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terça-feira, 3 de março de 2015

ARTHUR W. PINK: UMA BREVE BIOGRAFIA


Arthur Walkington Pink (1886 – 1952) e sua esposa Vera E. Russell (1893 – 1962)

O material abaixo é parte de um livro escrito por Arthur W. Pink que foi publicado em forma de e-book por:

Fonte: ChapelLibrary.org Título Original: “The Doctrine of Election”

As citações bíblicas desta tradução são da versão ACRF (Almeida Corrigida Revisada Fiel)

Tradução: OEstandarteDeCristo.com

Tradução William Teixeira

Revisão por Camila Rebeca Almeida

Uma Biografia de Arthur Walkington Pink Arthur Walkington Pink

facebook.com/ArthurWalkingtonPink

Issuu.com/oEstandarteDeCristo

Arthur Walkington Pink (01 de abril de 1886 – 15 de julho de 1952) foi um evangelista e teólogo inglês, conhecido por sua firme adesão aos ensinamentos calvinistas e puritanos. Nasceu em Nottingham, Inglaterra. Seus pais eram cristãos piedosos e ele tinha um irmão e duas irmãs. Aos 16 anos A. W. Pink encerrou os seus estudos e entrou para o ramo de negócios. Rapidamente obteve sucesso no que havia determinado fazer, mas, para a tristeza dos seus pais, ele abriu mão do Evangelho. Foi nesta época que ele se tornou um discípulo da Teosofia e do Espiritismo. Em 1908 ele já era conhecido como um teosofista  e um espírita praticante. Neste mesmo ano, com 22 anos, ao chegar em casa, após uma reunião teosófica, seu pai dirigiu-se a ele e citou este versículo da Bíblia:

“Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Provérbios 14:12)

Pink foi para o seu quarto e ficou pensando nas palavras que seu pai lhe dissera. Em seguida resolveu orar e pedir uma orientação a Deus. Foi o suficiente para enxergar o seu erro. Esta experiência foi tão marcante que A.W. Pink encontrou o que tanto desejava: Jesus Cristo, Aquele que Lhe daria a Água Viva para saciar a sua sede, assim como prometera à mulher samaritana (Jo 4:14).

Cristo tornara-se real para ele! O mais interessante é que, na 6ª feira daquela mesma semana, Pink faria uma palestra para os adeptos da Teosofia (que ainda não sabiam de sua conversão). No dia e hora marcados, Pink dirigiu-se ao salão de Convenções da Teosofia. Quando subiu para falar, pregou o Evangelho em demonstração de Poder. A reação da turba foi imediata: retiram-lhe à força e lançaram-no à rua. Um episódio que serviu para abrir os olhos dele para o caminho que o esperava!

Assim, Arthur Pink não tinha mais dúvidas sobre o seu chamado. Mas em qual Igreja? Havia tanto liberalismo nos ministérios. Então, ele foi recebido na Igreja dos Irmãos, onde ensinavam a Bíblia com muito amor. Depois, recomendaram que ele fosse estudar no Instituto Dwight L. Moody, em Chigago, Estados Unidos. Então, em 1910, ele foi para Chicago estudar. Mas logo abandou o Instituto, por discordar do que ali era ensinado. Nos anos que se seguiram esteve pastoreando Igrejas no Colorado e na Califórnia. Em 1916, casou-se em Kentucky, com uma mulher chamada Vera E. Russell. Em 1917 pastoreou uma Igreja Batista na Carolina do Sul.

Foi nesta época que ele começou a ter problemas com o seu ensino. Começou a ler os puritanos e descobriu verdades que o perturbaram. Principalmente sobre a grande doutrina bíblica da Soberania de Deus, porém à medida que ele começou a pregar sobre isto, descobriu que não eram coisas populares. Em 1920, ele saiu da Igreja Batista na Carolina do Sul e começou um ministério itinerante em todos os EUA, para anunciar à Igreja essa visão da Soberania de Deus. Suas pregações eram firmes e bíblicas, mas, não eram populares, seus ouvintes não gostavam do que ele pregava.

Em 1922, começou uma revista chamada Studies in the Scriptures (Estudo nas Escrituras). Mas poucas pessoas se interessaram pela leitura da Revista. Ele publicou 1000 revistas e, muitas delas, não foram sequer vendidas. Ainda nesse ano, fizeram-lhe um convite para visitar a Austrália. Ele viu neste convite uma grande oportunidade de pregar o Evangelho e terminou por estabelecer-se na cidade de Sidney, à convite das Igrejas Batistas locais. Porém não obteve sucesso em seu ministério como pregador.
Depois de 8 anos vivendo na Austrália, em 1928, Pink retornou à Inglaterra. Onde aconteceu uma surpreendente obra da Providência divina durante 8 anos ele procurou um lugar para pregar a Palavra e ajudar as pessoas, mas não conseguiu encontrar. Ninguém estava interessado em ouvir suas pregações. A sua fé foi duramente provada durante este período e, apesar de toda a luta, ele continuava a editar a revista “Estudo nas Escrituras”, embora somente uns poucos a liam.

Em 1936, ele entendeu que Deus, de alguma forma, havia fechado as portas da pregação para ele. Então ele entregou-se totalmente a escrever e expor as Escrituras Sagradas. Esta era a sua chamada.

Quando começou a 2ª Guerra Mundial, A. W. Pink vivia no sul da Inglaterra, região que sofreu fortes ataques aéreos. Então, em 1940, ele e a sua esposa, Vera, mudaram-se para o norte da Escócia, em uma pequenina ilha chamada Luis. 12 anos depois, em 1952, A.W. Pink faleceu vítima de anemia. Ian Murray, seu biógrafo, relata que, além de sua esposa, apenas oito pessoas apareceram em seu enterro.

Com certeza, A. W. Pink (como assinava em suas cartas e artigos) nunca imaginaria que, no final do século 20 e ao longo do século 21, dificilmente seria necessário explicar quem é Pink quando nos dirigindo às pessoas que consideram a Bíblia como Palavra de Deus e se empenham em compreendê-la, entre outras coisas, utilizando bons livros. Vivendo quase em completo anonimato, salvo por aqueles poucos que assinavam sua revista publicada mensalmente, o valor de Arthur Pink foi descoberto pelo mundo apenas após sua morte, quando seus artigos passaram a ser reunidos e publicados na forma de livros. Ian Murray afirma que, mediante a ampla circulação de seus escritos após a sua morte, ele se tornou um dos autores evangélicos mais influentes na segunda metade do século 20. Foi D. Martyn Lloyd-Jones quem disse: “Não desperdice o seu tempo lendo Barth e Brunner. Você não receberá nada deles que o ajude na pregação. Leia Pink!”.

Richard Belcher que tem escrito alguns livros sobre a vida e obra do nosso autor, disse o seguinte:

“Nós não o idolatramos. Mas o reconhecemos como um homem de Deus ímpar, que pode nos ensinar por meio da sua caneta. Ele verdadeiramente ‘nasceu para escrever’, e todas as circunstâncias de sua vida, mesmo as negativas que ele não entendeu, levaram-no ao cumprimento desse propósito ordenado por Deus”.

John Thornbury, autor de vários livros, inclusive uma excelente biografia sobre David Brainerd, disse o seguinte: “Sua influência abrange o mundo todo e hoje um exército poderoso de pregadores de várias denominações está usando seus materiais e pregando à congregações, grandes e pequenas, as verdades que ele extraiu da Palavra de Deus.

“Eu o honro por sua coragem, discernimento, perspicuidade, equilíbrio, e acima de tudo por seu amor apaixonado pelo Deus trino”.

As últimas palavras de Pink antes de morrer, ao lado de sua esposa, foram: “As Escrituras explicam a si mesmas”. Que declaração final apropriada para um homem que dedicou sua vida ao entendimento e explicação da Palavra de Deus!

Esta biografia é baseada nas seguintes fontes:

DIDINI, Ronaldo. Um gigante esquecido da fé cristã: Uma biografia resumida de A. W. Pink. Disponível em: . Acesso em: 01 de dezembro de 2013.

SABINO, Felipe A. N. Os dez Mandamentos. 1ª edição. Brasília: Editora Monergismo: 2009. Prefácio.

ESSA BREVE BIOGRAFIA É PARTE DO LIVRO ESCRITO POR PINK ACERCA DA NOSSA ELEIÇÃO DIVINA, CUJAS PARTES DO MESMO PODERÃO SER VISTAS POR MEIO DOS LINKS ABAIXO

ARTHUR PINK – A DOUTRINA DA ELEIÇÃO – PARTE 001

ARTHUR PINK – A DOUTRINA DA ELEIÇÃO – PARTE 002

ARTHUR PINK – A DOUTRINA DA ELEIÇÃO – PARTE 003

ARTHUR PINK – A DOUTRINA DA ELEIÇÃO – PARTE 004

ARTHUR PINK – A DOUTRINA DA ELEIÇÃO – PARTE 005

ARTHUR PINK – A DOUTRINA DA ELEIÇÃO – PARTE 006

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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Desde já agradecemos a todos.



domingo, 30 de novembro de 2014

ESTUDO DA VIDA DE JESUS – PARTE 2 – ESTUDO 033C — A DIVINDADE DE JESUS E OS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA.


Ellen Gould White - "A Falsa Voz da Profecia do Movimento Millerista"

Essa é uma série cujo propósito é estudar, com profundidade, a vida do Senhor Jesus como apresentada nos quatro Evangelhos. No final de cada estudo você irá encontrar links para outros estudos. A Série tem o título Geral de: Jesus Confronta a Religião, a Sociedade e a Cultura.

Jesus Confronta a Religião, a Sociedade e a Cultura.

Lição 033C – OS PRÓLOGOS AOS EVANGELHOS — 007C.

II. O Prólogo do Evangelho de João – João 1:1—18 - Continuação

C. Exposição de João 1:1—18 — Continuação.

1. João 1:1- No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus - Continuação.

Da perspectiva bíblica e teológica nós podemos dizer que João escolheu a expressão λόγος lógos, visando enfatizar as seguintes idéias:

A. Jesus é a personificação da Palavra de Deus. Ele é a Palavra viva de Deus. Quando falamos — usando palavras — nós estamos comunicando nossas idéias e vontade às outras pessoas.

B. Dessa mesma maneira o Filho de Deus é chamado de λόγος lógos, porque é por intermédio dele que Deus tem nos falado nestes últimos dias — ver

Hebreus 1:1—3

1 Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas,

2 nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo.

3 Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas,


É essa manifestação que torna as pessoas indesculpáveis —

João 15:22

Se eu não viera, nem lhes houvera falado, pecado não teriam; mas, agora, não têm desculpa do seu pecado.

C. Ao dirigir João para que ele usasse essa palavra λόγος lógos, o Espírito Santo tinha a intenção de dar a essa expressão um significado definitivo que pudesse servir para todos os cristãos de todas as eras. Nos dias do próprio apóstolo João já existia uma seita que começava a defender a idéia de que o Logos era na realidade o primeiro Aeon — era ou vida. Ele seria aquele que havia emanado diretamente de Deus e como tal era algo criado. Ainda segundo esta seita foi este Aeon que se uniu ao corpo do homem que chamamos Jesus. Foi para impedir que doutrinas como estas triunfassem naqueles dias que o Espírito Santo levou o apóstolo João a estabelecer a posição do Logos como sendo exatamente a mesma do próprio Deus. Hoje em dia nós precisamos nos apegar com firmeza à Palavra de Deus para enfrentarmos as muitas tentativas — inclusive de grupos que se intitulam cristãos — de reduzirem o Senhor Jesus, o qual é Deus —

Romanos 9:5 —

Deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém!

a um mero ser criado ou a um deus de segunda categoria.

Entre os grupos, pretensamente cristãos, que negam a divindade de Jesus, nós podemos citar os seguintes:

O Adventismo do Sétimo Dia

Ensinamento Errado # 1

Os chamados Adventistas do 7º dia no início do seu movimento não acreditavam na doutrina da Trindade. Eles a negavam e isto de forma categórica. Todavia e aos poucos foram adotando posições Trinitárias e as afirmativas que negavam a Trindade foram removidas de seus livros — o que é muito estranho para um grupo que alega ter sido criado por meio de uma revelação da palavra profética de Deus. Mas certos resquícios daqueles dias ainda podem ser encontrados mesmo nas obras de Ellen G. White chamada de verdadeira “voz da profecia”.

Fonte


Em seu livro ”Patriarcas e Profetas” Ellen White afirma: “... Ele (Jesus) foi revelado a eles como o Anjo de Jeová, o capitão das hostes celestiais, Miguel, o Arcanjo.” “Patriarchs and Prophets, p. 761.”

Nossa Resposta

O Adventismo do Sétimo dia é produto típico dos seus dias. Surgiu na primeira metade do mesmo século que presenciou o advento de inúmeros outros movimentos religiosos nos Estados Unidos da América. Entre estes movimentos que nós podemos citar, nós vamos encontrar grupos pseudo-cristãos bem como grupos pagãos:

1. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias ou Igreja Mórmon e seu falso profeta Joseph Smith.

2. A Igreja do Cristo Cientista ou Ciência Cristã e sua falsa profetisa Mary Baker Eddy.

3. A Igreja Unitária, que apesar de existir como movimento desde o século XVI, se organizou como uma Associação de Igreja somente em 1825.

4. As chamadas Testemunhas de Jeová e seus falsos profetas Charles Taze Russell e Joseph Rutherford.

5. O Movimento Teosófico de Helena Petrovna Blavatsky e do Coronel Henry Steel Olcott.

6. O Movimento Espírita iniciado nos Estados Unidos da América com as irmãs Margarete e Kate Fox e que foi depois “codificado” pelo francês Hippolyte-Léon Denizard Rivail que dizia ser uma reencarnação de um poeta celta chamado Allan Kardec.

O que todos estes movimentos possuem em comum? A negação taxativa de que Jesus é Deus verdadeiro.

Foi em meio a este ambiente religioso que surgiu aquilo que ficou conhecido como a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Depois do “susto” inicial causado pelo fracasso da “profecia” de William Miller que estabeleceu a data do retorno de Jesus a Terra para o período entre as primaveras de 1843 e 1844, datas essas que foi depois foram recalculadas recalculada para 22 de Outubro de 1844, o “movimento millerista” caiu nas mãos de uma prolífica “copiadora” chamada Ellen Gould White. Como todos os movimentos do século XIX o Adventismo do Sétimo Dia foi marcado, no seu início, por uma veemente negativa acerca da possibilidade de que Deus existisse em três pessoas distintas. Aos poucos, todavia, os ensinamentos antitrinitários foram sendo modificados para acomodar o “gosto” trinitário da maioria do povo estadunidense. Em tempos recentes muitos membros da Igreja Adventista têm questionado o ensinamento trinitário e esse questionamento está causando um verdadeiro cisma no seu meio. Pastores e membros que questionam o trinitarianismo atual da Igreja Adventista estão sendo expurgados, mas a denominação se nega a reconhecer, terminantemente, os erros do passado. 

Na internet existem dezenas de artigos bem escritos e solidamente embasados discutindo a posição doas Adventistas do Sétimo Dia quanto a questão da trindade, inclusive com as variações que mencionamos acima. E tudo isso vindo de uma igreja que pretende estar baseada em "verdadeiras revelações divinas". 

Outros estudos acerca da vida de Jesus podem ser encontrados nos links abaixo:

001 — Estudos Na Vida de Jesus — Porque Jesus Veio a Este Mundo

002 — Estudos na Vida de Jesus — O Registro Escrito Acerca de Jesus — Parte 001

003 — Estudos na Vida de Jesus — O Registro Escrito Acerca de Jesus — Parte 002.

004 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões —

005 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 2.

006 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 3.

007 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 4.

008 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 5.

009 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 6.

010 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 7.

011 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 8.

012 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 9.

013 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 10.

014 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 11.

015 — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 12

016 — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 13

017 A — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 14A

017 B — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 14B

017 C — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 14C

017 D — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 14D

018 A — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 15A

018 B — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 15B

019A — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 16A

019B — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 16B

020 — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 17

021 — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 18

022 — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 19

023 — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 20

024 — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 21

025 — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 22

026 — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 23
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/04/estudo-da-vida-de-jesus-parte-1-estudo.html

OUTROS ESTUDOS ACERCA DA VIDA DE JESUS — PARTE 2 PODEM SER ENCONTRADOS NOS LINKS ABAIXO:
001 — Estudos Na Vida de Jesus — PARTE 02 — ESTUDO 027 — OS PRÓLOGOS AOS EVANGELHOS — 001 — A PLENITUDE DO TEMPO
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/05/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
002 — Estudos Na Vida de Jesus — PARTE 02 — ESTUDO 028 — OS PRÓLOGOS AOS EVANGELHOS — 002 — INTRODUÇÃO AO EVANGELHO DE LUCAS — LUCAS 1:1—4
003 — Estudos Na Vida de Jesus — PARTE 02 — ESTUDO 029 — OS PRÓLOGOS AOS EVANGELHOS — 003 — INTRODUÇÃO AO EVANGELHO DE JOÃO — JOÃO 1:1—18 — PARTE 001
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/07/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
004 — Estudos Na Vida de Jesus — PARTE 02 — ESTUDO 030 — OS PRÓLOGOS AOS EVANGELHOS — 004 — INTRODUÇÃO AO EVANGELHO DE JOÃO — JOÃO 1:1—18 — PARTE 002
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/08/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
005 — Estudos Na Vida de Jesus — PARTE 02 — ESTUDO 031 — OS PRÓLOGOS AOS EVANGELHOS — 005 — INTRODUÇÃO AO EVANGELHO DE JOÃO — JOÃO 1:1—18 — PARTE 003
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/09/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
006 — Estudos Na Vida de Jesus — PARTE 02 — ESTUDO 032 — OS PRÓLOGOS AOS EVANGELHOS — 006 — INTRODUÇÃO AO EVANGELHO DE JOÃO — JOÃO 1:1—18 — PARTE 004
007A — A DIVINDADE DE JESUS E A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS OU IGREJA DOS MÓRMONS.
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/11/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
007C —  A DIVINDADE DE JESUS E OS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/11/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo_30.html
007D — A DIVINDADE DE JESUS E  IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA — PARTE 001http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/12/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
007E — A DIVINDADE DE JESUS E  IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA — PARTE 002http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/12/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo_3.html
008 — A DIVINDADE DE JESUS COMO APRESENTADA PELO EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 001
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/12/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo_31.html
009 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 002
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2015/02/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
010 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 003
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2015/03/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
011 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 004http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2015/05/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
012 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 005http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2015/06/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
013 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 006
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2015/07/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
014 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 007
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2015/08/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
015 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 008
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2015/09/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
016 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 009
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2015/11/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
017 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 010
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2015/12/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
018 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 011
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2016/02/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
019 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 012
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2016/04/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
020 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 013
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2016/06/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
21 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 014
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2016/08/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
022 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 015 — A LUZ DOS HOMENS
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2016/10/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
023 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 016 — JESUS VEIO TRAZER O PERDÃO E A SALVAÇÃO DE DEUS
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2016/12/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo_8.html
024 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 017 — JESUS É O MESSIAS PROMETIDO NA PROFECIA DAS 70 SEMANAS
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2016/12/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo_11.html
025 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 018 — JESUS É O SOL DA JUSTIÇA PROMETIDO NA PROFECIA DE MALAQUIAS
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/01/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
26 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 019 — O TESTEMUNHO DE JOÃO ACERCA DE JESUS
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/02/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
27 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 020 — O TESTEMUNHO DE JOÃO ACERCA DE JESUS — PARTE 002


Alexandros Meimaridis

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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Gênesis - Estudo 008 - A Criação — O PRIMEIRO DIA — PARTE 001



Este estudo é parte de uma Análise do Livro do Gênesis. Nosso interesse é ajudar todos os leitores a apreciarem a rica herança que temos nas páginas da História Primeva da Humanidade. No final de cada estudo o leitor encontrará direções para outras partes desse estudo 

O Livro do Gênesis
O Princípio de Todas as Coisas

בְּרֵאשִׁית בָּרָא אֱלֹהִים אֵת הַשָּׁמַיִם וְאֵת הָאָרֶץ 
                    Eretz   ha  ve-et  Hashamaim  et      Elohim        Bará     Bereshit
                    Terra   a      e        céus       os        Deus         criou   princípio No
Gênesis 1:1
 Continuação do Estudo Anterior

Gênesis 1:1 afirma com todas as letras que os céus e a terra, i.e., que o Universo, com tudo o que ele contém, foi criado por Deus. Esta criação é resultado de um ato onipotente da parte de Deus que chama à existência toda uma série de coisas e seres que não existiam antes. Esse é um grande mistério da mesma forma que o fim de todas as coisas também é um grande mistério.

O Universo

Os cientistas observam o mundo criado como ele se apresenta agora, após ter sido criado por Deus. Não fazem a menor idéia de como as coisas vieram a existir. Alguns assumem idéias panteístas, que o Universo é eterno e se criou a si mesmo! Outros, mais materialistas, acham que o Universo sempre existiu e sempre existirá. Mas, independente do que esses homens e mulheres possam pensar ou dizer, nada podem dizer acerca do princípio e do fim de todas as coisas! A Bíblia, ao contrário dos cientistas, afirma que “No princípio criou Deus”. Absolutamente nada é deixado ao sabor do acaso, da chance ou da sorte. De acordo com a Bíblia, existe um propósito na criação que será levado ao seu término segundo a intenção do Deus criador. Sabemos, pela Bíblia, que o Universo não é eterno. Ele foi criado. Teve um início. Sabemos também que o Universo não será eterno. Ele terá um fim. Deus promete em Sua Palavra criar “novos céus e uma nova terra” e somos incentivados a esperar pelo cumprimento desta promessa como aqueles que sabem e conhecem a verdade:
2 Pedro 3:10 – 13

Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão. Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça.

e

Apocalipse 21:1 – 7

Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo.  Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras. Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida. O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho.

B. O Primeiro Dia –

Gênesis 1:2—5

A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas. Disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas. Chamou Deus à luz Dia e às trevas, Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia.

Apesar de estar tratando da criação dos céus e da terra, o autor do primeiro capítulo do livro do Gênesis, se ocupa em descrever, com maiores detalhes, exclusivamente, a condição original e a formação progressiva do Planeta Terra. Que a terra é o elemento mais importante na mente do autor pode ser facilmente comprovado pelo fato de o verso 2 em hebraico iniciar com a palavra הָאָרֶץ ha eretz — a terra. Nada mais nos é dito acerca dos céus a não ser aquilo que é necessário por estar diretamente relacionado com a Terra. O autor está escrevendo para os habitantes do Planeta Terra e seu propósito é exclusivamente religioso. Sua intenção é fortalecer a fé em Deus e não satisfazer a curiosidade de ninguém. O que Gênesis 1:2 nos diz acerca do estado caótico da terra pode também ser aplicado aos céus já que os dois procedem duma mesma origem — verso 1.

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A Terra

A terra, porém, estava — não se tornou — sem forma e vazia – A etimologia[1] das palavras hebraicas תֹהוּ וָבֹהוּtohu vabohu – não é conhecida. Todavia, seu significado foi fixado pelos estudiosos como sendo “sem forma e vazia”. Em nenhum momento, posterior, estes termos foram usados para descrever uma terra desolada — no sentido de devastada — e sim apenas uma terra vazia ou deserta. A mesma expressão é literalmente usada pelo profeta Jeremias quando diz:

Jeremias 4:23

“Olhei para a terra, e ei-la sem forma e vazia; para os céus, e não tinham luz”.

Estaria Jeremias descrevendo uma terra que havia brotado de um “caos original” como no princípio ou estaria apenas descrevendo uma terra vazia i.e., sem cidades, sem habitantes, sem vegetação, etc.? O contexto do capítulo 4 de Jeremias parece indicar que sua descrição se coaduna melhor com a segunda descrição que acabamos de mencionar. Assim, podemos entender que a terra Primeva era uma terra desolada — lugar muito triste — e desprovida de qualquer beleza ou encanto; era constituída de uma massa disforme, de uma massa rude. Os gregos definiam esta condição como uleamorfoV - uleámorfos – sem forma ou caoV - cáos – caos.

Havia trevas sobre a face do abismo — Em hebraico a expressão תְהוֹם tehom — abismo, indica apenas o rugido de águas agitadas — ver Salmos 42:7; ou águas de um vagalhão ou ainda, águas profundas – ver Êxodo 15:5 e Deuteronômio 8:7. Desta mesma maneira é comum os autores bíblicos se referirem às profundezas do mar como “o abismo” — ver Jó 28:14 e 38:16. Mesmo abismos sobre a superfície da terra são descritos por este termo — ver Salmos 71:20.

A massa caótica representada pela terra e pelo firmamento constituía algo indistinguível e disforme, como algo não nascido e que continuava imerso em um profundo ἀβύσσου abússou — abismo de águas. Esse abismo, por sua vez, estava envolto em densas trevas. E tudo isto estava, ao mesmo tempo, em um profundo processo de formação, pois o Espírito de Deus estava pairando — mover-se ou agitar-se com lentidão no alto — sobre estas águas profundas e tudo que elas continham.

E o Espírito de Deus pairava por sobre as águas – A palavra hebraica רוּחַ ruach — traduzida aqui por Espírito pode também significar hálito, no sentido de sopro, vento, alma — parte imaterial dos seres humanos ou mente. Esta expressão foi traduzida para o grego como sendo πνευ̂μα pneûma — Espírito de Deus, espírito, vida interior, disposição, estado mental; ser espiritual ou poder espiritual, vento, hálito ou aparição fantasmagórica. Com base nesses inúmeros usos dos termos tanto no hebraico quanto no grego, muitos autores, cristãos inclusive, têm assumido que a expressão רוּחַ ruach, neste versículo se refere ao hálito de Deus, para o deleite das assim chamadas Testemunhas de Jeová. Todavia tal não pode ser o caso porque o verbo usado רַחֶפֶת rachaphet — pairava, exige algo mais do que um simples hálito. De fato, a única explicação satisfatória é que se refere ao poder criativo do Espírito de Deus, como podemos ler em

Salmos 104:24 – 30

24 Que variedade, SENHOR, nas tuas obras! Todas com sabedoria as fizeste; cheia está a terra das tuas riquezas.

25 Eis o mar vasto, imenso, no qual se movem seres sem conta, animais pequenos e grandes.

26 Por ele transitam os navios e o monstro marinho que formaste para nele folgar.

27 Todos esperam de ti que lhes dês de comer a seu tempo.

28 Se lhes dás, eles o recolhem; se abres a mão, eles se fartam de bens.

29 Se ocultas o rosto, eles se perturbam; se lhes cortas a respiração, morrem e voltam ao seu pó.

30 Envias o teu Espírito, eles são criados, e, assim, renovas a face da terra.

Era o Espírito de Deus quem estava agindo sobre a massa disforme e sem vida, separando os elementos e preparando os mesmos com força vital, para assumir a forma de seres vivos que os mesmos deveriam assumir em seguida, tão logo fossem chamados à existência. Como o verbo רחף rachaph está no Piel — ativo intenso no hebraico — o sentido é o mesmo de um pássaro assentado sobre seus novos filhotes. Este simples ato, nós sabemos, transmite o calor necessário que irá ajudar a prole a desenvolver capacidades vitais para a vida que se seguirá — ver Deuteronômio 32:11. É exatamente dessa mesma maneira que o Espírito de Deus pairava por sobre a face do abismo que havia recebido todos os elementos criadores de vida, visando enchê-los com energia vital. As três afirmativas que encontramos neste versículo de Gênesis 1:2 —

1. A terra, porém, estava sem forma e vazia;

2. Havia trevas sobre a face do abismo,

3. E o Espírito de Deus pairava por sobre as águas

descrevem uma e a mesma situação: a condição da terra imediatamente depois da criação do universo. A posição, realmente teosófica, daqueles que defendem a idéia de que existe uma enormidade de tempo entre Gênesis 1:1 e Gênesis 1:2 e que desejam preencher este tempo com uma enorme horda de espíritos maléficos com suas obras demoníacas, não passa, realmente, de uma interpolação arbitrária.

Continua...

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042 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 005 — OS FILHOS DE NOÉ — PARTE 001

043 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 006 — OS FILHOS DE NOÉ — PARTE 002 — OS NEGROS SÃO AMALDIÇOADOS?

044 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 007 — OS FILHOS DE NOÉ — PARTE 003 — A CONTRIBUIÇÃO DOS FILHOS DE NOÉ PARA A HUMANIDADE

045 — Estudo de Gênesis — A TÁBUA DAS NAÇÕES — PARTE 001 — OS DESCENDENTES DE JAFÉ
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/02/genesis-estudo-045-tabua-das-nacoes.html

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Alexandros Meimaridis

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[1] O Dicionário Aurélio Século XXI define o verbete “etimologia” das seguintes maneiras: Do grego etymología, pelo latim etymologia. Substantivo feminino.  1. O estudo das palavras, de sua história, e das possíveis mudanças de seu significado. 2. Origem e evolução histórica de um vocábulo.