Mostrando postagens com marcador Ungido. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ungido. Mostrar todas as postagens

domingo, 11 de dezembro de 2016

ESTUDO DA VIDA DE JESUS – PARTE 2 – ESTUDO 050 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 017


Resultado de imagem para O MESSIAS PROMETIDO
Essa é uma série cujo propósito é estudar, com profundidade, a vida do Senhor Jesus como apresentada nos quatro Evangelhos. No final de cada estudo você irá encontrar links para outros estudos. A Série tem o título Geral de: Jesus Confronta a Religião, a Sociedade e a Cultura.


II. O Prólogo do Evangelho de João — João 1:1—18 - Continuação

C. Exposição de João 1:1—18 - Continuação.

5. João 1:5 — A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela – Continuação.

O Filho de Deus, o Senhor Jesus Cristo veio a este mundo para, entre outras coisas, concretizar as muitas promessas que encontramos no Antigo Testamento e que nos falam do perdão e da salvação que Deus nos oferece, exclusivamente, pela Sua graça. Jesus veio também para cumprir as promessas acerca do Messias. Leia as referências abaixo meditando nas mesmas, de tal forma que o Espírito de Deus possa trazer profunda convicção ao teu coração acerca dessas verdades:

Isaías 53 – Todo o capítulo.

Isaías 54 – Todo o capítulo.

Isaías 55 – Todo o capítulo.

Isaías 60 – Todo o capítulo.

Isaías 61 – Todo o capítulo.

Isaías 63 – Todo o capítulo.

Isaías 65 – Todo o capítulo.

Daniel 9:20—27 – Este é certamente o mais difícil texto de todas as passagens do Antigo Testamento para ser explicado ou dispensado pelos sábios judeus desde o final do cativeiro babilônico. O texto de Daniel é bastante claro quando diz:

20 Falava eu ainda, e orava, e confessava o meu pecado e o pecado do meu povo de Israel, e lançava a minha súplica perante a face do SENHOR, meu Deus, pelo monte santo do meu Deus.

21 Falava eu, digo, falava ainda na oração, quando o homem Gabriel, que eu tinha observado na minha visão ao princípio, veio rapidamente, voando, e me tocou à hora do sacrifício da tarde.

22 Ele queria instruir-me, falou comigo e disse: Daniel, agora, saí para fazer-te entender o sentido.

23 No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; considera, pois, a coisa e entende a visão.

24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos.

25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos.

26 Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas.

27 Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele.

Segue uma breve explicação do texto acima:

Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade — Daniel 9:24.

Este é um período de tempo que tem começo e fim bem definidos, mas que não faz referência a nenhum período de tempo que possa ser medido de antemão, porque faz referências a eventos que deverão acontecer no futuro. As “Setenta Semanas” não fazem, portanto, nenhuma referência a um período específico de tempo que possa ser medido em dias, semanas ou anos.
O propósito destas semanas determinadas era indicar o fato de que durante o transcorrer das mesmas, como início e fim bem delimitado, a justiça divina seria manifestada com alvos bem, definidos:

Para fazer cessar a transgressão.

Para dar fim aos pecados.

Para expiar a iniquidade.

Para trazer a justiça eterna.

Para selar a visão e a profecia.

Para ungir o Santo dos Santos – ver Daniel 9:24.

Ou seja: durante este período seria manifestada a Justiça de Deus, o Justo Juiz e o único que pode justificar pecadores como nós.

Tudo isto que mencionamos acima seria cumprido com o advento do מָשִׁיחַ Mashiach — Ungido, o Príncipe. E todos estes fatos, inclusive a manifestação do Ungido, deveriam acontecer mais próximos do final do período das setenta semanas, pois o anjo diz a Daniel o seguinte: Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas — ver Daniel 9:25.

Isto quer dizer que a manifestação da Justiça de Deus deveria acontecer antes do fechamento deste período pré-determinado. Independentemente do tempo a que estas semanas se referem — elas certamente não representam semanas de 7 dias porque neste tempo — de 490 dias — referentes a todas as 70 Semanas – não haveria tempo para reconstruir o Templo e dar andamento a todos os eventos como prescritos acima. Também não representam, necessariamente, semanas de anos porque a intenção da visão não era estabelecer nem fixar prazos mensuráveis em tempo, e sim os próprios acontecimentos — como mencionados acima — e que visavam manifestar a Justiça de Deus conforme entendida por Daniel, de acordo com os versículos 7, 14 e 16—17 do capítulo 9. O período mencionado para Daniel pelo anjo Gabriel dizia respeito à manifestação da Justiça de Deus tanto como Juiz bem como Justificador —

Romanos 3:26.

Tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.

Sim, a justificação do pecador só pode ser mesmo um ato de Deus — por decreto — e não mediante qualquer coisa que possamos fazer por nós mesmos.

O anjo Gabriel fala com todas as letras para Daniel, que: Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará — ver Daniel 9:26. Ou seja, a morte do ungido aconteceria bem próxima do final do período determinado por Deus mediante as 70 Semanas. A Justiça de Deus seria estabelecida e manifestada mediante a execução de atos bastante concretos, inclusive com a morte do מָשִׁיחַ Mashiach — Ungido.
O inicio e o final deste período, que deveria trazer a manifestação da Justiça de Deus, estão bem delimitados.

O início: Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas – ver Daniel 9:25.

O final: O fechamento do período completo das 70 Semanas, independentemente de quanto tempo teria que passar — também está bem delimitado, pois o anjo Gabriel diz a Daniel: Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas — Daniel 9:26. Este verso, segundo a opinião concordante da maioria dos intérpretes, faz referência à destruição do Templo em Jerusalém no ano 70 a.D. sob as legiões romanas comandadas pelo general Tito. Devemos notar algumas vozes discordantes dentre os sábios judeus, principalmente Saadia e Rashi, que em mais uma tentativa de negar que Jesus era o verdadeiro Messias de Israel, reinterpretaram toda esta passagem para fazer com que o Ungido fosse identificado com Ciro, o Medo — ver o comentário de Edward Young no livro do Profeta Daniel in loco.[1]
Desta maneira temos que a manifestação do  מָשִׁיחַ Mashiach — Ungido, o Príncipe deveria acontecer entre a ordem para restaurar e para edificar Jerusalém após o cativeiro babilônico e até a destruição do Templo pelo povo de um príncipe que havia de vir. Ou seja: a manifestação do Messias aconteceu, necessariamente, entre os anos 639 a.C., que é a data da ordem de Ciro para reconstruir a cidade de Jerusalém, mencionada em Esdras 1:2; ou 445 a.C. que é a data da ordem data por Artaxerxes I, mencionado em Neemias 2:1 e o ano 70 a.D., que é a data da destruição do Templo e da cidade de Jerusalém pelas legiões romanas sob o comando, primeiro de Vespasiano e, em seguida, de Tito. Estes dois se tornaram imperadores romanos e são contados entre os chamados “doze césares".

Não existe, é evidente, nenhum personagem na história que vai entre os decretos de Ciro e Artaxerxes até a destruição do Templo e da cidade de Jerusalém — de acordo com as 70 Semanas que estavam determinadas sobre “teu povo — judeus — e sobre tua santa cidade — Jerusalém — que cumpra, com precisão sem precedentes, o intento de Deus para aqueles dias, como o Senhor Jesus. Somente em Jesus e no estabelecimento da Nova Aliança temos a plena satisfação do cumprimento daquilo que o anjo Gabriel se referiu como sendo o estabelecimento da Justiça de Deus. Ao se cumprirem os tempos nos diz o autor de Hebreus, Jesus se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado de acordo com o que foi prometido ao profeta Daniel pelo anjo Gabriel — ver Hebreus 9:26 e comparar com Daniel 9:24.   

Oséias 11:8

Como te deixaria, ó Efraim? Como te entregaria, ó Israel? Como te faria como a Admá? Como fazer-te um Zeboim? Meu coração está comovido dentro de mim, as minhas compaixões, à uma, se acendem.

Amós 5:4

Pois assim diz o SENHOR à casa de Israel: Buscai-me e vivei.

Miqueias 5:2

E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.

Miquéias 7:18

Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniquidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O SENHOR não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia.

Ageu 2:9

A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos; e, neste lugar, darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos.

Zacarias 9:9

Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta.

Zacarias 13:1

Naquele dia, haverá uma fonte aberta para a casa de Davi e para os habitantes de Jerusalém, para remover o pecado e a impureza.
Malaquias 1:11

Mas, desde o nascente do sol até ao poente, é grande entre as nações o meu nome; e em todo lugar lhe é queimado incenso e trazidas ofertas puras, porque o meu nome é grande entre as nações, diz o SENHOR dos Exércitos.

Malaquias 3:1—2

Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o Anjo da Aliança, a quem vós desejais; eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos. Mas quem poderá suportar o dia da sua vinda? E quem poderá subsistir quando ele aparecer? Porque ele é como o fogo do ourives e como a potassa dos lavandeiros.

Outros estudos acerca da vida de Jesus podem ser encontrados nos links abaixo:

001 — Estudos Na Vida de Jesus — Porque Jesus Veio a Este Mundo

002 — Estudos na Vida de Jesus — O Registro Escrito Acerca de Jesus — Parte 001

003 — Estudos na Vida de Jesus — O Registro Escrito Acerca de Jesus — Parte 002.

004 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões —

005 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 2.

006 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 3.

007 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 4.

008 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 5.

009 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 6.

010 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 7.

011 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 8.

012 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 9.

013 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 10.

014 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 11.

015 — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 12

016 — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 13

017 A — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 14A

017 B — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 14B

017 C — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 14C

017 D — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 14D

018 A — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 15A

018 B — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 15B

019A — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 16A

019B — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 16B

020 — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 17

021 — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 18

022 — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 19

023 — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 20

024 — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 21

025 — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 22

026 — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 23
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/04/estudo-da-vida-de-jesus-parte-1-estudo.html

OUTROS ESTUDOS ACERCA DA VIDA DE JESUS — PARTE 2 PODEM SER ENCONTRADOS NOS LINKS ABAIXO:
001 — Estudos Na Vida de Jesus — PARTE 02 — ESTUDO 027 — OS PRÓLOGOS AOS EVANGELHOS — 001 — A PLENITUDE DO TEMPO
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/05/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
002 — Estudos Na Vida de Jesus — PARTE 02 — ESTUDO 028 — OS PRÓLOGOS AOS EVANGELHOS — 002 — INTRODUÇÃO AO EVANGELHO DE LUCAS — LUCAS 1:1—4
003 — Estudos Na Vida de Jesus — PARTE 02 — ESTUDO 029 — OS PRÓLOGOS AOS EVANGELHOS — 003 — INTRODUÇÃO AO EVANGELHO DE JOÃO — JOÃO 1:1—18 — PARTE 001
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/07/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
004 — Estudos Na Vida de Jesus — PARTE 02 — ESTUDO 030 — OS PRÓLOGOS AOS EVANGELHOS — 004 — INTRODUÇÃO AO EVANGELHO DE JOÃO — JOÃO 1:1—18 — PARTE 002
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/08/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
005 — Estudos Na Vida de Jesus — PARTE 02 — ESTUDO 031 — OS PRÓLOGOS AOS EVANGELHOS — 005 — INTRODUÇÃO AO EVANGELHO DE JOÃO — JOÃO 1:1—18 — PARTE 003
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/09/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
006 — Estudos Na Vida de Jesus — PARTE 02 — ESTUDO 032 — OS PRÓLOGOS AOS EVANGELHOS — 006 — INTRODUÇÃO AO EVANGELHO DE JOÃO — JOÃO 1:1—18 — PARTE 004
007A — A DIVINDADE DE JESUS E A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS OU IGREJA DOS MÓRMONS.
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/11/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
007C —  A DIVINDADE DE JESUS E OS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/11/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo_30.html
007D — A DIVINDADE DE JESUS E  IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA — PARTE 001http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/12/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
007E — A DIVINDADE DE JESUS E  IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA — PARTE 002http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/12/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo_3.html
008 — A DIVINDADE DE JESUS COMO APRESENTADA PELO EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 001
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/12/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo_31.html
009 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 002
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2015/02/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
010 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 003
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2015/03/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
011 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 004http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2015/05/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
012 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 005http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2015/06/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
013 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 006
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2015/07/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
014 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 007
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2015/08/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
015 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 008
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2015/09/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
016 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 009
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2015/11/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
017 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 010
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2015/12/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
018 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 011
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2016/02/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
019 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 012
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2016/04/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
020 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 013
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2016/06/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
21 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 014
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2016/08/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
022 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 015 — A LUZ DOS HOMENS
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2016/10/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
023 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 016 — JESUS VEIO TRAZER O PERDÃO E A SALVAÇÃO DE DEUS
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2016/12/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo_8.html
024 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 017 — JESUS É O MESSIAS PROMETIDO NA PROFECIA DAS 70 SEMANAS
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2016/12/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo_11.html
025 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 018 — JESUS É O SOL DA JUSTIÇA PROMETIDO NA PROFECIA DE MALAQUIAS
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/01/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
26 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 019 — O TESTEMUNHO DE JOÃO ACERCA DE JESUS
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/02/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
27 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 020 — O TESTEMUNHO DE JOÃO ACERCA DE JESUS — PARTE 002
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/02/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo_27.html

28 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 021 — O TESTEMUNHO DE JOÃO ACERCA DE JESUS — PARTE 003
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/03/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html


29 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 022 — O TESTEMUNHO DE JOÃO ACERCA DE JESUS — PARTE 004
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/06/functionisogramigoogleanalyticsobjectri_23.html

30 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 023 — O TESTEMUNHO DE JOÃO ACERCA DE JESUS — PARTE 005
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/06/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html

31 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 024 — O TESTEMUNHO DE JOÃO ACERCA DE JESUS — PARTE 006


32 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 025 — O TESTEMUNHO DE JOÃO ACERCA DE JESUS — PARTE 007
Que Deus abençoe a todos. 

Alexandros Meimaridis 

PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte link: 


Desde já agradecemos a todos. 
       
________________


[1] Young, Edward J. Daniel in The Geneva Series of Commentaries. The Banner of Truth Trust, London, sem data.

Os comentários não representam a opinião do Blog O Grande Diálogo; a responsabilidade é do autor da mensagem, sujeito à legislação brasileira.

domingo, 21 de agosto de 2016

O SERVO SOFREDOR DE ISAÍAS E O DEBATE COM OS JUDEUS — PARTE 002 — O SERVO SOFREDOR É O PRÓPRIO DEUS



CONTINUAÇÃO...

Propomos agora uma exegese em cada uma dessas estrofes.

52:13—15: A exaltação do Servo
Esta estrofe descreve a fala de Deus:

52:13 Eis que o meu Servo prosperará;11
será exaltado e elevado e será mui sublime.

14 Como pasmaram muitos à vista dele,12 pois uma desfiguração13  humana era o seu aspecto, e a sua forma, daquela dos filhos da humanidade,

15 assim espantará14  muitas nações,
por causa dele os reis fecharão a sua boca;
porque aquilo que não lhes foi anunciado verão,
e aquilo que não ouviram entenderão.

No v.13a, o verbo “prosperará” é a tradução de sakal hifil imperfeito “olhar para discernir”, “dar atenção a”, “ponderar”, “considerar”, “ser prudente”; “prosperar”, “ter sucesso”. Há uma questão que precisa ser respondida: este verbo, aqui, apresenta o sentido de “ser prudente” ou de “ter sucesso”? A forma verbal sakal nos textos sapienciais significa “agir com prudência”, mas, nos textos que não pertencem à literatura sapiencial — como Isaías 52—13 — 53:12 —, normalmente a raiz skl refere-se a uma pessoa de “sucesso”.15  No caso de Isaías 52:13, sakal refere-se à “prudência”, mas o enfoque do texto está no sucesso resultante da obediência a ETERNO. Esse mesmo sentido de sakal também é apresentado em Josué 1:7—8.

O v.13b apresenta três ações verbais: 1) “será exaltado”, qal imperfeito rum “ser elevado”, “ser exaltado”. Trata-se de uma exaltação depois da humilhação. 2) “elevado” é a tradução de nasa’ nifal waw consecutivo perfeito “ser levantado”, “ser exaltado”. Refere-se a uma exaltação contínua. 3) “e será mui sublime” provém da raiz verbal gabah qal waw consecutivo perfeito “ser sublime”, “ser alto”, seguido pelo particípio adverbial me’od “extremamente”, “muito”.  Essa expressão destaca a posição de honra, adquirida pelo Servo do ETERNO.

Em outros textos de Isaías, essas três formas verbais (rum, nasa’ e gabah) descrevem a glória de Deus:16

Isaías 5:16

Mas o Senhor dos Exércitos é sublime (gabah) em juízo; e Deus, o Santo, é santificado em justiça.

Isaías 6:1

....eu vi o Senhor assentado sobre um alto (rum) e sublime (nasa’ ) trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo.

Isaías 33:10

Agora, me levantarei, diz o Senhor; levantar-me-ei (nasa’) a mim mesmo; agora, serei exaltado (ramam )”.17

Isaías 57:15

Porque assim diz o Alto (rum), o Sublime (nasa’), que habita a eternidade (...).

A conclusão é óbvia: o Servo é equiparado ao ETERNO. Trata-se de um personagem divino. Portanto, não pode ser identificado com Isaías ou com outro profeta do AT. Ele não é somente homem. É Deus, também. Valhamos do comentário de Ridderbos, sobre Isaías 52:13: “Com boas razões, alguns intérpretes fazem com que estas palavras lembrem a ressurreição, ascensão, entronização de Cristo à mão direita do Pai”.18  Assim, o texto isaiano é uma antecipação de

Filipenses 2.5—11

5 Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,

6 pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus;

7 antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana,

8 a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.

9 Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome,

10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra,

11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.


No v.14, o profeta começa a descrever a humilhação do Servo. O verbo “pasmaram” é a tradução de shamem qal perfeito “estar desolado”, “estar aterrorizado”, “atordoar”, “estupefazer”. A raiz aponta para uma “desolação resultante de uma catástrofe, mas também pode significar “horror” e “estarrecimento”, que são “reações provocadas pela visão da desolação”19 (cf. Deuteronômio 28:37; 2 Reis 22:19. O pasmo é provocado nas pessoas que veem as atrocidades cometidas contra o Servo do ETERNO. “desfiguração (da face)” é uma “esfiguração humana” (hebraico mixhat me’ix). O Servo estava totalmente desfigurado. Não parecia mais homem. Isso causa espanto e pasmo naquelas pessoas que olham para Ele.

O v.15 descreve a atitude das “nações” e dos “reis” diante do Servo. O verbo “espantará” é o hebraico nazah hifil imperfeito “fazer saltar”, “assustar”, e poderia ser traduzido como “causará admiração”. De acordo com Oswalt, trata-se de nazah II “espanto”.20  Há duas interpretações possíveis para esse verbo. Primeira: as nações e os reis estão espantados por causa da exaltação do Servo. Não entendem como alguém que apresenta uma face inumana (“desfiguração humana”, v.14), agora é exaltado à categoria de monarca. Por isso, as nações estão surpresas e admiram o Servo. Os reis fecham a boca, em sinal de temor — Jó 29:9—10, 21—23 —, pois “aquilo que lhes foi anunciado verão”; “isto é, o que agora eles veem com seus olhos ultrapassa qualquer coisa que já ouviram”.21 Uma segunda interpretação defende que o v.15 está totalmente voltado para a humilhação do Servo. É justamente essa humilhação que causa espanto nas nações e nos reis. “As perseguições que o Servo sofrerá com grande paciência (53:7) são um escândalo para os espectadores (52:14—15; 53:2—3, 7—9)...”.22  “Nesta redação, os gentios acharão chocante a humilhação do Libertador, visto que jamais ouviram antes que é por meio da perda de todas as coisas que o Salvador conquistará todas as coisas.”23

Na verdade as duas interpretações podem ser relacionadas. De acordo com o v.13, o Servo é equiparado a ETERNO. É exaltado. Mas no v.14, ele está desfigurado por causa do seu sofrimento. Então, o que causa espanto nas nações e nos reis é o fato do Servo exaltado ser humilhado. Trata-se de um monarca humilhado. Qualquer rei, diante dessa cena, ficaria estupefato. Pois o Servo, que é Deus, apresenta a face desfigurada por causa do sofrimento. Isto é inconcebível aos olhos humanos, principalmente aos olhos dos reis. Por isso, o profeta levanta uma questão em 53:1: “Quem creu naquilo que ouvimos?”. O personagem apresentado aqui se encaixa perfeitamente na figura do Cristo crucificado. A mensagem da cruz foi rejeitada pelos judaizantes do primeiro século, que esperavam um Messias que se apresentaria como Rei poderoso, um guerreiro herói, que libertaria Israel do jugo do império romano. A mensagem do Evangelho, que apresentava o Messias crucificado e humilhado, era inaceitável para eles (Is 53:1; veja Romanos 10:16; João 12:38;). A mensagem da cruz é loucura para os que se perdem —

1 Coríntios 1:18

Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus.

CONTINUA...

OUTROS ARTIGOS DESSA SÉRIE

O SERVO SOFREDOR DE ISAÍAS 52:13 — 53:12 — PARTE 001

O SERVO SOFREDOR DE ISAÍAS 52:13 — 53:12 — PARTE 002 — O SERVO SOFREDOR É O PRÓPRIO DEUS

O SERVO SOFREDOR DE ISAÍAS 52:13 — 53:12 — PARTE 003 — O SERVO SOFREDOR É HOMEM DE DORES QUE SABE O QUE PADECER

O SERVO SOFREDOR DE ISAÍAS 52:13 — 53:12 — PARTE 004 — O CASTIGO QUE NOS TRAZ A PAZ

O SERVO SOFREDOR DE ISAÍAS 52:13 — 53:12 — PARTE 005 —  O SERVO DE DEUS MORREU POR CAUSA DAS NOSSAS TRANSGRESSÕES

O SERVO SOFREDOR DE ISAÍAS 52:13 — 53:12 — PARTE 006 —  O SERVO DE DEUS, O JUSTO, JUSTIFICARÁ A MUITOS


O texto original poderá ser acessado por meio desse link aqui:


Luciano R. Peterlevitz

Bacharel em Teologia (FTBC e FATEO/UMESP); Mestre e Doutor em Ciências da Religião, na área de Literatura e Religião no Mundo Bíblico, pela Universidade Metodista de São Paulo. Coordenador Acadêmico da Faculdade Teológica Batista de Campinas, onde também leciona Hebraico, Antigo Testamento e Hermenêutica Bíblica nos cursos de Bacharelado em Teologia e Pós-graduação em Exposição Bíblica. 

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte link:


Desde já agradecemos a todos. 

NOTAS:

11 sakal hifil imperfeito “olhar para discernir”, “dar atenção a”, “ponderar”, “considerar”, “ser prudente”; “prosperar”, “ter sucesso”.

12 Peshita e Targum: ‘alayw “diante dele”. TM (Texto Massorético) e alguns manuscritos (inclusive 1QIs1ª e 1QIsb): ‘aleyk “diante de ti”. 

13 TM: mixhat “desconfiguramento da face”. 1QIsa: mxhty. Tradição babilônica: muxhat. Peshitta: mhbl. Targum: maxhat “arruinado”.  Veja a Vulgata.

14 nazah II hifil imperfeito “causar um espanto”. John N. Oswalt, Comentário do Antigo Testamento: Isaías, vol. 02, São Paulo, Editora Cultura Cristã, 2011, p. 456. TM: yazzeh “aspergirá”, hifil imperfeito de nazah I “borrifar”, “salpicar”. LXX: “causará admiração”. BHS: provavelmente qal imperfeito yizzeh ou yizzu; outros propõem yirggezu qal imperfeito de ragaz “tremer”,  ou yibzuhu qal imperfeito de bazah “desprezar” . Siríaca: “purificará”.

15 Gary V. Smith, Isaiah 40-66, Nashville, Broadman & Holman Publishers, 2009, p. 435 (The New American Commentary).

16 Gary V. Smith, Isaiah 40-66, p. 436.

17 ramam I é uma variação de rum.

18 J. Ridderbos, Isaías: introdução e comentário, São Paulo, Vida Nova, p. 424 (Série cultura bíblica).

19 R. Laird Harris; Gleason L. Archer Jr.; Bruce K. Waltke (organizadores), Dicionário internacional de teologia do Antigo Testamento, São Paulo, Vida Nova, 1998, p. 1583.

20 Veja John N. Oswalt, Comentário do Antigo Testamento: Isaías, p. 456.

21 J. Ridderbos, Isaías, p. 425.

22 A Bíblia de Jerusalém – Nova Edição, revista e ampliada, 5a edição, São Paulo, Sociedade Bíblica Internacional/Edições Paulus, 2002, p.1449.

23 John N. Oswalt, Comentário do Antigo Testamento: Isaías, p. 463.

Os comentários não representam a opinião do Blog O Grande Diálogo; a responsabilidade é do autor da mensagem, sujeito à legislação brasileira.