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segunda-feira, 6 de junho de 2016

PECADOS QUE PODEM NOS DESTRUIR POR COMPLETO – PARTE 009 — A AUTOADULAÇÃO — PARTE 001

Essa é uma série na qual pretendemos, dentro do possível, discutir alguns dos mais insidiosos pecados que ameaçam nossas almas. Trata-se de ações ou reações que caracterizam um coração perverso diante de Deus, algo com o que muitos personagens bíblicos tiveram que lutar, mas que pela graça de Deus conseguiram vencer. Nós também, como seres humanos iguais a eles estamos sujeitos a enfrentar esses mesmos pecados e temos que entender como essas situações funcionam, para poder lançar mão da graça de Deus e vencer as mesmas. A NONA questão que devemos analisar é:

9. Autoadulação

Não é algo incomum para um coração mau e descrente assumir uma exaltação por conta de algum triunfo que muito nos agradou, por alguma coisa que achamos que é verdadeiramente inteligente, criativa ou bem considerada e pela qual somos reconhecidos. Esses motivos são mais do que suficientes para nos mostrar que todo tipo de orgulho precisa ser erradicado dos nossos corações. Uma das afirmações mais claras das Escrituras Sagradas no que diz respeito à irracionalidade do orgulho, está em —

1 Coríntios 4:7

Pois quem é que te faz sobressair? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te vanglorias, como se o não tiveras recebido?

Essa passagem tem profundas implicações na vida de todas as pessoas, crentes ou não e por isso, devemos analisar a mesma com detalhes, como faremos a seguir —

A conjunção “Pois” com a qual o versículo inicia tem a função de unir as perguntas do verso 7 com o conteúdo de 1 Coríntios 4:6, uma vez que Paulo está pronto a demonstrar o modo como a soberba de alguns em Corinto estava fora de lugar. O orgulho que alguns manifestavam por causa de pessoas revela, de fato, uma perspectiva imprópria da realidade e uma absoluta falta de gratidão, para com aquele a quem a gratidão era devida, i. e., o próprio apóstolo Paulo.

O orgulho que podemos perceber aqui é, geralmente, o resultado de uma perspectiva equivocada, tanto de nós mesmos — seja por causa de alguma realização ou por causa do status — e também acerca da verdadeira condição do ser humano diante de Deus — como alguém que merece algo em vez de alguém desesperado e sem chance. A queda no pecado produziu em nós, seres humanos caídos, uma falsa perspectiva do nosso verdadeiro valor diante das pessoas e, até mesmo, do próprio Deus. Como somos patéticos. Além disso, essa falsa perspectiva também gera em nós uma apreciação, nivelando por baixo, todas as outras pessoas. Em vez de oferecerem ações de graças com verdadeira humildade pelos dons recebidos da parte de Deus — 1 Coríntios 1:4 — nossos irmãos em Corinto entenderam os dons da graça de Deus, como resultado de algum tipo de status que possuíam. Essa postura da parte de alguns causava uma profunda divisão entre os irmãos. Isto posto, podemos entender melhor a verdadeira intenção de Paulo ao fazer as três perguntas encontradas em nosso texto central.

Pois quem é que te faz sobressair? — A intenção precisa do apóstolo Paulo na primeira pergunta não é totalmente transparente. A dificuldade surge por causa do significado do verbo διακρίνειdiakrínei — cujo significado é: separar, fazer distinção, discriminar, preferir. O uso desse verbo é, provavelmente, um jogo de palavras praticado por Paulo tendo como referência dois outros verbos a saber: ἀνακρίνωanakrino — cujo significado é examinar e κρίνω kríno — cujo significado é julgar, conforme os mesmos são mencionados em 1 Coríntios 4:3—5. É necessário que saibamos essas coisas, porque um dos pecados mais perceptíveis na igreja em Corinto era o orgulho praticado, de formas diversas, na discriminação de pessoas. Daí a pergunta de Paulo: — Quem é que fez você superior aos outros? — Na NTLH. A implicação clara é que não existe base verdadeira para uma pessoa exaltar a si mesma sobre outras pessoas, uma vez que qualquer diferença é atribuída ao próprio Deus.

No caso específico que encontramos em Corinto, com tantas disputas, partidarismos e divisões internas a pergunta de Paulo tem apenas um significado possível: Quem nesse mundo vê alguma coisa especial em você — conforme a tradução do professor James Moffatt. Sobre que bases você manifesta esse tipo de orgulho? Pelo contexto, podemos perceber que a atitude de alguns coríntios com relação ao apóstolo Paulo estava baseada em uma pretensa sabedoria, algo que eles entendiam como capacitando-os para julgar o apóstolo dos gentios. Tal pretensão era apenas autocongratulatória. Em português bem simples, é como se Paulo estivesse perguntado a essa pessoas o seguinte: Quem vocês pensam que são afinal? Que tipo de autoilusão é essa que permite que vocês julguem o servo alheio?

Se a primeira pergunta de Paulo caracteriza a vaidade pretensiosa e arrogante dos coríntios, a segunda revela a falta de gratidão da parte dessas mesmas pessoas e é devastadora para todos eles:

E que tens tu que não tenhas recebido? — A pergunta de Paulo é, na realidade, um convite para que esses coríntios experimentassem um raro momento de completa honestidade, que é algo que acontece quando qualquer um de nós encontra-se na presença do Deus ETERNO e podemos reconhecer que tudo — absolutamente tudo — que temos e somos é um dom ou presente, que recebemos de Deus. A pergunta de Paulo está alinhada com outra série de perguntas, igualmente devastadoras, que encontramos em Isaías 40:13—14 onde Deus questiona os sabichões humanos —

Isaías 40:13—14

13 Quem guiou o Espírito do SENHOR? Ou, como seu conselheiro, o ensinou?

14 Com quem tomou ele conselho, para que lhe desse compreensão? Quem o instruiu na vereda do juízo, e lhe ensinou sabedoria, e lhe mostrou o caminho de entendimento?    

Tudo o que temos e tudo o que somos é fruto da graça de Deus em nossas vidas. Nada está baseado em algum tipo de mérito ou conquista pessoal. Todos os que entendem e experimentam a graça de Deus dessa forma, vivem numa permanente posição de gratidão a Deus. Por outro lado, todos os que adotam a mesma atitude arrogante daqueles coríntios, costumam pensar que são capacitados por Deus, duma forma tão especial com o Espírito Santo e com sabedoria, que lhes permite julgar outros irmãos e irmãs, algo que reflete uma compreensão completamente errada da graça de Deus. Essas pessoas também não conseguem enxergar a humildade do próprio Deus manifestada na crucificação do Senhor Jesus Cristo. No caso específico dos coríntios, caso eles ainda não sejam capazes de enxergar seu próprio orgulho e arrogância, Paulo faz uma terceira pergunta:

E, se o recebeste, por que te vanglorias, como se o não tiveras recebido? — Paulo procura enfatizar o fato que aquelas pessoas em Corinto e, por extensão, todos nós também, estavam numa posição onde tudo o que eram e tudo o que tinham havia sido entregue para eles pelo próprio Deus, graciosamente. Sendo assim, a atitude orgulhosa da parte deles transformava-se numa evidência clara que eles não tinham compreendido o evangelho da graça. Em vez de reconhecerem todas as coisas como presentes de Deus e terem uma postura de gratidão, eles haviam se tornado em verdadeiros donos dos dons — enxergavam os mesmos como se lhes pertencessem por direito — e desprezavam a Paulo, que lhes parecia ter tão pouco, quando comparado a eles. A verdadeira graça nos conduz para a gratidão, mas a falsa sabedoria e a autossuficiência nos conduzem para o orgulho e desenvolvem em nós uma atitude de juízes com relação aos irmãos e irmãs.

A graça nos ajuda a enxergar nossa verdadeira condição em pé de igualdade uns com os outros. A verdadeira graça produz a humildade em nós. Por outro lado, a autoadulação tem o efeito de nos conduzir para a autoexaltação. E esse é o motivo porque Paulo lança mão de um tom irônico em suas perguntas, para ajudar aquelas pessoas a enxergar o profundo nível de sua tolice ao se compararem com outros e pensarem que estavam saindo por cima.     

Outra referência que trata de forma direta desse pecado da autoadulação é a seguinte: Deuteronômio 8:11—18. Nesse texto nos podemos notar as seguintes verdades, à medida que lemos o mesmo —

Verso 11 — Israel esta irremediavelmente obrigado a obedecer ao Deus ETERNO — SENHOR — diante da luz da sua enorme e graciosa bondade para com aquele povo. Diante dessa obrigação o texto menciona os seguintes itens aos quais Israel devia obediência —

מִצְוֹתָיוmitzevotaym — mandamentos e, nesse caso, uma referência especial aos mandamentos de Deus.

מִשְׁפָּטָיוmisheppataym — julgamento, justiça, ordenação.

חֻקֹּתָיו chuqqotaym  — estatutos, ordenanças, limites, leis, algo prescrito.

Versos 12—17 — Esses versos, juntos com o verso 11, constituem uma única e a mais longa frase encontrada na Bíblia Hebraica. Os tradutores da nossa versão Revista e Atualizada no Brasil mantiveram a frase corrida, começando no verso 11 até o 16, quebrando, todavia, a sequência no verso 17 para facilitar tanto a leitura quanto a compreensão de todo o texto.

Versos 12—13 — Esses versos nos lembram de algo tão comum entre pessoas da espécie humana: sempre que os seres humanos têm abundância de comida e a posse de muitos bens, eles também revelam uma tendência de esquecer o abismo de onde foram tirados e do caminho pelo qual seguiram, até alcançar a prosperidade. Para Israel não haveria nenhuma prosperidade se o SENHOR não os tivesse tirado da escravidão no Egito e não tivesse cuidado deles nas peregrinações pelos desertos da península do Sinai — Versos 14—16. Sempre existe o perigo que os corações humanos se elevem pelo orgulho — Verso 14 — e, esquecidos das realidades da vida digam: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezasVerso 17. Ver também as seguintes passagens: Salmos 127; Provérbios 30:7—9 e Oséias 13:6. Esse tipo de afirmação, contida no Verso 17 não passa, em última instância, de uma elevação arrogante do EU humano, desejando ser como Deus. Quanta torpeza.

Verso 18 — Israel é por fim lembrado que o SENHOR e, apenas Ele, é capaz de suprir a força necessária para adquirir toda e qualquer riqueza. O povo de Israel não devia esquecer jamais que a prosperidade era o cumprimento da Aliança que Deus havia feito com eles no monte Sinai e das promessas feitas aos patriarcas. Essa lição aos Israelitas tem, também, amplas implicações para toda a humanidade. Riqueza e propriedade jamais poder ser consideradas como direitos naturais. Elas são sempre dádivas de Deus. Uma vez que a vasta maioria dos habitantes da Terra não possuem riquezas, aqueles que as possuem precisam cuidar para que o orgulho que sentem por suas próprias riquezas não os domine, causando desse modo sua ruína na eternidade.

Diante do que acabamos de ver, somente Deus, que é a causa de Sua própria existência, tem o direito de receber toda a glória e tudo mais conforme —

Apocalipse 7:12

Dizendo: Amém! O louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações de graças, e a honra, e o poder, e a força sejam ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém!

Outro texto que queremos destacar é o seguinte —

1 Coríntios 1:27—31

25 Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.

26 Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento;

27 pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes;

28 e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são;

29 a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus.

30 Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção,

31 para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor — Jeremias 9:24.

Na continuação desse estudo iremos ver como a graça de Deus pode nos ajudar a vencer o terrível pecado da autoadulação, vanglória, orgulho, vaidade, exaltação, pretensão e etc.

CONTINUA...

OUTROS ARTIGOS DE PECADOS QUE PODEM DESTRUIR NOSSAS ALMAS
Estudo 001 — A FALSA CULPA

Estudo 002 — A ANSIEDADE

Estudo 003 — O REMORSO

Estudo 004 — A AMBIÇÃO

Estudo 005 — A AMARGURA

Estudo 006 — A INVEJA E O CIÚME

Estudo 007 — A IMPACIÊNCIA — PARTE 001

Estudo 007 — A IMPACIÊNCIA — PARTE 002

Estudo 007 — A IMPACIÊNCIA — PARTE 003

Estudo 007 — A IMPACIÊNCIA — PARTE 004 – FINAL

Estudo 008 — APATIA E DESÂNIMO — PARTE 001

Estudo 008 — APATIA E DESÂNIMO — PARTE 002

Estudo 008 — APATIA E DESÂNIMO — PARTE 003

Estudo 008 — APATIA E DESÂNIMO — PARTE 004

Estudo 009 — A AUTOADULAÇÃO — PARTE 001

Estudo 009 — A AUTOADULAÇÃO — PARTE 002

Estudo 010 — DESEJOS INDULGENTES OU PECAMINOSOS
Que Deus nos abençoe a todos. 

Alexandros Meimaridis 

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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

AGENOR DUQUE E SEU CONGRESSO DA EMBROMAÇÃO: PASTOR DÁ SUA OPINIÃO




O artigo abaixo é de autoria do Pastor Renan Bressamini e foi assinado pela jornalista Raquel Elana para o site Gnotícias.

Pastor afirma que “7 Congresso de Avivamento para o Brasil” é torre de Babel

Por Raquel Elana

Pastor Renan Bressamini

Pena que grande parte não prega palavra de amor, arrependimento e salvação, mas sim riquezas terrenas e prazeres humanos (não me refiro à todos esses pregadores)!

Pena que muitos não cantam para o louvor de Deus, mas sim para o louvor dos homens através de canções humanistas, egocêntricas e funk gospel ostentação (não me refiro à todos esses cantores)!

Pena que a igreja organizadora do evento é uma igreja que prega grandes heresias e o seu foco esta na conquista de prosperidade terrena através de verdadeiros patuás gospel e objetos místicos (se não acredita veja no youtube).

Pena que esse congresso esta sendo utilizado como uma forma de ganhar votos para um político.



Pena que nesse congresso, apesar da entrada ser 1 kg de alimento, se você tiver disposto a pagar ou ser uma pessoa mais importante do que as demais, poderá ficar em uma área VIP (very important people) ou em um camarote!


Pena que o principal preletor do congresso é o autor de várias frases heréticas e blasfemas como: “Cristãos são pequenos messias, são pequenos deuses”; “Jesus na sua morte se tornou um com satanás”; “Se vocês me atacarem, suas crianças pagarão por isso”; “Se você está preparado para algum conhecimento revelado… então lá vai: você é deus!”; “Deus, o Pai, é uma pessoa. Deus, o Filho, é uma pessoa. Deus, o Espírito Santo é uma pessoa. Mas cada um deles é um ser triúno por si mesmos! Se posso chocá-lo, e talvez eu deva chocá-lo, existem nove deles… Deus, o Pai, é uma pessoa com seu próprio espírito pessoal, com sua própria alma pessoal, e seu próprio corpo espiritual pessoal.”

Pena que para esse congresso, avivamento significa poder, prosperidade, fama e glória, quando para Cristo avivamento significa arrependimento, humilhação diante de Deus, negar a si mesmo e principalmente socorrer as pessoas que estão necessitadas e manter-se incontaminado do mundo (Tg 1:27).

Pena que você ao ler essa minha opinião vai dizer para eu não julgar se não eu serei julgado e versículos sem contexto do tipo como não toque num ungido do Senhor. Ao invés disso você deveria examinar os frutos e comportamentos dos homens segundo a reta justiça conforme esta escrito em João 7:24, pois afinal “Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus”. Mateus 7:16,17.

Pena que neste congresso alguns cantores e pregadores piedosos (que eu admirava) resolveram ter comunhão com doutrinadores das trevas! Quando na verdade deveriam evitá-los. “E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles” (Romanos 16:17). “Se alguém vem ter convosco, e não traz esta sã doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras” (2 João 10,11).

Uma verdadeira Torre de Babel! Uma verdadeira Babilônia! Uma verdadeira aliança de Josafá com Acabe! Quanto à essas comunhões infrutuosas, Deus tem um conselho para nós:

“E ouvi uma voz do céu, que dizia: Saí dela povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados e para que não incorras nas suas pragas”. Apocalipse.18:4.

O artigo original poderá ser visto por meio do link abaixo:

Que Deus abençoe a todos com uma visão cristalina e um entendimento cheio de discernimento para separar o certo do errado.

Alexandros Meimaridis

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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

A FORÇA DO ENTRETENIMENTO NA DESTRUIÇÃO DA CRISTANDADE



Entretenimento até a Morte

ATENÇÃO: PARA MELHOR ENTENDIMENTO DESSE MATERIAL RECOMENDAMOS QUE SE FALA, ANTES, A LEITURA DO ARTIGO ANTERIOR QUE PODERÁ SER ACESSADO POR MEIO DESSE LINK AQUI:


INTRODUÇÃO

“Respeitável Publico”, essas eram as palavras que davam início ao maior espetáculo da terra. Lembro-me, como menino, o assombro que senti ao ver, pela primeira vez as duas motocicletas no impressionante “globo da morte”. Também jamais me esquecerei do famoso “Circo Mágico Tihany”. Mas tudo isso é passado agora. Desde o advento da televisão, até o próprio circo foi homogeneizado e pasteurizado nas impecáveis apresentações do canadense “Cirque du Soleil”. Todavia, devemos nos lembrar que foi Deus mesmo quem nos capacitou com todas essas incríveis habilidades que temos de inventarmos diferentes formas de entretenimento. Entre essas formas nós podemos citar os esportes de verão, de inverno, aquáticos, olímpicos; a gastronomia tão rica e variada e etc. Além disso, Deus nos colocou em um planeta com condições geográficas e variações tão dramáticas que nos permitem viajar e conhecer lugares que são realmente de “tirar o fôlego”. Temos ainda as estações do ano com suas mudanças maravilhosas, que encantam a todos. O rei Salomão entendeu que todas essas coisas são dons de Deus e só podem ser devidamente apreciadas, em comunhão com o Criador.

Eclesiastes 2:24—25

24 Nada há melhor para o homem do que comer, beber e fazer que a sua alma goze o bem do seu trabalho. No entanto, vi também que isto vem da mão de Deus,

25 pois, separado deste, quem pode comer ou quem pode alegrar-se?

Mas com o ser humano caído e carecendo da glória de Deus — Romanos 3.23 — era de se esperar que essa área de entretenimento também fosse profundamente afetada por aquele que controla as mentes e os corações dos incrédulos

Efésio 2:1—3

1  Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados,

2  nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência;

3  entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. 



I. O mundo do entretenimento

Não existe ninguém que seja capaz de negar que nos dias de hoje, os meios de comunicação tornaram-se a fonte, por excelência, de entretenimento entre os seres humanos. Eles conseguem provocar fascínio, entusiasmo e interesse em praticamente todas as pessoas. Eles são, de fato, onipresentes. Isso está acontecendo porque tudo na mídia é feito para entreter. Até mesmo a discussão de questões tão importantes como as relacionadas ao aborto, ao uso de embriões humanos no desenvolvimento de pesquisas científicas, a adoção da eutanásia e da ortotanásia como métodos “humanos” de assassinar os seres humanos, são vistos como meros flashes, dum plano bem orquestrado e executado, quando apresentados através dos meios de comunicação. O mesmo acontece com as decisões políticas e econômicas que afetam milhões de pessoas. Por todos esses motivos, e pela velocidade com que somos expostos a uma gama tão imensa de assuntos simples e complexos, em questão de segundos, o simples ato de pensar torna-se realmente desnecessário. Mas o próprio Jesus nos manda julgar tudo segundo a reta justiça

João 7:24

Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça.

Isso implica em: escolher, aprovar, estimar, preferir, ser de opinião, pensar, determinar, resolver, decretar, etc.

A mídia consegue prender nossa atenção mediante o uso de vários truques. Entre esses podemos citar o uso de pessoas bonitas, talentosas e muito bem produzidas do ponto de vista do penteado, da maquiagem e do uso de roupas impecáveis. Mas o maior de todos os truques é a mudança veloz com que as imagens são apresentadas. De acordo com o escritor e crítico cultural Neil Postman, morto em 2003, a duração média de uma imagem na TV estadunidense é de apenas 3,5 segundos visando fazer com que nossos olhos sejam incapazes de descansar e tenham sempre algo novo para ver.[1] Em tudo isso existe uma mensagem: as coisas se tornam cansativas quando não estão visualmente em movimento. Não deve, portanto, nos surpreender que nossas crianças não conseguem se concentrar na escola, nem na conversa que estamos tentando manter ao redor da mesa, na hora das refeições.


Falta típica de concentração e interesse.

Por outro lado, a Bíblia nos ensina que existem muitas coisas que precisam ser discutidas e as mesmas não podem ser confundidas com entretenimento. O profeta Ezequiel repreendeu o povo de Israel porque desejavam tratar os pregadores e os profetas apenas como parte de algum show. Ele diz:

Ezequiel 33:30—32

Quanto a ti, ó filho do homem, os filhos do teu povo falam de ti junto aos muros e nas portas das casas; fala um com o outro, cada um a seu irmão, dizendo: Vinde, peço-vos, e ouvi qual é a palavra que procede do SENHOR. Eles vêm a ti, como o povo costuma vir, e se assentam diante de ti como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois, com a boca, professam muito amor, mas o coração só ambiciona lucro. Eis que tu és para eles como quem canta canções de amor, que tem voz suave e tange bem; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra.

O que Deus está nos dizendo aqui é que nem tudo deve ser tratado como entretenimento. Algumas coisas são sérias demais para serem tratadas como espetáculo. A mídia nos envia tantas mensagens que somos incapazes de parar para pensar, como podemos fazer agora mesmo com essa leitura do Blog, para refletir um pouco sobre aquilo que estamos lendo.


Quando não temos tempo de pensar ou refletir, acabamos tomando decisões por impulso, baseadas unicamente em nossos sentimentos. Por outro lado a Bíblia nos ordena a usar nossas mentes para pensar em coisas que sejam: verdadeiras, respeitáveis, justas, puras, amáveis, em tudo que for de boa fama e tudo em que existir alguma virtude ou louvor — Filipenses 4:8.

Se formos honestos conosco mesmo e uns com os outros, então teremos que admitir que não é nada fácil obedecer a esse mandamento nos dias de hoje. A poderosa mídia tem inúmeros recursos a seu dispor para nos alcançar com situações que representam o exato oposto da vontade revelada de Deus para as nossas vidas. Por esse motivo, Paulo nos aconselha em


Romanos 12:1—2

1 Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.

2 E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

a tomarmos decisões conscientes, depois de analisar os fatos

II. O mundo do opcional

O mundo da mídia é um mundo de opção por excelência. De repente, saltamos de uma meia dúzia de canais de TV para mais de trezentos. Além disso, a introdução da internet multiplicou pelas centenas as opções jornalísticas, e o surgimento da chamada “blogsfera” acabou por possibilitar o acesso à produção de muita gente hábil e inteligente e que instigam nossa capacidade de pensar e refletir. Devemos nos lembrar que uma das nossas maiores responsabilidades diante dessa situação toda é: Julgai todas as coisas, retende o que é bom — 1 Tessalonicenses 5:21). O advento das redes sociais — Facebook, Twitter, Google +1 etc., representa outro desafio para nós como cristãos. Além de analisarmos o conteúdo que está sendo colocado diante dos nossos olhos, existe outra questão fundamental, que diz respeito ao tempo que gastamos envolvidos com os meios de comunicação. E não é difícil perceber como a grande maioria das pessoas se deixa arrastar por esses meios por horas sem fim. Os produtores envolvidos em todas essas formas de comunicação têm à sua disposição verdadeiros exércitos de psicólogos, sociólogos, marqueteiros e analistas suprindo as informações necessárias para a elaboração de programas que realmente possam atrair e prender a atenção das pessoas.

Relacionamentos

Vamos usar a TV para ilustrar o que estamos dizendo. Por incrível que pareça, a TV procura suprir nossa necessidade de relacionamentos através das novelas e do imenso volume de seriados que apelidamos de “enlatados”. A idéia é bem simples: criar personagens que, de alguma maneira, façam com que todos os telespectadores se identifiquem com um ou outro. Assim, aqueles que assistem acabam vivendo um relacionamento fantasioso com seu personagem favorito. Quanto aos outros personagens, com os quais não nos identificamos, nada nos impede de manter um “relacionamento” com eles também. Isso é possível porque podemos criticá-los, julgá-los, condenar ou aprovar suas atitudes, como se estivéssemos nos relacionando com eles. De repente, descobrimos que é bem mais fácil nos relacionar com os personagens da TV do que com as pessoas na vida real. Afinal de contas, nós podemos sempre desligar a TV ou mudar o canal caso estejamos enfrentando alguma situação incomoda nesses “relacionamentos”. Mas não podemos nunca nos esquecer que estamos em um mundo real no qual os dois maiores mandamentos são:

Lucas 10:27

Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.

Não podemos menosprezar a força da mídia em perverter a revelação de Deus nos fazendo trocar os relacionamentos verdadeiros por meras ilusões sem nenhuma consistência.

III. O que fazer?

Esse assunto relacionado à mídia com todas suas variadas formas de meios de comunicação, especialmente esses que surgiram nos últimos 40 anos, é bastante controverso, até porque o próprio elemento que estamos discutindo é capaz de levantar as mais violentas paixões de amor e ódio dentro de nós. Temos, portanto, que ser bastante cautelosos aqui, sem manifestar nenhum tipo de farisaísmo. Acho que todos somos capazes de reconhecer que um dos itens mais comuns e mais onipresentes em todos os meios de comunicação é a tentativa de vender alguma coisa — senão prá que tanta propaganda, não é mesmo? Mas devemos nos lembrar das palavras do Senhor quando nos adverte que a vida de uma pessoa não consiste na abundância dos bens que possui

Lucas 12:15

Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e 
qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui.

O apóstolo Paulo também nos oferece preciosas instruções a esse respeito em


1 Timóteo 6:6—10 e  17—19

6 De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento.

7 Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele.

8 Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes.

9 Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição.

10 Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores.

17 Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento;

18 que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir;

19 que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida.

Por outro lado, é lógico pensarmos que aqueles que estão envolvidos em todos os meios midiáticos têm uma agenda e que essa agenda não concorda, necessariamente, com a nossa fé cristã. Pelo contrário, ela é muitas vezes, frontalmente adversa. Então precisamos ser honestos e procurar entender com o que estamos lidando de fato. Temos que admitir que existem muitas coisas boas, de fato,  tanto na TV, como na Internet e nos outros meios de comunicação. Não creio ser necessário enfatizar demais que devemos evitar nos envolver com conteúdos pornográficos ou com violência gratuita e bastante real. Certamente podemos usar o conteúdo de Filipenses 4:8 como um excelente guia para dirigir nossos passos em todas essas questões. Se somos novas criaturas e vivemos pelo Espírito Santo, então devemos andar, dia a dia, deixando nos guiar por esse mesmo Espírito:


Gálatas 5:25

Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.

Como mencionamos acima não é só o conteúdo que deve nos preocupar. A quantidade de tempo que estamos gastando envolvidos com esses meios é também da maior importância, pois somos chamados a fazer o melhor uso do tempo possível —


Efésios 5.16

Remindo o tempo, porque os dias são maus.

Quantas vezes deixamos de ir adorar o Senhor e manter comunhão com os irmãos porque, de uma forma miserável, optamos pela companhia da TV ou da Internet. O fato é que todos esses meios nos afetam e muito. Mas como nos dias em que a Bíblia foi escrita, esses meios ainda não existiam, então não temos uma palavra direta vinda de Deus nos dizendo como proceder com relação aos meios de comunicação. Devemos respeitar as opiniões uns dos outros, sem nunca justificar práticas pecaminosas, e aplicar os princípios ensinados por Paulo em:

1 Coríntios 6:12 e 10:23

Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.

Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam.


IV. A importância de Jesus

Acima de tudo devemos considerar como o Senhor Jesus vê nossas práticas relacionadas à mídia. Jesus exige pleno domínio sobre nossas vidas. Esse é o motivo porque o chamamos de Senhor

Lucas 6:46

Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?
Jesus é a verdade encarnada:

João 14.6

Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.

Se o amamos, se amamos a verdade, então iremos nos empenhar em sermos obedientes aos seus mandamentos

João 14:15, 21

15 Se me amais, guardareis os meus mandamentos.

21 Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele.

Além do mais, quando abrimos nossos corações para as Escrituras, elas são capazes de nos ajudarem a discernir aquilo que é verdadeiro daquilo que é falso, inclusive no que diz respeito a nossos pensamentos mais íntimos —


Hebreus 4:12—13

12 Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração.

13 E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas.

Estamos apenas nos enganando a nós mesmos quando lemos a Bíblia e não a colocamos em prática —

Tiago 1:22

Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar.

Paulo diz que nós temos a mente de Cristo em 1 coríntios 2:16, e isso nos faz pessoas únicas nesse mundo que jaz no maligno —

1 João 5:19

Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno.

Como cristãos estamos todos “em Cristo”, unidos a ele e uns aos outros, de modo tal, que dependemos tanto dele quanto uns dos outros. Portanto, temos que ter consciência de que nossas decisões não acontecem num vazio, mas afetam nosso relacionamento com o Senhor e com os nossos irmãos e irmãs.

A pessoa de Jesus é tão importante no contexto dessa discussão que vale à pena notarmos aquilo que o sociólogo e teólogo Frances Jacques Ellul escreveu sobre Jesus:

A encarnação é o ponto onde a aparência deixa de ser um desvio da verdade e onde a verdade deixa de ser o julgamento decisivo das aparências. Neste momento, o Verbo pode ser visto. O Verbo se fez carne. A visão pode ser crível, porque, na encarnação, e somente nela, a visão está relacionada à verdade.[2]

Temos que nos lembrar que, acima de tudo, aquilo que a mídia nos oferece pode não passar apenas de uma grande ilusão. Ao passo que o Senhor Jesus representa a realidade última e a verdade absoluta. Como não podemos ver a Jesus nesses dias é da maior importância que nos voltemos para a Palavra de Deus onde ele também está revelado, para podermos encontrar a plena satisfação que nossas almas anseiam


Mateus 11: 28-30

28 Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.

29 Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma.

30 Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.

Conclusão

Estamos chegando ao final desses dois importantes estudos acerca do poder da mídia e de sua influência na destruição da cristandade. Seria uma grande ingenuidade da nossa parte, ignorar o poder que a mesma tem sobre nossa sociedade no tempo presente e até mesmo sobre nossas vidas como cristãos. O desafio diante de nós, apesar de bastante complexo, começa a ser solucionado mediante a resposta a uma simples pergunta: quanto tempo passamos lendo a Bíblia, em oração e em comunhão com os irmãos e quanto tempo gastamos envolvidos com os meios de comunicação? Temos que ser sinceros nessa resposta se quisermos fazer nossas vidas avançarem na profundidade do nosso relacionamento com Deus e com os irmãos —

Efésios 4:11—16

11 E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres,

12 com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo,

13 Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo,

14 para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro.

15 Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,

16 de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor.

Perguntas para Refletir

1. Falando francamente, você percebe a influência da mídia em sua vida de modo:

a. Muito claro, e gostaria de discutir mais sobre esse assunto.

b. Pouco claro e gostaria de entender melhor esse assunto.

c. Indiferente e não tem nenhum interesse em se aprofundar nessas questões.

d. Preocupante e gostaria de manter uma posição mais equilibrada, mas não sabe como fazer.

2. Quando Jesus disse que todo aquele que deseja segui-lo deve negar-se a si mesmo e dia a 
dia tomar sua própria cruz, como você entende essas palavras com relação aos teus hábitos relacionados aos meios de comunicação?

3. Como você se sentiria usando um meio de comunicação e Jesus viesse se sentar ao teu lado?


OUTROS ARTIGOS ACERCA DA PODEROSA MÍDIA


http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/12/a-forca-do-entretenimento-na-destruicao.html

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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Desde já agradecemos a todos.


[1] Postman, Neil. Amusing Ourselves to Death: Public Discourse in the Age of Show Business (Divertindo-nos até à morte: Discurso Público em uma Era de Show Business). Harmondsworth, Penguin Books, 1986. 

[2] Ellul, Jacques. A Palavra Humilhada. São Paulo, Edições Paulinas, 1986.