domingo, 31 de março de 2013

VERGONHA ALHEIA...



O material que reproduzimos abaixo nos foi sugerido por um irmão e achamos que o mesmo deve ser lido por todos os verdadeiros cristãos, especialmente nesses dias de tanta mentira e tanta pouca vergonha sendo praticada por falsos mestres e falsos profetas, os quais são ardorosamente defendidos por seguidores loucamente apaixonados pelos mesmos. O texto foi escrito por Pablo Massolar e publicado no blog “Ovelha Magra” — http://ovelhamagra.blogspot.com.br/

Segue o texto do Pablo para o qual pedimos uma leitura atenciosa:

Vergonha alheia...

Já faz algum tempo que tenho vontade de escrever sobre esse assunto, mas não me sentia suficientemente motivado para depositar aqui estas poucas palavras sobre algo tão incompreendido.

Nasci e cresci num ambiente onde a experiência da fé sempre foi muito importante, porém contundente. Dos dois lados da minha família a religiosidade sempre esteve no meu cotidiano e eu me via entre dois polos constantemente. A família do meu pai sempre foi muito católica. Minha avó paterna era bem engajada nas questões da paróquia católica na pequena cidade onde morava. Quando eu passava minhas férias na casa dela, sempre a via lendo a Bíblia com o terço ao lado, antes de dormir. Meu avô, por parte de mãe, era pastor evangélico. Converteu-se ainda jovem e aceitou o chamado pastoral já depois de casado. Ele visitava as igrejas que pastoreava a cavalo ou de bicicleta porque não tinha dinheiro para comprar um carro. Tempos difíceis aqueles!

O casamento dos meus pais levou um tempo para ser aceito pelas duas famílias. Havia meio que um ar de Montecchio e Capuleto na história deles. A cerimônia foi realizada por um padre e um pastor (meu avô) ao mesmo tempo. Desde muito novinho sempre passeei nos dois ambientes: católico e evangélico sem qualquer problema. Às vezes ouvia tanto um lado como o outro apontarem os motivos da fé que os movia.

Aprendi a respeitar e ouvir pacientemente os pontos de vista que eram diferentes do meu e responder com sinceridade às perguntas que me faziam e fazem sobre a fé que professo. De lá pra cá, sou a terceira geração nesta família protestante (e de pastores)...

Meu avô foi pastor em Anta, uma cidade bem pequena que fica na divisa entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais, onde a briga entre protestantes e católicos era sempre muito acirrada. Em 1960, quando ele chegou nessa cidade, foi até o padre e se apresentou como o novo pastor designado para a cidade. O nível de amizade entre os dois cresceu e chegou a um ponto surpreendente quando o alto-falante da igreja católica queimou e meu avô, contrariando o clima de embate entre as igrejas, emprestou o alto-falante da igreja onde era pastor para o padre anunciar as programações da igreja católica.

Naquela época os alto-falantes eram grandes cornetas, ficavam presos nas torres dos templos e não tinham como ser removidos facilmente. Emprestar o alto-falante significava anunciar a programação da igreja católica com o alto-falante da igreja evangélica, na própria igreja evangélica.

Não preciso dizer que, se naquela época isso já foi muito ousado, imagino que ainda hoje muita gente, dos dois lados, vai mandar alguma pedrada. Mas eu aguento.

Na faculdade de teologia vi esse tipo de pensamento convergente, declarado e explicado de um outro jeito: "quando a gente entra para a igreja evangélica, nos ensinam que os católicos não vão para o céu. É verdade! Muitos católicos não vão para o céu. Mas, por outro lado, é verdade que muitos evangélicos também não vão para o céu." Eu vou além...   Na palavrinha "católicos", sem ofensa, e sem comparação entre as palavras em si, mas só para ampliar o pensamento, eu vou acrescentar: ateus, espíritas, desviados, pagãos, prostitutas, gays e todo tipo de gente que nós (evangélicos) consideramos "pecadores"...

Bem, fiz esse preâmbulo todo para dizer que: dar voz a quem pensa diferente de mim não demonstra que estou em cima do muro ou que mudei de opinião, muito menos que minha fé não esteja firmada na Rocha. Demonstra respeito, vontade de aprender e dar atenção ao outro. Simplesmente ouço todas as coisas, opiniões e maneiras de enxergar a vida, tento me colocar no lugar do outro e absorvo somente aquilo que realmente é bom. O que não é bom deixo pra lá e se, de alguma forma, eu puder contribuir para a outra pessoa crescer e aperfeiçoar sua visão, farei com todo amor e respeito até que ela mesma perceba o equívoco. Desse jeito vou ganhando muitos irmãos de caminhada na fé.

Mas às vezes chega o momento de virar a mesa, como fez Jesus no templo ao expulsar os vendedores e ladrões que se utilizavam da fé do povo para enganar, explorar e enriquecer do ouro do templo. Nem Jesus nem Paulo pegavam leve com os que se diziam religiosos e ofendiam a Deus com sua prepotência, arrogância e autossuficiência ainda que fossem grandes e respeitados líderes religiosos.

Paulo e Jesus davam nomes, sim! Nomes! O que para muitos evangélicos atualmente seria uma afronta pelo que se diz "não toque no ungido" ou "não julgue para não ser julgado". Denunciavam, expunham as feridas da religião, não pela vontade de ganhar exposição, mas por amor ao Evangelho. O verdadeiro Evangelho. Havia grandes líderes que o povo cultuava como representantes e arautos da mensagem de Deus, mas eram apenas lobos em pele de ovelha, raça de víboras e sepulcros caiados. Jesus dizia: "façam o que eles dizem, mas não imitem os seus atos!".

O grande problema hoje é que a maioria do povo está cego, seduzido, entorpecido pela mensagem dos falsos profetas e não consegue discernir este tempo. O evangélico é conhecido hoje muito mais pelo show, pelo mercado, pelo colégio eleitoral, pela força da mídia e da pressão, sem amor e sem reflexão profunda, do que a mudança de vida exigida pelo Evangelho.

Sinto verdadeira vergonha alheia quando vejo um auto proclamado representante evangélico ganhar mídia e projeção muito mais pela polêmica que consegue gerar do que pelo anúncio: "vinde a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados...".

Arrepia-me o fato do povo evangélico e muitos outros simpatizantes defendê-lo e acharem que está se pregando o Evangelho, que o pecado está sendo desmascarado. Pois eu digo que o pecado está sendo desmascarado, sim, muito mais pela "trave" que está no olho do povo evangélico do que pelo cisco no olho de quem está apenas batendo no peito da própria existência, se dizendo um pecador e sem coragem de olhar para o deus (com letra minúscula mesmo) vingativo, negociador e charlatão anunciado nas telas das nossas TVs.

O Jesus da Bíblia não se parece nem um pouco com o Jesus da televisão e dos grandes templos. Só quem está cego e enfadado da religião que se "auto salva" não consegue perceber. Para nossa tristeza e vergonha...

Não se faça de sábio aos seus próprios olhos! No Reino por vir, os últimos, os esquecidos, abandonados, pequeninos e menos proeminentes é que serão os primeiros.

O Deus que se revela aos simples e pequeninos o abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!

Creio que o texto do Pablo diz muito acerca do que todo verdadeiro cristão pensa acerca desses que se apresentam como mega pastores, arrastando multidões com seu evangelho de barganhas com Deus e, totalmente, desprovido da verdadeira graça salvadora do Senhor Jesus Cristo.

Obrigado, Paulo e que Deus te abençoe em teu ministério.

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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sábado, 30 de março de 2013

SERMÃO EM ÁUDIO — O PAI NOSSO — PERDOA-NOS AS NOSSAS DÍVIDAS ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS AOS NOSSOS DEVEDORES — SERMÃO 013



Você poderá ouvir o sermão de domingo — 24 de Março de 2013 — pregado na Igreja Presbiteriana Boas Novas que deu continuidade à nossa exposição da “Oração do Pai Nosso” ensinada por Jesus. Para isso basta clicar no link abaixo para ser direcionado diretamente para a página do sermão em áudio. Se desejar você também poderá fazer o download do mesmo.

Clique no link abaixo para ter acesso ao site do sermão em áudio:


OUTROS SERMÕES NA SÉRIE: “O PAI NOSSO” — MATEUS 6:9—13

SERMÃO 001 — INTRODUÇÃO AO PAI NOSSO

SERMÃO 002 — O TERMO “PAI” — PARTE 1

SERMÃO 003 — O TERMO “PAI” — PARTE 2

SERMÃO 004 — DEUS COMO PAI E MÃE

SERMÃO 005 — PAI NOSSO QUE ESTÁ NOS CÉUS

SERMÃO 006 — INTRODUÇÃO À ESTRUTURA  DO PAI NOSSO

SERMÃO 007 — SANTIFICADO SEJA O TEU NOME

SERMÃO 008 — SANTIFICADO SEJA O TEU NOME — Parte 2

SERMÃO 009 — VENHA O TEU REINO — Parte 1

SERMÃO 010 — VENHA O TEU REINO — Parte 2

SERMÃO 011 — FAÇA-SE A TUA VONTADE ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU

SERMÃO 012 — O PÃO NOSSO DE CADA DIA DÁ-NOS HOJE

SERMÃO 013 — PERDOA-NOS AS NOSSAS DÍVIDAS ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS AOS NOSSOS DEVEDORES.

SERMÃO 014 — E NÃO NOS DEIXES CAIR EM TENTAÇÃO; MAS LIVRA-NOS DO MAL, POIS TEU É O REINO, O PODER E A GLÓRIA PARA SEMPRE. AMÉM!
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2013/04/sermao-em-audio-o-pai-nosso-nao-nos.html


Que Deus abençoe a todos

Alexandros Meimaridis

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sexta-feira, 29 de março de 2013

SERMÃO DA RESSURREIÇÃO 2013



OS VAZIOS CAUSADOS POR DEUS ESTÃO CHEIOS DE PROMESSAS

Texto: DIVERSOS
Introdução

  • Outro dia eu li a seguinte história: 
Ø  Um jovem estadunidense de uma família abastada estava para completar seus estudos do colegial.
Ø  Era costume daquelas famílias ricas darem de presente um carro novo para o filho que terminava seus estudos secundários.

Ø  O jovem e seu pai gastaram várias semanas procurando um carro até encontrarem um que foi do agrado do filho. 

Ø  Na véspera da formatura o pai deu de presente ao filho uma Bíblia embrulhada para presente. O jovem ficou tão irado com aquele “presente” que jogou a Bíblia no chão e foi embora da casa. 

Ø  Nunca mais ele tornou a ver seu pai. Foram as más notícias que o pai havia morrido que o fizeram retornar ao seu antigo lar. 

Ø  Enquanto estava sentado analisando papeis das coisas que agora seriam todas suas, ele se deparou com o pacote rasgado da Bíblia que o pai lhe dera na véspera da formatura.

Ø  Ele removeu a poeira, desembrulhou e Bíblia e abrindo a capa encontrou um cheque administrativo nominal à concessionária no valor exato do carro que tinha combinado comprar com o pai.

  • Enquanto meditava nessa história eu fiquei pensando quantas pessoas nesse mundo não têm tratado Deus, exatamente da mesma maneira como aquele filho tratou seu pai. 
  • Com isso estou querendo dizer que jogamos no chão uma linda promessa, apenas porque não entendemos o significado da mesma, ou muitas vezes, não acreditamos que seja possível a mesma se cumprir. 

  • Muitos de nós, com razão, estamos cansados de promessa vazias. Por isso achamos estranho quando alguém vem nos dizer que podemos obter a maior bênção de todas, ABSOLUTAMENTE DE GRAÇA.
  • Quando assistimos televisão tudo o que as propagandas nos mostram são promessas vazias. Mas com Deus as coisas são exatamente o oposto. Em vez de promessas vazias, Deus nos oferece... 
TRÊS VAZIOS QUE ESTÃO CHEIOS DE PROMESSAS

  • Hoje quero levar vocês a pensar um pouco sobre os VAZIOS DE DEUS que estão cheios de promessas todas atreladas à RESSURREIÇÃO DE JESUS.
  • COMO DISSE ANTES SÃO TRÊS EM NÚMERO, E ESTÃO LOTADAS DE BÊNÇÃOS. 
  • Cada uma dessas situações está marcada por algo VAZIO. Esses vazios são: 
Ø  Uma cruz vazia. 

Ø  Um túmulo vazio. 

Ø  Um conjunto de panos de sepultamento vazios.

  • Note a sutileza: é exatamente o fato dessas três coisas estarem vazias que nos dão a garantia que as promessas de Deus são reais e verdadeiras. 
  • Bem vamos analisar cada uma dessas coisas: 

I. A Cruz Vazia.

  • Qual é o significado da cruz de cristo estar vazia? O verdadeiro e mais profundo significado da cruz de Cristo estar vazia é que: NÓS TEMOS A PROMESSA QUE NOSSOS PECADOS PODEM SER ABSOLUTA E COMPLETAMENTE PERDOADOS. 
  • Colossenses 2:13—14 — E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos; tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu- o inteiramente, encravando-o na cruz. 
  • Isso quer dizer que estamos completamente livres da condenação causada pelo pecado. Jesus pagou o preço por nossos pecados e nós podemos ser perdoados de todos eles ABSOLUTAMENTE DE GRAÇA. Não é mesmo uma verdade e promessa maravilhosa? 
  • Mas a cruz de Cristo vazia tem um significado adicional. Foi na cruz também que Jesus triunfou sobre o Diabo e suas hostes e nos libertou completamente deles: 
  • Colossenses 2:15 — E, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz. 
  • Hebreus 2:14—15 — Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida. 
  • Dos soldados romanos que estavam ali presentes, todos sabiam que Jesus tinha morrido sobre a cruz e, por isso, Pilatos deu ordens para que seu corpo pudesse ser retirado. 
  • Pilatos ficou surpreso ao ouvir que Jesus já estava morto — Marcos 15:43—45 — Vindo José de Arimatéia, ilustre membro do Sinédrio, que também esperava o reino de Deus, dirigiu-se resolutamente a Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Mas Pilatos admirou-se de que ele já tivesse morrido. E, tendo chamado o centurião, perguntou-lhe se havia muito que morrera. Após certificar-se, pela informação do comandante, cedeu o corpo a José. 
  • Mas antes que o corpo fosse entregue a José de Arimatéia uma prova final: João 19:34 — Mas um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. 
  • Sim Jesus morreu na cruz em meu e em teu lugar, mas ele não ficou ali pendurado como nos crucifixos. Ele foi retirado morto da cruz e a CRUZ FICOU VAZIA, MAS CHEIA DE PROMESSAS. CHEIA DE ESPERANÇAS PARA VOCÊS E PARA MIM. 
  • Cristo precisava morrer por nós porque somos todos pecadores diante de Deus e Jesus era o único que podia pagar o preço exigido por Deus para conceder perdão aos pecadores. Nós chamamos isso de morte vicária de Jesus, ou seja: morte em substituição. Eu e você merecíamos morrer por causa dos nossos pecados, mas Deus enviou seu Filho para morrer em nosso lugar. A isso a Bíblia chama de AMOR. E esse amor é descrito assim: João 3:16 — Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna


II. O Túmulo Vazio.

  • Jesus estava morto e sepultado, mas a preparação definitiva de seu corpo para o sepultamento ainda não havia sido terminada, porque Jesus morreu na sexta e logo o sábado, quando nenhum tipo de trabalho podia ser feito chegou, porque os judeus contavam o começo do dia às 18 horas e não às zero horas como nós fazemos. 
  • Portanto às 18 horas da sexta-feira as mulheres tiveram que suspender suas atividades de embalsamar o corpo de Jesus por o sábado estava começando. Elas teriam que retornar, para terminar o serviço no domingo pela manhã. 
  • Mas quando elas retornaram no domingo pela manhã várias coisas estranhas tinham acontecido e estavam acontecendo no túmulo e ao redor do mesmo. 
  • Os soldados romanos estavam inconscientes. 
Ø  A pedra que fechava a entrada do túmulo e que pesava entre 1,5 a 2,0 toneladas havia sido removida. Com a pedra fora do caminho elas resolveram entrar no túmulo. Então... 
Ø  Marcos 16:5—6 — Entrando no túmulo, viram um jovem assentado ao lado direito, vestido de branco, e ficaram surpreendidas e atemorizadas. Ele, porém, lhes disse: Não vos atemorizeis; buscais a Jesus, o Nazareno, que foi crucificado; ele ressuscitou, não está mais aqui; vede o lugar onde o tinham posto. 

  • A ressurreição de Jesus traz consigo diversas promessas. Em primeiro lugar a ressurreição de Jesus deu fim ao mistério da imortalidade da alma: 2 Timóteo 1:10 — E manifestada, agora, pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho. 
  • Além do mais Jesus fez a seguinte promessa a seus discípulos: João 14:19  Ainda por um pouco, e o mundo não me verá mais; vós, porém, me vereis; porque eu vivo, vós também vivereis. Não precisamos mais temer a morte. A mesma é apenas uma passagem, pois a vida continua. 
  • Sim, o túmulo estava vazio porque Jesus havia ressuscitado. Esse é o segundo vazio de Deus que também está cheio de promessas.


III. Os Panos de Sepultamento estavam Vazios

  • Jesus foi enfaixado com um longo pano — lençol — como era o costume da época: Marcos 14:46 — Este, baixando o corpo da cruz, envolveu-o em um lençol que comprara e o depositou em um túmulo que tinha sido aberto numa rocha; e rolou uma pedra para a entrada do túmulo. 
  • As mulheres compraram os materiais necessários para embalsamar o corpo de Jesus. Esses materiais eram aplicados ao corpo e também colocados entre as faixas do lençol que revestiria o corpo de Jesus – Marcos 16:1 — Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem embalsamá-lo. 
  • Mas conforme vimos acima o anjo chamou a atenção delas para o local onde ele jazia e nada mais havia ali senão o lençol que envolvera o corpo de Jesus. 
  • Quando os discípulos souberam desses acontecimentos, Pedro e João correram para o túmulo a fim de confirmar as novas. A Bíblia nos diz: João 20:4—8 — Saiu, pois, Pedro e o outro discípulo e foram ao sepulcro. Ambos corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro; e, abaixando-se, viu os lençóis de linho; todavia, não entrou. Então, Simão Pedro, seguindo-o, chegou e entrou no sepulcro. Ele também viu os lençóis, e o lenço que estivera sobre a cabeça de Jesus, e que não estava com os lençóis, mas deixado num lugar à parte. Então, entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu. 
  • Sim os panos não apenas estavam vazios, mas um detalhe deve chamar nossa atenção: o pequeno lenço usado para cobrir o rosto do defunto não estava junto com o lençol. Ele havia sido removido de sobre a lápide e colocado num lugar a parte. Esse detalhe, trouxe fé ao coração de Pedro que Jesus estava, realmente, VIVO. 
  • Depois de ressuscitar Jesus se apresentou aos seus discípulos com os quais conviveu ainda por um período de 40 dias. Jesus: 
Ø  Conversou com eles. 

Ø  Mostrou suas feridas a eles. 

Ø  Andou com eles. 

Ø  Comeu com eles. 

Ø  Ensinou muitas coisas a eles com respeito ao reino de Deus: Atos 1:3 A estes também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus. 

  • A promessa contida nos lençóis vazios é que Jesus deseja iniciar e manter uma comunhão conosco agora — hoje — e que dure por toda a eternidade. 
CONCLUSÃO.

1. Se, pela fé acreditarmos nos vazios de Deus, então:

2. A promessa da cruz vazia é que você e eu podemos comparecer diante de Deus completamente perdoados de todos os nossos pecados. PERDOADOS, PERDOADOS, PERDOADOS!

3. Ela também nos garante completa liberdade do Diabo e seus demônios que não podem mais nos tocar.

4. A ressurreição de Cristo traz em si a promessa da imortalidade e da vida eterna que podemos desfrutar ao lado de Deus ou separados de Deus. A decisão precisa ser feita enquanto estamos vivendo aqui. Jesus disse: Mateus 7:13—14 — Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela.

5. O lençol e o lenço de sepultamento de Jesus, deixados dentro do túmulo são a prova incontestável que o Senhor Jesus realmente ressuscitou. Se Jesus ressuscitou então nós também podemos ter esperança de que um dia, conforme ele prometeu, nós também ressuscitaremos: Romanos 6:5 — Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição.

6. Agora é com você. Os vazios de Deus estão cheios de gloriosas promessas:

  • Promessas de perdão dos pecados. 
  • Promessas de libertação do poder do pecado. 
  • Promessas de libertação do Diabo e seus demônios. 
  • Promessa de ressurreição dos mortos.
  • Promessa de Vida Eterna na companhia de Deus. 
  • E muitas outras promessas mais que nos são oferecidas ABSOLUTAMENTE DE GRAÇA! 
7. A escolha compete a você. Qual caminho você quer trilhar. O que conduz para a vida eterna? Ou o que conduz para a perdição eterna?

8. A ressurreição de Cristo coloca essa decisão diante de nós. Como você irá responder? Hoje Jesus afirma o seguinte para todos nós: Apocalipse 3:20 — Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.

9. Você não gostaria de abrir a porta do seu coração e convidar Jesus para entrar e conviver com Ele no tempo e na eternidade?


Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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Desde já agradecemos a todos.

quinta-feira, 28 de março de 2013

JOSÉ COMO TIPO DE CRISTO — Estudo 001 - Introdução



Essa é uma série cujo propósito é estudar, com profundidade, a vida de José como um Tipo do Senhor Jesus Cristo. No final de cada estudo você irá encontrar links para outros estudos. A Série tem o título Geral de: José como Tipo de Cristo.

Introdução

A história de José é sem sombra de dúvida a mais interessante e a mais dramática de todas as histórias que encontramos no Livro do Gênesis. Esse autor não conhece ninguém, crente ou não crente, que não se encante com a beleza dessa narrativa chegando, não poucas vezes, ao próprio derramamento de lágrimas tamanho o impacto que a narrativa causa sobre nossos sentidos.

Uma das maiores características da história de José, quando comparada com a dos outros patriarcas, é a riqueza de detalhes que encontramos na mesma. Mas a história não é apenas dele, e sim de todos os patriarcas que vieram compor as doze tribos do povo de Israel. Por esse motivo, a mesma serve para despertar um profundo interesse a todos os descendentes dos patriarcas, que podem encontrar nela profundas lições de conforto e admoestação.

A verdade, como sabemos, é muitas vezes mais estranha que a ficção e a história de José não é diferente nesse quesito. Todavia, quando nos aproximamos dessas narrativas precisamos nos lembrar que estamos lidando com as Sagradas Escrituras, ou seja, com a verdade em sua forma mais pura e direta. O drama que temos diante de nós trata, com minúcias, da maravilhosa providência de Deus, um tema muito querido por nós os reformados, mas que tem sofrido muitos ataques de todos os lados nos últimos tempos. Até mesmo de dentro de igrejas chamadas evangélicas pessoas têm se levantado para afirmarem, categoricamente, que não acreditam, nem aceitam a doutrina reformada da providência divina. Eles imaginam que fomos nós que inventamos tal doutrina, e fazem tais afirmações por não conhecerem direito as Sagradas Escrituras. É nossa convicção que não existe outra história em toda a Bíblia onde os ensinamentos acerca da providência divina sejam mais claros e óbvios, do que nessa narrativa da história de José.

Passo a passo nós podemos observar o esmerado cuidado de Deus, à medida que Israel e seus filhos irão iniciar o processo que culminará em uma completa escravidão do povo de Israel, como Deus já havia advertido a Abraão – ver Gênesis 15:12—13.

Apesar do capítulo 37 iniciar afirmando “esta é a história de Jacó” – ver Gênesis 37:2 – não é difícil percebermos que se trata, na realidade, da história de José. Mas isso não deve nos levar a pensar que José seja considerado pelas Escrituras Sagradas como mais importante que seus antecessores. Afinal de contas, יהוה - YHVH – o ETERNO – nunca lhe apareceu como fez com Jacó – ver Gênesis 35:1, 9; 48:3 - com Isaque – ver Gênesis 26:1-2, 24 - e com o próprio Abraão – ver Gênesis 17:1; 18:1. A história de José tem seus próprios méritos, mas não existe nenhuma intenção, por parte do autor, de transformá-lo em alguém mais importante que seus ancestrais. Mesmo no Novo Testamento, José é mencionado apenas 9 vezes – ver João 4:5; Atos 7:9, 13—14, 18; Hebreus 11:21—22 e Apocalipse 7:8. Já Abraão, por exemplo, é citado 78 vezes, Jacó 25 vezes e Isaque 18 vezes.

Abraão tipifica nossa ELEIÇÃO, enquanto Isaque tipifica nossa ADOÇÃO e Jacó é um claro exemplo do CONFLITO que existe na vida de todo crente – entre a carne e o Espírito Santo – ver Gálatas 5:17 – bem como, a DISCIPLINA divina – Hebreus 12:5—8 - que visa nos fortalecer nessa luta diária. Já a vida de José nos ensina que o SOFRIMENTO antecede a GLÓRIA. Um dos principais assuntos relativos à vida de José é que os verdadeiros crentes são chamados para sofrer – ver Filipenses 1:29. Nosso caráter precisa ser submetido a diversos testes. Ao mesmo tempo a história de José nos ensina que Deus, o nosso Deus, é o Senhor da Providência e Ele intervém na história da humanidade, todas as vezes que o tempo que Ele mesmo determinou é chegado – ver Gálatas 4:3—5. Mas a vida de José como um tipo — tanto dos cristãos como do próprio Cristo — não para nesse exemplo da vida cristã.

Talvez as características mais marcantes de José e que, definitivamente, o diferenciam dos outros patriarcas, sejam as semelhanças da sua vida com a vida de Jesus, onde José funciona como um tipo do Senhor, com mais de cem pontos de contato ou similaridades entre suas vidas. É certo que Abraão é um tipo do próprio Deus, como o pai que oferece seu próprio filho para ser sacrificado. Isaque é um tipo de Cristo como o próprio filho oferecido para ser sacrificado. Mas com José as similaridades são múltiplas e muito variadas, apesar de como já dissemos, o Novo Testamento não reconhecer essas similaridades como tipológicas, onde José funciona como tipo de Jesus, que é o antítipo. Como exemplo genérico, do que estamos falando, nós podemos dizer que assim como José era um homem justo, que sofreu antagonismo e perseguição e teve que sofrer muito por causa de sua justiça, mas que no fim do processo triunfa sobre tudo e sobre todos, assim também com Jesus, o Justo, o Salvador da humanidade, que teve que passar por experiências semelhantes, porém multiplicadas em intensidade, até triunfar sobre tudo e todos, por meio da Sua gloriosa ressurreição.

O filósofo Blaise Pascal

O filósofo e pensador Blaise Pascal em sua obra prima “Pensamentos”, diz o seguinte acerca desse fato: “Jesus Cristo é pré figurado por José: ele é o filho amado enviado pelo pai aos seus irmãos; o inocente vendido por vinte moedas de prata, mas que se torna senhor e salvador dos seus irmãos, de estranhos e salvador de todo o mundo – ver Gênesis 41:56. Nada disso teria acontecido se seus irmãos não tivessem planejado fazer-lhe mal, rejeitando-o e vendendo-o como escravo. Na prisão de Potifar, nós vamos encontrar José, o inocente, no meio de dois malfeitores — como Jesus foi crucificado também no meio de dois malfeitores. José predisse o futuro daqueles dois homens, apesar dos dois terem sido enviados para a prisão pelo próprio Faraó, um iria viver enquanto o outro não. Na cruz o mesmo acontece. Os dois homens eram criminosos e estavam sendo crucificados pelos mesmos crimes. Todavia, Jesus salva um enquanto o outro segue seu caminho de justa condenação por seus crimes. José pediu para que aquele que seria salvo se lembrasse dele quando estivesse em liberdade. Enquanto isso, aquele que foi salvo por Jesus pediu que o Senhor se lembrasse dele quando estivesse no Seu reino.[1] A providência divina é realmente maravilhosa quando percebida pelos olhos da fé.

José é o último na lista de santos que ocupam lugar preeminente na lista que encontramos no Livro do Gênesis. O número desses santos pode variar de autor para autor, mas todos concordam que os seguintes devem fazer parte da lista: Adão, Abel, Noé, Abraão, Isaque, Jacó e José. A história de José é a mais extensa, mas isso é fácil de explicar. Sua história é o elo de ligação entre a narrativa do Gênesis e aquela que encontramos no Livro do Êxodo. Seria impossível entendermos os primeiros capítulos do Êxodo sem as informações contidas nos últimos capítulos de Gênesis. A história de José, vendido para os egípcios aos dezessete anos, serve de pano de fundo para nos ajudar a entender como um punhado de descendentes de Jacó se transformou na numerosa nação de Israel.

Também existem paralelos entre as histórias de Jacó e de José. Por exemplo: as duas histórias começam com os pais sendo enganados e os filhos mostrando-se traiçoeiros – ver Gênesis capítulos 27 e 37. Ambas incluem uma separação de 20 anos com o irmão mais novo vivendo no exílio – ver Gênesis 31:38; 37:2 e 41:46. As duas histórias terminam com a reconciliação entre os irmãos – ver Gênesis 33:1—15; 45:1—5. A repetição dos fatos não poderia ser mais óbvia.



OUTROS ESTUDOS ACERCA DE JOSÉ COMO TIPO DE CRISTO

Estudo 001 — José como Tipo De Cristo — Introdução

Estudo 002 — José como Tipo De Cristo — A Infância de José

Estudo 003 — José como Tipo De Cristo — Os Irmãos e Os Nomes de José

Estudo 004 — José como Tipo De Cristo — José Como Pastor dos Seus Irmãos

Estudo 005 — José com Tipo De Cristo — José Como o Filho Amado de Seu Pai

Estudo 006 — José com Tipo De Cristo — Jesus, o Filho e Deus Pai

Estudo 007 — José com Tipo De Cristo — José e a Túnica Talar de Distinção

Estudo 008 — José com Tipo De Cristo — O Ódio que os Irmãos de José Tinham Dele

Estudo 009 — José com Tipo De Cristo — José era Odiado por Causa de Suas Palavras

Estudo 010 — José com Tipo De Cristo — José Estava Destinado a Um Futuro Extraordinário

Estudo 011 — José com Tipo De Cristo — José Antecipa Sua Glória Futura

Estudos 012 e 013 — José como Tipo de Cristo — José Sofre nas Mãos de Seus Irmãos e Vai a Busca Deles a Pedido de Jacó

Estudos 014 e 015 — José como Tipo de Cristo — José Busca Fazer o Bem a Seus Irmãos, e É Enviado De Hebrom Para a Região de Siquém

Estudo 016 — José como Tipo de Cristo — José Vai Até a Região de Siquém

Estudos 017 e 018 — José como Tipo de Cristo — José se Torna um Viajante Errante Nos Campos e Campinas da Palestina

Estudos 019 — José como Tipo de Cristo — A Conspiração contra José

Estudos 020 — José como Tipo de Cristo — As palavras de José são Desacreditadas

Estudos 021 e 022 — José como Tipo de Cristo — José é Insultado e Humilhado e José é Lançado num Poço

Estudos 023 e 024 — José como Tipo de Cristo — José é Retirado Vivo do Poço e Os Irmãos de José Misturam Ódio com Hipocrisia

Estudos 025 e 026A — José como Tipo de Cristo — José é Vendido por Seus Irmãos e o Sangue de José é Derramado

Estudos 026B — José como Tipo de Cristo — O Futuro de Israel Profetizado em Gênesis 38

Estudos 027 e 028 — José se Torna um Servo — Jose se Torna Próspero

Estudos 029 — O Senhor de José Estava Muito Feliz com Ele

Estudos 030 — José Como Servo Foi Uma Bênção Para os Outros

Estudos 031 — José Era Uma  Pessoa Consagrada aos Outros

Estudos 032 — José Foi Duramente Tentado, Mas Resistiu à Tentação

Estudos 033 — José Foi Acusado Falsamente

Estudos 034 — José Não Tentou Se Defender das Falsas Acusações

Estudos 035 — José Sofreu nas Mãos dos Gentios

Estudo 036 e 37 — José Ganha o Reconhecimento do Carcereiro e José Foi Numerado com outros Transgressores.

Estudo 038 — José Como Instrumento de Bênção e de Condenação.

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte link:


Desde já agradecemos a todos.


[1]  Pascal, Blaise. Pensamentos. Editora Nova Cultural Ltda, São Paulo, 2005.