quarta-feira, 11 de setembro de 2013

MARCOS PEREIRA: TRIBUNAL DE JUSTIÇA NEGA PEDIDO DE HABEAS CORPUS


O pastor Marcos Pereira durante culto na Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias

O pastor Marcos Pereira da Assembleia de Deus dos últimos Dias teve negado, pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, pedido de Habeas Corpus impetrado por seus representantes legais.

A notícia foi veiculada pela revista veja em sua edição eletrônica de 05 de Setembro de 2013 e pode ser lida, na íntegra abaixo:

Justiça nega habeas corpus ao pastor Marcos Pereira

Líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias é acusado de estuprar fiéis

 O pastor Marcos Pereira, preso por estupro, chega para audiência no Fórum do Rio de Janeiro
O pastor Marcos Pereira, preso por estupro, chega para audiência no Fórum do Rio de Janeiro — Daniel Ferrentini-Ag. O Dia-01-07-2013


Pastor Marcos Pereira com uniforme da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap)
Pastor Marcos Pereira com uniforme da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap)


O Deputado Marcus Vinicius realizou sessão solene para entrega da Medalha Tiradentes ao Pastor Marcos Pereira, em 2012
O Deputado Marcus Vinicius realizou sessão solene para entrega da Medalha Tiradentes ao Pastor Marcos Pereira, em 2012


Pastor Marcos Pereira, ao lado do também pastor e deputado Marco Feliciano.

O Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) indeferiu liminarmente nesta quinta-feira dois pedidos de habeas corpus ajuizados pela defesa do pastor Marcos Pereira, de 56 anos, líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD). A pedido da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), ele teve duas prisões preventivas decretadas na semana passada, pelas 1ª e 2ª Varas Criminais de São João de Meriti, acusado de estuprar mediante violência duas fiéis de sua igreja.

O religioso foi preso pela Polícia Civil no fim da noite de terça-feira, quando passava pela Rodovia Presidente Dutra, na altura de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, cidade onde fica a sede de sua igreja. Ele havia acabado de sair do templo e seguia para um apartamento em Copacabana, na zona sul do Rio, que está em nome da ADUD. Segundo a polícia, o imóvel está avaliado em 8 milhões de reais.

Em seu despacho que negou o habeas corpus, o desembargador relator da 8ª Câmara Criminal alegou que a prisão de Marcos Pereira "é necessária para a manutenção da ordem pública". Já o relator da 3ª Câmara disse que o decreto de prisão "não se mostra flagrantemente ilegal". Agora, os habeas corpus serão encaminhados ao Ministério Público, que dará seu parecer. Depois, os méritos dos pedidos de liberdade serão analisados pelos colegiados das câmaras.

A DCOD instaurou seis inquéritos para investigar estupros dos quais Marcos Pereira é acusado de cometer contra fiéis de sua igreja. Em dois deles, em que as vítimas alegam que foram forçadas a manter relações sexuais com o pastor, os inquéritos foram encaminhados à Justiça. Quando há violência, o crime passa a ser considerado de ação penal incondicionada, isto é, a instauração de processo independe da vontade da vítima[1].

Em outros três inquéritos, que estão com o Ministério Público, o religioso não poderá ser denunciado à Justiça. Isso porque estes casos ocorreram antes da mudança da lei que caracteriza o crime de estupro, em 2009. A lei anterior fixava prazo de seis meses para que a vítima denunciasse o autor quando o estupro não era cometido mediante violência. O prazo, no entanto, não foi respeitado.

E o sexto inquérito, na qual a vítima é a ex-mulher do pastor, com quem foi casada de 1984 a 1998 e tem dois filhos, ainda está sendo analisado na DCOD. Após acusar o ex-marido do crime em depoimento à polícia em 9 de julho de 2012, a mulher registrou em cartório um documento em que negava as declarações anteriores. Ela será novamente intimada a depor, segundo o delegado Marcio Mendonça. Marcos Pereira também é investigado em outro inquérito da DCOD pelos crimes de associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e quatro homicídios.

O pastor estuprava as vítimas com a "desculpa" de que precisavam ser salvas. Uma delas ouviu o pastor dizer que via "um espírito lésbico" a rondando. As vítimas contam que sentiam-se fragilizadas quando eram abordadas pelo pastor. Algumas chegam a se referir à “libertação espiritual”. A Delegacia Especial de Combate às Drogas investiga seis estupros que teriam sido praticados pelo pastor. Ele teve a prisão preventiva decretada por dois estupros. O delegado Márcio Mendonça afirma que outras vinte jovens podem ter sido estupradas por Marcos Pereira.

A reportagem original da VEJA, com links para outros artigos, poderá ser vista por desse link aqui:


A manutenção da prisão do pastor Marcos Pereira é um bom sinal que o primado das patifarias cometidas por pessoas que alegam serem pastores evangélicos está chegando ao fim. Os crimes denunciados são da maior gravidade e esperamos que nenhum crente verdadeiro se deixe enganar que estamos diante de apenas um caso de “perseguição religiosa”, como desejam nos fazer acreditar muitos líderes do movimento evangélico, incluindo figurões da política, como sua excelência Marco Feliciano que se esforça ao máximo para ver Marcos Pereira fora da prisão.

Já temos visto muita coisa desmoronar no meio evangélico, mas isso é apenas o princípio das dores. A mão de Deus vai continuar pesando sobre todos esses que usam a simplicidade das pessoas para enganá-las e desfrutar de vidas nababescas.

Para Meditar:

Malaquias 3:5

Chegar-me-ei a vós outros para juízo; serei testemunha veloz contra os feiticeiros, e contra os adúlteros, e contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o salário do jornaleiro, e oprimem a viúva e o órfão, e torcem o direito do estrangeiro, e não me temem, diz o SENHOR dos Exércitos.

Grande Abraço e que Deus possa abençoar a todos.

Alexandros Meimaridis

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Desde já agradecemos a todos.


[1] Isso quer dizer que: nesses casos, ficam invalidados os pedidos de retirada das acusações feitas pela mulher de Marcos Pereira e outra mulher, membro da igreja.

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