segunda-feira, 30 de junho de 2014

PARA ENTENDER A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE — PARTE 001



O material abaixo foi escrito por Leonardo Dâmaso e publicado originalmente no site “Bereianos”. Nós acrescentamos algumas fotos com o objetivo de mostrar as faces e os lugares envolvidos no desenvolvimento dessa falsa doutrina e suas implicações.

O ato de profetizar e determinar: uma análise histórica, teológica e apologética - [01/03]

Introdução

Nos últimos 30 anos, fatos importantes aconteceram no cenário evangélico brasileiro. As décadas de 80 e 90 trouxeram a lume muitas “novidades religiosas” e “tendências doutrinárias inusitadas” que ficariam marcadas para sempre. Muitos cristãos, especificamente os desatentos, que presenciaram a chegada dessas novidades e doutrinas no Brasil, não poderiam sequer imaginar que elas não seriam salutares e que devastariam, com o passar dos anos, de maneira implacável, uma proporção abrangente da igreja evangélica, embora os seus adeptos não concordem com isso, uma vez que são limitados ou praticamente leigos em relação ao conhecimento das Escrituras.

Dentre as várias “novidades religiosas” e tendências doutrinárias vigentes no Brasil, quero elencar apenas duas, que são o ato de PROFETIZAR e DETERMINAR. É importante observar que PROFETIZAR e DETERMINAR não são sinônimos, mas estão relacionados e são similares. Entretanto, ambos possuem algumas nuances que diferem entre si, o que veremos na análise teológica. Estes atos, contudo, salientam que as mais variadas bênçãos que o cristão profetiza e determina, pela fé, para si mesmo e para outras pessoas, acontecerá.

A seguir, apresentarei uma breve análise histórica, teológica e apologética dos populares atos de PROFETIZAR e DETERMINAR, que se tornaram praticamente uma doutrina no meio evangélico.

1. Análise histórica

O ato de profetizar e determinar bênçãos, tais como milagres, curas, provisão financeira, “portas abertas” e felicidade na vida sentimental têm sua origem na confissão positiva ou movimento da palavra de fé. Juntamente com a autoridade espiritual ou unção especial, que Deus concede a alguns, especialmente aos crentes “profetas” e a libertação das maldições, que incluem a pobreza, doenças e todas as frustrações ou derrotas na vida, esta “doutrina” é um dos pilares que formam a teologia da prosperidade.

Não obstante, conforme muitos acreditam, a teologia da prosperidade não teve a sua origem no movimento pentecostal clássico da primeira fase, que veio para o Brasil em meados de 1910 e, tampouco, no movimento pentecostal da segunda fase, que sucedeu a primeira em meados de 1950. Antes, a teologia da prosperidade e suas doutrinas tiveram sua origem nas religiões sincréticas da nova Inglaterra, que fica localizada nos Estados Unidos, no nordeste do país, bem no início do século 20.

Uma vez que a teologia da prosperidade possui algumas afinidades com a cosmovisão pentecostal, isto é, com suas doutrinas, como a crença em profecias, revelações, sonhos, visões, foi justamente no pentecostalismo, e, por conseguinte, no Neo Pentecostalismo que a teologia da prosperidade e o ato de profetizar e determinar (confissão positiva ou movimento da palavra de fé) tiveram boa receptividade e se destacaram, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil.

Embora Kenneth Hagin (1917-2003) seja considerado o precursor da teologia da prosperidade por muitos de seus adeptos, pesquisas meticulosas realizadas por vários estudiosos renomados demonstraram, de forma inequívoca, que o verdadeiro originador da teologia da prosperidade, ou seja, da prática de profetizar e determinar bênçãos, que faz parte da confissão positiva ou movimento da palavra de fé, foi Essek William Kenyon. Sendo assim, é importante abordar um pouco da história destes dois grandes paladinos da teologia da prosperidade e suas implicações, a saber, Essek William Kenyon e Kenneth Hagin.

a) Essek William Kenyon, o precursor da teologia da prosperidade

Nascido no condado de Saratoga, estado de Nova York, Kenyon (1867-1948) mudou-se na adolescência com os pais para a cidade de Amsterdã, região que fica localizada próximo à fronteira do Canadá. Nesta época, aos 17 anos, ele conheceu o Evangelho em uma igreja Metodista, porém, só se tornou membro da mesma aos 19 anos e, por conseguinte, um evangelista.

Via de regra, em 1892, Kenyon mudou-se para Boston, onde se casou com Eva Spurling, em 1893. Iniciou seus estudos no “Emerson College”, conhecido por ser um centro do chamado movimento “transcendental” ou “metafísico”, que deu origem a várias seitas de orientação duvidosa. Uma das influências recebidas e reconhecidas por Kenyon nessa época foi Mary Baker Eddy, fundadora da “Ciência Cristã”.1

Mais tarde Kenyon foi ordenado pastor na igreja “Free Will Baptist’s” em 1894, onde assumiu uma pequena congregação em Elmira, depois em Springyville e, ainda, em Concord, Nova York. No entanto, em 1898, ele se desliga da igreja Free Will Baptist’s. Em seguida, inicia um novo trabalho na igreja Tabernáculo, em Worcester, Massachusetts. Em 1900 ele foi transferido para a cidade de Spencer, onde fundou o Instituto Bíblico Bethel, que dirigiu até 1923. Depois disso Kenyon foi para a Califórnia, onde fez inúmeras campanhas evangelísticas. Pregou diversas vezes no célebre Templo Angelus, em Los Angeles, da evangelista Aimee Semple McPherson, fundadora da Igreja do Evangelho Quadrangular. Pastoreou igrejas batistas independentes em Pasadena e Seattle, e foi um pioneiro do evangelismo pelo rádio, com sua “Igreja do Ar”. As transcrições gravadas de seus programas serviram de base para muitos de seus escritos.6 Além de sua teologia, Kenyon também foi o criador de famosos jargões populares contidos no triunfalismo, como “O que eu confesso, eu possuo” e um dos principais influenciadores dos muitos jargões populares criados no decorrer dos anos pelos adeptos do movimento de fé triunfalista.

b) As influências na teologia de Kenyon

Houve muitos debates acerca da influência de Kenyon na teologia da prosperidade e no movimento da palavra de fé triunfalista (o ato de profetizar e determinar). Conforme vimos anteriormente, quando estudou no Emerson College, em Boston, Kenyon, provavelmente teve acesso ao conhecimento metafísico. As seitas aderentes a metafísica ensinavam que a verdadeira realidade está além do âmbito físico. A esfera do espírito não só é superior ao mundo físico, mas controla cada um dos seus aspectos. Mais ainda, a mente humana pode controlar a esfera espiritual. Portanto, o ser humano tem a capacidade inata de controlar o mundo material por meio de sua influência sobre o espiritual, principalmente no que diz respeito à cura de enfermidades. Kenyon acreditava que essas ideias não somente eram compatíveis com o cristianismo, mas podiam aperfeiçoar a espiritualidade cristã tradicional. Mediante o uso correto da mente, o crente poderia reivindicar os plenos benefícios da salvação.2

O Norueguês Geir Lie afirmou em sua tese de mestrado publicada em 1994, intitulada: “E.W. Kenyon: Ministro evangélico ou fundador de culto?” que a doutrina de Kenyon foi influenciada pelos ensinamentos de John Wesley sobre santidade, mas que ele poderia ter sido influenciado também, de certa forma, por traços da metafísica cultual.3 No entanto, segundo pesquisas realizadas pelo Dr. Dale H. Simmons, Kenyon, além de possuir raízes nos ensinos de John Wesley, conforme Geir Lie destacou em sua tese, também foi influenciado pelo Movimento de Vida Superior e pelo movimento do Novo Pensamento. Simmons argumenta que Kenyon poderia ter tido conhecimento de ambos os sistemas.

O Movimento do Novo Pensamento foi uma onda espiritual que surgiu no final do século 19, nos Estados Unidos, obtendo grande eclosão. Este movimento consistia em um grupo formado por instituições religiosas variadas, organizações seculares, escritores, filósofos e pessoas que compartilhavam das crenças metafísicas, as quais enfatizavam os efeitos do pensamento positivo na esfera física, da lei da atração, cura através da força da mente, força vital, visualização criativa e poder pessoal. Segundo a teologia deste movimento, todas as doenças se originam da mente, e que o “pensamento positivo” em face delas produz a cura.

Um dos primeiros e principais originadores do Movimento do Novo Pensamento foi Phineas Parkhurst Quimby (1802-1866). Nascido em Lebanon, Nova Hampshire, Quimby era filósofo e hipnólogo, porém, sofria de algumas doenças. Isso, portanto, o motivou a estudar sobre o assunto, onde desenvolveu algumas ideias. Ele chegou à conclusão de que as doenças têm origem na própria mente do homem por conta de crenças falsas, “e que a mente aberta para a sabedoria de Deus vence a doença”.4 Quimby acreditava que “o corpo era uma casa para a mente do homem. Se havia um "inimigo" (doença ou alguma outra perturbação negativa, ênfase minha) instalado no corpo, isso se dava por uma crença errada da mente. Mesmo com o desconhecimento do portador, a mente é quem adoecia o homem. Desse modo, Quimby prometia entrar na casa e com o poder da mente expulsar o intruso, corrigindo a "impressão errada" pelo restabelecimento da "verdade" na mente.5

Contudo, quando as pessoas possuíam a crença correta, elas desenvolveriam a habilidade de curar suas próprias enfermidades por meio da força de suas mentes. Esta crença da cura pelo poder da mente tinha sua origem na teologia de um Deus amoroso que deseja o bem estar e a felicidade de todos, e de uma realidade espiritual mais profunda e tão real como é a nossa realidade física no mundo. Portanto, de acordo com as pesquisas realizadas de forma acurada, e as informações em pauta, a teologia de Kenyon, de fato, possui traços dos ensinos das seitas transcendentais, metafísicas, do Movimento de Vida Superior e, principalmente do Movimento do Novo Pensamento.

c) Kenneth Hagin, o propagador da teologia da prosperidade

Se Kenyon foi o pioneiro da teologia da prosperidade e da confissão positiva, Kenneth Hagin foi o divulgador. Nascido em McKinney, no Texas, com um problema cardíaco congênito, Kenneth Erwin Hagin (1917-2003) teve uma infância conturbada. Quando tinha 6 anos, seu pai decidiu abandonar a família. Perto de completar 16 anos, seu estado de saúde piorou, chegando ao ponto de ficar prostrado a uma cama. Foi neste momento doloroso de sua vida que Hagin teve “experiências espirituais” marcantes. Depois de alegar que foi ao inferno e ao céu por três vezes, ele converteu-se a Cristo Jesus.

Hagin afirmou que em 1933 foi “visitado” por Jesus Cristo e curado de sua doença”.7 O seu testemunho tornou-se base para muitas de suas pregações de fé. Após refletir no Evangelho de Marcos 11.23-24, ele concluiu que para a pessoa receber a benção, era necessário “crer”, em seguida “declarar verbalmente a fé” e, finalmente, “agir como se já tivesse recebido a benção”. Em outras palavras, como um tipo de “fórmula mágica”, Hagin acreditava e ensinava que, para receber a benção, bastava tão somente “crer” e “profetizar, determinar ou decretar” com a boca, que aquilo que foi pedido acontecerá.

Em seu testemunho, Hagin descreve que, apesar de muito debilitado fisicamente por conta da doença, ainda assim insistia em ir para a escola, mesmo que muitos o recomendassem a não ir às aulas para permanecer em repouso. Como já havia desobedecido as recomendações médicas, ele acreditava e declarava a sua cura. Feito isso, pouco tempo depois recebeu a benção, isto é, a cura de sua doença.

Em 1934 Hagin começou seu ministério como pregador batista e três anos depois se associou aos pentecostais, em 1937. Recebeu o batismo com o Espírito Santo e falou em línguas. No mesmo ano foi licenciado como pastor das Assembleias de Deus e pastoreou várias igrejas no Texas. Em 1949 começou a envolver-se com pregadores independentes de cura divina e em 1962 fundou seu próprio ministério. Finalmente, em 1966, fez da cidade de Tulsa, em Oklahoma, a sede de suas atividades. Ao longo dos anos, o Seminário Radiofônico da Fé, a Escola Bíblica por Correspondência Rhema, o Centro de Treinamento Bíblico Rhema e a revista “Word of Faith” (Palavra da Fé) alcançaram um imenso número de pessoas. Outros recursos utilizados foram fitas cassete e mais de cem livros e panfletos. Hagin dizia ter recebido a unção divina para ser mestre e profeta. Em seu fascínio pelo sobrenatural, alegou ter tido oito visões de Jesus Cristo nos anos 50, bem como diversas outras experiências fora do corpo. Segundo ele, seus ensinos lhe foram transmitidos diretamente pelo próprio Deus mediante revelações especiais. Todavia, ficou comprovado posteriormente que ele se inspirou grandemente em Kenyon, a ponto de copiar, quase palavra por palavra, livros inteiros desse antecessor. Em uma tese de mestrado na Universidade Oral Roberts, D. R. McConnell demonstrou que muito do que Hagin afirmou ter recebido de Deus não passava de plágio dos escritos de Kenyon. A explicação bastante suspeita dada por Hagin é que o Espírito Santo havia revelado as mesmas coisas aos dois.8

d) Os reflexos da influência dos ensinos de Kenneth Hagin no Brasil

Os ensinos de Hagin não somente influenciaram muitos pregadores estadunidenses, como Kenneth Copeland, Benny Hinn, Frederick Price, John Avanzini, Robert Tilton, Marilyn Hickey, Charles Capps, Hobart Freeman, Jerry Savelle, Paul David Yonggi Cho, dentre outros, mas também muitos pastores e pregadores brasileiros. Assim, no início dos anos 80, a teologia da prosperidade e o movimento da palavra de fé triunfalista chegaram ao Brasil por meio de conferências, literatura e vídeos. Rex Humbard, Marilyn Hickey, John Avanzini, Robert Tilton, Dave Robertson e Benny Hinn foram os seus divulgadores. Estes pregadores participaram das várias conferências promovidas pela Associação de homens de Negócios do Evangelho Pleno (Adhonep).

Alguns dentre os muitos pastores e pregadores que abraçaram os ensinos de Hagin no Brasil foram a “apóstola” Valnice Milhomens, líder do Ministério Palavra da Fé, o Missionário R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graça, o bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, o “apóstolo” Renê Terra Nova, do Ministério Internacional da Restauração, o “apóstolo” Miguel Ângelo da Silva Ferreira, da Igreja Evangélica Cristo Vive, o pastor Silas Malafaia, da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo e o pastor André Valadão, da Igreja Batista Lagoinha. Através destes líderes religiosos supramencionados e de muitos outros, a teologia da prosperidade foi se difundindo ao longo dos anos pelas igrejas de todo o Brasil através do impacto de sermões, livros e vídeos.  

Continua nos próximos dias...
_________
Por Leonardo Dâmaso

Notas:

[1] Alderi de Souza Matos. Artigo: Raízes históricas da teologia da prosperidade.

[2] Ibid.

[3] Geir Lie. E. W. Kenyon: cult founder or evangelical minister? (2003).

[4] Phineas Parkhurt Quimby.

[5] The Quimby manuscripts.

[6] Alderi de Souza Matos. Artigo: Raízes históricas da teologia da prosperidade.

[7] The new international dictionary of Pentecostal and charismatic movements. Michigan, 2003, pág 687.

[8] Alderi de Souza Matos. Artigo: Raízes históricas da teologia da prosperidade.
***

Fonte: Bereianos

O artigo original do site Bereianos poderá ser visto por meio desse link aqui:


Alexandros Meimaridis

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domingo, 29 de junho de 2014

Gênesis Estudo 021 — Gênesis 3 — O CONTRASTE ENTRE O PRIMEIRO E O SEGUNDO ADÃO



Este estudo é parte de uma Análise do Livro do Gênesis. Nosso interesse é ajudar todos os leitores a apreciarem a rica herança que temos nas páginas da História Primeva da Humanidade. No final de cada estudo o leitor encontrará direções para outras partes desse estudo 

O Livro do Gênesis
O Princípio de Todas as Coisas

בְּרֵאשִׁית בָּרָא אֱלֹהִים אֵת הַשָּׁמַיִם וְאֵת הָאָרֶץ 
            Eretz   ha  ve-et  Hashamaim  et      Elohim        Bará     Bereshit
            Terra   a      e        céus       os        Deus         criou   princípio No
Gênesis 1:1
VII. Gênesis 3—11 —

C. Contraste entre os Dois Adãos.

O versículo 15 de Gênesis 3 contém a promessa da redenção.

Gênesis 3:15

Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.

Esta promessa foi cumprida com a vinda do Senhor Jesus Cristo. O Novo Testamento se refere ao Senhor Jesus como o “segundo Adão”. Como o segundo Adão, Jesus, por sua vida de perfeita obediência a Deus associada à Sua morte vicária — no lugar de ou em substituição a — sobre a cruz do Calvário, acabou por desfazer a desobediência de Adão —

Romanos 5:12—21

12 Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.

13 Porque até ao regime da lei havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há lei.

14 Entretanto, reinou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir.

15 Todavia, não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos.

16 O dom, entretanto, não é como no caso em que somente um pecou; porque o julgamento derivou de uma só ofensa, para a condenação; mas a graça transcorre de muitas ofensas, para a justificação.

17 Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo.

18 Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida.

19 Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos.

20 Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça,

21 a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor.

1 Coríntios 15:45

Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. O último Adão, porém, é espírito vivificante.

Também como o segundo Adão, Jesus triunfou sobre o mesmo tipo de tentação à qual o primeiro Adão não foi capaz de resistir. Ver quadro comparativo abaixo:

     1 João 2:16
     “Gênesis 3:6
    Mateus 4:1—11
“a concupiscência da carne”
  “a árvore era boa para se comer”
“manda que estas pedras se transformem em pães”
“a concupiscência dos olhos”
   “agradável à vista”
“mostrou-lhe todos os
reinos deste mundo e a
glória deles”
“a soberba da vida”
“árvore desejável para  dar entendimento”
 “lança-te daqui para
  baixo”

Dessa forma Jesus cumpre, de modo perfeito a vontade de Deus, como o primeiro Adão deveria ter feito e abre a possibilidade para que todos os seres humanos tenham a possibilidade de se tornarem novas criaturas ou, mais literalmente, UMA NOVA CRIAÇÃO —

2 Coríntios 5:17

E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.

Gálatas 6:15

Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura.

OUTROS ARTIGOS ACERCA DO LIVRO DE GÊNESIS

001 — Introdução e Esboço

002 — Introdução ao Gênesis — Parte 2 — Teorias Acerca da Criação

003 — Introdução ao Gênesis — Parte 3 — A História Primeva e Sua Natureza

004 — Introdução ao Gênesis — Parte 4 — A Preparação para a Vida Na Terra

005 — Introdução ao Gênesis — Parte 5 — A Criação da Vida

006 — Introdução ao Gênesis — Parte 6 — O DEUS CRIADOR

007 — Introdução ao Gênesis — Parte 7 — OS NOMES DO DEUS CRIADOR, OS CÉUS E A TERRA

008 – Gênesis — A Criação de Deus - Parte 1 – A Criação de Deus Dia a Dia – O Primeiro Dia — Parte 1

009 – Gênesis — A Criação de Deus - Parte 8A – A Criação de Deus Dia a Dia – O Primeiro Dia — Parte 2

010 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus - Parte 9 – A Criação de Deus Dia a Dia – O Segundo e o Terceiro Dia

011 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 10 — A Criação de Deus Dia a Dia — O Quarto Dia

012 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 11 — A Criação de Deus Dia a Dia — O Quinto Dia

013 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 12 — A Criação de Deus Dia a Dia — O Sexto Dia — Parte 1

013A — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 12A — A Criação de Deus Dia a Dia — O Sexto Dia — Parte 2

014 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 13 — Teorias Evolutivas

015 — Estudo de Gênesis — Gênesis 2 — Parte 14 — GÊNESIS 2A

016 — Estudo de Gênesis — Gênesis 2 — Parte 15 — GÊNESIS 2B

017 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — Parte 16 — GÊNESIS 3A

018 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — Parte 17 — GÊNESIS 3B

019 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — Parte 18 — GÊNESIS 3C

020 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — O Livre Arbítrio — Parte 19

021 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — O Dois Adãos — Parte 20

022 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — A Era Pré-Patriarcal e a Mulher de Caim — Parte 21

023 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — Caim, O Primeiro Construtor de Uma Cidade — Parte 22

024 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — Caim, Como Assassino e Fugitivo da Presença de Deus — Parte 23

025 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — Caim, Como Primeiro Construtor de uma Cidade e Pseudo-Salvador da Humanidade — Parte 24

026 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — A Conclusão Acerca de Caim — Parte 25

027 — Estudo de Gênesis — Gênesis 5 — Sete e outros Patriarcas Antediluvianos — Parte 26

028 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — A Perversidade Humana, Os Filhos de Deus e as Filhas dos Homens— Parte 27A

029 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — OS Nefilim e os Guiborim — Os Gigantes e os Valentes — Parte 27B

030 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — A Maldade do Coração Humano— Parte 27C.

031 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — A Corrupção Humana Sobre a Face da Terra e Deus Pode se Arrepender? — Parte 27D.

032 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — Noé e a arca que ele construiu orientado por Deus — Parte 28A.

033 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — Noé e a arca que ele construiu orientado por Deus — Parte 28B.

034 — Estudo de Gênesis — Gênesis 7 — Noé e a arca que ele construiu orientado por Deus — Parte 29 — O Dilúvio Foi Global Ou Local?

035 — Estudo de Gênesis — Gênesis 8 — A promessa que Deus Fez a Noé e seus descendentes — Parte 30 — Nunca Mais Destruirei a Terra Pela Água

036 — Estudo de Gênesis —  O Valor Perene do Dilúvio para todas as Gerações — PARTE 001

037 — Estudo de Gênesis — O Valor Perene do Dilúvio para todas as Gerações — PARTE 002

038 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 001

039 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 002

040 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 003

041 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 004 — A NATUREZA DA ALIANÇA ENTRE DEUS E NOÉ

042 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 005 — OS FILHOS DE NOÉ — PARTE 001

043 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 006 — OS FILHOS DE NOÉ — PARTE 002 — OS NEGROS SÃO AMALDIÇOADOS?

044 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 007 — OS FILHOS DE NOÉ — PARTE 003 — A CONTRIBUIÇÃO DOS FILHOS DE NOÉ PARA A HUMANIDADE

045 — Estudo de Gênesis — A TÁBUA DAS NAÇÕES — PARTE 001 — OS DESCENDENTES DE JAFÉ
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/02/genesis-estudo-045-tabua-das-nacoes.html

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sábado, 28 de junho de 2014

IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS CENSURADA POR CURANDEIRISMO

IURD no Mundo Nova Zelândia Igreja Universal na Nova Zelândia
     Igreja Universal do Reino de Deus na Nova Zelândia


A notícia abaixo foi publicada pelo site Go Brazilian da Nova Zelândia com base num artigo do NZ Herald.

Anúncios de cura da Igreja Universal são censurados na Nova Zelândia

Órgão de controle de propaganda da Nova Zelândia não aceita as alegações de cura que a Igreja Universal do Reino de Deus tem feito no país.

A igreja foi pela segunda vez obrigada a remover anúncios que diziam curar doenças "incuráveis" por meio de azeite de oliva e sessões de oração.

No primeiro caso, a igreja promoveu através de propaganda impressa que estaria fazendo cura através do uso de óleo sagrado que teria sido benzido em lugares bíblicos sagrados em Israel. No anúncio diziam curar doenças mentais, tumores, problemas de estômago e bexiga, derrame, problemas de coração e casamento.
Quando confrontado pelo jornal NZ Herald, o Pastor Victor Silva negou que óleo fizesse tais curas, mas disse que era questão de ter fé, e que a fé ajudaria no processo de cura.

Entretanto, no anúncio de 8 páginas distribuído pela igreja nas caixas de correio da cidade dizia que o óleo tinha ajudado a curar pessoas em situações onde médicos não tiveram sucesso.

A carta dizia, "O Óleo Sagrado foi escolhido por Deus como um instrumento de fé para curar o doente."
Em enquete promovida pelo jornal NZ Herald, 69% dos participantes acham que oferecer um "óleo sagrado" para cura é "terrível, é tirar proveito de pessoas vulneráveis".

No segundo caso mais recente, o órgão Advertising Standards Authority que policia propaganda na Nova Zelândia, notificou a igreja para remover anúncios de que uma sessão de orações curaria doenças incuráveis como dores constantes, saúde deteriorada, falta de trabalho por doença, dependência de pílulas, problemas com peso e crianças doentes.

O órgão Society for Science Based Healthcare que fez a reclamação, diz que não há evidência de que tais doenças poderiam ser curadas através da oração.

A igreja disse que não oferece serviços terapêuticos ou médicos, mas que a combinação da fé das pessoas, orações, as rezas de outras pessoas e a misericórdia de Deus, é que fazem a cura.

O conselho que recebe reclamações disse que a igreja apresenta suas crenças religiosas como fatos absolutos, ao invés de apenas opiniões. "Isso pode enganar pessoas vulneráveis que podem estar sofrendo de tais doenças listadas no anúncio.", diz o conselho.

O Pastor Victor Silva disse que não comentaria sobre o assunto até ver a resolução final.

O artigo original do Go Brazilian poderá ser visto por meio desse link aqui:


Já o artigo do NZ Herald por meio desse link aqui:


Ficamos muito contentes de ver que vários países têm questionado as práticas da Igreja Universal do Reino de Deus, com alguns como, por exemplo, em Moçambique, onde a IURD é chamada igreja de ladrões. Em diversos outros países da África esta seita já foi banida, como em Madagascar. Além disso, a Universal responde a processos em vários de países.

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Alexandros Meimaridis

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CHARLES H. SPURGEON FALA DAS IMPLICAÇÕES DO LIVRE-ARBÍTRIO

Por Charles H. Spurgeon

De acordo com o esquema do livre-arbítrio, o Senhor tem boas intenções, mas precisa aguardar como um servo, a iniciativa de sua criatura, para saber qual é a intenção dela. Deus quer o bem e o faria, mas não pode, por causa de um homem indisposto, o qual não deseja que sejam realizadas as boas coisas de Deus. O que os senhores fazem, senão destronar o ETERNO e colocar em seu lugar a criatura caída, o homem? Pois, de acordo com essa teoria, o homem aprova, e o que ele aprova torna-se o seu destino. Tem de existir um destino em algum lugar; ou é Deus ou é o homem quem decide. Se for Deus Quem decide, então o ETERNO se assenta soberano em seu trono de glória, e todas as hostes Lhe obedecem, e o mundo está seguro. Em caso contrário, os senhores colocam o homem em posição de dizer: “Eu quero” ou “Eu não quero.

Se eu quiser, entro no céu; se quiser, desprezarei a graça de Deus. Se quiser, conquistarei o Espírito Santo, pois sou mais forte do que Deus e mais forte que a onipotência. Se eu decidir, tornarei ineficaz o sangue de Cristo, pois sou mais poderoso que o sangue, o sangue do próprio Filho de Deus. Embora Deus estipule seu propósito, me rirei desse propósito; será o meu propósito que fará o d’Ele realizar-se ou não”.
Senhores, se isto não é ateísmo, é idolatria; é colocar o homem onde Deus deveria estar. Eu me retraio, com solene temor e horror, dessa doutrina que faz a maior das obras de Deus — a salvação do homem— depender da vontade da criatura, para que se realize ou não. Posso e hei de me gloriar neste texto da Palavra, em seu mais amplo sentido:

Romano 9.16

Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia.

Que Deus abençoe a todos

Alexandros Meimaridis

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sexta-feira, 27 de junho de 2014

A VIDA DE DAVI — SERMÃO 009 - DERRUBANDO OS GIGANTES EM TUA VIDA — PARTE 5


Davi e Saul: Dois homens, dois objetivos distintos

Esse artigo é parte da série "Exposição da Vida de Davi" e é muito recomendável que o leitor procure conhecer todos os aspectos das verdades contidas nessa exposição, com aplicações para os nossos dias. No final do artigo você encontrará um link para outros estudos dessa série.


A VIDA DE DAVI

SERMÃO 009 – DERRUBANDO OS GIGANTES EM TUA VIDA — PARTE 5
Texto: 1 Samuel 17
Introdução.

A. Nas quatro últimas mensagens nesse tema — ver links no final desse esboço — nós temos falando da luta de Davi contra Golias, e estamos usando os ensinamentos bíblicos acerca dessa narrativa para aprender como podemos derrubar os gigantes em nossas vidas, especialmente o gigante do pecado.

B. Até hoje nós falamos de 4 coisas que precisamos para derrubar os gigantes em nossas vidas. 
1. Em primeiro lugar nos precisamos ter uma perspectiva divina da situação. Ver as coisas como Deus vê e não como o homem vê.

2. Em Segundo lugar nos precisamos de uma fé prática no Deus ETERNO.

3. Em terceiro lugar nossa fé precisa estar arraigada numa experiência pessoal com Deus.

4. Em quarto lugar nós precisamos confiar 100% em Deus e não em métodos humanos.

C. Hoje vamos falar da quinta característica imprescindível se queremos, de fato, derrubar os gigantes em nossas vidas. Essa quinta característica é:

PRECISAMOS TER NOSSO FOCO, DELIBERADAMENTE, COLOCADO EM DEUS

I. O Foco de Davi e o Foco de Saul e Seus Exércitos

A. Quando Davi ouviu falar de Golias, ele nunca se imaginou vencendo aquele gigante e recolhendo para si os muitos louros da vitória: o reconhecimento público, as palmas de vitória e claro, o privilégio de se casar com uma das filhas do próprio rei Saul. 
B. Pelo contrário, ele estava unicamente preocupado com a glória do nome de Deus, e isso, porque, a glória do nome de Deus está, irremediavelmente, vinculada ao comportamento do povo de Deus . 
C. Enquanto Golias estivesse maltratando o povo de Deus ele estava maltratando o próprio nome de Deus. 
D. Nós temos exemplos bíblicos dessa realidade: 
 1. Saulo de Tarso foi confrontado por Jesus com essas palavras: 
Atos 26:14—15 
E, caindo todos nós por terra, ouvi uma voz que me falava em língua hebraica: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões.  Então, eu perguntei: Quem és tu, Senhor? Ao que o Senhor respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. 
E. Num outro contexto, Paulo nos explica como o mau testemunho do povo de Deus faz com que o nome do Senhor seja blasfemado pelos incrédulos: 
Romanos 2:24 
Pois, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por vossa causa. 
F. Esse é o motivo porque Davi estava movido por uma justa indignação: o bom e santo nome de Deus estava sendo arrastado na lama pela ousadia de Golias e pela covardia do povo de Deus. 
G. Já Saul estava preocupado apenas com sua glória pessoal, com a admiração das pessoas, com as palmas de entusiasmo e etc. Uma vez, quando Saul obteve uma grande vitória sobre seus inimigos, em vez de dar a glória a Deus, sabe o que Saul fez? ELE MANDOU FAZER UM MONUMENTO SUA EM SUA PRÓPRIA HOMENAGEM — 
1 Samuel 15:12Madrugou Samuel para encontrar a Saul pela manhã; e anunciou-se àquele: Já chegou Saul ao Carmelo, e eis que levantou para si um monumento; e, dando volta, passou e desceu a Gilgal. 
H. Saul gostava das práticas religiosas, pois elas lhe davam a oportunidade de aparecer. Mas seus motivos estavam centrados em sua própria glória e na glória de Deus que é chamado de “Glória de Israel” — 
1 Samuel 15:29 
Também a Glória de Israel não mente, nem se arrepende, porquanto não é homem, para que se arrependa. 
I. O crente cultural não entende muito o que significa dar a glória a Deus. Por isso ele sofre de um sério problema de inveja, quando ele vê outro crente avançando na vida de fé, crendo e confiando em Deus, mesmo no meio das situações mais difíceis. Depois de Davi ter vencido Golias, Saul em vez de se contentar com a grande libertação que Deus trouxe sobre o povo de Israel ele ficou mordido de ciúmes, conforme lemos em 
1 Samuel 18:6—9 
6  Sucedeu, porém, que, vindo Saul e seu exército, e voltando também Davi de ferir os filisteus, as mulheres de todas as cidades de Israel saíram ao encontro do rei Saul, cantando e dançando, com tambores, com júbilo e com instrumentos de música. 
7  As mulheres se alegravam e, cantando alternadamente, diziam: Saul feriu os seus milhares, porém Davi, os seus dez milhares. 
8  Então, Saul se indignou muito, pois estas palavras lhe desagradaram em extremo; e disse: Dez milhares deram elas a Davi, e a mim somente milhares; na verdade, que lhe falta, senão o reino? 
9  Daquele dia em diante, Saul não via a Davi com bons olhos. 
II. Onde está o Foco da Tua Vida? Na Tua Própria Glória ou na Glória de Deus? 
A. Porque você deseja vencer o gigante do pecado na tua vida? Você deseja vencer os problemas da tua vida para poder ser bem sucedido e feliz? Esse é um motivo errado. Mas infelizmente é o motivo que move a maioria do povo chamado evangélico. 
B. Bem talvez você deseja vencer o gigante na sua vida para que as pessoas possam olhar para você e pensarem que você é uma espécie de super-crente. É essa tua motivação? Lamento, mas você está errado. 
C. Será que eu como pastor desejo vencer o gigante na minha vida para edificar um mega ministério com dezenas de igrejas e etc.? Se agir assim estarei muito, mas muito errado mesmo, e muito longe de Deus. 
III O Quer Podemos Aprender com Davi? 
A. Davi declarou, publicamente, que ele desejava derrotar Golias – 
1 Samuel 17:46—47 
46 Hoje mesmo, o SENHOR te entregará nas minhas mãos; ferir-te-ei, tirar-te-ei a cabeça e os cadáveres do arraial dos filisteus darei, hoje mesmo, às aves dos céus e às bestas-feras da terra; e toda a terra saberá que há Deus em Israel. 
47 Saberá toda esta multidão que o SENHOR salva, não com espada, nem com lança; porque do SENHOR é a guerra, e ele vos entregará nas nossas mãos. 
B. Mas note sua motivação para fazer isso: 
1. Em primeiro lugar ele queria fazer com que todos os pagãos soubessem que o Deus Único e Verdadeiro era o Deus de Israel, e que esse Deus era real, poderoso e capaz de salvar todos os que confiam nele. A pergunta é: Você, eu, confiamos em Deus dessa maneira? 
2. Depois Davi queria que todo crente que não estava mesmo confiando em Deus — como acontecia com os exércitos de Saul — que aprendessem que Deus não salva com instrumentos humanos — lanças e escudos — mas pela ação do Seu Espírito Santo conforme lemos em 
Zacarias 4:6 
Prosseguiu ele e me disse: Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos. 
Conclusão:

1. A verdadeira motivação das nossas existências deve ser fazer tudo para a Glória de Deus, como Paulo nos ensina em

1 Coríntios 10:31

Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.

2. O Evangelho de João nos diz que o principal motivo porque os judeus rejeitaram a Jesus foi o seguinte:

João 12:42—43

Contudo, muitos dentre as próprias autoridades creram nele, mas, por causa dos fariseus, não o confessavam, para não serem expulsos da sinagoga; porque amaram mais a glória dos homens do que a glória de Deus.

3. Sim, nós devemos deixar que as pessoas incrédulas vejam as coisas que conquistamos porque confiamos em Deus. Que fique bem claro para todos, que foi Deus em Sua graça e em Seu amor que nos ajudou.

4. Devemos ajudar outros crentes a compreenderem o valor de viver para a glória de Deus de tal maneira que eles também desejem viver desse modo: PARA A GLÓRIA DE DEUS.

5. Jesus também, nos deu o perfeito exemplo de como agir. Ele disso o seguinte aos judeus dos seus dias:

João 8:50

Eu não procuro a minha própria glória; há quem a busque e julgue.

6. Lembre-se que, como crente, aquilo que você faz no dia a dia poderá trazer glória ao nome de Deus ou fazer com que o nome do Senhor seja blasfemado. Portanto devemos ser muito cuidadosos como nossas motivações porque os resultados poderão ser abençoadores ou tornarem-se verdadeira maldição sobre nossas vidas.

OUTROS ESTUDOS ACERCA DA VIDA DE DAVI
001— Um Homem Segundo o Coração de Deus — Parte 1
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2013/10/a-vida-de-davi-um-homem-segundo-o.html
002— Um Homem Segundo o Coração de Deus — Parte 2
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2013/11/a-vida-de-davi-um-homem-segundo-o.html
 003— Um Homem Segundo o Coração de Deus — Parte 3
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2013/12/a-vida-de-davi-um-homem-segundo-o.html
 004— Um Homem Segundo o Coração de Deus — Parte 4
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/01/a-vida-de-davi-um-homem-segundo-o.html
Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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