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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO NA TEOLOGIA DE PAULO — PARTE 008— CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS — PARTE 007 - FINAL



ESSA É UMA SÉRIE DE ESTUDOS QUE VISA ABORDAR DA MANEIRA COMO CONSIDERAMOS APROPRIADA A IMPORTANTE QUESTÃO RELATIVA À RESSURREIÇÃO DE CRISTO. TOMANDO COMO BASE AS OBRAS DE GEERHARDUS VOS E HERMAN RIDDERBOS. NOSSA INTENÇÃO É MOSTRAR A CENTRALIDADE DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO NA TEOLOGIA PAULINA.

Continuação...

Em terceiro lugar temos que a consequência de abordarmos o apóstolo Paulo como verdadeiro teólogo, nos ajuda a destacar a tarefa mais importante relacionada com a teologia paulina. Nesse momento, nem é necessário produzirmos algo novo, mas apenas seguir o que afirma Geehardus Vos, ao dizer:

“Nossa tarefa consiste em averiguar a perspectiva do pensamento que encontramos revelado no Evangelho pelo apóstolo Paulo. É essa obra sutil, como de um tecelão, que junta a trama com a urdidura que nos oferece o produto doutrinário do pensamento do apóstolo com o qual devemos nos ocupar”[1] A interpretação daquilo que Paulo escreveu exige, acima de tudo, uma cuidadosa atenção ao material que encontra-se na base da estrutura. Em seus escritos e mensagens nos deparamos com uma mente de energia incomparável e com uma capacidade, única, de sintetizar ideias, ou como diária Vos: estamos diante de uma “mente brilhante”[2]. Todos os intérpretes e interpretações que não conseguem lidar com essa realidade e com esses fatos, acabam obscurecendo a realidade da largura e da profundidade dos ensinamentos de Paulo. Tendo por base o entendimento da história da redenção e, com o entendimento de alguém junto com o apóstolo Paulo, “sobre quem os fins dos séculos têm chegado” — 1 Coríntios 10:11 —, o intérprete precisa ter a intenção de trabalhar com a estrutura de pensamentos refletida nas afirmações do apóstolo, como uma refração, cada vez mais cristalina, daquilo que Vos descreve, como sendo: “a luminosidade radiante do centro de ideias condensadas”[3].

4. Finalmente, falarmos do apóstolo Paulo como um teólogo significa, da forma mais clara, reconhecer que seu maior interesse encontra-se na explicação da História da Redenção. Chegamos a essa conclusão com base na observação geral da posição ocupada por suas epístolas dentro da revelação bíblica, o que no remete para o estudo 001 dessa introdução. De que maneira essa preocupação fundamental de Paulo com a chamada historia salutis — história da salvação — também supre uma pergunta distinta acerca da ordo salutis — ordem da salvação — é algo que poderá ser respondido, apenas pelo cuidadoso estudo dos textos produzidos pelo mesmo. Entretanto, eu creio que podemos manter aqui um princípio de trabalho para ser analisando mais adiante, que qualquer tratamento que Paulo dá para a aplicação da salvação, para o crente individual é algo que está, diretamente controlado por sua perspectiva da História da Redenção.

Reflexões quanto ao método estão, de forma inevitável, relacionadas com a área sob investigação. O propósito e exigência das mesmas anseiam por um elevado grau de estudo do material a ser analisado. De modo semelhante, apenas o ato de aplicação irá revelar a validade e a adequação do mesmo. Isso é algo que ocorre apenas com a interpretação das Escrituras, porque o texto, pela virtude de sua origem divina, se autointerpreta. E assim essa última parte da nossa discussão, serve para nos ensinar que fechamos o círculo, no que diz respeito, ao estágio presente do nosso estudo. Desse modo nós iremos agora, nos voltar, para as considerações acerca do lugar ocupado pela ressurreição de Cristo no escopo da soteriologia paulina. Um embasamento contínuo e um interesse permanente representarão tanto a legitimação quanto a frutificação da abordagem desse capítulo.

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO — PARTE 001 — INTRODUÇÃO À HERMENÊUTICA.

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO — PARTE 002 — PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS — PARTE 001.

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO – PARTE 003 — QUESTÕES METODOLÓGICAS — PARTE 002 — A RELAÇÃO ENTRE OS ATOS REDENTORES DE DEUS E A REVELAÇÃO DAS ESCRITURAS SAGRADAS

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO – PARTE 004 — QUESTÕES METODOLÓGICAS — PARTE 003 — A RELAÇÃO ENTRE PAULO E SEUS INTÉRPRETES MODERNOS

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO – PARTE 005 — QUESTÕES METODOLÓGICAS — PARTE 004 — PAULO, NÓS E A HISTÓRIA DA REDENÇÃO

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO – PARTE 006 — QUESTÕES METODOLÓGICAS — PARTE 005 — PAULO E SEUS INTÉRPRETES — PARTE 01

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO – PARTE 007 — QUESTÕES METODOLÓGICAS — PARTE 006 — PAULO E SEUS INTÉRPRETES — PARTE 002

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO – PARTE 008 — QUESTÕES METODOLÓGICAS — PARTE 007 — PAULO E SEUS INTÉRPRETES — PARTE 003 — FINAL

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO – PARTE 009 — O TEMA CENTRAL E SUA ESTRUTURA BÁSICA — PARTE 001 — CRISTO, AS PRIMÍCIAS — PARTE 001

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO – PARTE 010 — O TEMA CENTRAL E SUA ESTRUTURA BÁSICA — PARTE 002 — CRISTO É AS PRIMÍCIAS E OS CRENTES SÃO A COLHEITA PLENA — PARTE 002

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO – PARTE 011 — O TEMA CENTRAL E SUA ESTRUTURA BÁSICA — PARTE 003 — CRISTO É O PRIMOGÊNITO DENTRE OS MORTOS — PARTE 003

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO – PARTE 012 — O TEMA CENTRAL E SUA ESTRUTURA BÁSICA — PARTE 004 — A RESSURREIÇÃO DE CRISTO E A RESSURREIÇÃO DOS CRENTES SÃO EPISÓDIOS DE UM ÚNICO EVENTO

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO – PARTE 013 — A RESSURREIÇÃO DE CRISTO E A RESSURREIÇÃO PASSADA DOS CRENTES — PARTE 001

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO – PARTE 014 — A RESSURREIÇÃO DE CRISTO E A RESSURREIÇÃO PASSADA DOS CRENTES — PARTE 002
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/01/a-ressurreicao-de-cristo-dentre-os.html

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO — PARTE 015 — A RESSURREIÇÃO DE CRISTO E A RESSURREIÇÃO PASSADA DOS CRENTES — PARTE 003

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Alexandros Meimaridis

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[1] Vos, Geehardus.  The Pauline Eschatology. Eerdmans Publishing House, Grand Rapidas, 1961.
[2] Scheweitzer, Albert. O Misticismo do Apóstolo Paulo. Novo Século, São Paulo, 2003.
[3] Vos, Geehardus.  The Pauline Eschatology. Eerdmans Publishing House, Grand Rapidas, 1961.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO TEOLOGIA DE PAULO — PARTE 007— CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS — PARTE 006



ESSA É UMA SÉRIE DE ESTUDOS QUE VISA ABORDAR DA MANEIRA COMO CONSIDERAMOS APROPRIADA A IMPORTANTE QUESTÃO RELATIVA À RESSURREIÇÃO DE CRISTO. TOMANDO COMO BASE AS OBRAS DE GEERHARDUS VOS E HERMAN RIDDERBOS. NOSSA INTENÇÃO É MOSTRAR A CENTRALIDADE DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO NA TEOLOGIA PAULINA.

CONTINUAÇÃO

2. Abordar Paulo como um teólogo nos ajuda a definir melhor o problema da interpretação da teologia paulina. Desde o início, a Igreja Cristã teve dificuldades com os escritos de Paulo, conforme atestado pelo próprio apóstolo Pedro —

2 Pedro 3:15—16

15 e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada,

16 ao falar acerca destes assuntos, como, de fato, costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles.

Pedro admite que nos escritos de Paulo há certas coisas difíceis de entender e com isso ele faz referência para as consequências desastrosas que resultam do mau uso daquilo que Paulo escreveu em certos lugares. Mas Pedro deixa claro que a dificuldade e a deturpação não estão restritas aos escritos paulinos, mas se estendem a todo corpo das Escrituras. Todavia, essa afirmação de Pedro, atesta a antiguidade do problema relacionado com a interpretação paulina. Podemos até dizer que a afirmação de Pedro dá a essa questão verdadeiras dimensões canônicas.  

A história da interpretação paulina tem sido caracterizada por um excesso de capacidade de invenções, por um lado, e, uma escassez de profundidade, pelo outro. Tal tipo de interpretação tende mais a realizar explorações distantes daquilo que Paulo escreveu, em vez de decidir aprofundar o conhecimento sobre seus escritos. É bastante raro descobrirmos que alguém, realmente, tenha aprofundado a discussão em si. Todavia, não é apenas a grande variedade de defeitos da parte dos intérpretes que geralmente impede o aprofundamento das questões que dizem respeito à nossa compreensão de Paulo. Mas aqui, estamos diante do próprio problema que envolve a interpretação paulina.

A verdadeira dificuldade para a interpretação encontra-se no fato que nos escritos paulinos descobrimos um pensador dotado de imensa genialidade construtiva e com uma tendência dogmática. Mas isso só acontece quando ele direciona seu interesse para situações específicas e questões nas quais ele se expressa de forma pouco corriqueira. Em resumo, o verdadeiro problema na compreensão do apóstolo Paulo é que ele é, como um teólogo, um pensador cuidadoso e sistemático, acessível apenas por meio de cartas pastorais e suas mensagens pregadas. Deve ficar claro que seus escritos não se tratam de tratados teológicos. Mas por outro lado, os mesmos também não são apenas uma variedade de formulações ad hoc não relacionadas, nem mesmo uma multiplicação de conceitos agrupados de forma não sistemática. Seus manuscritos refletem uma estrutura clara de pensamentos.       

As epístolas paulinas podem ser comparadas, de modo apropriado, a uma porção visível dum iceberg. O que se encontra acima da linha da água é apenas uma pequena porção de tudo que se encontra submerso. A verdadeira proporção de tudo está escondida abaixo da superfície. Os contornos daquilo que pode ser visto, num primeiro momento, podem se provar muito enganosos. Colocado de forma menos pictórica, tal concepção ou linha de pensamento, tendo relativamente pouco suporte textual explícito, numa reflexão, pode provar-se como tendo o significado constitutivo mais básico. Essa situação torna a interpretação de Paulo, especialmente quando tentamos alcançar uma compreensão abrangente, uma missão extremamente difícil e bastante precária.     

CONTINUA      

OUTROS ARTIGOS ACERCA DA SOTERIOLOGIA DO APÓSTOLO PAULO

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO — PARTE 001 — INTRODUÇÃO À HERMENÊUTICA.

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO — PARTE 002 — PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS — PARTE 001.

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO – PARTE 003 — QUESTÕES METODOLÓGICAS — PARTE 002 — A RELAÇÃO ENTRE OS ATOS REDENTORES DE DEUS E A REVELAÇÃO DAS ESCRITURAS SAGRADAS

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO – PARTE 004 — QUESTÕES METODOLÓGICAS — PARTE 003 — A RELAÇÃO ENTRE PAULO E SEUS INTÉRPRETES MODERNOS

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO – PARTE 005 — QUESTÕES METODOLÓGICAS — PARTE 004 — PAULO, NÓS E A HISTÓRIA DA REDENÇÃO

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO – PARTE 006 — QUESTÕES METODOLÓGICAS — PARTE 005 — PAULO E SEUS INTÉRPRETES — PARTE 01

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO – PARTE 007 — QUESTÕES METODOLÓGICAS — PARTE 006 — PAULO E SEUS INTÉRPRETES — PARTE 002

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO – PARTE 008 — QUESTÕES METODOLÓGICAS — PARTE 007 — PAULO E SEUS INTÉRPRETES — PARTE 003 — FINAL

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO – PARTE 009 — O TEMA CENTRAL E SUA ESTRUTURA BÁSICA — PARTE 001 — CRISTO, AS PRIMÍCIAS — PARTE 001

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO – PARTE 010 — O TEMA CENTRAL E SUA ESTRUTURA BÁSICA — PARTE 002 — CRISTO É AS PRIMÍCIAS E OS CRENTES SÃO A COLHEITA PLENA — PARTE 002

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO – PARTE 011 — O TEMA CENTRAL E SUA ESTRUTURA BÁSICA — PARTE 003 — CRISTO É O PRIMOGÊNITO DENTRE OS MORTOS — PARTE 003

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO – PARTE 012 — O TEMA CENTRAL E SUA ESTRUTURA BÁSICA — PARTE 004 — A RESSURREIÇÃO DE CRISTO E A RESSURREIÇÃO DOS CRENTES SÃO EPISÓDIOS DE UM ÚNICO EVENTO

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO – PARTE 013 — A RESSURREIÇÃO DE CRISTO E A RESSURREIÇÃO PASSADA DOS CRENTES — PARTE 001

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO – PARTE 014 — A RESSURREIÇÃO DE CRISTO E A RESSURREIÇÃO PASSADA DOS CRENTES — PARTE 002



A RESSURREIÇÃO DE CRISTO DENTRE OS MORTOS NA TEOLOGIA DE PAULO — PARTE 015 — A RESSURREIÇÃO DE CRISTO E A RESSURREIÇÃO PASSADA DOS CRENTES — PARTE 003

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terça-feira, 3 de março de 2015

ARTHUR W. PINK: UMA BREVE BIOGRAFIA


Arthur Walkington Pink (1886 – 1952) e sua esposa Vera E. Russell (1893 – 1962)

O material abaixo é parte de um livro escrito por Arthur W. Pink que foi publicado em forma de e-book por:

Fonte: ChapelLibrary.org Título Original: “The Doctrine of Election”

As citações bíblicas desta tradução são da versão ACRF (Almeida Corrigida Revisada Fiel)

Tradução: OEstandarteDeCristo.com

Tradução William Teixeira

Revisão por Camila Rebeca Almeida

Uma Biografia de Arthur Walkington Pink Arthur Walkington Pink

facebook.com/ArthurWalkingtonPink

Issuu.com/oEstandarteDeCristo

Arthur Walkington Pink (01 de abril de 1886 – 15 de julho de 1952) foi um evangelista e teólogo inglês, conhecido por sua firme adesão aos ensinamentos calvinistas e puritanos. Nasceu em Nottingham, Inglaterra. Seus pais eram cristãos piedosos e ele tinha um irmão e duas irmãs. Aos 16 anos A. W. Pink encerrou os seus estudos e entrou para o ramo de negócios. Rapidamente obteve sucesso no que havia determinado fazer, mas, para a tristeza dos seus pais, ele abriu mão do Evangelho. Foi nesta época que ele se tornou um discípulo da Teosofia e do Espiritismo. Em 1908 ele já era conhecido como um teosofista  e um espírita praticante. Neste mesmo ano, com 22 anos, ao chegar em casa, após uma reunião teosófica, seu pai dirigiu-se a ele e citou este versículo da Bíblia:

“Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Provérbios 14:12)

Pink foi para o seu quarto e ficou pensando nas palavras que seu pai lhe dissera. Em seguida resolveu orar e pedir uma orientação a Deus. Foi o suficiente para enxergar o seu erro. Esta experiência foi tão marcante que A.W. Pink encontrou o que tanto desejava: Jesus Cristo, Aquele que Lhe daria a Água Viva para saciar a sua sede, assim como prometera à mulher samaritana (Jo 4:14).

Cristo tornara-se real para ele! O mais interessante é que, na 6ª feira daquela mesma semana, Pink faria uma palestra para os adeptos da Teosofia (que ainda não sabiam de sua conversão). No dia e hora marcados, Pink dirigiu-se ao salão de Convenções da Teosofia. Quando subiu para falar, pregou o Evangelho em demonstração de Poder. A reação da turba foi imediata: retiram-lhe à força e lançaram-no à rua. Um episódio que serviu para abrir os olhos dele para o caminho que o esperava!

Assim, Arthur Pink não tinha mais dúvidas sobre o seu chamado. Mas em qual Igreja? Havia tanto liberalismo nos ministérios. Então, ele foi recebido na Igreja dos Irmãos, onde ensinavam a Bíblia com muito amor. Depois, recomendaram que ele fosse estudar no Instituto Dwight L. Moody, em Chigago, Estados Unidos. Então, em 1910, ele foi para Chicago estudar. Mas logo abandou o Instituto, por discordar do que ali era ensinado. Nos anos que se seguiram esteve pastoreando Igrejas no Colorado e na Califórnia. Em 1916, casou-se em Kentucky, com uma mulher chamada Vera E. Russell. Em 1917 pastoreou uma Igreja Batista na Carolina do Sul.

Foi nesta época que ele começou a ter problemas com o seu ensino. Começou a ler os puritanos e descobriu verdades que o perturbaram. Principalmente sobre a grande doutrina bíblica da Soberania de Deus, porém à medida que ele começou a pregar sobre isto, descobriu que não eram coisas populares. Em 1920, ele saiu da Igreja Batista na Carolina do Sul e começou um ministério itinerante em todos os EUA, para anunciar à Igreja essa visão da Soberania de Deus. Suas pregações eram firmes e bíblicas, mas, não eram populares, seus ouvintes não gostavam do que ele pregava.

Em 1922, começou uma revista chamada Studies in the Scriptures (Estudo nas Escrituras). Mas poucas pessoas se interessaram pela leitura da Revista. Ele publicou 1000 revistas e, muitas delas, não foram sequer vendidas. Ainda nesse ano, fizeram-lhe um convite para visitar a Austrália. Ele viu neste convite uma grande oportunidade de pregar o Evangelho e terminou por estabelecer-se na cidade de Sidney, à convite das Igrejas Batistas locais. Porém não obteve sucesso em seu ministério como pregador.
Depois de 8 anos vivendo na Austrália, em 1928, Pink retornou à Inglaterra. Onde aconteceu uma surpreendente obra da Providência divina durante 8 anos ele procurou um lugar para pregar a Palavra e ajudar as pessoas, mas não conseguiu encontrar. Ninguém estava interessado em ouvir suas pregações. A sua fé foi duramente provada durante este período e, apesar de toda a luta, ele continuava a editar a revista “Estudo nas Escrituras”, embora somente uns poucos a liam.

Em 1936, ele entendeu que Deus, de alguma forma, havia fechado as portas da pregação para ele. Então ele entregou-se totalmente a escrever e expor as Escrituras Sagradas. Esta era a sua chamada.

Quando começou a 2ª Guerra Mundial, A. W. Pink vivia no sul da Inglaterra, região que sofreu fortes ataques aéreos. Então, em 1940, ele e a sua esposa, Vera, mudaram-se para o norte da Escócia, em uma pequenina ilha chamada Luis. 12 anos depois, em 1952, A.W. Pink faleceu vítima de anemia. Ian Murray, seu biógrafo, relata que, além de sua esposa, apenas oito pessoas apareceram em seu enterro.

Com certeza, A. W. Pink (como assinava em suas cartas e artigos) nunca imaginaria que, no final do século 20 e ao longo do século 21, dificilmente seria necessário explicar quem é Pink quando nos dirigindo às pessoas que consideram a Bíblia como Palavra de Deus e se empenham em compreendê-la, entre outras coisas, utilizando bons livros. Vivendo quase em completo anonimato, salvo por aqueles poucos que assinavam sua revista publicada mensalmente, o valor de Arthur Pink foi descoberto pelo mundo apenas após sua morte, quando seus artigos passaram a ser reunidos e publicados na forma de livros. Ian Murray afirma que, mediante a ampla circulação de seus escritos após a sua morte, ele se tornou um dos autores evangélicos mais influentes na segunda metade do século 20. Foi D. Martyn Lloyd-Jones quem disse: “Não desperdice o seu tempo lendo Barth e Brunner. Você não receberá nada deles que o ajude na pregação. Leia Pink!”.

Richard Belcher que tem escrito alguns livros sobre a vida e obra do nosso autor, disse o seguinte:

“Nós não o idolatramos. Mas o reconhecemos como um homem de Deus ímpar, que pode nos ensinar por meio da sua caneta. Ele verdadeiramente ‘nasceu para escrever’, e todas as circunstâncias de sua vida, mesmo as negativas que ele não entendeu, levaram-no ao cumprimento desse propósito ordenado por Deus”.

John Thornbury, autor de vários livros, inclusive uma excelente biografia sobre David Brainerd, disse o seguinte: “Sua influência abrange o mundo todo e hoje um exército poderoso de pregadores de várias denominações está usando seus materiais e pregando à congregações, grandes e pequenas, as verdades que ele extraiu da Palavra de Deus.

“Eu o honro por sua coragem, discernimento, perspicuidade, equilíbrio, e acima de tudo por seu amor apaixonado pelo Deus trino”.

As últimas palavras de Pink antes de morrer, ao lado de sua esposa, foram: “As Escrituras explicam a si mesmas”. Que declaração final apropriada para um homem que dedicou sua vida ao entendimento e explicação da Palavra de Deus!

Esta biografia é baseada nas seguintes fontes:

DIDINI, Ronaldo. Um gigante esquecido da fé cristã: Uma biografia resumida de A. W. Pink. Disponível em: . Acesso em: 01 de dezembro de 2013.

SABINO, Felipe A. N. Os dez Mandamentos. 1ª edição. Brasília: Editora Monergismo: 2009. Prefácio.

ESSA BREVE BIOGRAFIA É PARTE DO LIVRO ESCRITO POR PINK ACERCA DA NOSSA ELEIÇÃO DIVINA, CUJAS PARTES DO MESMO PODERÃO SER VISTAS POR MEIO DOS LINKS ABAIXO

ARTHUR PINK – A DOUTRINA DA ELEIÇÃO – PARTE 001

ARTHUR PINK – A DOUTRINA DA ELEIÇÃO – PARTE 002

ARTHUR PINK – A DOUTRINA DA ELEIÇÃO – PARTE 003

ARTHUR PINK – A DOUTRINA DA ELEIÇÃO – PARTE 004

ARTHUR PINK – A DOUTRINA DA ELEIÇÃO – PARTE 005

ARTHUR PINK – A DOUTRINA DA ELEIÇÃO – PARTE 006

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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

CONSELHOS PARA AQUELES QUE PRETENDEM ESTUDAR TEOLOGIA




John Frame é um teólogo reformado. Ele foi professor do Seminário Teológico de Westminster onde suas aulas de “Vida Cristã” eram concorridíssimas. Entre o massivo material apostilado — eram mais de 600 páginas — encontrava-se uma lista de conselhos para todos aqueles que desejam fazer seminário, especialmente para aqueles que pretendem seguir uma carreira acadêmica em uma das muitas áreas da teologia. O material abaixo é uma compilação daquele encontrado na apostila original junto com as notas feitas durante a classe onde as mesmas foram expostas.

No fundo, seus conselhos valem para todos os crentes em geral e é por esse motivo que estamos publicando os mesmo abaixo:

1. Pense que é possível que você pode não ter sido chamado para ser um teólogo. O apóstolo Tiago nos lembra de que nem todos os que estão estudando teologia deveriam procurar ser mestres — ver Tiago 3:1. O mesmo vale para todos aqueles que se encontram dentro das congregações locais.

2. Lembre-se que vida cristã é uma vida de relacionamentos. Portanto, procure priorizar seu relacionamento com Cristo, com sua família e com a igreja mais do que a sua carreira. Você, certamente, irá influenciará mais pessoas por meio de sua vida do que pela sua teologia. As falhas evidentes em sua vida acabarão destruindo  a influência de suas ideias, mesmo que as mesmas sejam verdadeiras.

3. Tenha sempre em mente que a tarefa fundamental da teologia é entender a Bíblia, a Palavra de Deus, e aplicá-la às necessidades das pessoas. Todas as outras coisas relacionadas ao estudo das Escrituras Sagradas, tais como: a sofisticação exegética, histórica e linguística, o conhecimento da cultura e da filosofia, deve estar subordinado à tarefa fundamental mencionada acima.  Se não estiver, você acabará sendo aclamado como um grande historiador, linguista, filósofo ou crítico da cultura, mas não como um teólogo.

4. Para poder cumprir de modo apropriado a tarefa central mencionada acima é necessário saber argumentar. Isso pode parecer algo óbvio, mas a verdade é que a maioria das pessoas, inclusive teólogos, não têm a menos idéia de como proceder nessas horas. A teologia é por sua própria natureza uma disciplina que exige capacidade argumentativa. Para isso é necessário possuir uma disciplina argumentativa na qual se domina um conhecimento da lógica e da persuasão que sejam suficientes para elaborar argumentos válidos e sadios. Não é bastante conhecer a história nem ter amplo conhecimento geral. É necessário saber usar esses elementos de forma construtiva na hora de argumentar.

5. Aprenda a formular bons argumentos em defesa daquilo que você crê. Não é suficiente citar estudiosos que concordam com vocês e criticar aqueles que discordam das suas ideias.

6. Quando escrever ou for falar, faça-o de modo claro e convincente. Seja breve. Os maiores teólogos sempre aqueles que pegaram os temas mais complexos e foram capazes de explicá-los da forma mais simples possível. Nunca pretenda que é especialista em qualquer assunto que seja. Nos dias de hoje, ninguém domina toda a informação pertinente a qualquer área que seja.

7. Procure cultivar uma vida devocional intensa e ignore os ciumentos que irão te chamar de “falso”. Como dizem as Escrituras: “Orem sem cessar — 1 Tessalonicense 5:17. Dedique-se à leitura da Bíblia não apenas como texto relevante às matérias teológicas, mas, principalmente, como verdadeiro alimento para satisfazer as mais profundas necessidades da tua alma. Aproveite todas as oportunidade para estar presentes aos cultos e outras reuniões com os irmãos conforme a orientação de Hebreus 10:25 — Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima. Cuide de sua formação espiritual.

8. Procure ser mais um pregador do que um teólogo. Existe muita discussão estéril no campo da teologia, mas a pregação da Palavra de Deus trata da edificação do povo de Deus, falando aos corações das pessoas. Esse deve ser seu maior alvo.

9. Todos os recursos que você possui te foram dados por Deus. Portanto, procure ser generoso com os mesmos. Invista tempo conversando com seus alunos e futuros alunos. Abra sua biblioteca e recicle seus livros, doando aqueles nos quais você não tocou nenhuma vez sequer no último ano. Direitos Autorais? Publique tudo na internet, de graça. Autorize cópias. Viva do seu ministério/magistério e deixes os negócios em segundo plano. 

10. Lembre-se, não se deixe intimidar quando tiver que criticar alguém. Quando tiver que fazê-lo não se precipite. A pior coisa é acusar alguém ou alguma organização e depois ter que pedir perdão pela precipitação. Procure conhecer bem o que essas pessoas e instituições estão ensinando e então faça sua crítica, de acordo com a ética bíblica. Seja severo, se precisar, mas procure ser sempre gentil e generoso.

11. Em qualquer debate evite se precipitar. Estude os dois lados da questão, pois, às vezes, os dois lados estão olhando para uma mesma questão, apenas de perspectivas diferentes. Procure ajudar as partes a enxergarem algo que estão deixando de fora.  Às vezes, dificuldades surgem por causa dos termos envolvidos e de significados não muito precisos. Talvez exista uma alternativa melhor que as duas posições em questão. Lembre-se que, em questões não fundamentais, a tolerância é a atitude mais sábia.

12. Quando você achar que Deus colocou em teu coração algo para ser feito, não tenha a ilusão que as pessoas irão entender imediatamente. Não procure promover o que Deus falou com você como se fosse uma revelação válida para toda a Igreja. Procure evitar criar contendas e rivalidades que surgirem por causa do teu modo de pensar. Procure dialogar com todos sempre de maneira gentil, reconhecendo que é possível que você esteja errado e que tem humildade para reconhecer, se for esse o caso.

13. Não haja por impulso, especialmente no que diz respeito a críticas dirigidas a outras tradições religiosas. Lembre-se que sempre podemos aprender algo uns dos outros. Como diz o apóstolo Paulo: o homem de Deus deve ser “apto para ensinar” o que envolve tanto a capacidade de ensinar quanto a de aprender, pois sem aprender, como poderá ensinar?

14. Nunca assuma que tua própria tradição ou denominação é a única que está certa. É um mentira pensar que nossa tradição contém toda a verdade e que nossa denominação está sempre certa. Não procure “converter” outro crente. Mantenha sempre diálogos cordatos. A verdade irá sempre triunfar. Esteja pronto para mudar.

15. Procure conhecer o material produzido pela tua própria denominação. Confissões de Fé, Catecismos, etc. Lembre-se que muitos desses materiais deveriam estar em museus e não regulando a vida das pessoas no século XXI. Esteja sempre pronto e disposto a criticar e reformar esses materiais os quais, em última instância, não passam de produtos humanos. Nunca aceite que tais materiais sejam colocados em pé de igualdade com as Sagradas Escrituras.

16. Foge daquelas coisas que Paulo chama de “contendas, invejas, iras, porfias, detrações, intrigas, orgulho e tumultos — 2 Coríntios 12:20. Nunca se compare com outros. Cada um deve servir o Senhor com os dons que recebeu. Do mesmo modo que irão existir pessoas que, do ponto de vista humano, são inferiores a você, também existirão aqueles que serão superiores e alguns, até mesmo, muito superiores.

17. Não se torne conhecido por atirar em tudo e em todos. Concentre sua munição para Satanás, o mundo, carne e os falsos mestres apenas.

18. Lembre-se de manter em permanente xeque seus desejos sexuais. Mantenha distância de qualquer forma de pornografia, especialmente daquela que chamamos de virtual, pois a mesma termina sempre de modo carnal. Como teólogos não estamos imunes a nada nesse mundo!

19. Procure se envolver sempre com uma igreja local. Todos nós precisamos dos meios da graça como qualquer outro cristão. E isso é tanto mais verdadeiro, quando estamos estudando em uma universidade ou seminário que não mantém os mesmos valores que você. Nada melhor que a comunhão com irmãos e irmãs para nos ajudar a manter a perspectiva teológica apropriada.

20. Procure uma escola que ensine a Bíblia de verdade. Nunca se envolva com escolas denominacionais que estejam mais interessadas em preservar seus erros do que ensinar a VERDADE. 

21.  Aprenda a demonstrar apreciação pela sabedoria de todos, até mesmo, daqueles cristãos, considerados, totalmente leigos. Não seja um daqueles teólogos que tem sempre algo negativo a dizer quando uma pessoa mais simples descreve sua caminhada com o Senhor. Não se esqueça que tais pessoas, muitas vezes, conhecem melhor a intimidade do Senhor melhor do que eu e você.
 22.  Uma das grandes bobagens é deixarmos nos empolgar com toda e qualquer novidade em política, cultura, hermenêutica e até mesmo teologia, e pensar que devemos reconstruir toda nossa teologia para que reflita o tempo em que estamos vivendo.

23.  Mantenha-se sempre consciente que na área da teologia, como em qualquer área nesse mundo, é possível encontrar “tendências” que não estão de acordo com as Escrituras Sagradas. Não é algo incomum surgirem novidades e muitos cristãos se envolvem com as mesmas apenas porque todo mundo está fazendo o mesmo. Compare o que está sendo proposto, com o verdadeiro ensino das Sagradas Escrituras. Não se deixe levar por nada, senão pela direção do Espírito Santo.  

24.  Nunca rejeite algo inovador, apenas por ser inovador. Lembre-se Deus age por meio de pessoas e não por meio de técnicas. Portanto não tenha medo de novidades. Além disso, aprenda a não rejeitar, logo de cara, nada que não se pareça com suas crenças ou não soe com as coisas que você está acostumado a ouvir. Aprenda a discernir entre o “som de uma ideia” e aquilo que a ideia realmente diz.

25.  Preste muita atenção para mestres ardilosos que estão sempre prontos a lançar mão argumentos que recorrem a metáforas ou termos técnicos extra bíblicos. Nunca assuma que aquilo que está sendo dito é o mesmo que você entende pelo uso dos mesmos termos. Note, por exemplo, como a palavra Natal, mudou de significado com o passar dos anos. Então preste bastante atenção ao que está sendo dito e pergunte em caso de dúvidas.

26.  Mantenha uma postura crítica — analítica — com relação a todos aqueles que são críticos, especialmente críticos de Jesus, da Bíblia e da fé cristã em geral. Estudiosos liberais ou não cristãos estão propensos a errar como quaisquer outros – na verdade, são mais propensos.

27.  Demonstre o devido respeito e consideração por aqueles que são mais velhos e mais experientes. Nada pode ser mais prejudicial para um aprendiz, do que desprezar os anos de conhecimento e estudos de irmãos mais velhos. É sempre possível discordar, mas nunca perca o respeito. Reconheça sempre o valor dos mais experientes, mesmo que você tenha desenvolvido um conhecimento mais profundo que o deles. Lembre-se sempre de 1 Timóteo 5;1—2 — 1  Não repreendas ao homem idoso; antes, exorta-o como a pai; aos moços, como a irmãos; 2  às mulheres idosas, como a mães; às moças, como a irmãs, com toda a pureza.

28.  A vasta maioria dos pseudo movimentos cristãos aconteceram por causa da profunda insatisfação existente com a igreja do dia. Todo mundo deseja ser um reformador como Lutero foi, mas esse não é o caso na grande maioria das vezes. O resultado dessas falsas tentativas de reforma é o surgimento de falsos movimentos pseudo cristãos, quando não movimentos descaradamente heréticos. Não tente reformar a igreja, deixe que Deus conduza seus passos e se a reforma tiver que acontecer, irá acontecer de modo natural. 

29.  Procure decidir durante os anos do seminário no que você irá se concentrar depois de formado: ensino, pastorado, missões, etc. Aprenda a dizer “não” em vez de ir logo se apegando às primeiras ofertas que aparecerem. Diga “sim” depois de profunda consideração e oração diante de Deus.

30.  Mantenha um senso de humor equilibrado. Pessoas mal humoradas são raramente apreciadas. A falta de um senso de humor equilibrado indica a perda da exata proporção com que você deve se avaliar a si mesmo. E, como teólogo, nada é mais importante do que o senso de proporção que todos nós precisamos manter.

Que Deus abençoe a todos que estão considerando iniciar sua vida como teólogos no ano de 2014.

Alexandros Meimaridis.

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Desde já agradecemos a todos.