segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Padre Diz que Protestantes têm “cabecinhas”.


Com essa cara padre Paulo diz que "protestantes têm cabecinhas"

O cidadão Padre Paulo Ricardo de Figueiredo já foi objeto de outro post por seus ensinamentos mentirosos e idólatras acerca de Maria. Ver post aqui:

http://ograndedialogo.blogspot.com/2011/09/discurso-de-padre-catolico-expoe.html

Ao fazer a pesquisa para o post anterior, eu tive a oportunidade de descobrir que Padre Paulo está bastante presente na internet com suas muitas mentiras, falsos ensinamentos e muita, mas muita mesmo, conversas para “boi dormir”. Ele é a cópia exata da descrição feita por Diderot de um personagem em sua sátira “o Sobrinho de Rameu”. Padre Paulo se encaixa perfeitamente na descrição que diz: “Misto de altivez e de baixeza, de bom senso e desatino. Certamente, as noções de honesto e desonesto devem estar estranhamente embaralhadas em sua cabeça, pois mostra sem ostentação as boas qualidades que a natureza lhe deu, e as más, sem pudor”. Essa é uma perfeita decsriçao desse indivíduo que atende pelo nome de Padre Paulo.

Em um desses momentos, ele aparece num programa da rede da TV Canção Nova onde responde a um longo questionamento feito por um telespectador. Como dissemos antes, o besteirol que não tem fim não é algo exclusivo dos evangélicos. O senhor padre faz questão de participar ativamente do mesmo.

1. Para começar ele afirma que os protestantes acreditam que a Bíblia caiu do céu com zíper e tudo! A platéia ignorante que assistia ao programa achou engraçado e aplaudiu. Bem, não sei de onde o padre tirou essa idéia esdrúxula, mas me disponho a ensiná-lo como aconteceu todo o processo de formação tanto do Antigo Testamento quanto do Novo Testamento. É uma pena que a formação que os padres católicos romanos recebem se dedique mais a ensinar filosofia do que Bíblia.

2. Dando continuidade à sua ignorância, Padre Paulo perguntou ao telespectador se ele sabia que devia a posse de sua própria Bíblia Protestante aos bispos da Igreja Católica Romana que, em sua opinião nos legaram a mesma. E mais, absurdo dos absurdos, que primeiro veio a Igreja Católica Romana e depois a Bíblia. Nas palavras do padre, a Bíblia foi uma criação da Igreja Católica Romana. Novamente devo me oferecer para ajudar o patético padre porque não entende que o Antigo e o Novo Testamento sofreram processos de formação distintos e que os bispos da Igreja Católica Romana – estabelecida lá pelo século V d.C. – herdaram o Antigo Testamento já pronto da versão conhecida como Septuaginta, produzida no século III a.C., que é uma tradução das escrituras hebraicas para o grego, com a adição de vários livros já escritos em grego, e que foram produzidos no período entre os dois testamentos. Os protestantes, por sua vez, optaram por aceitar o cânon do Antigo Testamento conforme decidido pelos estudiosos judeus no Concílio realizado na cidade de Jâmnia entre os anos 90-100 d.C. Quanto ao Novo Testamento, a ICAR apenas reconheceu os livros que a maioria dos cristãos já aceitavam como inspirados. O próprio padre admite em sua fala que a disputa para decidir quais livros seriam aceitos durou 300 anos. Ou seja, quando a ICAR se firmou como tal, essa verdadeira abominação que ela é, a questão já havia sido resolvida pelos membros da verdadeira e universal igreja de Cristo. Por volta do século V d.C., quando a ICAR se consolidou, já existiam centenas de cópias manuscritas dos documentos originais. Caso o senhor padre tenha interesse em realmente se ilustrar nessas questões segue a sugestão de um excelente site:

http://www.skypoint.com/members/waltzmn/

Esse site, verdadeira enciclopédia, tem a vantagem de ser periodicamente atualizada, à medida que a ciência chamada de “baixa crítica” ou de análise dos textos bíblicos antigos – paleografia - avança com novas descobertas. A afirmação do padre de que se temos uma Bíblia hoje devemos a mesma à Igreja Católica é uma afirmação das mais mentirosas que já tive oportunidade de ouvir. O contrário talvez estivesse mais perto da verdade: nós quase ficamos sem a Bíblia por causa das ações sistemáticas de perseguição, assassinatos dos verdadeiros pregadores do evangelho e da destruição de milhares e milhares de cópias manuscritas e impressas da preciosa Palavra de Deus praticadas sob a direção dos bispos da Igreja Católica Romana. O bom mocismo do padre não engana ninguém. Qualquer católico com mais de 50 anos sabe que os padres não recomendavam a leitura da Bíblia até perceberem que o negócio era multimilionário. Quem tiver interesse em conhecer melhor o tamanho desse negócio pode ler o que escrevemos em um post anterior aqui:

http://ograndedialogo.blogspot.com/2010/10/nossa-heranca-amarga.html

3. Em seguida o Padre Paulo diz que a Igreja Romana sobreviveu graças à tradição e não aos ensinamentos da Palavra de Deus. Nisso ele falou a verdade. A tradição continua até hoje, e com a infalibilidade papal assumiu ares de importância superiores, até mesmo à palavra revelada pelo próprio Deus. Hoje a ICAR respeita as encíclicas papais e outros documentos oficiais, como o Código de Direito Canônico, com autoridade superior àquela concedida à própria Bíblia. Daí o absurdo dos seus ensinamentos acerca dos santos – idolatria – do purgatório – pura estupidez – e das indulgências que é a maneira mais malandra de se arrancar dinheiro das pessoas simples e crédulas. Essa última funciona tão bem que os evangélicos têm suas próprias versões da mesma. O padre chega ao absurdo de afirmar que foi a Igreja Católica Romana quem criou a Bíblia. Quanta estupidez e falta de conhecimento!

4. Como o telespectador chamou a ICAR de “antro de pedofilia”, o Padre Paulo, de modo completamente desequilibrado, fez a seguinte acusação: “estatisticamente existem muito mais pastores acusados de pedofilia do que padres”. Como sabemos muito bem, as estatísticas normalmente, não provam nada. Fatos apenas podem ser usados como elementos de prova. O ex primeiro ministro da Inglaterra, Benjamim Disraeli, assim que as estatísticas começaram a ser utilizadas em larga escala, disse o seguinte, lá pela segunda metade do século XIX: “Existem três tipos de mentiras: 1) temos aquela mentirinha chamada “branca”, quase inocente; 2) depois temos aquelas mentiras feias e bem cabeludas; 3) por último temos a maior mentira de todas que são as estatísticas”.

O padre fez a acusação mencionando estatísticas, mas precisa responder: 1) essas estatísticas existem mesmo? Gostaria de saber onde posso encontrá-las. 2) de quem são essas estatísticas, ou seja, quem as produziu? 3) qual é o período coberto pelas mesmas? 4) quantos processos foram ajuizados contra os pastores e quantos contra padres em um mesmo período? 5) quantos bilhões de dólares as igrejas desses pastores tiveram que pagar em indenizações e em quanto já está o montante desembolsado pela ICAR, até aqui, para resolver os casos de pedofilia fora das cortes? 6) Para onde os pastores acusados de pedofilia podem fugir e encontrar abrigo como acontece com os padres estrangeiros que podem fugir para o Vaticano, de onde não podem ser extraditados? 7) Existe algum líder, de alguma denominação protestante sendo acusado no tribunal internacional de Haia, como acontece com o atual papa Bento XVI? Mais notícias sobre esse último ponto podem ser encontradas aqui:

http://defesadotrabalhador.blogspot.com/2011/09/bento-xvi-acusado-de-crimes-contra.html

ou aqui:

http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=45970

O leitor interessado deve ler pelo menos esse artigo introdutório produzido pela Wikipidia, com frases realmente reveladoras da liderança católica, especialmente de Sua Santidade o Papa Bento XVI, que afirma: Deus guiará "no caminho da coragem que precisamos para não nos deixarmos intimidar pelas fofoquinhas da opinião dominante e nos dar coragem e paciência para apoiar os outros". É isso mesmo. Seu filho ou filha que foi estuprado diversas vezes e, em alguns casos, por anos a fio, é apenas algo considerado como um “fofoquinha”, pelo santo padre. Julgue o leitor por si mesmo o post inteiro aqui:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Abuso_sexual_de_menores_por_membros_da_Igreja_Cat%C3%B3lica

Ao final de sua acusação, sem oferecer a mínima prova, o padre foi aplaudido de forma veemente pelos ignorantes presentes que não estão acostumados a pensar por si mesmos, porque há séculos lhes é ensinado que a Igreja Romana pensa por eles. E infelizmente, eles acreditam também nessa mentira como fica evidente no vídeo que pode se acessado aqui:

http://www.youtube.com/watch?v=y3pTw2sySUk

Em seguida, o professor Aquino, apresentador do programa, resolveu meter a colher e veio com a alegação de sempre, de que Jesus fundou Sua igreja sobre Pedro.

Quanta bobagem. O telespectador tinha toda razão quando sugeriu que estudassem mais. Peço ao leitor que leia nosso post que trata das afirmações feitas por Jesus encontradas em Mateus 16:18, que foram mencionadas pelo professor Aquino. O Post pode ser acessado aqui:

http://ograndedialogo.blogspot.com/2011/06/o-proposito-distinto-e-singular-de-deus.html

Depois, o padre Paulo continua esculhambando com os protestantes dizendo que eles têm uma “cabeçinha” bem pequena e faz uma zombaria alegando que nós desejamos que a ICAR nos “mostre que Jesus foi num cartório registrar a Igreja”. A platéia ignorante deu risadas. Em primeiro lugar não existem protestantes que pensem desse modo. Cremos que Cristo fundou a Igreja como Paulo a descreve – Efésios 5:25—27.

25 Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela,

26 para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra,

27 para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito.

Essa sim é a verdadeira Igreja que Cristo fundou. Não essa denominação à qual esse senhor pertence. Aliás, por ser celibatário, Padre Paulo jamais poderá entender o amor que Cristo nutre pela verdadeira Igreja.

Melhor vossa reverendíssima se recolher à sua insignificância e liberar o espaço para outros, tenho certeza, que são bem mais competentes que o senhor e que estão abertos ao diálogo, sem os desequilíbrios mentais com o senhor manifesta.

Que os verdadeiros cristãos tomem nota e não percam seu tempo ouvindo e muito menos se associando com um idólatra confesso e patético como esse.

Quem quiser ouvir e ver o Padre Paulo agir de forma desequilibrada basta acessar o link abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=haOaQmewcu4&feature=related

Em outra mensagem, que tem o curioso título de: “Protestantes não ficarão impunes por perseguirem a Igreja”, Padre Paulo continua com seu destempero verbal e desequilíbrio emocional e chama os protestantes de “otários”. Sem apologias. Quem quiser ver e ouvir é só acessar:

http://www.youtube.com/watch?v=WjAslMXioo4&feature=related

Não tenho a menor dúvida em meu coração que, se algum dia essa igreja voltar a deter poder político ou influência sobre o poder político, nós os protestantes seremos perseguidos, esmagados e mortos, como aconteceu durante séculos, porque os danos que causamos às suas hostes da mentira foram de uma magnitude intolerável. É curioso que o perseguidor se diga perseguido. Essa é uma tática já antiga muito utilizada por políticos, e agora por esse senhor: acuse seus inimigos de estarem fazendo o que você está fazendo. Como ele consegue ter uma exposição na mídia muito maior do que a nossa, é fácil fazer sua mentira soar como se fosse verdadeira.

É por essas e por outras que voltamos a advertir a todos os cristãos verdadeiros a não se associarem e nunca promoverem nada que seja produzido por homens como esses. Quem faz isso merece o título tão distinto com o qual o padre se refere aos protestantes acima. Nosso propósito ao escrever esse artigo é chamar a atenção do Padre Paulo para as palavras do apóstolo Paulo em 1 Timóteo 1:5—7 que dizem:

5 Ora, o intuito da presente admoestação visa ao amor que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia.

6 Desviando-se algumas pessoas destas coisas, perderam-se em loquacidade frívola,

7 pretendendo passar por mestres da lei, não compreendendo, todavia, nem o que dizem, nem os assuntos sobre os quais fazem ousadas asseverações.

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis 

PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte link:


Desde já agradecemos a todos.

14 comentários:

  1. Respostas
    1. Só tenho pena de pessoas como esse Alex... Quanto mais as pessoas se empenham em criticar os outros, o faz para camuflar seus próprios monstros.

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    2. Caro Anônimo,

      Seu comentário é mesmo bisonho. Então o “padreco” Dom Baldeone pode criticar os protestantes, mas nós não podemos fazer o mesmo. Não percebe que esse é um caso de dois pesos e duas medidas?

      Além do mais, quem é o verdadeiro monstro aqui? Eu ou você que se esconde por trás do manto das trevas do anonimato?
      Tenha um bom dia.

      Alexandros Meimaridis

      PS. Quando escrever informe seu nome completo. O anonimato é vedado pela Constituição Federal e tira, inclusive, o mérito do que você está tentando dizer.


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  2. Caro Lucas,

    Como você diz que reza, devo deduzir que você é Católico Apostólico Romano. Então te peço: Por favor não reze, rezas não têm nenhum valor diante de Deus. Se quiser orar por mim implorando a graça de Deus, o Pai de Jesus Cristo sobre a munha cabeça, fico agradecido.

    Abraço,

    Alex.

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    1. É sabido entre os brasileiros que os evangélicos 'oram' e os católicos 'rezam' para denotar uma conversa com Deus. Afinal, existe alguma diferença entre esses dois verbos?

      O verbo rezar vem do latim recitare (que significa "recitar", como "recitar uma oração" ou "recitar uma súplica"), enquanto orar vem do latim orare(que significa simplesmente "falar", *um orador é aquele que fala a todos). No entanto, apesar dessas diferenças em suas origens, rezar e orar tomaram o mesmo significado com o passar do tempo. Em inglês, por exemplo, o verbo to pray é usada para as duas coisas, orar e rezar. Em italiano, usa-se pregare que significa suplicar.

      Aqui no Brasil, os evangélicos consideram que rezar é uma oração tradicionalmente católica, em que a pessoa repete várias vezes as mesmas palavras para falar com Deus. Para os católicos, rezar pode ser recitar uma reza ou simplesmente falar com Deus.

      Essa diferenciação acabou virando uma guerra desnecessária para saber quem fala melhor com Deus. Grande parte dos evangélicos argumentam que os católicos fazem errado em rezar repetindo as mesmas palavras, isso tudo por causa deste trecho da bíblia:

      "Nas vossas orações não useis de vãs repetições, como os gentios, porque imaginam que é pelo palavreado excessivo que serão ouvidos."
      (Mateus 6, 7)

      O terço católico, por exemplo, é uma repetição de orações; assim como é uma repetição as palavras "aleluia" e "senhor" nas orações e cultos evangélicos. No entanto, até Jesus 'rezou' ou repetiu várias palavras para falar com Deus-Pai. Vejam este trecho quando Ele estava no jardim de Getsemâni, antes de Judas o trair:

      "E, afastando-se de novo, orava dizendo a mesma coisa."
      (Marcos 14, 39)

      Ou seja, se fosse aqui no Brasil, Jesus estaria 'rezando'. Então, devemos orar repetindo as mesmas palavras ou não? Depende.
      Vou responder primeiro porque é bom rezar repetindo palavras:

      Experimentos científicos com freiras no momento em que rezavam o terço já mostraram que a repetição de várias palavras durante um certo período de tempo funciona como uma meditação, em outros termos, segundo o significado tradicional de meditação cristã, funciona como um "instrumento facilitador de autoconhecimento e de ampliação da consciência para uma apreensão maior do conhecimento revelado por Deus em Cristo". Ou seja, nesse sentido, orar repetindo as mesmas palavras é bom, mas não é uma comunicação eficaz com Deus, é uma comunicação com a nossa alma, uma busca interior por conhecimento, uma forma de apaziguar nosso coração, elevar nossa espiritualidade, assim como fez Jesus no jardim do Getsemâni.

      E porque não devemos repetir as mesmas palavras na oração na comunicação direta com Deus? Simples. Em uma conversa com Deus, a resposta é porque Ele já sabe do que queremos antes de Lho pedir. Isso é mostrado claramente na continuação de Mateus 6,7 exemplificado anteriormente:

      "[...] Não sejais como eles (os gentios), porque vosso Pai sabe do que tendes necessidade antes de lho pedirdes...[...]"
      (Mateus 6, 8)

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    2. Caro anônimo,

      Você disse tudo ao escrever:

      O verbo rezar vem do latim recitare (que significa "recitar", como "recitar uma oração" ou "recitar uma súplica"), enquanto orar vem do latim orare(que significa simplesmente "falar", *um orador é aquele que fala a todos).

      Jesus nos ensina a falar com Deus, verdade essa que é repetida pelo apóstolo Paulo em diversas passagens.

      O restantes dos teus argumentos são apenas lições interessantes de autoajuda.

      Abraço,

      Irmão Alex

      PS. Quando escrever informe seu nome completo. O anonimato é vedado pela Constituição Federal e tira, inclusive, o mérito do que você está tentando dizer.

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  3. No noticiário, casos de pastores pedófilos superam os de padres

    Internet deu visibilidade aos pedófilos
    religiosos de pequenas cidades
    No Brasil, país tido como o mais católico do mundo, a Igreja Católica não foi atingida pelo tsunami de denuncias de pedofilia que abalou a tradicional hierarquia religiosa de países como Alemanha, Bélgica, Holanda e Irlanda.

    Aqui, tem havido no noticiário da internet muito mais casos de pastores pedófilos ou suspeitos dessa prática do que os seus colegas padres, sem que a grande imprensa dê conta disso.

    Três exemplos recentes. No dia 20 de junho, a Polícia Civil de Duque de Caxias (RJ) prendeu o pastor Juarez Ferreira da Silva, 52, que estava foragido por ter sido condenado a 12 anos de prisão por ter estuprado quatro meninas. No dia 1º de julho, o pastor Dionísio da Silva Mattos, 55, de um templo da Assembleia de Deus em Magé, na Baixada Fluminense, foi preso sob a suspeita de ter abusado de uma menina de 12 anos. Dias depois, a imprensa portuguesa informou que o pastor Celso Miranda, 43, da mesma denominação, fugiu para o Brasil porque teria violentado um menino de 13 anos.

    A imprensa dá muito mais visibilidade aos casos de padres pedófilos, como se as vítimas deles fossem mais importantes. Os padres de Arapiraca (AL), por exemplo, têm sido contemplados pela cobertura dos grandes jornais, portais e TVs. A prisão do pastor protestante Edimário Gama de Freitas, 65, sob a acusação de abusar de filhos de fiéis, só foi noticiada pela imprensa regional, na Bahia.

    Se não fosse o noticiário da internet, principalmente de sites de pequenas cidades, não se saberia da existência de tantos pastores evangélicos suspeitos de abusar de crianças. Geralmente, as vítimas são de famílias pobres e ingênuas. Acreditam, pelo menos inicialmente, que massagens de pastor podem expulsar o Satanás do corpo e em sessões de oração de “cura interior”.

    Com base apenas nesse noticiário, não é possível dizer que existem proporcionalmente mais pastores pedófilos do que padres. Para isso, haveria a necessidade de um estudo aprofundado, que levasse em conta, por exemplo, a quantidade de pastores e de padres.

    O evidente é que os líderes evangélicos, provavelmente por causa de grande pulverização das denominações, não têm manifestado preocupação com a pedofilia de seus sacerdotes, diferentemente do que ocorre em relação à Igreja Católica.

    Ninguém da Assembleia de Deus, que é a maior denominação evangélica do Brasil, tocou no assunto até agora, embora, entre os suspeitos de pedofilia, muitos sejam seus sacerdotes. Lideranças nacionais, como o pastor Silas Malafaia, estão preocupadas mesmo em tolher os direitos de outros, como os homossexuais.

    Talvez os evangélicos passem a enxergar os seus pedófilos, e não só os da Igreja Católica, quando a imprensa os descobrir.


    Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2011/07/no-noticiario-casos-de-pastores.html#ixzz2ObOaIyyy
    Paulopes informa que reprodução deste texto só poderá ser feita com o CRÉDITO e LINK da origem.

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    1. Caro anônimo,

      Você parece querer dizer que um erro justifica o outro. Não justifica não.

      Lamento e sinto profunda vergonha que homens que se chamam de pastores evangélicos estejam metidos em práticas tão sórdidas e plenamente condenáveis nas Escrituras.

      Não há defesa para os mesmos. Não deve haver nenhum tipo de acordo - como acontece com os casos envolvendo padres onde os mesmos escapam de irem para a prisão mediante o pagamento de vultosas quantias a título de indenizações. Só nos EUA tais indenizações já ultrapassaram os 5 BILHÕES de dólares.

      Tais falsos pastores devem ser presos e cumprir pena por seus crimes e, caso se arrependam precisam ser tratados com todo o rigor da disciplina cristã depois que saírem da cadeia.

      Quem protege esses cafajestes como fazem o Malafaia e os papas católicos também merecem ser condenados.

      Abraço,

      Irmão Alex.

      PS. Quando escrever informe seu nome completo. O anonimato é vedado pela constituição federal e tira, inclusive, o mérito do que você está tentando dizer.

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  4. liga não amigo. Esse padre é meio doido. A maioria dos católicos é composta de pessoas tolerantes. Pelo menos eu me considero assim.

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    1. Caro Gilson,

      Obrigado por me escrever.

      Que Deus abençoe a você e todos os seus.

      Abraço,

      irmão Alex

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    2. Pois eu não sou tolerante com quem ofende a minha Igreja. Eu não ofendo a igreja de ninguém pra ter que tolerar certas coisas. Procure aí, Gilson, tudo o que esse seu "amigo" escreveu sobre a Igreja Católica e os católicos.

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    3. Cara Ana Paula,

      Como você mesmo confessa: você não passa de uma intolerante patética.

      Irmão Alex

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  5. Coitado de você, irmão do divisor, irmão do que se rebelou, irmão do que protestou contra Deus. A única coisa que vocês sabem é julgar os outros e dizer os "pecados" que cometemos? Por que não olham pra vocês, pobre divididos? Se preocupem menos conosco e vá cuidar das igrejinhas de fundo de quintal que estão surgindo aos milhares, por causa da incompetência e mania de protestar de vocês. Vá procurar o que fazer, meu filho! o inferno tá cheio de gente como vc. Deixa que nós nos acertamos com Quem tem poder pra isso, não com um irmão Alex qualquer. Eu vou cobrar da Santa Igreja uma posição com relação a esse tipinho de gente que acha que pode falar o que quer para denegrir a imagem da Igreja, que se julga no direito de ofender pessoalmente o Padre Paulo Ricardo. Isso cabe indenização por dano moral e ambos deviam processar vc e todos os protestantes arrogantes que só sabem falar mal dos católicos. Comecei a ler esse blog, achando até interessante alguns artigos sobre as parábolas de Jesus, mas vcs, como sempre, nos mostram seu lado podre, pobre, abjeto, que dá nojo.

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    1. Cara Ana Paula,

      Foi com o padre Paulo que você aprendeu que a igreja Católica Romana é a única igreja verdadeira? Mesmo sabendo que a mesma não se organizou até como tal até depois do Século V? Quanta bobagem. Acho que existe mais ofensa da tua parte em nos qualificar como pessoas iguais as que estão no inferno do que em tudo o que escrevemos em nossos artigos.

      Sua santa igreja derramou mais sangue de inocentes do que seria possível saber. Nós ofendemos o Padre Paulo ou foi ele quem nos ofendeu com suas afirmações idiotas feitas em rede nacional?

      Que bom que você achou interessante algumas coisas que leu no nosso Blog. Infelizmente não podemos dizer o mesmo de nada produzido pelo padre Paulo.

      Mas você que faz tantas acusações verdadeiras, porém cheias de malignidade demoníaca, deveria aguardar com paciências tudo o que está para ser revelado acerca da tua Santa Igreja.

      Alexandros Meimaridis.

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