A próxima legislatura – 2011—2014 – promete muita discussão em aspectos que são cruciais para nós como cristãos. Para começar, os dois candidatos à presidência da república nas últimas eleições, abriram mão de suas verdadeiras convicções acerca do aborto, o que foi considerado como um verdadeiro retrocesso pela elite intelectual do país.
O que esses indivíduos não entendem é que o embrião ou o feto humano é um ser humano e seu extermínio, via aborto, não passa de puro e simples homicídio. Em 1973 em uma decisão histórica da corte suprema estadunidense, no processo que ficou conhecido com Roe x Vade, aquele país aprovou o chamado “aborto sob demanda”. Esses abortos são praticados em clínicas mantidas com o dinheiro público, mesmo que uma grande quantidade de cidadãos se oponham a essa prática assassina. Todavia, aqui existe uma enorme contradição. A mesma maioria que é contra o aborto nos Estados Unidos, também apóia de modo irrestrito e fanático, o Estado de Israel que, curiosamente, com o dinheiro dos contribuintes estadunidenses tem matado mais de seus próprios cidadãos, via aborto, do os palestinos nos últimos 50 anos. É curioso ser pró vida em um país e ser totalmente pró aborto em outro país. Mas muitos chamados cristãos nas terras do tio Sam sofrem dessa inconsistência.
De acordo com o National Right to Life Committee, no últimos 37 anos, desde que a lei foi aprovada, 53 milhões de crianças foram abortadas naquele país, o que representa 1/6 da sua população atual. Esses abortos incluem tanto os procedimentos cirúrgicos como o uso da pílula abortiva conhecida como RU-486. O presidente Obama, um verdadeiro covarde, como foram todos os presidentes estadunidenses desde 1973 em diante, além de não tomar nenhuma providência para acabar com esse massacre dos inocentes, ainda deu sua contribuição para que o mesmo prossiga nomeando duas novas juristas – Elena Kagan e Sonia Sotomayor – que são totalmente a favor do aborto sob demanda em qualquer estágio da gravidez, para a suprema corte. Ele também aumentou os fundos destinados às clínicas de aborto na mesma proporção em que cortou verbas destinadas para a educação, cujo propósito é ensinar os jovens que a abstinência sexual é o melhor caminho.
Infelizmente no Brasil, não temos estatísticas precisas, mas especula-se que pelo menos um milhão de abortos ilegais aconteçam todos os anos no país. Como, em linhas gerais, o aborto é crime no Brasil, a vasta maioria dos mesmos acontece não em clínicas apropriadas, mas em ambientes nojentos onde além do feto ser assassinado muitas mães também acabam perdendo suas vidas durante o ato do aborto em si, ou dias depois, por complicações relacionadas ao procedimento, especialmente infecções.
Os planos modernos de eugenia defendidos por figurões como Ted Turner, dono do canal CNN, de alcance global e muitos outros é fazer todo o possível para reduzir a população humana para 2 bilhões, com alguns chegando ao absurdo de propor que o número ideal é 500 milhões.
No Brasil evangélico, idiotas como o Bispo Edir Macedo, defendem abertamente a legalização do aborto e a distribuição de camisinhas em seus cultos abomináveis. Ele não entende, nem por um momento sequer, que está apoiando a nova eugenia, segundo a qual pessoas como ele mesmo, que possui uma deficiência física nos braços e que uma de suas filhas, que nasceu monstruosamente deformada, estariam entre os primeiros seres humanos a serem descartados pelos novos paladinos que se propões a produzir uma raça melhor, pautados nos princípios lançados há 200 anos pelo naturalista britânico Charles Darwin que defendia apenas a sobrevivência dos mais aptos ou daqueles que tivessem qualidades realmente superiores quando comparados a outros pares.
Não devemos duvidar que o plano satânico é destruir os seres humanos e a nova eugenia é uma excelente ferramenta para isso. Abortos, a matança de crianças nascidas com sérios problemas físicos e que os pais, de forma mais traiçoeira e covarde, abandonam nos hospitais, o abandono dos cidadãos da terceira idades em instituições indecentes e distantes da família, a adoção de práticas, chamadas, de forma imoral, de “humanas” para se liquidar com a vida, tais como a eutanásia, o auxílio ao suicídio, a distanásia e a ortotanásia.
Como cristãos temos um longo caminho a percorrer e é necessário que cada um de nós se envolva no direito à vida de todos os seres humanos: embrionários, não nascidos, pessoas portadoras de necessidades especiais, anciãos, doentes terminais etc. Ninguém pode ser condenado à morte apenas por se enquadrar em uma das categorias acima. Sugiro aos leitores a leitura do seguinte artigo publicado na Folha de São Paulo que ajuda a entender realmente a seriedade dessas questões:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u380351.shtml
Precisamos orar e ao mesmo tempo nos organizar de tal maneira que nossa posição quanto a essas questões fique bem clara diante de todos os principados e potestades que dominam esse mundo que jaz no maligno – ver Efésios 3:10, 6:12; 1 João 5:19.
Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão - 1 Coríntios 15:58.
Que Deus abençoe a todos.
Alexandros Meimaridis
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