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sexta-feira, 16 de setembro de 2016

PASTORES QUE COMETEM SUICÍDIO


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No mês dedicado à conscientização do suicídio queremos compartilhar mais um artigo, dessa vez, publicado no site da Revista ULTIMATO.

O caminho sombrio para o suicídio de pastores

Andrew Keller/Freeimages.com
Andrew Keller/Freeimages.com


PORQUE PASTORES SE DEPRIMEM? COMO PODE UM HOMEM DE DEUS FICAR TÃO ABATIDO ASSIM?

De acordo com o Instituto Schaeffer, “70% dos pastores lutam constantemente contra a depressão, 71% se dizem esgotados, 80% acreditam que o ministério pastoral afeta negativamente suas famílias e 70% dizem não ter um amigo próximo”.

A causa mais comum noticiada para o suicídio de pastores e líderes é a depressão, associada a esgotamento físico e emocional, traições ministeriais, baixos salários e isolamento por falta de amigos.

DEPRESSÃO:

Porque pastores se deprimem? Como pode um homem de Deus ficar tão abatido assim?
– A Bíblia menciona homens e mulheres fiéis que ficaram neste estado e que desejaram morrer — entre esses estão Rebeca, Jacó, Moisés e Jó. — Gênesis 25.22; 37.35; Números 11.13-15; Jó 14.13. Especialmente Elias (1 Reis 19.4)
– Elias teve um ministério de sucesso: previsão da seca; ressuscitou uma criança; enfrentou os profetas de Baal; etc.
– Tinha vigor físico – correu à frente do carro de Acabe (1 Reis 18.46) – ou seja, não tinha problemas físicos;
– Uma ameaça real – jurado de morte – fez perder o sentido da vida em um escalonamento (1 Reis 19.3 e 4):

·        Preocupação com a vida
·        Isolamento social
·        Desistência da vida

– O medo de perder a vida paradoxalmente o fez perder o sentido da vida

– Escalonamento de vitimização:
·        Ocorre em relacionamentos simétricos quando não há concordância sobre as posições de superioridade e sujeição na relação
·        Podem brigar pelo controle em suas posições (de superioridade ou sujeição) – existe pouco consenso em relação às posições e ambos acabam se sentindo vítimas
·        A escalação sacrificial se dá quando quem ganha perde

– Ameaças reais que se interpõe na vida cotidiana – podem ser o ‘gatilho’ para desencadear a falta de desejo pela vida:
·        Falência financeira
·        Término de um relacionamento amoroso – divórcio
·        Perda do emprego
·        Perda de uma pessoa amada, de um filho
·        Fracasso profissional – injustiças
·        Abandono social – falta de amigos

ESGOTAMENTO FÍSICO E EMOCIONAL:

Descanso e saúde:
– Trabalho e descanso marcam um ritmo vital
·        São atitudes complementárias
·        Uma iniciativa humana que se articula complementarmente através do “descanso” com a natureza própria da vida

– Quando o homem descansa, ele não interrompe sua tarefa vital, apenas a significa
·        Outorga um sentido – trabalha confiante que sua tarefa é um prolongamento de uma bondade que se afirma no próprio Deus
·        O trabalho do homem não se assegura em um rendimento transacional, mas em uma mutualidade originada na doação do tempo que cada um de nós recebe com um presente.

– Descansar é um comportamento que surge de estar existencialmente “confiado”:
·        Crer que cada um faz o que faz a partir de uma “boa vontade”, ou seja, da própria espontaneidade da vida
·        É deixar que a beleza da rosa o atravesse, enquanto se trabalha e criar com o martelo que labora os ritmos de descanso que o florescer da rosa convida
·        Descansar é imprescindível para uma vida saudável:
o   Descansar significa “ser capaz de distanciar-se daquilo que nos torna obsessivos”
o   Esta disposição está ligada à nossa corporalidade e é independente de nossa vontade – não pode ser fabricada, apenas chega a nós
o   O descanso é aquilo que nos faz dormir em paz
·        As manobras da sociedade de consumo:
o   A tentativa de descanso através da “prótese”: excesso de álcool, tranquilizantes, compulsões (do turismo merecido até a religião tóxica, passando por uma sexualidade de performance)
·        O descanso é como uma visita que realça a hospitalidade própria do amor, criando uma nova fecundidade onde o cansaço havia obscurecido a esperança
·        Em síntese: descansar é RE-VIVER!

FALTA DE AMIGOS:

·        Pastores têm poucos amigos, às vezes nenhum.
·        Em reuniões exclusivas para pastores, a maioria conta proezas, sucessos, vitórias e conquistas na presença dos demais, num clima de competição para mostrar que possui êxito no exercício ministerial.
·        Na conversa íntima dos consultórios, o sofrimento se revela.
·        Pastores contemporâneos são cobrados como – e muitos se sujeitam a ser – executivos que precisam oferecer resultados numéricos às suas instituições.
·        Há uma relação circular perversa de falso significado de sucesso: pastor e instituição se conluiam em uma rota autodestrutiva
·        A figura do pastor-pai-cuidador está escassa; aquele que expõe a Palavra à comunidade-família, aconselha os que sofrem e cuida dos enfermos e das viúvas.
·        Há uma crise de identidade funcional entre o chamado pastoral e as exigências do mercado religioso institucional.

Estratégias de poder
Poder SOBRE:
Estratégias de compaixão
Poder COM:
curar
cuidar
expert
ajudador
técnico
interação
distância emocional
envolvimento
unidirecional
circular
razão
imaginação
quando me sinto responsável
pelo outro “eu”
quando me sinto responsável
pelo outro “eu”
falo
escuto
dirijo
convido
coloco/retiro
sintonizo
protejo
animo
resgato
compartilho
controlo
relevo
interpreto
sou sensível

eu me sinto
eu me sinto
ansioso
livre
cansado
solto
temeroso
alerta
obrigado
corresponsável

eu estou comprometido com
eu estou comprometido com
a solução
relacionar alma com alma
respostas
sentimentos
circunstâncias
pessoas
estar bem
ter compaixão

espero que a persona viva minhas expectativas
confio que o  processo me permita dançar com…

ALGUMAS ALTERNATIVAS:

Pastores:

·        Encontrar um amigo que o aceite como é, com suas bobagens e defeitos, com quem se possa “jogar conversa fora” e não se saiba explicar o porquê da amizade.
·        Encontrar um conselheiro ou terapeuta de confiança para abrir a alma.
·        Ter tempo para o SHABATT – fora do padrão compulsivo
·        Descobrir a importância do “descanso relacional”
·        Estar atento às relações de escalonamento sacrificial – especialmente com a instituição (representada por dirigentes/membros obsessivos)

Instituições:

·        Promover encontros de pastores que possuam caráter terapêutico/curador. Com facilitadores habilitados na condução de compartilhamento de emoções que afetam a vida pastoral;
·        Diminuir as pressões de resultados numéricos sobre a função pastoral.
·        Estar atenta a um padrão mínimo de orçamento-salário pastoral, para que ele e sua família não sofram privações.
·        Desmitificar pseudo-hierarquizações: papéis x poder, realçando a humanidade de todos e o pertencimento mútuo.


O artigo original poderá ser visto por meio do link:



Que Deus abençoe a todos.


Alexandros Meimaridis


PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte link:

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Desde já agradecemos a todos.

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terça-feira, 5 de abril de 2016

PECADOS QUE PODEM NOS DESTRUIR POR COMPLETO – PARTE 008 — A APATIA E DESÂNIMO — PARTE 001

Essa é uma série na qual pretendemos, dentro do possível, discutir alguns dos mais insidiosos pecados que ameaçam nossas almas. Trata-se de ações ou reações que caracterizam um coração perverso diante de Deus, algo com o que muitos personagens bíblicos tiveram que lutar, mas que pela graça de Deus conseguiram vencer. Nós também, como seres humanos iguais a eles estamos sujeitos a enfrentar esses mesmos pecados e temos que entender como essas situações funcionam, para poder lançar mão da graça de Deus e vencer as mesmas. A OITAVA questão que devemos analisar é: 
8. A Apatia e o Desânimo 

Esses dois pecados são os opostos diretos da impaciência. Não é incomum o diabo tentar acabar conosco, destruído a confiança que devemos ter em Deus, alegando que estamos num “beco sem saída” ou que não existe nenhuma forma de escaparmos da enrascada em que estamos metidos. 

Outras vezes temos uma sensação de fadiga tão absurda que chegamos a pensar que não poderemos mesmo dar conta de nossas responsabilidades. Em momentos como os que acabamos de descrever a lembrança do Salmo 16:11 pode nos servir de grande conforto.

Salmos 16:11

Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente. 

Vamos então analisar com profundidade esse verso — 

Tu me farás ver os caminhos da vida — Os “caminhos da vida” aqui mencionados foram, certamente, mostrados pela primeira vez ao próprio Senhor Jesus Cristo, pois Ele é o primogênito dentre os mortos, ou seja, a primeira criatura a ressuscitar e que não poder morrer mais. Essa perspectiva deve mudar a maneira com percebemos as situações ao nosso redor. 

Romanos 8:29

Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. 

Colossenses 1:18

Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia.
  
Jesus nos abriu esse caminho por meio do seu próprio corpo ressuscitado, e percorreu o mesmo como o precursor de todos os redimidos. Com certeza, o fato de Jesus poder tornar-se, ele mesmo, nesse caminho para o Seu povo deve ter alegrado muito Seu coração. Há um versículo pouco notado no livro de Isaías, mas que diz exatamente isso e outro ainda no Evangelho de João: 

Isaías 53:11

Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si.

João 14:6

Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.


Na tua presença há plenitude de alegria — O Senhor Jesus, tendo sido ressuscitado dentre os mortos ascendeu até a glória celestial para habitar constantemente ao lado de Deus, Seu Pai. Ali a alegria é sempre plena. Foi essa antevisão do gozo celestial que o impulsionou para cumprir com sua missão de tormento e dor. Devemos, portanto, manter nossos olhos sempre firmes sobre a pessoa do nosso amado salvador — 

Hebreus 12:2

Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus.

Da mesma maneira que um atleta concentra suas energias para alcançar a vitória, assim também os participantes da “corrida cristã” são chamados para —

Hebreus 12:1

Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta. 

Nós somos chamados a correr nossa carreira “olhando para Jesus”, do mesmo modo que Estêvão fez, conforme podemos ler em:

Atos 7:55—56

55 Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita,

56 e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra de Deus. 

Isso é: devemos estar completamente envolvidos, tendo um único propósito sem nos deixar distrair por nada que está acontecendo ao nosso redor: olhando para Jesus. Em nossa carreira Jesus é tanto nosso alvo a ser alcançado como o prêmio a ser conquistado. Nosso olhar para Jesus não pode se limitar a um primeiro momento, quando professamos fé no Senhor, mas deve ser um olhar constante e firme, mesmo no meio dos mais duros combates.

Esse é o motivo porque Paulo afirma que considerou tudo como perda para alcançar a Cristo —


Filipenses 3:8

Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo. 

Essa mesma intensidade de propósito pode ser, facilmente, observada nos heróis da fé que foram mencionados em Hebreus 11. Esses heróis da fé permaneceram firmes em meio a tentações e provações como aqueles que vêm o invisível! 

Além disso, nessa corrida de fé, o que seria mais necessário do que manter diante dos nossos olhos Aquele que é tanto o Autor como o Consumador dessa mesma fé? À parte de Cristo em quem todas as promessas de Deus tem seu “sim” — ver 2 Coríntios 1:20 — a raça humana não teria nem base nem qualquer verdadeiro objeto de fé. É neles, como podemos ler em Hebreus 11, que em todas as gerações o olhar da fé está focalizado. Ele é o único que inspira e estimula a fé verdadeira. Jesus é assim, porque Ele o pioneiro da nossa salvação, Ele é também o autor da nossa fé — 

Hebreus 2:10

Porque convinha que aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles. 
  
Na tua destra, delícias perpetuamente — Mas nós não precisamos esperar pela eternidade para começar a desfrutar essas coisas que virão, em sua plenitude, no futuro. Essa última frase do Salmo 16 é como uma uva passa, extremamente doce, nas palavras de um comentarista da Bíblia, que serve como uma contemplação e um antegosto de tudo o que está reservado para nós na eternidade. Mas temos que entender que palavras são sempre muito limitadas para descrever essas coisas que são verdadeiramente inefáveis. 

Assim, podemos dizer que: enquanto aguardamos pela ação de Deus, durante o tempo em que estamos aqui no planeta Terra, devemos descansar sabendo que Ele irá nos mostrar qual é o próximo passo que devemos tomar, que certamente será um passo que produzirá vida para nós. Deus pode nos mostrar como encontrar o caminho certo por meio de um plano que para nós é, aparentemente, impossível. Deus também sabe de tudo o que necessitamos e vamos necessitar, de tal maneira, que Ele antecipa a força e a sabedoria para realizarmos as tarefas que Ele mesmo coloca diante de nós. Como afirma o apóstolo Paulo —

Filipenses 2:14—16

12 Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor;

13 porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.

14 Fazei tudo sem murmurações nem contendas,

15 para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo,

16 preservando a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, eu me glorie de que não corri em vão, nem me esforcei inutilmente.  

Os versos acima servem como uma poderosa espada do próprio Deus para vencermos o diabo quando ele quer nos derrotar por meio da apatia e do desânimo. Nós precisamos sempre nos lembrar de que é Deus que está agindo em nós e que não devemos interferir em Sua gloriosa obra em nossas vidas. Algumas vezes o Senhor nos convida, como fez com os apóstolos, para tirarmos um tempo e descansar das nossas lides diárias, como podemos ler em — 

Marcos 6:31

E ele lhes disse: Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto; porque eles não tinham tempo nem para comer, visto serem numerosos os que iam e vinham. 

E quando o Senhor nos convida para descansar, ele mesmo nos conduz para — 

Salmos 23:2—3

2  Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso;

3  refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome. 

O que os versos acima nos ensinam é que as ovelhas só conseguem repousar se sentirem que estão seguras, sem temores, tensões, irritações ou fome. Vamos analisar cada um destes aspectos e compará-los com os cuidados de um pastor de ovelhas ao mesmo tempo em que buscamos entender como o Jesus, nosso Bom Pastor cuida de nós. 
CONTINUA...    

OUTROS ARTIGOS DE PECADOS QUE PODEM DESTRUIR NOSSAS ALMAS
Estudo 001 — A FALSA CULPA

Estudo 002 — A ANSIEDADE

Estudo 003 — O REMORSO

Estudo 004 — A AMBIÇÃO

Estudo 005 — A AMARGURA

Estudo 006 — A INVEJA E O CIÚME

Estudo 007 — A IMPACIÊNCIA — PARTE 001

Estudo 007 — A IMPACIÊNCIA — PARTE 002

Estudo 007 — A IMPACIÊNCIA — PARTE 003

Estudo 007 — A IMPACIÊNCIA — PARTE 004 – FINAL

Estudo 008 — APATIA E DESÂNIMO — PARTE 001

Estudo 008 — APATIA E DESÂNIMO — PARTE 002

Estudo 008 — APATIA E DESÂNIMO — PARTE 003

Estudo 008 — APATIA E DESÂNIMO — PARTE 004

Estudo 009 — A AUTOADULAÇÃO — PARTE 001

Estudo 009 — A AUTOADULAÇÃO — PARTE 002

Estudo 010 — DESEJOS INDULGENTES OU PECAMINOSOS
Que Deus nos abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis 

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