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu, como as da terra.

Que Deus tem planejado um novo céu e uma nova terra como lemos em

Apocalipse 21:1

Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.

Romanos 8:22

Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora.

Romanos 8:23

E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.

Fica evidente que dependemos completamente de Cristo para nos livrar, de maneira completa de toda e qualquer manifestação daquilo que chamamos de mal natural, da mesma maneira que Ele tem sido nosso libertador de toda a corrupção moral.


OUTROS ARTIGOS ACERCA DA INTRODUÇÃO AO ANTIGO TESTAMENTO

A. O Texto do Antigo Testamento

001 – O CÂNON DO ANTIGO TESTAMENTO

002 – A INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA

003 – A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 1 = Os Escribas e O Texto Massorético — TM

004 – A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 2 = O Texto Protomassorético e o Pentateuco Samaritano

005 – A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 3 = Os Manuscritos do Mar Morto e os Fragmentos da Guenizá do Cairo

006 - A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 4 = A Septuaginta ou LXX

007 - A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 5 = Os Targuns e Como Interpretar a Bíblia

B. A Geografia do Antigo Testamento

001 – INTRODUÇÃO E MESOPOTÂMIA

002 – O EGITO

003 – A SÍRIA—PALESTINA

C. A História do Antigo Testamento

001 — OS PATRIARCAS DA NAÇÃO DE ISRAEL

002 — NASCE A NAÇÃO DE ISRAEL

003 — A NAÇÃO DE ISRAEL: O REINO UNIDO

004 — O REINO DIVIDIDO E O CATIVEIRO BABILÔNICO

D. A Introdução ao Pentateuco

001 — O PENTATEUCO — PARTE 1 — O QUE É E DO QUE TRATA O PENTATEUCO

002 — O PENTATEUCO — PARTE 2 — OS TEMAS PRINCIPAIS DO PENTATEUCO — PARTE 1

003 — O PENTATEUCO — PARTE 2 — OS TEMAS PRINCIPAIS DO PENTATEUCO — PARTE 2

004 — O PENTATEUCO — PARTE 2 — QUEM ESCREVEU O PENTATEUCO — PARTE 1

005 — O PENTATEUCO — PARTE 3 — QUEM ESCREVEU O PENTATEUCO — PARTE 2

006 — O PENTATEUCO — PARTE 3 — QUEM ESCREVEU O PENTATEUCO — PARTE 3

OUTROS ARTIGOS ACERCA DO LIVRO DE GÊNESIS

001 — Introdução e Esboço

002 — Introdução ao Gênesis — Parte 2 — Teorias Acerca da Criação

003 — Introdução ao Gênesis — Parte 3 — A História Primeva e Sua Natureza

004 — Introdução ao Gênesis — Parte 4 — A Preparação para a Vida Na Terra

005 — Introdução ao Gênesis — Parte 5 — A Criação da Vida

006 — Introdução ao Gênesis — Parte 6 — O DEUS CRIADOR

007 — Introdução ao Gênesis — Parte 7 — OS NOMES DO DEUS CRIADOR, OS CÉUS E A TERRA

008 – Gênesis — A Criação de Deus - Parte 1 – A Criação de Deus Dia a Dia – O Primeiro Dia — Parte 1

009 – Gênesis — A Criação de Deus - Parte 8A – A Criação de Deus Dia a Dia – O Primeiro Dia — Parte 2

010 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus - Parte 9 – A Criação de Deus Dia a Dia – O Segundo e o Terceiro Dia

011 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 10 — A Criação de Deus Dia a Dia — O Quarto Dia

012 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 11 — A Criação de Deus Dia a Dia — O Quinto Dia

013 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 12 — A Criação de Deus Dia a Dia — O Sexto Dia — Parte 1

013A — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 12A — A Criação de Deus Dia a Dia — O Sexto Dia — Parte 2

014 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 13 — Teorias Evolutivas

015 — Estudo de Gênesis — Gênesis 2 — Parte 14 — GÊNESIS 2A

016 — Estudo de Gênesis — Gênesis 2 — Parte 15 — GÊNESIS 2B

017 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — Parte 16 — GÊNESIS 3A

018 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — Parte 17 — GÊNESIS 3B

019 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — Parte 18 — GÊNESIS 3C

020 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — O Livre Arbítrio — Parte 19

021 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — O Dois Adãos — Parte 20

022 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — A Era Pré-Patriarcal e a Mulher de Caim — Parte 21

023 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — Caim, O Primeiro Construtor de Uma Cidade — Parte 22

024 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — Caim, Como Assassino e Fugitivo da Presença de Deus — Parte 23

025 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — Caim, Como Primeiro Construtor de uma Cidade e Pseudo-Salvador da Humanidade — Parte 24

026 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — A Conclusão Acerca de Caim — Parte 25

027 — Estudo de Gênesis — Gênesis 5 — Sete e outros Patriarcas Antediluvianos — Parte 26

028 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — A Perversidade Humana, Os Filhos de Deus e as Filhas dos Homens— Parte 27A

029 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — OS Nefilim e os Guiborim — Os Gigantes e os Valentes — Parte 27B

030 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — A Maldade do Coração Humano— Parte 27C.

031 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — A Corrupção Humana Sobre a Face da Terra e Deus Pode se Arrepender? — Parte 27D.

032 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — Noé e a arca que ele construiu orientado por Deus — Parte 28A.

033 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — Noé e a arca que ele construiu orientado por Deus — Parte 28B.

034 — Estudo de Gênesis — Gênesis 7 — Noé e a arca que ele construiu orientado por Deus — Parte 29 — O Dilúvio Foi Global Ou Local?

035 — Estudo de Gênesis — Gênesis 8 — A promessa que Deus Fez a Noé e seus descendentes — Parte 30 — Nunca Mais Destruirei a Terra Pela Água

036 — Estudo de Gênesis —  O Valor Perene do Dilúvio para todas as Gerações — PARTE 001

037 — Estudo de Gênesis — O Valor Perene do Dilúvio para todas as Gerações — PARTE 002

038 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 001

039 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 002

040 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 003

041 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 004 — A NATUREZA DA ALIANÇA ENTRE DEUS E NOÉ

042 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 005 — OS FILHOS DE NOÉ — PARTE 001

043 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 006 — OS FILHOS DE NOÉ — PARTE 002 — OS NEGROS SÃO AMALDIÇOADOS?

044 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 007 — OS FILHOS DE NOÉ — PARTE 003 — A CONTRIBUIÇÃO DOS FILHOS DE NOÉ PARA A HUMANIDADE

045 — Estudo de Gênesis — A TÁBUA DAS NAÇÕES — PARTE 001 — OS DESCENDENTES DE JAFÉ
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/02/genesis-estudo-045-tabua-das-nacoes.html

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Alexandros Meimaridis

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[1] Delitzch, Friedrich. Babel and the Bible. Williams and Nortgate, London, 1903.
[2] Renouf, P. Le Page. Lectures on the Origin and Growth of the Religion as Illustrated by the Religion of Ancient Egypt. Williams and Norgate, London, 1897.
[3] Müller, Max. History of Sanscrit Literature. Williams and Norgate, London, 1873.