Christhopher Hitchens Agora Já Sabe o Tamanho Exato de Deus.

Quando ouvi falar, pela primeira vez, de Christopher Hitchens, um cidadão inglês radicado nos Estados Unidos e detentor de uma coluna na revista Vanity Fair, tive a mesma sensação que experimentei quando ouvi falar do nigeriano, filho de pais ingleses, Richard Dawkins. Não sabia dizer de que tipo de idiota se tratava, mas eu tinha absoluta certeza que estava diante de um completo idiota como vou deixar claro a seguir.

Idiota, porque como seu companheiro de ateísmo a quem concedeu sua última entrevista, a intenção de Hitchens, como a de Dawkins é fazer com que os ateus, que eles acreditam serem bilhões, saiam dos armários e assumam uma posição militante e fundamentalista, mais ou menos no modelo do ridículo produtor da série de filmes Zeitgeist. Para os que desejarem assistir uma refutação completa do Zeitgeist legendado em português, basta conectar com esse link aqui:

http://www.youtube.com/watch?v=FMExMoBoet4

Para alcançar seu objetivo, Christopher Hitchens escreveu um livro intitulado “Deus não é grande”. Ao contrário de Richard Dawkins que é biólogo e procura fundamentar seu ateísmo nas especulações criadas por Charles Darwin, Hitchens, como jornalista, procura fundamentar suas posições em polêmicas inúteis como diz o apóstolo Paulo em 1 Timóteo 1:6—7 –

6 Desviando-se algumas pessoas destas coisas, perderam-se em loquacidade frívola,

7 pretendendo passar por mestres da lei, não compreendendo, todavia, nem o que dizem, nem os assuntos sobre os quais fazem ousadas asseverações.

Para aqueles que quiserem se informar melhor acerca das tolices propostas por Richard Dawkins, inclusive de que a vida no planeta terra é fruto da ação de alguma civilização mais avançada do universo que, passou por aqui e lançou as sementes do que estamos vendo hoje, poderá ler nossos artigos acerca dele através dos seguintes links:

http://ograndedialogo.blogspot.com/2009/10/desilusao-de-richard-dawkins.html

http://ograndedialogo.blogspot.com/2009/10/nova-embromacao-de-richard-dawkins.html

http://ograndedialogo.blogspot.com/2010/04/tolice-de-richard-dawkins.html

Já Christopher Hitchens se ocupa mais em denúncias históricas onde ele parece se deliciar em observar horrendos crimes praticados por indivíduos e nações que alegam adotar a cristandade como religião oficial. Ora, mas isso é uma enorme bobagem que qualquer adolescente, genuinamente cristão, sabe responder, com muita propriedade e firmeza.

Primeiro devemos deixar bem claro que a fé cristã não é uma religião, pois não está estabelecida em cima de práticas desse ou daquele tipo. A fé Cristã é um Relacionamento vivo com Deus e Seu Filho Jesus Cristo, minuto a minuto, hora a hora, dia a dia, semana a semana, mês a mês e ano a ano, com o sustento todo poderoso do Espírito Santo de Deus. É como Jesus declarou em João 17:3:

E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.

Note que Jesus não fala de práticas e costumes e sim apenas de relacionamentos para caracterizar o que é a vida eterna. A vida eterna começa aqui mesmo, porque nosso relacionamento com o Pai e o Filho começam aqui na terra. O Espírito Santo vem habitar em nós e nos transforma em santuários do próprio Deus. Ver 1 Coríntios 6:19-20:

19 - Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?

20 - Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.

E Também –

João 14:23 - Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.

Além disso, Christopher Hitchens em seu livro medíocre ressuscita as acusações feitas contra a historicidade da Bíblia no século XIX – especialmente aquelas feitas por Ernest Renan e Adolfo Harnack – que já foram sobejamente refutadas. Tudo não passa do velho golpe aplicado pelos falsos profetas para vender livros e faturar em cima dos otários, como também estamos cansados de ver no meio da cristandade.

Em segundo lugar devemos dizer que apenas porque alguém ou até mesmo uma nação, como acontece com os Estados Unidos da América, afirmam pertencer à cristandade, isso não é o mesmo que dizer que sejam cristãos. Que fique bem claro, com exceção de alguns poucos cristãos verdadeiros, que existem em todos os lugares, o país Estados Unidos está mergulhado na mais completa escuridão sofrendo de uma espécie de chauvinismo – somos melhores que todo mundo – como já tivemos a oportunidade de ver aconteceu com Portugal, Espanha, Holanda, França, Inglaterra, Alemanha, Rússia, Japão e etc. Isso para ficarmos nos últimos quinhentos anos.

Acusar a Igreja Católica de se associar às SS nazistas durante a segunda guerra mundial e alegar que está lidando com uma instituição cristã é o cúmulo do absurdo. Alguém deveria ter avisado o sr. Hitchens que a Igreja Católica Romana não é cristã. Aliás como podemos verificar tal igreja se chama de Católica Apóstólica Romana. A palavra cristã nem consta em seu título. São essas ilações que acabam por desmoralizar Hitchens e sua pífia obra.

Como cristãos genuínos, nos envergonhamos que assassinos brutais e genocidas como têm sido todos os presidentes estadunidenses do século XX e início do século XXI se declarem como pessoas membros da cristandade. Mas isso não quer dizer que os aceitamos como irmãos de fé, nem que aprovamos seus crimes hediondos. Como disse o professor do Massachusetts Institute of Technology, Noam Chomsky, todos os presidentes dos Estados Unidos do Século XX seriam enforcados, se fossem julgados por crimes praticados contra a humanidade, pelos mesmos critérios usados no tribunal de Nuremberg, que julgou os nazistas após o término da Segunda Guerra Mundial!1

No ano passado, em 26 de Abril, Christopher Hitchens anunciou a seus amigos que estava com um câncer no esôfago. E mesmo morando no país com os melhores recursos para tratamento da doença, não houve nada que pudesse ser feito para salvar sua vida. Christopher Hitchens sucumbiu definitivamente ao câncer em 15 de Dezembro de 2011 na cidade de Houston, no Texas. Ele tinha apenas 62 anos e viveu bem abaixo da média de 78 anos estimada pelo próprio governo estadunidense, de acordo com o Index Mundi que pode ser acessado aqui:

http://www.indexmundi.com/pt/estados_unidos/expectativa_de_vida_no_nascimento.html

Uma vez na eternidade, temos certeza que o Sr. Hitchens já tem uma idéia exata de que tamanho é o Deus Todo Poderoso. Lamentamos que tenha partido sem demonstrar nenhum arrependimento. Quando anunciou que estava com câncer fez questão de declarar que continuava firme em seu ateísmo. Já perto do fim, em Novembro de 2011, ele concedeu uma entrevista declarando que Jesus era muito pior que o Deus do Antigo Testamento em crueldade.

Quem quiser ler a entrevista de uma pessoa sofrendo profunda angústia mental, diante da inevitabilidade da morte, e que resolve atacar o único ser – Jesus Cristo - que poderia salvá-lo de uma vez, poderá fazê-lo seguindo esse link:

http://www.paulopes.com.br/2011/12/para-christopher-hitchens-jesus-supera.html

Em vez de aceitar a “falsa consolação da religião” que Hitchens compara com pura superstição, esse senhor prefere colocar toda sua confiança nas ciências médicas e no apoio de amigos e familiares. Bem, boa sorte!

Advertimos os leitores que a entrevista acima trata-se de material para pessoas maduras e não recomendado para pessoas novas na fé ou que estejam considerando aceitar Cristo como seu salvador pessoal. Christopher Hitchens estava dentro de um profundo abismo e seu único desejo era arrastar para o mesmo abismo tantas pessoas quantas fossem possíveis.

Lamentamos seu passamento, como choramos por qualquer outro ser humano criado à imagem e semelhança de Deus e pelos quais Jesus Cristo veio dar sua própria vida para nos salvar da separação eterna de Deus.

Agora, que Christopher Hitchens era um grande idiota, isso ele era.

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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Desde já agradecemos a todos.

Notas

1. John Mather e Judy Groves, Introducing Chomsky, Icon Books, Cambridge, 1999.