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domingo, 22 de março de 2015

JONATHAN EDWARDS: A AGONIA DE CRISTO — UM ESTUDO - PARTE 001


Concepção artística da agonia Cristo no Getsêmani com os discípulos dormindo ao fundo.

O material abaixo é parte de um livro escrito por Jonathan Edwards que foi publicado em forma de e-book por:

Fonte: CCEL.org │ Título Original: “Christ’s Agony”

As citações bíblicas desta tradução são da versão ACRF (Almeida Corrigida Revisada Fiel).

Tradução por Camila Almeida │ Revisão William Teixeira

facebook.com/oEstandarteDeCristo

Issuu.com/oEstandarteDeCristo

A AGONIA DE CRISTO

Por Jonathan Edwards

Algumas Citações deste Estudo

“E, posto em agonia, orava mais intensamente; e o Seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue que corriam até ao chão.”
– Lucas 22:44 –
Citações deste Sermão

“[...] a principal missão de Cristo no mundo foi sofrer, cumprindo assim, agradavelmente essa incumbência. Ele veio com tal natureza e, em tais circunstâncias, como feitas para abrir caminho para o Seu sofrimento; por isso toda a Sua vida foi repleta de sofrimento. Ele começou a sofrer em Sua infância, mas Seu sofrimento aumentou à medida que Ele se aproximava do fim de Sua vida. Seu sofrimento após o início de Seu ministério público era provavelmente muito maior do que antes; e a última parte do tempo de Seu ministério público parece ter sido distinguido pelo sofrimento.”

“[...] no momento de Sua agonia no jardim; que temos um relato nas palavras agora lidas; são as que proponho-me a fazer o tema do presente discurso. A palavra agonia significa propriamente um conflito sério, como é testificado em batalhar, correr ou lutar. E, portanto, em Lucas 13:24. “Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão”. A palavra no original, traduzida como porfiai é Ἀγωνίζεσθε Agonízesthe. “Agonize, para entrar pela porta estreita”. A palavra é usada especialmente para esse tipo de luta, que na época era exibida nos jogos Olímpicos, em que os homens se esforçavam pela maestria na corrida, luta, e outros tipos tais de exercícios; e um prêmio era estabelecido, o qual era concedido ao vencedor. Aqueles que, assim, sustentaram, foram, na linguagem então usada, refereidos como tendo “agonizado”. Assim, o apóstolo em Sua epístola aos Cristãos de Corinto, uma cidade da Grécia, onde tais jogos eram exibidos anualmente, diz em alusão aos esforços dos combatentes: “E todo aquele que luta”, no original, todo aquele que agoniza, “de tudo se abstém”. O local onde foram realizados os jogos foi chamado  Ἀγων Agon, ou o lugar da agonia; e a palavra é particularmente usada nas Escrituras para aquele esforço em fervorosa oração onde as pessoas lutam com Deus; diz-se que elas agonizam, ou estarem em agonia, em oração. Assim, a palavra é usada em Romanos 15:30: “E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus”; no origina συναγωνίσασθαί sunagonísasthaí, que vos agonizeis comigo. Assim em Colossenses 4:12: “[...]combatendo sempre por vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de Deus”. No original ἀγωνιζόμενος agonizómenos, agonizando por vós. De modo que quando é dito no texto que Cristo estava em agonia, o significado é, que a Sua alma estava em uma grande e séria luta e conflito.”

“O que Cristo teve em Sua agonia no jardim, foi o cálice amargo que Ele deveria em breve beber, posteriormente, na Cruz. Os sofrimentos aos quais Cristo se submeteu em Sua agonia no jardim, não foram Seus maiores sofrimentos; embora fossem mui grandes. Mas Seus últimos sofrimentos sobre a Cruz foram os Seus principais sofrimentos; e, portanto, eles são chamados de “o cálice que Ele tinha de beber”. Os sofrimentos da cruz, sob a qual Ele foi morto, estão sempre nas Escrituras representados como os principais sofrimentos de Cristo; especialmente aqueles em que “Ele levou os nossos pecados em Seu próprio corpo”, e fez expiação pelo pecado. Seu suportar a cruz, Seu humilhar-se e tornar-se obediente até à morte e morte de cruz, é dito como a principal coisa pela qual os Seus sofrimentos evidenciaram-se. Este é o cálice que Cristo havia colocado diante de Si em Sua agonia. É manifesto que Cristo tinha isso em vista, neste momento, a partir das orações que Ele então ofereceu. De acordo com Mateus, Cristo fez três orações naquela noite enquanto no jardim do Getsêmani, e todas sobre este assunto, o cálice amargo que Ele devia beber.”

“Alguns têm perguntado, o que ocasionou aquela angústia e agonia, e muitas especulações têm existido sobre isso, mas o relato que a própria Escritura nos dá é suficientemente completo nesta matéria, e não deixa espaço para a especulação ou dúvida. A única coisa pela qual a mente de Cristo estava tão cheia naquela momento era, sem dúvida, o mesmo com que a Sua boca estava tão cheia; era o receio que Sua fraca natureza humana tinha daquele cálice terrível, que era muito mais terrível do que fornalha ardente de Nabucodonosor.”

“Ele teve, então, uma visão próxima da fornalha de ira, na qual Ele devia ser lançado; Ele foi levado para a boca da fornalha para que Ele pudesse olhar para ela, e permanecer e ver as chamas furiosas, e ver as brasas de Seu calor, a fim de Ele pudesse conhecer para onde estava indo e o que Ele estava prestes a sofrer. Isto foi o que encheu a Sua alma de tristeza e escuridão, esta visão terrível como a que o dominou.”

“[...] o próprio Cristo diz sobre isso, Ele que não era acostumado a aumentar as coisas para além da verdade. Ele diz: “A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui, e velai comigo” (Mateus 26:38). Que linguagem poderia expressar mais fortemente o mais extremo grau de tristeza? Sua alma não estava apenas “triste”, mas “cheia de tristeza”; e não somente isso, mas porque isso não expressa plenamente o nível de Sua tristeza, Ele acrescenta, “até a morte”; o que parece sugerir que as próprias dores e sofrimentos infernais, da morte eterna, haviam se apossado dEle. Os Hebreus estavam acostumados a expressar o maior nível de tristeza que qualquer criatura pudesse passar pela frase: a sombra da morte. Cristo tinha agora, por assim dizer, a sombra da morte trazida sobre a Sua alma pela visão próxima que Ele tinha do cálice amargo, que agora estava posto diante dEle.”

“A partir do efeito que isso teve sobre Seu corpo, causando aquele suor de sangue que lemos no texto. Em nossa tradução diz-se, que “o Seu suor tornou-se como grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão”. A palavra traduzida como “grandes gotas” é no original θρόμβοι thómboi, que significa propriamente caroços ou coágulos; pois podemos supor que o sangue que foi pressionado para fora através dos poros de Sua pele pela violência daquela luta interna e conflito, de forma que quando chegou a ser exposto ao ar fresco da noite, congelou e endureceu, como é a natureza do sangue, e por isso caiu dEle não em gotas, mas em coágulos. Se o sofrimento de Cristo houvesse ocasionado apenas um suor violento, isto teria mostrado que Ele estava em grande agonia; isso deve ser um sofrimento extraordinário e um exercício da mente que faz com que o corpo esteja todo suado e exposto ao ar livre, em uma noite fria, como era aquela, como é evidente em João 18:18: “Ora, estavam ali os servos e os servidores, que tinham feito brasas, e se aquentavam, porque fazia frio; e com eles estava Pedro, aquentando-se também”. Essa era a noite em que Cristo teve a Sua agonia no jardim. Mas a angústia e tristeza interior de Cristo não foram meramente as causas que o levaram a um suor violento e universal, mas, o que o fez suar sangue. A aflição e a angústia de Seu espírito eram tão indescritivelmente extremas como para forçar o sangue através dos poros de Sua pele, e isto tão abundantemente como a cair em grandes coágulos ou gotas de Seu corpo ao chão.”

“Deus em primeiro lugar, o trouxe e o colocou na boca da fornalha, para que Ele pudesse olhar para dentro, e permanecer e ver as ardentes e furiosas chamas, e pudesse ver para onde estava indo, e pudesse entrar voluntariamente nela e suportá-la pelos pecadores, como alguém que sabe do que se trata. Essa visão Cristo teve em Sua agonia. Em seguida, Deus trouxe o cálice que Ele devia beber, e o colocou diante dEle, para que Ele tivesse uma visão completa do mesmo, e pudesse  contemplar o que o mesmo era antes que Ele tomasse e bebesse. Se Cristo não tivesse totalmente conhecido o que o horror daqueles sofrimentos eram, antes que Ele os levasse sobre Si, Seu tomá-los sobre Si mesmo não poderia ter sido totalmente Seu ato próprio como homem; não poderia ter havido nenhum ato explícito de Sua vontade sobre o que Ele era ignorante; não poderia ter havido nenhum julgamento adequado, se Ele estaria disposto a submeter-se a tais sofrimentos terríveis ou não, a menos que Ele soubesse de antemão quão terrível eles eram; mas quando viu que eles eram, por ter oferecida a Ele uma visão extraordinária deles, e, em seguida, aceitou suportá-los; então, Ele agiu como conhecendo o que Ele fez; assim, tomando esse cálice, e tendo tais sofrimentos terríveis, Cristo tomou uma decisão de uma escolha explícita; e assim o Seu amor para com os pecadores, esta escolha dEle foi maravilhosa, como também a Sua obediência a Deus nela.”

“A própria visão desses últimos sofrimentos foi tão terrível quanto a afundar Sua alma dentro da escura sombra da morte; sim, tão terrível foi isso, que no doloroso conflito que a Sua natureza teve com eles, Ele esteve todo em suor sangrento, Seu corpo foi todo coberto de sangue coagulado, e não apenas o Seu corpo, mas o próprio chão debaixo dEle com o sangue que dEle caíra, que havia sido forçado através de Seus poros pela violência de Sua agonia. E se apenas a visão do cálice era tão assombrosa, quão terrível foi o próprio cálice, como muito além de tudo o que pode ser pronunciado ou concebido! Muitos dos mártires sofreram torturas extremas, mas a partir do que foi dito, há todas as razões para pensar que todos aqueles foram um mero nada comparados aos últimos sofrimentos de Cristo na cruz. E o que foi dito oferece um argumento convincente de que os sofrimentos que Cristo suportou em Seu corpo na cruz, embora eles fossem mui terríveis, ainda foram a menor parte de Seus últimos sofrimentos; e que, ao lado desses, Ele suportou sofrimentos em Sua alma, que foram muito maiores. Pois se fossem apenas os sofrimentos que Ele suportou em Seu corpo, apesar de serem muito terríveis, não podemos conceber que a mera antecipação deles teria tal efeito sobre Cristo. Muitos dos mártires, pelo que sabemos, têm sofrido torturas tão graves em Seus corpos, como Cristo fez. Muitos dos mártires foram crucificados, como Cristo foi; e ainda assim as Suas almas não foram tão oprimidas. Não houve evidência dessa incrível tristeza e aflição de espírito, nem na antecipação de Seus sofrimentos, ou na real duração deles.”

“O sofrimento a que Ele, então, foi realmente sujeito, foi terrível e assombroso, como foi demonstrado; e quão maravilhoso foi o Seu amor, que ainda permaneceu e foi confirmado! O amor de qualquer mero homem ou anjo sem dúvida teria afundado sob tal peso, e nunca teria sofrido um conflito em um suor tão sangrento como o de Jesus Cristo. A angústia da alma de Cristo naquele tempo foi tão forte a ponto de causar esse efeito maravilhoso em Seu corpo. Mas o Seu amor aos seus inimigos, miseráveis e indignos como eram, foi ainda mais forte. O coração de Cristo, nesse momento estava cheio de angústia, todavia era mais cheio de amor por vermes desprezíveis: Suas tristezas abundavam, mas o Seu amor superabundou. A alma de Cristo foi esmagada com um dilúvio de sofrimento, mas isto ocorreu a partir de um dilúvio de amor por pecadores em Seu coração, suficiente para transbordar o mundo, e sobrepujar as mais altas montanhas de Seus pecados. Essas grandes gotas de sangue que corriam ao chão foram uma manifestação de um oceano de amor no coração de Cristo.”

“Isso foi com a última consideração do que Cristo faria; como se então, fosse dito a Ele: “Aqui está o cálice que você deve beber, a menos que você desista de Seu compromisso pelos pecadores, e deixe-os perecer como eles merecem. Você tomará esse cálice, e o beberá por eles, ou não? Há uma fornalha na qual você está para ser lançado, para que eles possam ser salvos; ou eles devem perecer, ou você tem que suportar isso por eles. Ali você vê quão terrível é o calor do forno; você vê qual a dor e angústia que você deve suportar no dia seguinte, a menos que você desista da causa dos pecadores. O que você fará? É tanto o Seu amor que você prosseguirá? Você lançar-se-á nesta terrível fornalha de ira?”A alma de Cristo foi esmagada com o pensamento; Sua frágil natureza humana afundou diante da triste visão. Isto o colocou nessa terrível agonia que ouviste descrita; mas Seu amor pelos pecadores resistiu. Cristo não passaria por esses sofrimentos desnecessariamente, se os pecadores pudessem ser salvos sem [eles]. Se não houvesse uma necessidade absoluta de sofrê-los para a salvação deles, Ele desejaria que o cálice passasse dEle. Mas, se os pecadores, em quem Ele havia fixado o Seu amor, não pudessem, de acordo com a vontade de Deus, ser salvos sem que Ele o bebesse, Ele escolheu que a vontade de Deus fosse feita. Ele optou por seguir em frente e suportar o sofrimento, terrível como Ele apareceu para Ele.”

CONTINUA...


OUTRAS PARTES DESSE ESTUDO PODERÃO SER VISTAS POR MEIO DOS LINKS ABAIXO

JONATHAN EDWARDS — A AGONIA DE CRISTO — ALGUMAS CITAÇÕES DESSE
ESTUDO PARTE 001

JONATHAN EDWARDS — A AGONIA DE CRISTO — ALGUMAS CITAÇÕES DESSE ESTUDO PARTE 002

JONATHAN EDWARDS — A AGONIA DE CRISTO — ALGUMAS CITAÇÕES DESSE ESTUDO PARTE 003

JONATHAN EDWARDS — A AGONIA DE CRISTO — PARTE 004

JONATHAN EDWARDS — A AGONIA DE CRISTO — PARTE 005

JONATHAN EDWARDS — A AGONIA DE CRISTO — PARTE 006 —http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2015/08/jonathan-edwards-agonia-de-cristo-um.html

JONATHAN EDWARDS — A AGONIA DE CRISTO — PARTE 007 —http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2015/10/jonathan-edwards-agonia-de-cristo-um.html

JONATHAN EDWARDS — A AGONIA DE CRISTO — PARTE 008 —

JONATHAN EDWARDS — A AGONIA DE CRISTO — PARTE 009 —

JONATHAN EDWARDS — A AGONIA DE CRISTO — PARTE 010 — APLICAÇÃO 001

JONATHAN EDWARDS — A AGONIA DE CRISTO — PARTE 011 — APLICAÇÃO 002

UMA BREVE BIOGRAFIA DE JONATHAN EDWARDS
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2016/08/jonathan-edwards-uma-breve-biografia.htmlDeus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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terça-feira, 25 de novembro de 2014

ESTUDOS PARA CASAIS - ESTUDO 026 - CONFLITOS QUE PREJUDICAM O CASAMENTO — PARTE 4 — NÃO ENTENDENDO AS VERDADEIRAS NECESSIDADES UM DO OUTRO


Estes estudos são parte de uma série de palestras que estamos ministrando nas reuniões de casais da nossa igreja. Os estudos anteriores podem ser encontrados nos links mais abaixo:


1. Quando a mulher dá atenção para as necessidades do marido, é impressionante como ele passa a dar atenção às necessidades dela.

2. Lembra da antiga afirmação que existiam 10 mulheres para cada homem? Bem, pode esquecer. Segundo os últimos estudos publicados pela Organização das Nações Unidas, em 2010 já existiam 57 milhões de homens a mais do que mulheres no mundo. Países como a China a proporção de homens é de 108 para cada 100 mulheres, e na Índia, são 107 homens para cada 100 mulheres. Já na Europa a situação é inversa, lá existem mais mulheres que homens. No Leste Europeu são 88 homens para cada 100 mulheres e em outras partes da Europa o índice chega a 96 homens para cada 100 mulheres. Na América do Sul são 98 homens para cada 100 mulheres.

3. Esse novo equilíbrio significa que muitos homens não conseguem casar novamente depois de se divorciarem e etc. Portanto, maridos, preservem bem o que você tem, porque o artigo está começando a faltar!

4. A Bíblia tem duras palavras para aqueles que se divorciam:


Malaquias 2:16

Pois o SENHOR Todo-Poderoso de Israel diz: —Eu odeio o divórcio; eu odeio o homem que faz uma coisa tão cruel assim. Portanto, tenham cuidado, e que ninguém seja infiel à sua mulher.

Mateus 19:3—9

Alguns fariseus chegaram perto dele e, querendo conseguir alguma prova contra ele, perguntaram: — Será que pela nossa Lei um homem pode, por qualquer motivo, mandar a sua esposa embora? Jesus respondeu: — Por acaso vocês não leram o trecho das Escrituras que diz: “No começo o Criador os fez homem e mulher”? E Deus disse: “Por isso o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa.” Assim já não são duas pessoas, mas uma só. Portanto, que ninguém separe o que Deus uniu. Os fariseus perguntaram: — Nesse caso, por que é que Moisés permitiu ao homem mandar a sua esposa embora se der a ela um documento de divórcio? Jesus respondeu: — Moisés deu essa permissão por causa da dureza do coração de vocês; mas no princípio da criação não era assim. Portanto, eu afirmo a vocês o seguinte: o homem que mandar a sua esposa embora, a não ser em caso de adultério, se tornará adúltero se casar com outra mulher.

5. Por outro lado, temos que considerar que existem situações — alcoolismo, uso de drogas, agressões verbais e físicas e etc. — que são situações para as quais Deus não nos chamou para vivermos com outra pessoas sob tais condições:

1 Coríntios 7:15

Porém, se o marido não-cristão ou a esposa não-cristã quiser o divórcio, então que se divorcie. Nesses casos o marido cristão ou a esposa cristã está livre para fazer como quiser, pois Deus chamou vocês para viverem em paz.

6. Se você vive com alguém nessas condições saiba que: lamentações, autocompaixão, atitude de mártir, exigências e ultimatos são todos recursos inadequados. Geralmente os mesmos tendem a complicar a situação, pois, geralmente, produzem efeito contrário ao esperado.

7. Todos nós começamos a vida de casados cheios de esperanças. Somente pessoas com sérios problemas casam-se com outras pessoas que já têm sérios problemas com drogas ou com agressões. Todos nós esperamos certas realizações por meio do casamento. Mas muitas vezes tudo o que encontramos são frustrações. Nossos próprios traços de imaturidade e neuroses de todo tipo se manifestam com maior intensidade porque nosso companheiro(a) também tem seus próprios traços de imaturidade e suas próprias neuroses. Só existe um modo de resolver essa grave situação: APRENDER A CONHECER AS NECESSIDADES DO OUTRO. Somente assim nossas próprias necessidades serão satisfeitas.

8. Muitas pessoas “normais” se casam com pessoas neuróticas pelos mais diversos motivos: desejo de punir os pais, de reafirmar o próprio senso de autonomia e de liberdade. Depois disso, procuram fazer o casamento funcionar, mesmo quando estão unidos com uma pessoa que é verdadeiramente alguém aleijado emocional e intelectualmente. Então fica difícil. Mulheres têm muito mais dificuldade de aceitar a realidade do divórcio, mesmo quando o companheiro torna-se alcoólatra ou um criminoso. Mesmo não tendo nenhuma culpa, elas costumam sentir culpa, porque pensam: “onde foi que EU falhei”.

9. Já o homem, ao encarar o divórcio pode experimentar um sentimento de devastação, angústia, abandono e rejeição. Mas seja qual for a mistura de sentimentos que ele possa experimentar os mesmos nunca serão tão profundos quanto os experimentados pelas mulheres. As mulheres que se divorciam — até mesmo por motivos justificados — ainda assim costumam experimentar sentimentos de fracasso e culpa.

10. Muitos casamentos poderão ser salvos se os dois aprenderem a validar os sentimentos do outro. Maridos tendem a se sentir desnorteados com a grande variedade de estados emocionais que as esposas costumam manifestar. Muitas vezes eles procuram oferecer “soluções”, como fariam no emprego, mas as esposas precisam de reafirmação ou de validação naquela hora. Por outro lado, as mulheres precisam aprender o significado de parar de reclamar de tudo e o que quer dizer: “mate-o com amor”. A Bíblia nos ensina que o AMOR verdadeiro nunca tem fim — 1 Coríntios 13:8 — O amor jamais acaba. O amor é tão importante que o mesmo continuará existindo por toda a eternidade. Não desista do seu casamento. Tente mais uma vez. COMPREENSÃO, VALIDAÇÃO, REAFIRMAÇÃO E AMOR.

ESTUDOS ANTERIORES SOBRE O RELACIONAMENTO A DOIS

000 – NÃO DEIXE SEU CASAMENTO NAUFRAGAR

001 – DIFERENÇAS ENTRE O HOMEM E A MULHER – PARTE 1

002 – DIFERENÇAS ENTRE O HOMEM E A MULHER – PARTE 2

003 – NECESSIDADES E PROBLEMAS DA MULHER – PARTE 1

004 – NECESSIDADES E PROBLEMAS DA MULHER – PARTE 2

005 — NECESSIDADES E PROBLEMAS DO HOMEM — Parte 1

006 — NECESSIDADES E PROBLEMAS DO HOMEM — Parte 2
007 — NECESSIDADES E PROBLEMAS DO HOMEM — Parte 3

008 — NECESSIDADES E PROBLEMAS DO HOMEM — Parte 4

009 — NECESSIDADES E PROBLEMAS DO HOMEM — Parte 5

010 — NECESSIDADES E PROBLEMAS DO HOMEM — Parte 6

011 — NECESSIDADES E PROBLEMAS DO HOMEM — Parte 7 — Final

012 — O HOMEM COM GUARDADOR E CULTIVADOR DO CASAMENTO

013 — ENTENDENDO A SUBMISSÃO DO PONTO DE VISTA BÍBLICO

014 — ENTENDENDO QUE HOMENS E MULHERES SÃO IGUAIS, MAS DIFERENTES

015 — SEGREDOS, SEGREDOS, SEGREDOS: O MAIOR DE TODOS ELES

016 — COMO OS MARIDOS MAGOAM AS ESPOSAS – PARTE 1

017 — COMO OS MARIDOS MAGOAM AS ESPOSAS – PARTE 2

018 — COMO SER A MULHER QUE DEUS DESEJA QUE VOCÊ SEJA — PARTE 1

019 — COMO SER A MULHER QUE DEUS DESEJA QUE VOCÊ SEJA — PARTE 2

020 — COMO AMAR SUA MULHER DO JEITO QUE ELA GOSTARIA DE SER AMADA — Parte 1

021 — COMO AMAR SUA MULHER DO JEITO QUE ELA GOSTARIA DE SER AMADA — Parte 2

022 — COMO AMAR SUA MULHER DO JEITO QUE ELA GOSTARIA DE SER AMADA — Parte 3

023 — CONFLITOS QUE PREJUDICAM O CASAMENTO — PARTE 001 — O CIÚME

024 — CONFLITOS QUE PREJUDICAM O CASAMENTO — PARTE 002 – AS MULHERES E O RELACIONAMENTO COM SEUS PAIS

025 — CONFLITOS QUE PREJUDICAM O CASAMENTO — PARTE 003 – ELEVANDO NOSSO GRAU DE TOLERÂNCIA

026 — CONFLITOS QUE PREJUDICAM O CASAMENTO — PARTE 004 – CUIDANDO DAS NECESSIDADES DO OUTRO PARA EVITAR O DIVÓRCIO

027 — A INCOMPATIBILIDADE NO CASAMENTO PARTE 001 — LIDANDO COM O CIÚME

028 — A INCOMPATIBILIDADE NO CASAMENTO PARTE 002

029 — A INCOMPATIBILIDADE NO CASAMENTO PARTE 003

030 — A INCOMPATIBILIDADE NO CASAMENTO PARTE 004

031 — A INCOMPATIBILIDADE NO CASAMENTO PARTE 005

032 — SEXUALIDADE HUMANA: FATORES QUE NÃO PODEMOS ESQUECER — PARTE 001

033 — SEXUALIDADE HUMANA: FATORES QUE NÃO PODEMOS ESQUECER — PARTE 002
034 — SEXUALIDADE HUMANA: FATORES QUE NÃO PODEMOS ESQUECER — PARTE 003

035 — SEXUALIDADE HUMANA: FATORES QUE NÃO PODEMOS ESQUECER — PARTE 004

036 — SEXUALIDADE HUMANA: FATORES QUE NÃO PODEMOS ESQUECER — PARTE 005 — OS MALES QUE O ADULTÉRIO TRAZ

037 — SEXUALIDADE HUMANA: FATORES QUE NÃO PODEMOS ESQUECER — PARTE 006 — A NECESSIDADE DE VERDADEIRO ARREPENDIMENTO EM CASOS DE ADULTÉRIO

038 — DIFERENÇAS FUNDAMENTAIS ENTRE AS NECESSIDADES DOS HOMENS E DAS MULHERES

039 — A IMPORTÂNCIA DA AUTOIMAGEM NO CASAMENTO — PARTE 001 — COMO VOCÊ SE VÊ?
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2016/10/estudo-040-importancia-da-autoimagem-no.html

Que Deus abençoe a todos

Alexandros Meimaridis

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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

ESTUDOS PARA CASAIS - ESTUDO 023 - CONFLITOS QUE PREJUDICAM O CASAMENTO — PARTE 001 - O CIÚME



Estes estudos são parte de uma série de palestras que estamos ministrando nas reuniões de casais da nossa igreja. Os estudos anteriores podem ser encontrados nos links mais abaixo:


I. Durante muitos anos eu trabalhei expatriado em Nova Iorque. A família permaneceu no Brasil até que saísse a documentação que nos permitisse imigrar para os Estados Unidos da América. Esses foram anos difíceis, com separações que variavam de 2 a 3 meses, com uma vez tendo chegado a 4 meses. Sempre que voltava, as saudades eram tão grandes que minha esposa e eu sempre achamos, sem nos falar, que não valia à pena perder tempo com discussões inúteis, já que minha permanência no Brasil estava restrita a exatos 9 dias, por vez.

II.Depois de 1 ano de espera, finalmente, a imigração estadunidense me concedeu um visto do Tipo H1B que permitia levar a família toda para os Estados Unidos. O visto era válido por 3 anos e poderia ser renovado por outros três. Durante aquele ano eu fui diagnosticado com um tumor no fígado que culminou com uma cirurgia de 15 horas de duração, para a remoção do tumor — felizmente benigno — que pesou 1,2 quilos e tinha 18 centímetros de diâmetro, ou seja, era do tamanho de uma bola de futebol de salão. Junto com esse tumor, também foi removido outro tumor que já tinha tomado 1/5 do meu rim direito, esse também era benigno. Depois de 4 dias na UTI e cinco no quarto do hospital eu tive alta no dia 31 de Dezembro de 1993, uma manhã de sexta feira. Na segunda feira, dia 03 de Janeiro de 1994 meu patrão me ligou, em casa, para me avisar que eu estava despedido. Foi mesmo uma grande canalhice. Minha esposa, além de esperar no quarto do hospital pela longa cirurgia de 15 horas, acompanhou minha recuperação na UTI, no quarto e também o momento em que o canalha me ligou para me demitir.

III. Mas isso não representou o fim nem da carreira no exterior, nem a mudança da família. Outra empresa me contratou logo em seguida, Fevereiro de 1994. Em Outubro de 1994 eu estava, outra vez expatriado para Nova Iorque e, dessa vez a imigração estadunidense demorou apenas 5 dias para me conceder o tal visto H1B. Em Dezembro nossos filhos foram passar férias com minha irmã no Ceará e minha esposa aproveitou para vir passar alguns dias comigo em Nova Iorque. Somente então, ela entendeu muito da minha situação ali, longe dela e das crianças. Tentamos encontrar juntos um local para morar, mas não foi possível. Ela voltou para o Brasil e eu continuei a procurar um lugar para morar com a família. Deus é mesmo maravilhoso, porque não só consegui um apartamento para acomodar a família, mas também um espaço para mudar o escritório de Manhattan para o mesmo prédio onde iríamos morar. Desse modo os longos períodos de separação seriam compensados pela proximidade do escritório, no térreo e da moradia no segundo andar.

IV. Mas meu trabalho tinha que continuar, e isso significava ir a Manhattan, quase todo dia, fazer pequenas viagens de um ou dois dias dentro dos Estados Unidos e, uma vez por mês uma viagem ao exterior, geralmente para Europa e algumas vezes para o próprio Brasil. Minha esposa tornou-se meu braço direito e apesar da brigas normais entre nós, conseguimos sobreviver a tudo e hoje caminhamos para completar 31 anos de casados.

Mas, eu conheço muitas histórias de maridos viajantes cujas mulheres não são tão compreensivas, que isso acaba gerando sérios conflitos que podem prejudicar o casamento.


A. Homens viajantes aproveitam a primeira ou segunda vez que vão para um determinado lugar. Depois disso, tudo se torna uma rotina. Falo isso por experiência própria depois de ter viajado o equivalente a 20 voltas ao redor da terra ou 700 mil quilômetros de avião e visitado mais de 20 países.

B. Enquanto isso, muitas vezes, as mulheres permanecem em casa — a situação pode ser agravada se tiverem filho ou filhos — tendo que cuidar de tudo sozinhas, comer a própria comida que fazem e etc. Nesse meio tempo, muitas mulheres imaginam que seus maridos estão se divertindo à beça, comendo em finos restaurantes, e, dependendo do caso, desconfiando se os mesmos estão se mantendo leais aos votos assumidos. Não é algo incomum mulheres passarem um pente fino nas malas dos maridos quando esses retornam de viagem, à procura de algum fio de cabelo, de alguma mancha de batom e etc.

C. Minha esposa e eu conhecemos um indivíduo viajante, um verdadeiro vira-lata cuja mulher tinha todos os motivos para suspeitar que o mesmo a traía durante as viagens. E traía mesmo! E a brincadeira custava caro. Chegando à cidade de destino, ele sequer abria sua mala. Saia e comprava roupas suficientes para os dias que ia ficar fora e depois de usadas jogava as mesmas no lixo. Quando voltava de viagem sua mulher passava um pente fino na sua mala, mas nunca encontrava nada.

D. Por outro lado existem mulheres que agem assim também sem ter nenhum motivo verdadeiro. Tudo, os jantares finos, a diversão, as mulheres, são apenas fruto de sua imaginação. Mas isso prova a presença de um ciúme doentio que pode ser muito prejudicial ao casamento.

E. Muitas mulheres querem saber tudo o que o marido fez nos dias que estava fora, em que restaurantes comeu e o que comeu. Onde ele foi, com quem esteve e etc. Esse não é um relacionamento saudável para um casamento. Marido nenhum gosta de prestar para a mulher o relatório de suas atividades, quando esteve fora de casa. Geralmente ele está cansado e quer apenas um pouco de sossego. Uma atitude como essa que descrevemos, por parte da mulher, faz o marido desanimar até de tentar fazer algo pela e com a esposa para compensar os dias de ausência.

F. Muitas vezes, o marido volta de viagem tão frustrado quanto a esposa se encontra, e isso pode ser uma situação, potencialmente, explosiva. Você, mulher, pense em como você reage quando seu marido sai numa pequena viagem — 1 ou 2 dias — numa longa viagem — de um mês ou mais — se sente apenas saudades ou tem ciúmes dele, por causa, na maioria da vezes, de tuas próprias fantasias. Tal condição representa uma incompatibilidade básica de interesse. A única solução para essa situação não é perguntar: Como minhas necessidades são satisfeitas? Mas perguntar: Como posso satisfazer as necessidades do meu companheiro (a) de casamento? Os dois precisam fazer essas perguntas. Uma boa forma de lidar com essa incompatibilidade é participar de um encontro de casais, onde todos enfrentam os mesmos tipos de problema — ninguém é melhor nem pior do ninguém — e o assunto pode ser tratado abertamente. Por algum motivo, os homens são sempre mais resistentes a procurar ajuda, até que as paredes tenham começado a desabar, momento que pode ser tarde demais!


G. O ciúme e um sentimento desordenado de posse constituem uma verdadeira cilada para todas as esposas. Aprenda o mais depressa possível que tanto seu marido — ele é seu companheiro — como seus filhos — eles são apenas os melhores hóspedes que teremos — não PERTENCEM A VOCÊ. Todos são criaturas de Deus, cada uma formada para glorificar o Criador e não para serem controlados por ninguém, de forma doentia. Existem mulheres que têm ciúmes não apenas do trabalho do marido — como se fosse outra mulher! — mas também da escola dos próprios filhos — como se estivessem querendo ocupar o lugar delas. Existem mulheres que também não gostam de ver seus maridos saindo com amigos. Mas elas não entendem que existem certas coisas que o marido só pode fazer com amigos — jogar futebol, tomar uma cerveja, jogar conversa fora etc. — e se for tolhido nisso, ela só vai arranjar encrencas e não atingir nenhum dos objetivos que almeja alcançar.

Continua...

ESTUDOS ANTERIORES SOBRE O RELACIONAMENTO A DOIS

000 – NÃO DEIXE SEU CASAMENTO NAUFRAGAR

001 – DIFERENÇAS ENTRE O HOMEM E A MULHER – PARTE 1

002 – DIFERENÇAS ENTRE O HOMEM E A MULHER – PARTE 2

003 – NECESSIDADES E PROBLEMAS DA MULHER – PARTE 1

004 – NECESSIDADES E PROBLEMAS DA MULHER – PARTE 2

005 — NECESSIDADES E PROBLEMAS DO HOMEM — Parte 1

006 — NECESSIDADES E PROBLEMAS DO HOMEM — Parte 2
007 — NECESSIDADES E PROBLEMAS DO HOMEM — Parte 3

008 — NECESSIDADES E PROBLEMAS DO HOMEM — Parte 4

009 — NECESSIDADES E PROBLEMAS DO HOMEM — Parte 5

010 — NECESSIDADES E PROBLEMAS DO HOMEM — Parte 6

011 — NECESSIDADES E PROBLEMAS DO HOMEM — Parte 7 — Final

012 — O HOMEM COM GUARDADOR E CULTIVADOR DO CASAMENTO

013 — ENTENDENDO A SUBMISSÃO DO PONTO DE VISTA BÍBLICO

014 — ENTENDENDO QUE HOMENS E MULHERES SÃO IGUAIS, MAS DIFERENTES

015 — SEGREDOS, SEGREDOS, SEGREDOS: O MAIOR DE TODOS ELES

016 — COMO OS MARIDOS MAGOAM AS ESPOSAS – PARTE 1

017 — COMO OS MARIDOS MAGOAM AS ESPOSAS – PARTE 2

018 — COMO SER A MULHER QUE DEUS DESEJA QUE VOCÊ SEJA — PARTE 1

019 — COMO SER A MULHER QUE DEUS DESEJA QUE VOCÊ SEJA — PARTE 2

020 — COMO AMAR SUA MULHER DO JEITO QUE ELA GOSTARIA DE SER AMADA — Parte 1

021 — COMO AMAR SUA MULHER DO JEITO QUE ELA GOSTARIA DE SER AMADA — Parte 2

022 — COMO AMAR SUA MULHER DO JEITO QUE ELA GOSTARIA DE SER AMADA — Parte 3

023 — CONFLITOS QUE PREJUDICAM O CASAMENTO — PARTE 001 — O CIÚME

024 — CONFLITOS QUE PREJUDICAM O CASAMENTO — PARTE 002 – AS MULHERES E O RELACIONAMENTO COM SEUS PAIS

025 — CONFLITOS QUE PREJUDICAM O CASAMENTO — PARTE 003 – ELEVANDO NOSSO GRAU DE TOLERÂNCIA

026 — CONFLITOS QUE PREJUDICAM O CASAMENTO — PARTE 004 – CUIDANDO DAS NECESSIDADES DO OUTRO PARA EVITAR O DIVÓRCIO

027 — A INCOMPATIBILIDADE NO CASAMENTO PARTE 001 — LIDANDO COM O CIÚME

028 — A INCOMPATIBILIDADE NO CASAMENTO PARTE 002

029 — A INCOMPATIBILIDADE NO CASAMENTO PARTE 003

030 — A INCOMPATIBILIDADE NO CASAMENTO PARTE 004

031 — A INCOMPATIBILIDADE NO CASAMENTO PARTE 005

032 — SEXUALIDADE HUMANA: FATORES QUE NÃO PODEMOS ESQUECER — PARTE 001

033 — SEXUALIDADE HUMANA: FATORES QUE NÃO PODEMOS ESQUECER — PARTE 002
034 — SEXUALIDADE HUMANA: FATORES QUE NÃO PODEMOS ESQUECER — PARTE 003

035 — SEXUALIDADE HUMANA: FATORES QUE NÃO PODEMOS ESQUECER — PARTE 004

036 — SEXUALIDADE HUMANA: FATORES QUE NÃO PODEMOS ESQUECER — PARTE 005 — OS MALES QUE O ADULTÉRIO TRAZ

037 — SEXUALIDADE HUMANA: FATORES QUE NÃO PODEMOS ESQUECER — PARTE 006 — A NECESSIDADE DE VERDADEIRO ARREPENDIMENTO EM CASOS DE ADULTÉRIO

038 — DIFERENÇAS FUNDAMENTAIS ENTRE AS NECESSIDADES DOS HOMENS E DAS MULHERES

039 — A IMPORTÂNCIA DA AUTOIMAGEM NO CASAMENTO — PARTE 001 — COMO VOCÊ SE VÊ?
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2016/10/estudo-040-importancia-da-autoimagem-no.html

Que Deus Abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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Desde já agradecemos a todos    

sábado, 10 de maio de 2014

JOSÉ COMO TIPO DE CRISTO — GÊNESIS 37:14 -ESTUDOS 014 e 015 - JOSÉ É ENVIADO A SEUS IRMÃOS, MAS É REJEITADO



josé é rejeitado por seus irmãos

José BUSCA FAZER O BEM A SEUS IRMÃOS, E É ENVIADO DE HEBROM PARA A REGIÃO DE SIQUéM, MAS É REJEITADO.

Essa é uma série cujo propósito é estudar, com profundidade, a vida de José como um Tipo do Senhor Jesus Cristo. No final de cada estudo você irá encontrar links para outros estudos. A Série tem o título Geral de: José como Tipo de Cristo.

014.  José Busca fazer o Bem a Seus Irmãos.

Jacó enviou José em busca de seus irmãos com essas palavras:

Gênesis 37:14

Disse-lhe Israel: Vai, agora, e vê se vão bem teus irmãos e o rebanho; e traze-me notícias. Assim, o enviou do vale de Hebrom, e ele foi a Siquém.

Deve ser óbvio para todos nós que José não tinha nenhuma ingenuidade acerca dos sentimentos que seus irmãos nutriam por ele. José sabia que tais sentimentos não eram de amor fraterno e sim de inveja e ódio. Mesmo assim ele aceitou a missão, tendo plena consciência das dificuldades que o esperavam e dos grandes riscos que estavam envolvidos. Afinal de contas ele era apenas um menino e muitos dos seus irmãos já eram homens adultos. Todavia, cheio de magnanimidade graciosa e temor filial, José estava pronto para partir e cumprir aquela missão que ele sabia seria muito mal agradecida por parte de seus irmãos.

Nesse contexto, existem duas características principais que precisamos observar, de modo bastante profundo, porque as mesmas trazem à tona a precisão com que José é mesmo apresentado como um verdadeiro tipo de Cristo.

Em primeiro lugar nós temos o fato de que José é enviado com um objetivo bem definido diante de si: ele deveria procurar e encontrar seus irmãos. Quando olhamos para as páginas dos Evangelhos nós podemos perceber, imediatamente, que existe uma correspondência perfeita entre José e Jesus. Quando o Amado do Pai veio a esse mundo, sua missão estava restrita a buscar exclusivamente seus irmãos de acordo com a carne, conforme podemos ver em:

João 1:11

Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.

Os “seus”, nesse versículo, refere-se aos judeus, Seu próprio povo, que preferiu desprezá-lo.

Mateus 15:24

Mas Jesus respondeu: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.

Romanos 15:8

Digo, pois, que Cristo foi constituído ministro da circuncisão, em prol da verdade de Deus, para confirmar as promessas feitas aos nossos pais.

Em segundo lugar nós devemos observar o caráter da missão que José recebeu de Jacó.

Gênesis 37:14a

Seu pai lhe disse: “Vai, agora, e vê se vão bem teus irmãos”.
Jacó não enviou José para censurar seus irmãos e sim para saber do bem estar deles. O mesmo é verdadeiro com respeito ao filho de Deus quando lemos:

João 3:17

Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.

015. José Foi Enviado de Hebrom para a Região de Siquém.

Gênesis 37:14b nos diz:

Assim, o enviou do vale de Hebrom, e ele foi a Siquém.

Muitos autores cristãos nos contam maravilhados as descobertas que fazem na história de José como um tipo de Cristo, à medida que leem cada linha e até mesmo cada palavra dessa linda história. Iluminados pelo Espírito de Deus, muitos deles conseguem enxergar significados singulares por todos os lados. A seguir uma citação de um desses autores:

חֶבְרוֹן  - Chebrown – “Hebrom significa associação no sentido de comunhão. Como o local é um vale, o mesmo inspira ideias de descanso e paz. Em minha opinião aquele local tinha a intenção de apontar para frente — para os personagens do Antigo Testamento — e para trás — para nós — indicando a comunhão eterna que existe entre o Pai e o Filho na paz e calma celestiais, também eternas, antes que o Filho assumisse Sua forma humana e fizesse Sua entrada nesse mundo de pecado e dor” – C. Knapp.

Já o significado de שְׁכֶמָה Sh^ekem é: costas ou ombro. Isso pode implicar que os filhos de Jacó, enciumados pela atitude do pai com relação a José, tenham virado as costas para o próprio pai, como também fez a raça humana para Deus, conforme lemos em

Romanos 5:8—11

8 Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.

9 Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.

10 Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida;

11 e não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação.

Ver também Colossenses 1:21—23

21 E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas,

22 agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis,

23 se é que permaneceis na fé, alicerçados e firmes, não vos deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, me tornei ministro.

O tranquilo vale do Hebrom, então, era o local pacífico onde José habitava feliz em plena comunhão com seu pai. Ali era seu lar onde ele era reconhecido, aceito, compreendido e amado. E foi dali, um lugar muito especial, que José foi enviado para um local caracterizado por conflitos, contendas e derramamento de sangue — ver Gênesis 34. José foi enviado para o meio de pessoas que não gostavam dele, que não tinham nenhuma apreciação por suas revelações. Para aqueles que nutriam apenas ciúmes e ódio dele. De uma forma pálida essa situação representa a ação de amor eterno demonstrada por Deus e pelo Filho, Jesus, que deixou seu amado lar na glória eterna para vir a esse mundo hostil e violento onde ele foi odiado sem causa —

João 15:22—25

22 Se eu não viera, nem lhes houvera falado, pecado não teriam; mas, agora, não têm desculpa do seu pecado.

23 Quem me odeia odeia também a meu Pai.

24 Se eu não tivesse feito entre eles tais obras, quais nenhum outro fez, pecado não teriam; mas, agora, não somente têm eles visto, mas também odiado, tanto a mim como a meu Pai.

25 Isto, porém, é para que se cumpra a palavra escrita na sua lei: Odiaram-me sem motivo.

OUTROS ESTUDOS ACERCA DE JOSÉ COMO TIPO DE CRISTO

Estudo 001 — José como Tipo De Cristo — Introdução

Estudo 002 — José como Tipo De Cristo — A Infância de José

Estudo 003 — José como Tipo De Cristo — Os Irmãos e Os Nomes de José

Estudo 004 — José como Tipo De Cristo — José Como Pastor dos Seus Irmãos

Estudo 005 — José com Tipo De Cristo — José Como o Filho Amado de Seu Pai

Estudo 006 — José com Tipo De Cristo — Jesus, o Filho e Deus Pai

Estudo 007 — José com Tipo De Cristo — José e a Túnica Talar de Distinção
Estudo 008 — José com Tipo De Cristo — O Ódio que os Irmãos de José Tinham Dele

Estudo 009 — José com Tipo De Cristo — José era Odiado por Causa de Suas Palavras

Estudo 010 — José com Tipo De Cristo — José Estava Destinado a Um Futuro Extraordinário

Estudo 011 — José com Tipo De Cristo — José Antecipa Sua Glória Futura

Estudos 012 e 013 — José como Tipo de Cristo — José Sofre nas Mãos de Seus Irmãos e Vai a Busca Deles a Pedido de Jacó

Estudos 014 e 015 — José como Tipo de Cristo — José Busca Fazer o Bem a Seus Irmãos, e É Enviado De Hebrom Para a Região de Siquém

Estudo 016 — José como Tipo de Cristo — José Vai Até a Região de Siquém

Estudos 017 e 018 — José como Tipo de Cristo — José se Torna um Viajante Errante Nos Campos e Campinas da Palestina

Estudos 019 — José como Tipo de Cristo — A Conspiração contra José

Estudos 020 — José como Tipo de Cristo — As palavras de José são Desacreditadas

Estudos 021 e 022 — José como Tipo de Cristo — José é Insultado e Humilhado e José é Lançado num Poço

Estudos 023 e 024 — José como Tipo de Cristo — José é Retirado Vivo do Poço e Os Irmãos de José Misturam Ódio com Hipocrisia

Estudos 025 e 026A — José como Tipo de Cristo — José é Vendido por Seus Irmãos e o Sangue de José é Derramado

Estudos 026B — José como Tipo de Cristo — O Futuro de Israel Profetizado em Gênesis 38

Estudos 027 e 028 — José se Torna um Servo — Jose se Torna Próspero

Estudos 029 — O Senhor de José Estava Muito Feliz com Ele

Estudos 030 — José Como Servo Foi Uma Bênção Para os Outros

Estudos 031 — José Era Uma  Pessoa Consagrada aos Outros

Estudos 032 — José Foi Duramente Tentado, Mas Resistiu à Tentação

Estudos 033 — José Foi Acusado Falsamente

Estudos 034 — José Não Tentou Se Defender das Falsas Acusações

Estudos 035 — José Sofreu nas Mãos dos Gentios

Estudo 036 e 37 — José Ganha o Reconhecimento do Carcereiro e José Foi Numerado com outros Transgressores.

Estudo 038 — José Como Instrumento de Bênção e de Condenação.


Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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Desde já agradecemos a todos.