http://thechart.blogs.cnn.com/2011/01/01/anger-at-god-common-even-among-atheists/
Foi o título do artigo que me chamou a atenção. O mesmo equivale em português a: “Raiva de Deus é Comum até Mesmo entre os Ateístas”. A reportagem está baseada em uma série de estudos do Jounal of Personality and Social Psychology que descobriu, através de uma pesquisa, que existem muitas pessoas que sentem raiva de Deus o tempo todo e que “ateístas e agnósticos revelaram os maiores índices de raiva contra Deus durante todas suas vidas”. Por outro lado, o estudo também revela que “as pessoas religiosas têm a tendência de entender as intenções divinas como bem intencionadas”.
Todavia, busquei em vão no material, qualquer referência que fosse que procurasse explicar o por que um ateístas sentiria raiva daquilo que ele mesmo considera um mito? Imagino que, mesmo que eles não reconheçam isso com verdade, os ateístas também são criaturas de Deus e é contra esse Deus Criador que se revela na Bíblia, mas especialmente através de Jesus Cristo, que nutrem seu ódio, agora revelado. Eles não odeiam divindades com Zeus, Osíris ou Kali, pois sabem que esses são falsos deuses e não precisam se preocupar com eles. Mas o Deus Todo Poderoso, esse sim, é o alvo central do ódio que sentem, porque no fundo de suas almas eles sabem que estão errados e em rebeldia contra o Criador que os fez e os ama.
Para mim, a pesquisa apenas confirma aquilo que a Bíblia já afirma há mais de três mil anos – ver Salmos 14:1—3 –
1 Diz o insensato no seu coração: Não há Deus. Corrompem-se e praticam abominação; já não há quem faça o bem.
2 Do céu olha o SENHOR para os filhos dos homens, para ver se há quem entenda, se há quem busque a Deus.
3 Todos se extraviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.
Todos os seres humanos que não querem aceitar a realidade de Deus, apesar de saberem em seus corações que Ele existe e é o Criador fazem, de fato, uma clara e distinta opção de considerarem Deus como inimigo. Isso explica facilmente a ira descoberta pela pesquisa citada acima. Ora, isso confirma as palavras de Paulo que encontramos em Romanos 8:7 onde ele reconhece que o “pendor da carne é INIMIZADE CONTRA DEUS. Mas Deus não leva em consideração essa inimizade e assim age, com amor, para salvar a todos nós que não passamos de pobres pecadores – ver 3:18—21 -
18 Não há temor de Deus diante de seus olhos.
19 Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus,
20 visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado.
21 Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas;
Romanos 5:6—9
6 Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
7 Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer.
8 Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.
9 Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
Como reformado e pastor por mais de trinta anos, desde cedo aprendi a não confiar no homem e sim em Deus somente conforme nos instrui o profeta Jeremias ao dizer:
Jeremias 17:5—7
5 Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR!
6 Porque será como o arbusto solitário no deserto e não verá quando vier o bem; antes, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável.
7 Bendito o homem que confia no SENHOR e cuja esperança é o SENHOR.
E sou eternamente grato a Deus pela salvação que ele me oferece e a qualquer outra pessoa também, inteiramente de graça através da obra consumada por Jesus sobre a Cruz no monte Calvário. Tudo o que Deus requer de nós é que reconheçamos nosso estado de rebelião e nos voltemos, com fé, completamente rendidos ao Seu amor, pois Paulo afirma em
Romanos 3:25 –
A quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos.
Por outro lado, leio no Estadão de 20 de Outubro de 2011, uma pequena nota retirada de um jornal eletrônico chamado “THE CHRISTIAN POST” – que existe também em uma edição em português – que: “A Fundação Richard Dawkins pela Ciência criou um projeto para reunir sacerdotes de todas as religiões que tenham decidido abandonar suas crenças. O Clergy Project já formou uma comunidade online com cerca de cem ex-padres, pastores e rabinos”1. É lógico que isso não prova absolutamente nada. Equivale a dizer que na última cruzada de algum pastor qualquer, 100 pessoas vieram à frente para aceitar a Jesus. Nos dois casos não existe nenhuma prova que se trata de pessoas que, de fato, aceitaram Jesus como Senhor e Salvador nem que aqueles que abandonaram a fé cristã, alguma vez, de fato, mantiveram qualquer relacionamento real com Deus, o Pai e com o seu Filho Jesus Cristo como afirmado em João 17:3:
E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus
Cristo, a quem enviaste.
Que Deus abençoe todos e possa ajudar alguns a se arrependerem de suas vidas de rebeldia e se voltarem para o Deus que enviou Seu único filho para a nossa salvação:
João 3:16 –
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Alexandros Meimaridis
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Desde já agradecemos a todos.
Notas:
1. O Estado de São Paulo. Caderno A pag. 18 Internacional. 20 de Outubro de 2011, São Paulo, SP.
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