terça-feira, 30 de outubro de 2012

ATP OU TRIFOSFATO DE ADENOSINA: 100% DESENHO INTELIGENTE



Quando eu tinha apenas nove anos de idade, minha irmã primogênita conheceu, namorou, noivou e casou com um doutor em Medicina, que mais tarde tornou-se PhD pela University of Columbia de Nova Iorque, especializado em bioquímica. Meu cunhado foi sempre uma pessoa fascinante. Digo isso não apenas pelos inúmeros dons que possuía, de tocar uma simples harmônica, passando pelo exuberante talento de pintar quadros e ilustrar obras literárias, até a insuperável capacidade de ensinar na Faculdade de Medicina. Mas onde ele exibia toda sua sabedoria era mesmo no campo da bioquímica. A propósito, estou me referindo a ele no passado  apenas porque ele está aposentado da universidade federal.

À medida que fui crescendo fui aprendendo a ouvir, cada vez com mais interesse, suas conversas com outros cientistas quando costumava passar férias na casa de minha irmã em Fortaleza, no Ceará. Naqueles anos acompanhei muitas das suas experiências com “neurotransmissores” ou “variações volêmicas do intestino” etc. Foi com ele que aprendi a importância da bioquímica e quanto mais eu me envolvia naquelas leituras mais me interessava por aquela ciência, apenas de nunca ter considerado tornar-me bioquímico.

Mais alguns anos se passaram e eu vim conhecer Jesus Cristo, o Filho de Deus, o Salvador da humanidade, a quem consagrei minha vida e a quem sirvo como professor e pastor já há mais de trinta anos. Além disso, tendo começado a trabalhar aos 15 anos e recebendo meu próprio salário, já era capaz de me aventurar pela livrarias atrás tanto de livros teológicos quanto de bioquímica, especialmente aqueles que discutiam a Teoria da Evolução em contraste com o Criacionismo. Naqueles dias a expressão “desenho inteligente” ainda não estava em voga.

Meu interesse apenas cresceu quanto a esses assuntos, tanto teológicos quanto pertinentes à criação. Apesar de não possuir formação técnica na área da Bioquímica, graças à Deus sei ler, e com a inteligência que Deus também me deu estou apto a perceber as implicações daquilo que estou lendo, com relação ao que muitas pessoas estão falando ao meu redor. Isso me faz com que me sinta, relativamente confortável, em questionar os “donos da verdade” que defendem Darwin e sua macacada, entre os quais posso citar: o Dr. Richard Dawkins, o Dr. Sam Harris, o Dr Carl Sagan etc. Caso o leitor tenha interesse em ler algumas coisas que já publicamos aqui nesse blog poderá encontrar os referidos seguindo os links que alistamos mais abaixo.

Hoje gostaria de falar um pouco sobre uma série de descobertas feitas nas últimas décadas que têm a ver com um nucleotídeo conhecido como Trifosfato de Adenosina ou Adenosina Trifosfato, que também é bastante conhecido por sua sigla: ATP.

 

Trifosfato de Adonosina ou ATP

De acordo com as descobertas científicas, nossas células são alimentadas – do ponto de vista da energia que necessitam – pela Adenosina Trifosfato ou ATP. Quando estava no colegial, lembro-me como se fosse hoje, nosso mestre de biologia, Prof. Demétrio Goudak, nos ensinando que a usina de eletricidade das nossas células era um elemento chamado mitocôndria.




Mitocôndria

Pesquisas posteriores descobriram que é dentro das mitocôndrias que se encontra esse impressionante motor genético que podemos chamar de “ATP Sintase”. Aqui precisamos fixar duas verdades importantes:

Sem a existência das ATPs não existiria vida biológica.

Sem o motor que produz as ATPs – ATP Sintase – as mesmas não existiriam.



ATP Sintase

Estamos falando de coisas muito, muito microscópicas aqui e estima-se que seriam necessários 1.000.000.000.000.000 – a quantidade de zeros está certa! - desses motores para ocupar uma simples cabeça de alfinete de costura. De acordo com os manuais de bioquímica esses motores giram a uma velocidade próxima a 7.000 RPM produzindo enorme torque. Cada giro desses motores é capaz de produzir três moléculas de ATP. Uma ilustração desse processo pode ser visualizada no link abaixo:

http://4simpsons.wordpress.com/2010/11/22/an-86-second-example-of-intelligent-design/

Conforme mencionamos acima, esses motores são tão pequenos que “zilhões” deles podem ser perfilados uns ao lado dos outros, dentro das nossas células, para suprir a “energia” que precisamos. O corpo humano é capaz de geral seu próprio peso em moléculas de ATP a cada dia através desses microscópicos motores. Toda essa energia gerada é consumida rapidamente através dos vários processos bioquímicos vitais para a nossa existência. Entre esses processos nós podemos citar: o DNA, a síntese de proteínas, as contrações musculares, o transporte de nutrientes e os impulsos nervosos. Diante disso nós podemos dizer que, apesar da comparação ser muito pobre, serve para ilustrar o que estamos dizendo: um organismo sem ATP é como um automóvel sem combustível.

Mesmo sem ter todo esse conhecimento, os seres humanos perceberam que qualquer sal do ácido cianídrico – cianureto, cianeto – era capaz de matar rapidamente um ser humano. Isso acontece porque a ingestão desse veneno causa uma paralisação na produção das moléculas de ATP. E, sem elas, a morte é certa e veloz.

As conclusões que podemos tirar acerca dessa descoberta com relação ao ATP são as seguintes:

As moléculas de ATP suprem a energia, que é fundamental ou vital – sem trocadilho – para a vida.

• Nenhum tipo de vida seria capaz de existir antes que uma considerável quantidade desses motores estivesse em pleno funcionamento. Quem seria capaz de dizer, quantos motores desses seriam necessários para fazer uma única célula pulsar com vida. Um relojoeiro cego e estúpido certamente não teria a menor idéia.

Por falar em “Relojoeiro Cego” temos que voltar nossa atenção para a alegada seleção natural e seus defensores. Todos eles sabem que a seleção natural é, por definição, parte de um processo chamado reprodução diferencial. Esse tipo de reprodução diferencial exige a existência de entidades autoreprodutoras desde o seu mais primitivo início. Ora, não é difícil entendermos que qualquer processo de reprodução que seja vivo, precisa de moléculas de ATP para suprir a energia necessária. Essa necessidade é uma das muitas impossibilidades da teoria da evolução. Qualquer processo imaginado pelos evolucionistas já nasce completamente morto, porque não existe energia para impulsionar a alegada seleção natural. Mesmo quando os evolucionistas desenvolvem seus esquemas e “desenham” em papeis seu processo evolutivo de seleção natural, eles, de forma conspícua, não nos informam de onde veio a energia necessária para que a seleção natural e a própria evolução, por extensão, pudessem acontecer.

Existe apenas uma única explicação razoável para a existência desses poderosos motores geradores de ATP: a existência de um Deus Criador e Todo Poderoso, que é o único capaz de desenvolver e doar vida como lemos no primeiro capítulo da Bíblia: - Gênesis 1:11—31.

11 E disse: Produza a terra relva, ervas que dêem semente e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim se fez.

12 A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom.

13 Houve tarde e manhã, o terceiro dia.

14 Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos.

15 E sejam para luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a terra. E assim se fez.

16 Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas.

17 E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a terra,

18 para governarem o dia e a noite e fazerem separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom.

19 Houve tarde e manhã, o quarto dia.

20 Disse também Deus: Povoem-se as águas de enxames de seres viventes; e voem as aves sobre a terra, sob o firmamento dos céus.

21 Criou, pois, Deus os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais povoavam as águas, segundo as suas espécies; e todas as aves, segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era bom.

22 E Deus os abençoou, dizendo: Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei as águas dos mares; e, na terra, se multipliquem as aves.

23 Houve tarde e manhã, o quinto dia.

24 Disse também Deus: Produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selváticos, segundo a sua espécie. E assim se fez.

25 E fez Deus os animais selváticos, segundo a sua espécie, e os animais domésticos, conforme a sua espécie, e todos os répteis da terra, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom.

26 Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.

27 Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.

28 E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra.

29 E disse Deus ainda: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento.

30 E a todos os animais da terra, e a todas as aves dos céus, e a todos os répteis da terra, em que há fôlego de vida, toda erva verde lhes será para mantimento. E assim se fez.

31 Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia.

Meu desejo é que com toda humildade, possamos nos curvar diante do Deus Todo Poderoso que com tamanha sabedoria e precisão nos criou para sua própria honra e glória. Não é brincadeira não, mas o fato é que quanto mais conhecemos da ciência mais evidente fica a necessidade de um Deus Criador e Todo Poderoso. Por isso...

O louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações de graças, e a honra, e o poder, e a força sejam ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém! – Apocalipse 7:12.


OUTROS ARTIGOS QUE CONTAM AS MARAVILHAS DA CRIAÇÃO


























Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis 

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GEOGRAFIA DO ANTIGO TESTAMENTO – PARTE 3 - A SÍRIA-PALESTINA


Galileia

Este estudo é parte de uma breve introdução ao Antigo Testamento. Nosso interesse é ajudar todos os leitores a apreciarem a rica herança que temos nas páginas da Antiga Aliança. No final de cada estudo o leitor encontrará direções para outras partes desse estudo 

INTRODUÇÃO AO ANTIGO TESTAMENTO

Capítulo 2 – Onde Ocorreram os Eventos Narrados do A. T.?

3. A Síria—Palestina.

A Síria—Palestina é o meio do campo entre a Mesopotâmia e o Egito. Ela representa a área que vai, do norte da curva do Eufrates e estende-se ao longo da costa do Mediterrâneo até o sul, no deserto do Sinai. A nação de Israel, que habitava a terra de Canaã, ocupava a região mais ao sul da Síria-Palestina. As grandes culturas de rios da Mesopotâmia e do Egito só foram possíveis graças às características geográficas que levaram à organização e unificação das regiões.

A região chamada de Sírio-Palestina

Ao contrário das duas outras regiões, marcadas por longos e poderosos rios, que permitiram a organização da vida e do comércio, a região da Síria-Palestina não possuía rios nem longos, nem poderosos. Enquanto na Mesopotâmia e no Egito as características geográficas tornaram possível a unificação nacional em cada uma dessas regiões, o mesmo não tinha a menor chance de ocorrer na Síria—Palestina.

A Síria—Palestina é caracterizada pela segmentação. Acidentes geográficos de toda sorte, incluindo-se pequenos rios como o Jordão e o Orontes e as vastas diferenças topográficas, acabaram por dividir toda a área em sub-regiões e territórios menores. Durante a história antiga, a Síria—Palestina nunca chegou a ser uma região de civilizações avançadas nem de impérios nacionais. Sua maior importância geopolítica estava atrelada ao seu papel de ponte no Crescente Fértil.

O Rio Orontes

Os Rios da Palestina

Além de formar uma ponte de terra entre três continentes — Ásia, Europa e África — essa área é marcada por duas outras características topográficas:

  • Primeiro temos a costa leste do Mar Mediterrâneo conhecida como “Levante”. Esta costa se estende por mais de oitocentos quilômetros e acabou tornando-se importante encruzilhada de todo o comércio e viagens do mundo antigo.

A costa do mar Mediterrâneo


  • A segunda característica importante da topografia da Síria—Palestina é conhecida como a “fenda do Jordão”. Esta fenda é realmente uma grande fissura na superfície da terra que vai, do norte, do Mar da Galileia ao longo do vale do Jordão e Mar Morto até a costa do Mar Vermelho. Ao norte, a fenda do Jordão corre entre as cadeias de montanhas do Líbano e Antilíbano. 
Ao longo da história antiga, os impérios das grandes culturas de rios, do Egito e da Mesopotâmia, buscaram controlar o acesso à Síria—Palestina por motivos econômicos, militares e políticos. Mais tarde os gregos e os romanos também perceberam sua importância estratégica e também a ocuparam com seus exércitos.

  • Começando nos altiplanos da Síria e do Líbano e movendo-se em direção ao sul a altitude diminui continuadamente. O Mar Morto que tem a sua superfície 405 metros abaixo do nível do mar, constitui-se no ponto natural mais baixo da terra, a céu aberto.

O mar Morto

Antes de prosseguir e para evitar enganos devemos esclarecer que a fissura que chamamos de “fenda do Jordão” é em realidade, uma gigantesca falha geológica entre duas placas tectônicas da terra que se estende desde a Síria ao norte até Moçambique no sudoeste da África.

 A fenda do Jordão que se estende da Síria até o norte de Moçambique conhecida também como Rift Valley


A. Entendendo as quatro sub-regiões de Israel.

Israel é dividido longitudinalmente – sentido norte-sul - em quatro zonas:

  • A zona costeira.

  • A zona das cadeias centrais de montanhas - Monte Gerizim e Monte Ebal.
  • A zona da fenda do Jordão.
  • A zona das terras altas transjordanianas.

 1. As Planícies Costeiras.

As planícies costeiras em Israel são estreitas ao norte. Mas, à medida que a costa inclina-se para o oeste, vão se tornando gradualmente cada vez mais largas ao sul. Esta região de planícies era uma das mais ricas de todo Israel na Antiguidade. Isto se devia a dois fatores preponderantes: o solo fértil e a existência de diversas fontes e lençóis de água próximos à superfície.

Monte Carmelo

Da altura do monte Carmelo e descendo para o sul, a característica mais marcante das planícies costeiras é a quase absoluta falta de portos naturais. A cidade de Jope era a única e honrosa exceção. Ao norte do Carmelo, todavia, a história é completamente diferente. Ali vamos encontrar na cidade de Acco, a pequena Baía de Haifa, que se tornou o mais importante porto de Israel nos tempos do Antigo Testamento. Mais ao norte, entre o Carmelo e as montanhas do Líbano, existem muitos portos naturais por causa da forma irregular como o terreno se ergue do mar. Foram os fenícios que eram marinheiros experientes e mercadores marítimos, que ocuparam essa parte da costa durante a maior parte do período coberto pelo Antigo Testamento, e que tiraram grande proveito desses portos. Já os israelitas, de maneira inexplicável, nunca aprenderam a confiar completamente no mar e, com frequência, pagavam pela tecnologia e pelo conhecimento dos fenícios quando precisavam de qualquer coisa relacionada ao mar – ver 1 Reis 9:26—27.

Jope

 
Haifa

A zona costeira estava dividida longitudinalmente – direção Norte - Sul - em cinco sub-regiões:

·       A Planície de Acco.
 
·       O Vale de Jezreel – único a correr do oeste para o leste.

 
·       A Planície de Saron.

 
·       O Sefelá ou colinas baixas.

 
·       O Neguebe a oeste ou deserto do sul.
 
O vale de Jezreel interrompe as terras altas centrais e liga as planícies costeiras a oeste com a fenda do Jordão a leste. O solo deste vale sempre foi extremamente rico e todos os poderes que passaram por ele tentaram controlá-lo. Ainda hoje é um vale realmente maravilhoso. No Novo Testamento o vale de Jezreel é chamado de “Vale do Armagedom”.

Durante uma boa parte do período coberto pelo Antigo Testamento, a planície costeira do sul foi o lar de um dos mais ferrenhos inimigos de Israel, os filisteus. Os filisteus estavam concentrados em cinco grandes cidades. Começando nos dias dos juízes e até a ascensão de Davi ao trono, os filisteus lutaram, de forma constante, com os israelitas nas terras altas centrais.

2. A Cadeia Central de Montanhas.

A segunda zona longitudinal da terra de Canaã é representada por uma cadeia de montanhas que se ergue, de maneira brusca entre as planícies costeiras e a fenda do Jordão. Essas terras altas estavam divididas em quatro sub-regiões:

  • Galileia

 
  • Efraim ou Israel e Judá
 
  • Leste do Neguebe.

No “Levante” o pico mais representativo é o monte Carmelo que ergue-se a 524 metros apenas. Já na região das montanhas centrais o monte Hermon, ao norte da Galiléia ergue-se a imponentes 2814 metros de altitude. Seguindo em direção ao sul temos a região da Alta Galiléia que possui elevações que vão além dos 1000 metros. Mais ao sul ainda, a Baixa Galiléia ostenta alturas mais modestas na casa dos 700 metros.

 
Monte Hermon

As cadeias de montanhas centrais de Efraim e da região de montes da Judéia são bastante parecidas. Essas duas cadeias de montanhas são protegidas, de ambos os lados, por profundos leitos de pequenos rios, o que torna bastante difícil a passagem no sentido do leste para o oeste e vice versa. Na direção norte – sul as coisas são facilitadas por uma estrada que corre ao longo da encosta leste e liga os montes de Efraim com a região de montes da Judéia. Neste percurso estão localizadas algumas das mais importantes cidades pertinentes ao estudo do Antigo Testamento. Entre estas cidades nós podemos citar: Mizpa, Siquém, Siló e Betel em Efraim, e Jerusalém, Belém e Hebron em Judá. O trajeto no território de Efraim era conhecido como “o Caminho” e se estendia de Siquém até Betel. A parte leste do deserto ao sul de Judá — deserto do Neguebe — abriga a continuação dos montes da cadeia central de montanhas.

 
Siquém 


Betel

3. A Fenda do Jordão.

Nenhum acidente geográfico é mais relevante na formação da paisagem da terra de Canaã do que esta que chamamos de “fenda do Jordão”. Esta fenda é constituída de uma profunda depressão na superfície da terra que tem uma largura média de quinze quilômetros e desce de uma altitude de aproximadamente cem metros acima do nível do mar ao norte, até mais de quatrocentos metros abaixo do nível do mar Mediterrâneo à beira do Mar Morto. No centro desta fenda encontramos o Rio Jordão que corre do pé do Monte Hermon até desaguar no Mar Morto.

A Fenda do Jordão pode ser subdividida em cinco regiões, do norte para o sul:

  • O Vale de Hula.
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  • Quinerete ou Mar da Galiléia.
 
  • O Vale do Jordão.
 
  • O Mar Morto ou Mar Salgado.
 
  • O Arabá que é a porção que se estende cerca de 20 kilômetros ao sul do Mar Morto.


4. As Terras Altas Transjordanianas.

Uma das características mais marcantes da região leste da Fenda do Jordão é o fato do terreno elevar-se abruptamente formando um extenso planalto que dá lugar ao deserto da Arábia. Esse planalto elevado possui altitudes que chegam a ser bem maiores que grande parte das terras altas centrais. Ao sul, destas terras altas transjordanianas existem elevações de até 1.900 metros, como podemos encontrar nas montanhas de Moabe e de Edom. De fato existe uma montanha tão alta e inacessível na terra de Moabe que o Salmista traçou um paralelo entre a proteção que a montanha oferecia com a proteção que Deus oferece — ver Salmos 94:22 onde existe uma referência direta a esta montanha — chamada de  misgabi e traduzida pela expressão “baluarte” nas nossas Bíblias na versão de Almeida Revista e Atualizada.

As terras altas transjordanianas são divididas pelos cursos de quatro pequenos rios:

  • Jarmuque.


  • Jaboque.


  • Arnon.


  • Zerede.


Estes quatro rios correm por meio a vales profundos desde as terras altas transjordanianas[1] até o Rio Jordão ou ao Mar Morto. Durante a história do Antigo Testamento, estes quatro rios, muitas vezes, formavam fronteiras naturais para nações ou divisões políticas. O rio Jarmuque, por exemplo, formava a fronteira sul das terras de Basã. Ao sul do Jarmuque e até o vau do Jaboque encontrava-se a terra de Gileade. O território entre o Jaboque e o Arnon, por sua vez, pertenceu aos moabitas durante a maior parte do período do Antigo Testamento. Ao sul do rio Zerede estava a região que compunha o território de Edom. Baseados no que acabamos de dizer, as terras altas transjordanianas, podem ser divididas em quatro áreas do norte para o sul:

  • O rio Jamuque e a região de Basã.
 
  • Gileade.
 
  • Moabe.
 
  • Edom.
 É importante, todavia, lembrarmos o leitor que durante o período bíblico do Antigo Testamento as fronteiras das terras altas transjordanianas não eram fixas e sofriam variações consideráveis.

No extremo leste, as terras altas transjordanianas, fazem fronteira com o deserto da Arábia. Nos tempos bíblicos, as condições de vida em toda esta região estavam mais atreladas à sua relação com o deserto da Arábia do que com quaisquer outros fatores. O deserto produz ventos escaldantes, os quais, associados aos nômades do deserto dificultavam a manutenção da agricultura, bem como o assentamento de comunidades. Por outro lado, as altas cadeias de montanhas que corriam do norte para o sul ladeando a Fenda do Jordão, eram beneficiadas pelas últimas chuvas do Mediterrâneo. Estas chuvas acabavam por propiciar a constituição de umidade suficiente para a criação de ovelhas e para a plantação de trigo.

B. As Principais Estradas do Antigo Oriente Próximo.

A terra de Canaã era cortada por inúmeras pequenas estradas. Mesmo pequenas, muitas destas estradas eram realmente importantes como era o caso do “Caminho” que mencionamos anteriormente.

Mas não era só de pequenas estradas que dependiam as comunicações e o comércio que transitavam por aquelas terras. Também existiam, na terra de Canaã, duas estradas internacionais que devem ser mencionadas com destaque. O curso exato destas duas importantes vias se manteve praticamente inalterado durante todo o período do Antigo Testamento porque, como pudemos ver, a topografia muito irregular da Síria—Palestina dificultava a criação de novas rotas.

1. O Caminho do Mar conhecido como “Via Maris”.

Via Maris

O profeta Isaías cita esta estrada em seus escritos chamando-a de “caminho do mar” – ver Isaías 9:1 – no texto original hebraico a citação diz respeito a Isaías 8:23. Para os estudiosos esta expressão, “caminho do mar”, faz referência à estrada internacional que acompanhava, de norte a sul, a costa do Levante. Esta estrada esteve em uso durante toda a extensão de tempo coberto pelo Antigo Testamento. Muitas cidades de considerável importância na Antiguidade ficavam próximas ao “caminho do mar”. Quando Jerônimo traduziu as escrituras hebraicas para o latim, a expressão hebraica דֶּרֶךְ הַיָּם derek hayam - “caminho do mar”, virou “Via Maris”. A expressão “Via Maris” foi mais tarde utilizada para designar toda a rede de estradas que, saindo do Egito atravessava a Síria—Palestina e ia até a Mesopotâmia.

A Via Maris se dividia, na altura da planície costeira do sul, em duas partes. De um lado, a oeste, continuava ao longo da costa e do outro lado, a leste, passava pelo Vale de Jezreel até Megido e de lá para Azor e Damasco de onde prosseguia até entrar na Mesopotâmia. A cidade de Megido, que ficava na entrada do vale de Jezreel, funcionava como uma espécie de entreposto para todo o comércio e viagens daqueles que trafegavam pelas várias vertentes da Via Maris.

Megido ou Vale de Jezreel

2. A Estrada do Rei.

A Estrada do Rei

Outra rota internacional digna de nota era aquela que foi chamada de “estrada do rei” – ver, por exemplo, Números 20:17e 21:22. Essa estrada começava no extremo sul da terra de Canaã e estendia-se do Golfo de Acaba na direção de Élate e através das terras altas transjordanianas até Damasco. Por causa dos vales que existiam nas terras altas transjordanianas e onde corriam os quatro leitos profundos dos rios que mencionamos acima, a “estrada do rei” seguia um caminho que era de trinta e sete a quarenta e cinco quilômetros a leste de Arabá, até, praticamente a beira do deserto da Arábia.

A “estrada do reis” constituía-se em uma rota secundária entre Damasco e o Egito, e competia, de maneira modesta, com a Via Maris. Caravanas de nômades que transportavam seus produtos comerciais para trocá-los por produtos agrícolas davam preferência a esta estrada. Durante o período da monarquia israelita, devido o aumento do comércio com a Arábia, a “estrada do rei” alcançou importância especial.

Outros artigos acerca da Introdução ao Antigo Testamento

A. O Texto do Antigo Testamento

001 – O CÂNON DO ANTIGO TESTAMENTO

002 – A INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA

003 – A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 1 = Os Escribas e O Texto Massorético — TM

004 – A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 2 = O Texto Protomassorético e o Pentateuco Samaritano

005 – A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 3 = Os Manuscritos do Mar Morto e os Fragmentos da Guenizá do Cairo

006 - A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 4 = A Septuaginta ou LXX
007 - A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 5 = Os Targuns e Como Interpretar a Bíblia

B. A Geografia do Antigo Testamento

001 – INTRODUÇÃO E MESOPOTÂMIA

002 – O EGITO

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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O material contido nesses estudos foi, em parte, adaptado e editado das seguintes obras, que o autor recomenda para todos os interessados em aprofundar os conhecimentos acerca do Antigo Testamento:

Bibliografia

Aharoni, Yahanan; Avi-Yonah, Michael; Rainey, Anson F. e Safrai, Ze’ev. Atlas Bíblico. Casa Publicadora das Assembléias de Deus – CPAD, Rio de Janeiro, 1998,

Arnold, Bill T. e Beyer, Bryan E. Descobrindo o Antigo Testamento. Editora Cultura Cristã, São Paulo, 2001.

Durant, Will. The History of Civilization Volume 1 – Our Oriental Herritage. Simon and Schuster, New York, 1963.
Heródoto de Halicarnassus. The Histories. Penguin Books Ldt, Middlisex, reprinted, 1986.

Hallo, William W. e Simpson, William Kelly. The Ancient Near East: A History. Nova York, Harcourt Brace Jovanovich, 1971.

King, Philip J. American Archaeology in the Mideast: A History of the American Schools of Oriental Research. ASOR, Philadelphia, 1983.

Millard, Alan; Stanley, Brian e Wrigth, David. Atlas Vida Nova da Bíblia e História do Cristianismo. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, reimpressão, 1998.

Schoville, Keith N. Biblical Arcaheology in Focus. Baker Book House, Grand Rapids, 1978.

Wilson, John A. The Culture of Ancient Egypt. Chicago University Press, Chicago, 1951.


__________Britannica Atlas. Encyclopaedia Britannica Inc., Chicago, 1996.


Enciclopédias

__________The New Encyclopaedia Brtannica. Encyclopaedia Britannica Inc., Chicago, 15th Edition, 1995.


[1] A terra de Canaã é dividida, com relação ao rio Jordão em: Cisjordânia que é a área a oeste do rio Jordão e em Transjordânia que corresponde a área a leste do rio Jordão.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

GEOGRAFIA DO ANTIGO TESTAMENTO – PARTE 2 - O EGITO


Resultado de imagem para mapa do egito antigo

Este estudo é parte de uma breve introdução ao Antigo Testamento. Nosso interesse é ajudar todos os leitores a apreciarem a rica herança que temos nas páginas da Antiga Aliança. No final de cada estudo o leitor encontrará direções para outras partes desse estudo 

INTRODUÇÃO AO ANTIGO TESTAMENTO

Capítulo 2 – Onde Ocorreram os Eventos Narrados do A. T.?

2. O Egito.

Na região do Egito antigo não existiam cadeias de montanhas, mas a presença de desertos e de um rio, o rio Nilo[1], acabaram por reproduzir muitas das características geográficas que tornaram possível a civilização Mesopotâmica.

 
Foto de Satélite do Rio Nilo com seu magnificente delta.

Todavia existe uma diferença muito importante concernente ao desenvolvimento destas duas civilizações. Enquanto a Mesopotâmia encontramos um desenvolvimento lento e gradual desde a Idade da Pedra até o começo da história humana, o Egito parece ter, da noite para o dia, pulado do Período Neolítico — teve seu fim por volta do ano 4200 a.C. — para uma cultura urbana. Mas existem muitos historiadores que acreditam que tal desenvolvimento, mesmo súbito, pode ser atribuído a prováveis influências da Mesopotâmia no Vale do Nilo. Especula-se inclusive, que o desenvolvimento de hieróglifos - do latim hiroglyphicos que quer dizer escrita sagrada — pode ter sido influenciado pela escrita cuneiforme da Mesopotâmia.


Hieróglifos do Egito  


Heródoto

Heródoto de Halicarnassus, que é considerado o primeiro historiador da Antiguidade, descreveu o Egito de um modo muito apropriado dizendo que ele era “uma dádiva do Nilo”[2]. O Nilo é sem dúvida, a característica geográfica de maior relevância do Egito. Como tal ele teve um papel importante tanto na história quanto na perspectiva cultural do povo que habitou às suas generosas margens. No seu último trecho o rio Nilo se estende por 960 kilometros no deserto do norte da África até ao Mar Mediterrâneo. Desta maneira o rio proporciona um grande contraste entre os campos férteis às suas margens e os desertos que existe de ambos os lados[3]. O contraste causado pelas margens negras do rio Nilo emolduradas pelas areias vermelhas e escaldantes dos desertos eram uma permanente lembrança do contraste que existia entre a vida abundante em energia provida pelo rio Nilo, e a morte representada pela esterilidade das areias dos desertos. Os egípcios chamavam o solo rico do vale do Nilo de “terra preta” e os areias do deserto mais adiante de “terra vermelha”[4]. Estas expressões denotavam a grande consideração que os egípcios nutriam pelas águas do Nilo e o temor pavoroso que nutriam pelos desertos.


Trecho do rio Nilo e das terras ao seu redor

A vasta maioria da população do Egito antigo vivia nas terras férteis do vale do rio, que se estendiam por não mais do que quinze kilometros da margem do rio. O rio Nilo não possui afluentes e o tempo absolutamente seco dos desertos impedem a formação de nuvens de chuva sobre o Egito. Assim, não chove sobre todo o país, com uma única exceção que é a costa às margens do mar Mediterrâneo. Desde os primeiros registros escritos nós podemos observar que os egípcios sabiam o quanto dependiam do rio Nilo para manter a fertilidade da chamada “terra preta” da qual dependia a subsistência da nação. Os egípcios acreditavam que o seu rei—deus — o faraó — era o verdadeiro responsável pelas cheias anuais do Nilo. Esta cheia anual era de importância vital para a prosperidade no Egito, pois as águas traziam camadas ricas em sedimentos que renovavam o solo, tornando a “terra preta” do Egito em um dos solos mais férteis do mundo. Mas os egípcios não entendiam que a estação das chuvas intensas no hemisfério sul era a verdadeira causa responsável pelas inundações que, de forma previsível, aconteciam todo mês de junho, e que alcançavam seu auge em setembro. A partir daí um decréscimo constante era notado até que as águas voltassem ao seu nível normal no mês de novembro.

O rio Nilo é como o nosso rio São Francisco com respeito à direção com que se desloca. Como o nosso “velho Chico”, o rio Nilo corre do sul para o norte. Este fato somente é suficiente para causar fortes contrastes entre o norte e o sul do Egito antigo. O sul que era chamado de Alto Egito tinha como sua principal distinção o comprimento do Nilo. Já o norte, chamado de Baixo Egito, era distinguido pelo delta criado e através do qual o Nilo se abre e desemborca no Mar Mediterrâneo. Esse contraste resultou em diferenças significativas de linguagem, de cultura e da maneira de ver a vida. O Alto Egito era provinciano e conservador e dependia da criação de gado e das plantações às margens do Nilo. O Baixo Egito, por sua vez, interessava-se pelo comércio devido ao seu acesso aos portos da Europa e Ásia. Por este motivo o Baixo Egito era constituído por pessoas que possuíam uma compreensão do mundo que era, de forma predominante, internacional e cosmopolita. Unir estes dois grupos tão distintos foi a primeira grande tarefa dos faraós. Não é à toa que os primeiro faraós a estabelecerem um firme controle sobre os dois reinos – do norte e do sul — se preocuparam em fundar e manter a cidade de Mênfis. Esta cidade tinha uma localização estratégica, a meio caminho, por assim dizer, entre os dois reinos e se localizava próxima de onde se inicia o delta do rio Nilo, ou seja, mais ou menos onde o Alto Egito terminava e onde começava o Baixo Egito. A cidade de Mênfis teve papel primordial na unificação do Egito.

Mênfis - A capital do Antigo Impérios

Por estar cercado por deserto ao leste e ao oeste e por contar com a proteção do mar Mediterrâneo ao norte o Egito, ao contrário da Mesopotâmia, gozava de certa reclusão do mundo exterior. O mar e os desertos serviam como barreiras geográficas. Isto representou para o Egito certos privilégios não desfrutados pelos mesopotâmicos. Ameaças ocasionais, todavia, surgiam aqui e ali. A Líbia ao oeste era um incômodo bem como algumas invasões procedentes do mar Mediterrâneo. Mas a preocupação mais comum quanto à segurança dos egípcios eram os invasores da Ásia, do outro lado da extensão de água que hoje chamamos de Canal de Suez. Com raras exceções, entretanto, os egípcios foram capazes de conter tais ameaças simplesmente com ações políticas. Comparado à Mesopotâmia, o Egito estava relativamente livre de invasões. Como resultado não encontrou um grande número de infiltrações étnicas e culturais como as que pontilharam a história da Mesopotâmia.

Norte da África


Canal de Suez

O Egito não experimentou as dramáticas mudanças de poder registradas pela Mesopotâmia. O que observamos na história do Egito é a ascensão e queda das dinastias naturais do próprio país. Algumas dessas dinastias viram o Egito desenvolver grandes impérios de relevância internacional para toda a história do antigo Oriente Próximo. Os períodos de força imperial egípcia podem ser divididos da seguinte maneira:

  • Antigo Império - dinastias 3 a 6 - que se estende de 2700 até 2200 a.C.


  • Médio Império - dinastias 11 a 13 - que se estende de 2000 até 1700 a.C.


  • Novo Império - dinastias 18 a 20 - que se estende de 1550 até 1100 a.C.

É bastante possível que o Egito do tempo dos patriarcas estivesse, provavelmente, no período do Médio Império. Por sua vez o Egito em que Moises viveu e do Êxodo, deve ter sido aquele representado pelo Novo Império. Quando Davi consolidou a monarquia em Israel, o Egito já havia perdido sua posição de superpotência internacional, apesar de continuar a ser de grande influência cultural.

Outros artigos acerca da Introdução ao Antigo Testamento:

A. O Texto do Antigo Testamento
001 – O CÂNON DO ANTIGO TESTAMENTO

002 – A INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA

003 – A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 1 = Os Escribas e O Texto Massorético — TM

004 – A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 2 = O Texto Protomassorético e o Pentateuco Samaritano

005 – A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 3 = Os Manuscritos do Mar Morto e os Fragmentos da Guenizá do Cairo

006 - A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 4 = A Septuaginta ou LXX

007 - A TRANSMISSÃO TEXTUAL DA BÍBLIA — Parte 5 = Os Targuns e Como Interpretar a Bíblia

B. A Geografia do Antigo Testamento

001 – INTRODUÇÃO E MESOPOTÂMIA

Que Deus Abençoe a Todos.

Alexandros Meimaridis

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O material contido nesses estudos foi, em parte, adaptado e editado das seguintes obras, que o autor recomenda para todos os interessados em aprofundar os conhecimentos acerca do Antigo Testamento:
 
Bibliografia

Aharoni, Yahanan; Avi-Yonah, Michael; Rainey, Anson F. e Safrai, Ze’ev. Atlas Bíblico. Casa Publicadora das Assembléias de Deus – CPAD, Rio de Janeiro, 1998,

Arnold, Bill T. e Beyer, Bryan E. Descobrindo o Antigo Testamento. Editora Cultura Cristã, São Paulo, 2001.

Durant, Will. The History of Civilization Volume 1 – Our Oriental Herritage. Simon and Schuster, New York, 1963.

Heródoto de Halicarnassus. The Histories. Penguin Books Ldt, Middlisex, reprinted, 1986.

Hallo, William W. e Simpson, William Kelly. The Ancient Near East: A History. Nova York, Harcourt Brace Jovanovich, 1971.

King, Philip J. American Archaeology in the Mideast: A History of the American Schools of Oriental Research. ASOR, Philadelphia, 1983.

Millard, Alan; Stanley, Brian e Wrigth, David. Atlas Vida Nova da Bíblia e História do Cristianismo. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, reimpressão, 1998.

Schoville, Keith N. Biblical Arcaheology in Focus. Baker Book House, Grand Rapids, 1978.

Wilson, John A. The Culture of Ancient Egypt. Chicago University Press, Chicago, 1951.

__________Britannica Atlas. Encyclopaedia Britannica Inc., Chicago, 1996.


Enciclopédias

__________The New Encyclopaedia Brtannica. Encyclopaedia Britannica Inc., Chicago, 15th Edition, 1995.


[1] O Rio Nilo – Bahr An-nil ou Nahr An-nil – é o mais extenso rio da África — 6650 km — e corre do sul para o norte. O rio se inicia no lago Vitória no Quênia e tem seu estuário no mar Mediterrâneo através de um magnificente delta. Sua bacia ocupa incríveis 3.349.000 Km2. O Nilo deságua cerca de 3100 metros cúbicos de água por segundo no mar Mediterrâneo. 

[2] Heródoto de Halicarnassus. The Histories. Penguin Books Ldt, Middlisex, (reprinted), 1986.

[3] Os desertos são: a oeste o AS-SARAH AL GHARBIYAH – Deserto do Saara – e no leste AS-SARAH ASH SHARQUIYAH – Deserto da Arábia.

[4] Hallo, William W. e Simpson, William Kelly. The Ancient Near East: A History. Nova York, Harcourt Brace Jovanovich, 1971.