Jose e Seus Irmãos
Essa é
uma série cujo propósito é estudar, com profundidade, a vida de José como um
Tipo do Senhor Jesus Cristo. No final de cada estudo você irá encontrar links
para outros estudos. A Série tem o título Geral de: José como Tipo de Cristo.
II. José e Seus Irmãos.
A
história de José e seus irmãos é, sem sombra de dúvida, uma das mais bem
conhecidas de toda a Bíblia. Aqueles que cresceram em famílias cristãs, desde
cedo se tornaram familiarizados com essa encantadora, mas por vezes patética,
narrativa. Para aqueles que não tiveram o privilégio de crescer em um lar
cristão, o autor alemão Thomas Mann produziu uma massiva obra sobre a vida de
José, com as peculiaridades que lhe são tão próprias. O romance tem 1.500
páginas e se espalha por 3 volumes.
Quem
não se lembra: — ver Gênesis 37:2—4.
- Da era dos patriarcas. De Jacó, depois
chamado Israel.
- Do seu filho preferido, José.
- Da túnica talar de mangas compridas e
multicolorida feita pelo próprio Jacó, como presente para seu filho
predileto.
- Dos sonhos de José e da inveja descarada de
seus irmãos.
Todas
essas verdades nós aprendemos de nossos pais ou das professoras(es) da EBD.
Muitas lições nos foram ensinadas através dessas histórias. Mas nenhuma é mais
importante de fazer parte das nossas memórias do que aquela que nos faz
lembrar, que através de todas as páginas e histórias do Antigo Testamento, Deus
estava preparando o mundo para a vinda de Seu Filho Jesus – ver João 1:14;
Gálatas 4:4. Mas a vinda do filho de Deus foi pré-figurada, de várias e
diversas maneiras no Antigo Testamento. Muitos personagens manifestaram o
caráter do Senhor Jesus, séculos antes dEle nascer. Entre esses, nós podemos
citar:
- Abel e sua morte – ver Hebreus 12:24
- Noé e a arca da salvação – ver 1 Pedro
3:18—22,
- Melquisedeque – ver Hebreus 7:1—3
- Moisés – ver Deuteronômio 18:15—19
- Davi – 2 Samuel 7:8—17.
Mas
nenhum pode ser comparado a José, que supera, e muito, todos eles juntos
inclusive, já que alguns autores conseguem traçar até cem paralelos entre as
vidas de José e de Jesus. Bem, vamos então começar nosso estudo de José como
tipo de Cristo
José como soberano do Egito
1. Os dois nomes de José.
O
patriarca José recebeu dois nomes:
- יוֹסֵף –
Yowssef
– José cujo significado é: “o ETERNO adicionou”. Esse nome lhe foi
concedido por sua própria mãe, Raquel – ver Gênesis 30:24.
- צָפְנַת פַּעְנֵחַ - Tsafenat
Paheneach – cujo significado em egípcio é
“tesouro do repouso glorioso”. Os rabinos judaicos, todavia, traduziram o
nome por “Aquele que Revela Segredos ou Revelador de Segredos”. Esse
segundo nome foi atribuído a José pelo faraó, pelo reconhecimento de que
em José se encontrava o רוּחַ
אֱלֹהִים –
Ruach
Elohiym- Espírito de Deus – ver Gênesis
41:38.
Desse
modo nós podemos dizer que José era seu nome humano, enquanto que o nome que o
faraó lhe concedeu era seu nome divino. Da mesma maneira, aquele para quem José
serve como tipo também tinha dois nomes, a saber:
- Ἰησοῦς - ‘Iesoûs
– Jesus – tradução do hebraico para o grego do nome יְהוֹשֻׁעַ – Y^ehoshu`a
– Josué cujo significado é: o “ETERNO é Salvação”. Esse era seu nome
humano. A ênfase contemporânea de alguns indivíduos de que o verdadeiro
nome do Senhor deve ser a transliteração “Y^ehoshu`a” e não a tradução
“Jesus”, e que todos que adoram a Jesus ou fazem orações “em seu nome”
estão, de fato, adorando e orando para uma divindade falsa, não passa de
uma alucinação na mente de pessoas muito, mas muito doentes mesmo, que
querem apenas perturbar a paz na Igreja do Senhor Jesus com suas maluquices
e invencionices.
- Χριστός
– Christós – Cristo. Esse nome corresponde à tradução da palavra hebraica מְשִׁיחֶָ – Meshiyach – cuja transliteração
é Messias, e cuja tradução quer dizer “ungido”. Portanto, o termo grego
correspondente Χριστός
– Christós – Cristo também que dizer “ungido”. Esse é seu nome divino.
Esse fato também pode ser refletido pelo uso das expressões:
Ø
Filho do Homem – Daniel 7:13; Mateus
8:20.
Ø
Filho de Deus – inferido em Provérbios
30:4; Mateus 14:33.
Assim
também irá acontecer com cada um de nós. Todos nós recebemos um prenome, que
nos foi dado pelos nossos pais ou responsáveis, mas no futuro, cada um de nós
receberá um novo nome, dado diretamente, pelo próprio Senhor Jesus Cristo. Ele
virá gravado em uma pedrinha branca e somente o Senhor e nós iremos saber, num
primeiro momento, qual é esse novo nome – ver Apocalipse 2:17. A mesma idéia é
repetida em Apocalipse 3:12, onde além disso, o Senhor Jesus promete que irá
gravar em nós o próprio nome de Deus. Esses atos de Deus são simbólicos e
representam nossa união com o Senhor e a grande verdade repetida por todas as
páginas da Bíblia: DEUS É O NOSSO DEUS E NÓS SOMOS O POVO DE DEUS – Apocalipse
21:3. Amém.
Como
vimos acima o nome יוֹסֵף — Yowssef
— o ETERNO adicionou, está relacionado com o verbo adicionar — ver Gênesis
30:24. Assim temos, que: da mesma forma como o primeiro אָדָם —
Adam
— homem ou vermelho — ver Gênesis 1:26 — tornou-se aquele que causou enorme
perda ou subtração a toda raça humana, Jesus foi chamado de ὁ ἔσχατος Ἀδὰμ —
o
éschatos ‘Adám — o último Adão ou último terra
vermelha — ver 1 Coríntios 15:45 — e, como José, veio adicionar aquilo que
havia sido subtraído pelo primeiro Adão. Porque,
assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em
Cristo —1 Coríntios 15:22. Paulo não está afirmando que
todas as pessoas serão salvas. A comparação, aqui é: como Adão causou a morte
de todos os seres humanos — subtração — assim também Cristo ira causar a
ressurreição — não a salvação — de todos os seres humanos — adição. Mas vamos
procurar entender melhor e com mais profundidade esse versículo:
Jesus o Salvador Ressuscitado
1
Coríntios 15:22 - Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos
serão vivificados em Cristo.
Porque,
assim como, em Adão, todos morrem — Por meio de Adão, pelo seu ato de desobediência no jardim do Éden ou
como conseqüência do seu ato é que todos nós estamos condenados a experimentar
a morte física — ver Gênesis 3:19. A única exceção feita a esta condenação
divina envolve aqueles crentes que estiverem vivos quando Jesus voltar
1
Tessalonicenses 4:16—17
16 Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra
de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos
céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro;
17 depois, nós, os vivos, os que ficarmos,
seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do
Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.
Estes não experimentarão a morte, mas serão
transformados e revestidos de imortalidade ainda vivos —
1
Coríntios 15:51—53
51 Eis
que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos
todos,
52 num
momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta
soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
53
Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da
incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade.
Como descendentes de um homem mortal todos nós
estamos condenados a provar a morte. A sentença proferida contra Adão, que
acabamos de mencionar, foi estendida e aplicada a todos os seres humanos;
afetou a cada um de nós; envolveu-nos na certeza absoluta de que se existe algo
rigorosamente certo nesta vida é que: todos vamos morrer, algum dia. Da mesma
maneira que a maldição proferida sobre a serpente — ver Gênesis 3:14 — se
estendeu a todo o gênero que tem que obrigatoriamente se arrastar, e a maldição
proferida contra Eva — ver Gênesis 3:16 — se estendeu a todas as mulheres no
que diz respeito à gravidez e às dores do parto, assim a totalidade da maldição
proferida contra Adão, e que inclui a morte temporal ou física, foi estendida a
todos nós — ver Gênesis 3:17—18. A maldição proferida contra Adão foi como um
tiro certeiro no meio da testa da raça humana e garante que todos seus
descendentes estão sujeitos a todos os tipos de dificuldades a que Adão estava
sujeito, incluindo-se aí, a própria morte física — ver 1 Coríntios 15:47—48.
Todos
morrem – Toda a humanidade
está sujeita à morte ou é constituída de pessoas mortais. Muitos têm tentado
usar este versículo para provar que toda a raça humana tornou-se pecadora em
Adão, como uma conseqüência dele ser nosso representante federal. E que, por
esta causa, estamos todos sujeitos à morte espiritual, como consequência dos
pecados cometidos por ele. Mas a grande verdade é que este versículo não pode
ser usado dessa maneira pelos motivos a seguir:
- A palavra ἀποθνῄσκουσιν — apothnískousin — “morrem” se aplica em sentido mais básico ao conceito de morte
temporal. É assim que esta palavra precisa ser entendida neste contexto, a
menos que exista algum tipo de conexão que nos force a entendê-la de forma
figurativa ou metafórica. Olhando-se o contexto não notamos tal tipo de
conexão.
· De fato, o contexto exige que entendamos esta palavra como se referindo
à morte temporal ou física. Aqui em 1 Coríntios 15 não existe nenhuma conexão
como aparece em Romanos 5, de que os homens se tornaram pecadores em
conseqüência da transgressão de Adão. O argumento de Paulo aqui diz respeito à morte
temporal ou física, bem como à ressurreição dos mortos e não trata da questão
de “como” as pessoas tornaram-se pecadoras.
- Todo o argumento de Paulo no Capítulo 15 de 1
Coríntios trata da “ressurreição dos mortos”. Paulo está procurando
demonstrar que os mortos — todos, sem exceção — irão ressuscitar. Ele está
explicando como isto vai acontecer. Para reforçar seu ponto, de que todos
os mortos serão ressuscitados, Paulo procura mostrar como todos ficaram
sujeitos à morte temporal. O que Paulo deseja ensinar aqui é que a
ressurreição de Cristo estava perfeitamente capacitada para enfrentar e
sobrepujar, especificamente, o mal da morte física à qual todos os seres
humanos estavam sujeitos, pelo pecado do primeiro homem. Em Romanos 5, a
intenção de Paulo era a de ensinar e provar que os efeitos da obra
redentora de Cristo eram mais que suficientes para enfrentar e sobrepujar
os males introduzidos na raça humana pelo pecado de Adão. Naquela ocasião —
Romanos 5 — Paulo examinou a questão de “como” os seres humanos
tornaram-se pecadores. Neste contexto Paulo quer demonstrar que a obra de
Cristo tem poder suficiente para desfazer o mal — morte física —
introduzido por Adão.
- Se a expressão “porque, assim como, em Adão, todos morrem” tiver qualquer implicação que vá além da
morte física, isto é, tiver qualquer implicação com a idéia de que nos
tornamos pecadores por causa do pecado de Adão, então a próxima expressão
“assim também todos serão vivificados em Cristo” estaria ensinando que
todos os seres humanos, sem exceção, serão justificados e declarados
santos. Esta doutrina chama-se “universalismo” e prega que, no final, todo
mundo será salvo ou que pelo menos os ímpios serão aniquilados e ninguém
sofrerá nenhum castigo eterno. Se a expressão “todos morrem” quer dizer
todos nos tornamos pecadores, então a expressão “todos serão vivificados
em Cristo” quer dizer que todos serão feitos santos e serão resgatados da
morte espiritual. Mas não é isto que este versículo ensina. A
grande implicação que temos ensinada neste versículo é que na obra
consumada de Cristo existe poder suficiente para trazer de volta à vida
todos os seres humanos que já existiram, existem ou existirão, independente
de serem seres justos ou ímpios! Em
nenhum momento existe qualquer implicação, neste versículo, de que todas
as pessoas serão salvas no final, como ensinado por universalistas. Todos
os condenados à morte temporal e física por causa da desobediência de Adão
serão ressuscitados pelo poder da obra consumada de Jesus, mas não serão
todos salvos, como bem ensinam as escrituras – ver Mateus 25:31—46.
Assim
também – Esta duas palavras
expressam não somente a certeza do que vai acontecer — a ressurreição de todas
as pessoas sejam elas ímpias ou santas — como também o modo — pelo poder da
ressurreição de Jesus Cristo. Da mesma maneira que a morte física foi
introduzida e contaminou a todas as pessoas, através da desobediência de uma só
pessoa — Adão - assim também a ressurreição de todas as pessoas — ímpias ou
santas — se dará pela obediência e poder de somente um homem — Jesus. A
ressurreição de Jesus possui poder suficiente para enfrentar e vencer todos os
males introduzidos pela desobediência de Adão no que diz respeito à nossa
decadência e mortes físicas.
Todos
serão vivificados – Isto é,
serão ressuscitados dentre os mortos como algo contraditório ao que lhes
aconteceu por serem descendentes de Adão. Esta verdade é ensinada de forma
impossível de ser abolida pelo próprio Senhor.
João
5:28—29
28 Não
vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos
túmulos ouvirão a sua voz e sairão:
29 os
que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem
praticado o mal, para a ressurreição do juízo.
Em Cristo — Isto é pelas virtudes de Cristo, como resultado direto da Sua morte e
ressurreição.
Mais existe outro lado nesse
papel de Cristo como o restaurador daquilo que foi perdido em Adão. Esse outro
aspecto foi anunciado pelo próprio Senhor Jesus Cristo em João 12:24,
quando diz:
Em verdade, em verdade vos digo:
se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer,
produz muito fruto.
Cristo
está se referindo nesse verso a Ele mesmo O plantio de sementes com o propósito
de fazê-la produzir é uma figura comum no Novo Testamento:
- Nos Evangelhos: ver Marcos 4:3—9, 26—29;
31—32; Mateus 13:24—30.
- Nas Epístolas Paulinas – ver 1 Coríntios
15:36—38, onde o paralelismo com as passagens do Evangelho é muito
aproximado.
Essas
passagens todas nos mostram a importância Cristológica que os autores do Novo
Testamento davam ao fato de que o Reino de Deus estava concentrado na pessoa do
próprio rei, que é o Senhor Jesus.
O
ciclo da morte e do renascimento da natureza formava a base de muitos cultos da
fertilidade, bem como de algumas das chamadas religiões de mistério da
Antiguidade. O ciclo da natureza era reproduzido em um mito onde um deus morria
e depois ressuscitava como acontece com o ciclo da natureza. Dessa maneira, a linguagem
de Cristo é capaz de alcançar, inclusive, os leitores pagãos que eventualmente
lessem o Evangelho de João. As palavras de Cristo, em seu contexto, não deixam
dúvidas: sem morte na cruz não poderá existir uma colheita espiritual.
A
ilustração que Cristo oferece se torna mais aguda ainda, porque estamos nos
aproximando da festa da Páscoa, que tradicionalmente marcava o início do
período da colheita. As sementes haviam sido sepultadas e entregues, em
confiança, ao solo. Como tais, elas morreram completamente. Mas é exatamente
esse processo de dissolução total, que é capaz de produzir uma colheita
abundante. Se a semente não for plantada ela permanece sozinha e não produz
nenhum fruto. O mesmo acontece com Jesus, se Ele não morrer, Ele ficará sozinho,
sem nenhum fruto espiritual – i.e., almas salvas por toda a eternidade. Sua
morte, entretanto, ira produzir uma colheita espiritual abundante.
Vamos
recordar que os próprios egípcios reconheciam que o רוּחַ אֱלֹהִים – Ruach Elohiym —
Espírito de Deus — ver Gênesis 41:38 — habitava em José. Assim também com Jesus
Cristo, que estava ligado ao πνεύματος ἁγίου — pneúmatos
agíou — Espírito Santo desde o momento da sua concepção
Lucas 1:35
35 Respondeu-lhe o anjo: Descerá
sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua
sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de
Deus.
Essa
é mais uma característica que une José com Jesus. Por causa da presença do
Espírito Santo em José ele era capaz de revelar os segredos do Faraó. Assim
também com Jesus, conforme Lucas 2:34—35, que pela sua própria vida revelaria
os pensamentos e propósitos de muitos corações em Israel.
Na
história de José nós podemos perceber, com facilidade, como ele revela o que
vai dentro:
- Do coração de seu pai — Ora, Israel amava mais a José que a todos os seus filhos, porque
era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica talar de mangas compridas —
Gênesis 37:3.
- Dos corações dos seus irmãos: Vendo, pois, seus irmãos que o pai o
amava mais que a todos os outros filhos, odiaram-no e já não lhe podiam
falar pacificamente – Gênesis 37:4.
De modo semelhante Jesus veio para nos revelar
a pessoa do Pai, o Deus ETERNO.
Ver João 1:18
18 Ninguém jamais viu a Deus; o
Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou.
E comparar com João 14:8—9
8 Replicou-lhe Filipe: Senhor,
mostra-nos o Pai, e isso nos basta.
9 Disse-lhe Jesus: Filipe, há
tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai;
como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
Também
como José, o Senhor Jesus revelava o que acontecia nos corações dos homens.
Quando lemos os evangelhos é impossível não notarmos a capacidade de Jesus de
conhecer os corações humanos como demonstrada em:
Mateus 9:3—5 — Mas alguns
escribas diziam consigo: Este blasfema. Jesus, porém, conhecendo-lhes os
pensamentos, disse: Por que cogitais o mal no vosso coração? Pois qual é mais
fácil? Dizer: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer: Levanta-te e anda?
Mateus 12:24—27 — Mas os
fariseus, ouvindo isto, murmuravam: Este não expele demônios senão pelo poder
de Belzebu, maioral dos demônios. Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos,
disse: Todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e toda cidade ou
casa dividida contra si mesma não subsistirá. Se Satanás expele a Satanás,
dividido está contra si mesmo; como, pois, subsistirá o seu reino? E, se eu
expulso demônios por Belzebu, por quem os expulsam vossos filhos? Por isso,
eles mesmos serão os vossos juízes.
Lucas 6:7—11 — Os escribas e os
fariseus observavam-no, procurando ver se ele faria uma cura no sábado, a fim
de acharem de que o acusar. Mas ele, conhecendo-lhes os pensamentos, disse ao
homem da mão ressequida: Levanta-te e vem para o meio; e ele, levantando-se,
permaneceu de pé. Então, disse Jesus a eles: Que vos parece? É lícito, no
sábado, fazer o bem ou o mal? Salvar a vida ou deixá-la perecer? E, fitando
todos ao redor, disse ao homem: Estende a mão. Ele assim o fez, e a mão lhe foi
restaurada. Mas eles se encheram de furor e discutiam entre si quanto ao que
fariam a Jesus.
João 2:25 — E não precisava de
que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o
que era a natureza humana.
João 6:5—6 — Então, Jesus, erguendo
os olhos e vendo que grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde
compraremos pães para lhes dar a comer? Mas dizia isto para o experimentar;
porque ele bem sabia o que estava para fazer.
João 6:64 — Contudo, há
descrentes entre vós. Pois Jesus sabia, desde o princípio, quais eram os que
não criam e quem o havia de trair.
João 13:11 — Pois ele sabia quem era o traidor. Foi por
isso que disse: Nem todos estais limpos.
OUTROS ESTUDOS ACERCA DE JOSÉ COMO TIPO DE CRISTO
Estudo 001 — José como Tipo De Cristo — Introdução
Estudo 002 — José como Tipo De Cristo — A Infância de José
Estudo 003 — José como Tipo De Cristo — Os Irmãos e Os Nomes de José
Estudo 004 — José como Tipo De Cristo — José Como Pastor dos Seus Irmãos
Estudo 005 — José com Tipo De Cristo — José Como o Filho Amado de Seu Pai
Estudo 006 — José com Tipo De Cristo — Jesus, o Filho e Deus Pai
Estudo 007 — José com Tipo De Cristo — José e a Túnica Talar de Distinção
Estudo 008 — José com Tipo De Cristo — O Ódio que os Irmãos de José Tinham Dele
Estudo 009 — José com Tipo De Cristo — José era Odiado por Causa de Suas Palavras
Estudo 010 — José com Tipo De Cristo — José Estava Destinado a Um Futuro Extraordinário
Estudo 011 — José com Tipo De Cristo — José Antecipa Sua Glória Futura
Estudos 012 e 013 — José como Tipo de Cristo — José Sofre nas Mãos de Seus Irmãos e Vai a Busca Deles a Pedido de Jacó
Estudos 014 e 015 — José como Tipo de Cristo — José Busca Fazer o Bem a Seus Irmãos, e É Enviado De Hebrom Para a Região de Siquém
Estudo 016 — José como Tipo de Cristo — José Vai Até a Região de Siquém
Estudos 017 e 018 — José como Tipo de Cristo — José se Torna um Viajante Errante Nos Campos e Campinas da Palestina
Estudos 019 — José como Tipo de Cristo — A Conspiração contra José
Estudos 020 — José como Tipo de Cristo — As palavras de José são Desacreditadas
Estudos 021 e 022 — José como Tipo de Cristo — José é Insultado e Humilhado e José é Lançado num Poço
Estudos 023 e 024 — José como Tipo de Cristo — José é Retirado Vivo do Poço e Os Irmãos de José Misturam Ódio com Hipocrisia
Estudos 025 e 026A — José como Tipo de Cristo — José é Vendido por Seus Irmãos e o Sangue de José é Derramado
Estudos 026B — José como Tipo de Cristo — O Futuro de Israel Profetizado em Gênesis 38
Estudos 027 e 028 — José se Torna um Servo — Jose se Torna Próspero
Estudos 029 — O Senhor de José Estava Muito Feliz com Ele
Estudos 030 — José Como Servo Foi Uma Bênção Para os Outros
Estudos 031 — José Era Uma Pessoa Consagrada aos Outros
Estudos 032 — José Foi Duramente Tentado, Mas Resistiu à Tentação
Estudos 033 — José Foi Acusado Falsamente
Estudos 034 — José Não Tentou Se Defender das Falsas Acusações
Estudos 035 — José Sofreu nas Mãos dos Gentios
Estudo 036 e 37 — José Ganha o Reconhecimento do Carcereiro e José Foi Numerado com outros Transgressores.
Estudo 038 — José Como Instrumento de Bênção e de Condenação.
Que
Deus abençoe a todos.
Alexandros
Meimaridis
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Desde já agradecemos a todos.