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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

A ORAÇÃO DO PAI NOSSO - SERMÃO 004 - Uma Exposição Bíblica, Literária e Teológica de Mateus 6:9—13



Essa série tem por objetivo expor de maneira ampla, bíblica, literária, histórica e teologicamente, a oração que chamamos de “Oração do Pai Nosso”. Nosso desejo é enriquecer a vida de todos por meio desses esboços de mensagens que também estão disponíveis em áudio. Na parte final desse artigo o leitor encontrará os links para os outros esboços e para os áudios à medida que forem sendo publicados 



SERMÃO 004 — Deus Como Pai e Mãe — Mateus 6:9

Introdução:

A. Hoje pretendemos derrubar um monte de tabus acerca de Deus, especialmente o tabu de que Deus é do sexo masculino. Foi esse tabu que criou e ajuda a manter as estruturas de todo tipo de religião como dominadas por seres humanos do sexo masculino. Desde o Hinduísmo, passando pelo Islamismo e pelo maior aspecto da cristandade — a Igreja Católica Romana — essa verdade se mantêm: Deus é do sexo masculino e, por isso, os machos devem ter prerrogativas maiores que as mulheres, no que diz respeito à religião. 

B. E nós, os verdadeiros cristãos, como ficamos diante dessa situação? Uma das acusações mais comuns que ouvimos contra a fé cristã é que a mesma é uma religião machista, que privilegia os homens em detrimentos das mulheres.  

C. Existe alguma verdade nessas acusações, mas na maior parte, tais afirmações são apenas uma manifestação da ignorância dos nossos detratores e uma forma fácil de evitar se deixar confrontar por aquilo que Jesus, o Filho de Deus, representa: o Salvador da humanidade.

D. Se precisarmos de um salvador é porque estamos perdidos. Então uma boa tática para evitar esse confronto é inventar desculpas, coisas típicas de mentes pequenas e covardes.

E. Mas como dissemos, existe algo de verdadeiro nessas acusações e a culpa é nossa mesmo e não da Bíblia e muito menos de Deus.

F. Somos nós os homens que criamos religiões moldadas conforme a nossa imagem e semelhança e, sendo o homem, mais forte, do ponto de vista físico, temos nos aproveitado para impor regimes religiosos onde as mulheres são tratadas como cidadãs de segunda classe: isso é verdadeiro na cristandade, no islã, no hinduísmo, no budismo etc. 


1. Mas o fato é que a fé cristã não é uma religião e, por isso, não precisa lançar mão desses subterfúgios imorais, para dizer o mínimo. Tudo não passa de uma leitura equivocada e tendenciosa das Escrituras Sagradas.  A maioria das denominações chamadas cristãs ainda não entendeu que a fé cristã trata de relacionamentos e não de práticas religiosas. E são essas práticas religiosas que são usadas pelos machos para submeterem e humilharem as mulheres em, praticamente todas as igrejas instituídas.

2. Todos vocês sabem do que estamos falando: desde a proibição de falar em público, até a obrigatoriedade de adotar códigos de vestimentas e comportamentos que apenas degradam as mulheres, a cristandade está cheia de exemplos disso. Por esse motivo as críticas são muitas vezes válidas.

G. No entanto como dissemos a fé cristã trata de relacionamentos e nessa questão de relacionamentos ocupamos todos — homens e mulheres — rigorosamente a mesma posição diante de Deus, pois estamos TODOS EM CRISTO.

H. Sendo assim, devemos procurar entender o ensinamento bíblico que descreve Deus ora em termos de Pai, ora em termos de Mãe.

DEUS COMO PAI E MÃE

I. Deus é Espírito e Precisamos Manter Essa Posição Como Verdade Fundamental.

A. Foi o próprio Senhor Jesus quem nos ensinou a seguinte verdade:

João 4:24

Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.

B. Se Deus é Espírito ele não pode ser classificado nem com pertencendo ao gênero masculino e nem ao gênero feminino. DEUS É ESPÍRITO.

C. Quando o próprio Jesus nos ensina a orar dizendo para usarmos a expressão אַבָּא `abba — Pai, Ele está apenas usando uma metáfora, como já vimos, cujo propósito é nos ensinar duas coisas:

1. Intimidade de filhos com seu pai.

2. Completa dependência e confiança em Deus.

D. Por motivos que devem nos parecer óbvios, Jesus escolheu chamar Deus de אַבָּא `abba — Pai, para evitar qualquer má compreensão e confusão com Maria, caso tivesse usado a expressão “mãe”.

E. Mas para entendermos melhor o que estamos dizendo, vamos considerar os seguintes pontos:

II. Deus é Apresentado nas Escrituras Através de Metáforas Tanto Masculinas Quanto Femininas.

A. Deus é tratado como “PAI”, mas ao mesmo tempo a Bíblia declara o seguinte:

1 João 2:29

Se sabeis que ele é justo, reconhecei também que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele.

1 João 3:9

Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus.

1 João 4:7

Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.

B. É fato que costumamos dizer, em linguagem coloquial, que fulano gerou cicrano. Mas isso não quer dizer que fulano deu à luz a cicrano. E esse é, exatamente, um dos significados do verbo grego γεννάω gennáo — traduzido por “nascido de Deus” nos versos acima = que Deus nos deu à luz.

C. Se recusarmos a imagem metafórica de Deus como Pai, por causa das conotações machistas, então também temos que recusar a metáfora que fala de Deus como mãe e que está implícita em todos os versos que falam da “nova vida que recebemos de Deus”, ato esse, exclusivo de uma mãe.

D. E curioso, no meio dessa discussão toda notar como o próprio Jesus se qualificou em

Mateus 23:37

Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!

E. Nas três parábolas que encontramos em Lucas quinze, Jesus se descreve:

1. Como um pastor na Parábola da Ovelha Perdida — Lucas 15:3—7.

2. Como uma mulher na Parábola da Dracma Perdida — Lucas 15:8—10.

3. Como um Pai — que age de forma muito parecida com uma mãe — na Parábola dos Filhos Perdidos — Lucas 15:11—32.

III. Devemos Sempre nos Lembrar que a Imagem de Deus nos Seres Humanos se Refletiu em: Macho e Fêmea.

A. Não é exatamente isso que nos ensina

Gênesis 1:26—27

26 Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.

27 Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.

B. Nesses versos três palavras devem chamar nossa atenção:

C. A primeira é אָדָם adam — homem no sentido de humanidade. Designação de espécie.

D. A segunda é זָכָר zacar — macho. Pode ser usado para seres humanos ou animais.

E. A terceira é נְקֵבָה n^eqebac — fêmea. Mulher, menina ou animal fêmea.

Conclusão

1. Jesus diz em Mateus 6:9: “Vós orareis assim”. Quem deve orar do modo como ele ensinou? Apenas os crentes em Jesus podem orar assim e isso distingue a oração dos cristãos de todas as outras orações e práticas de oração existentes no mundo!

2. Em vez de nos sentirmos injuriados — como machos — diante das palavras de hoje, nós devemos nos alegrar pelo fato que Deus é Espírito e, portanto, não é nem macho nem fêmea. Essa realidade vem apenas enriquecer nossa leitura das Escrituras onde podemos ver metáforas tanto de Pai como de Mãe serem aplicadas ao nosso Deus.

3. Quando chamamos Deus de אַבָּא `abba — Pai, devemos fazê-lo no contexto mais abrangente possível. Devemos olhar para nossos irmãos e irmãs aqui na nossa congregação e depois estender nossa visão para alcançar todos os filhos gerados por Deus que existem ao redor do mundo!

4. A expressão אַבָּא `abba — Pai só tem validade se manifestar a verdadeira unidade que deve existir no seio da família cristã. É um termo familiar e é assim que ele precisa ser utilizado.

5. Só podemos dizer “Pai Nosso”, se estivermos conscientes da realidade que somos parte de uma família e que dependemos uns dos outros.

Que Deus abençoe a todos

OUTRAS MENSAGENS DA SÉRIE DO PAI NOSSO

001 — INTRODUÇÃO A MATEUS 6:9—15

002 — O PAI NOSSO — PARTE 001 — MATEUS 6:9

003 — O PAI NOSSO — PARTE 002 — MATEUS 6:9

004 — O PAI NOSSO — PARTE 003 — MATEUS 6:9

005 — O PAI NOSSO — PARTE 004 — MATEUS 6:9a — PAI NOSSO QUE ESTÁS NOS CÉUS

006 — O PAI NOSSO — PARTE 005 — INTRODUÇÃO À ESTRUTURA DO PAI NOSSO — Mateus 6:9—13

007 — O PAI NOSSO — PARTE 006 — SANTIFICADO SEJA TEU NOME — Mateus 6:9

008 — O PAI NOSSO — PARTE 007 — A RELAÇÃO DA SANTIDADE DE DEUS COM A JUSTIÇA E O AMOR — Mateus 6:9

009 — O PAI NOSSO — PARTE 008 — O REINO DE DEUS — PARTE 001 — Mateus 6:10

010 — O PAI NOSSO — PARTE 009 — O REINO DE DEUS — PARTE 002 — Mateus 6:10
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/01/a-oracao-do-pai-nosso-sermao-010-o.html


011 — O PAI NOSSO — PARTE 010 — A VONTADE DE DEUS

Que Deus abençoe a todos 
Alexandros Meimaridis 

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Desde já agradecemos a todos.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

MONSENHOR DA IGREJA CATÓLICA SAI DO ARMÁRIO E CONFESSA SER GAY

Krzysztof-Charamsa
O religioso, ao lado do parceiro, criticou a Igreja. Foto: Tiziana Fabi/AFP

O artigo abaixo foi publicado pelo site da Revista Carta Capital.

O amor católico de Charamsa

O teólogo polonês revela sua homossexualidade às vésperas do Sínodo
por Redação

Faltavam poucas horas para a inauguração do controvertido Sínodo sobre a Família, que se estenderá até 25 de outubro, quando uma notícia bombástica perturbou profundamente a aparente serenidade dos palácios vaticanos e espalhou-se mundo afora com toda a sua carga provocatória.

O monsenhor Krzysztof Charamsa, 43 anos, professor de Teologia em vários ateneus religiosos e um dos mais elevados integrantes da Congregação pela Doutrina da Fé, revelou em várias entrevistas ser homossexual e amar um homem.

Decidiu reafirmar publicamente sua identidade de “sacerdote homossexual, feliz e orgulhoso” para chamar a atenção do papa sobre a “homofobia imperante na Igreja Católica. (...) Chegou a hora de a Igreja abrir os olhos diante dos fiéis gays e entender que a solução que propõe para eles, a abstinência total da vida amorosa, é desumana”. 

A escolha de pronunciar-se na véspera do Sínodo teve evidentemente a intenção de causar repercussão midiática e concentrar o debate dos próximos dias na questão da homossexualidade.

Tentativa de condicionamento “externo” muito mal recebida pelos vértices vaticanos, que imediatamente a recusaram, convidando ao mesmo tempo o monsenhor polonês a deixar o cargo no Vaticano, onde atuou nos últimos 17 anos.

O papa não fez nenhum comentário específico, mas na homilia da missa de sábado reiterou sua postura de abertura em termos gerais: “Uma Igreja com as portas fechadas trai a si mesma e sua missão. Em lugar de ponte vira uma barreira”.

O conjunto da Igreja Católica está disposto a segui-lo? Até que ponto? As respostas, muito problemáticas, chegarão nas próximas semanas.

O artigo original poderá ser visto por meio desse link aqui:

http://www.cartacapital.com.br/revista/871/o-amor-de-charamsa-3167.html
        
OUTROS ARTIGOS ACERCA DA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA

































































OUTROS ARTIGOS ACERCA DE PRÁTICAS DE IMORALIDADES SEXUAIS

















































Que Deus abençoe e tenha misericórdia de todos.

Alexandros Meimaridis

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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

ESTUDO DA VIDA DE JESUS – PARTE 2 – ESTUDO 033D — A DIVINDADE DE JESUS E A IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA - PARTE 001


Imagem esculpida pela imaginação de Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni onde Maria aparece amparando o corpo sem vida de Jesus. Pura fantasia sem respaldo bíblico.

Essa é uma série cujo propósito é estudar, com profundidade, a vida do Senhor Jesus como apresentada nos quatro Evangelhos. No final de cada estudo você irá encontrar links para outros estudos. A Série tem o título Geral de: Jesus Confronta a Religião, a Sociedade e a Cultura.

Jesus Confronta a Religião, a Sociedade e a Cultura.

Lição 033D – OS PRÓLOGOS AOS EVANGELHOS — 007D.

II. O Prólogo do Evangelho de João – João 1:1—18 - Continuação

C. Exposição de João 1:1—18 — Continuação.

1. João 1:1- No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus - Continuação.

Da perspectiva bíblica e teológica nós podemos dizer que João escolheu a expressão λόγος lógos, visando enfatizar as seguintes idéias:

A. Jesus é a personificação da Palavra de Deus. Ele é a Palavra viva de Deus. Quando falamos — usando palavras — nós estamos comunicando nossas idéias e vontade às outras pessoas.

B. Dessa mesma maneira o Filho de Deus é chamado de λόγος lógos, porque é por intermédio dele que Deus tem nos falado nestes últimos dias — ver

Hebreus 1:1—3

1 Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas,

2 nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo.

3 Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas,


É essa manifestação que torna as pessoas indesculpáveis —

João 15:22

Se eu não viera, nem lhes houvera falado, pecado não teriam; mas, agora, não têm desculpa do seu pecado.

C. Ao dirigir João para que ele usasse essa palavra λόγος lógos, o Espírito Santo tinha a intenção de dar a essa expressão um significado definitivo que pudesse servir para todos os cristãos de todas as eras. Nos dias do próprio apóstolo João já existia uma seita que começava a defender a idéia de que o Logos era na realidade o primeiro Aeon — era ou vida. Ele seria aquele que havia emanado diretamente de Deus e como tal era algo criado. Ainda segundo esta seita foi este Aeon que se uniu ao corpo do homem que chamamos Jesus. Foi para impedir que doutrinas como estas triunfassem naqueles dias que o Espírito Santo levou o apóstolo João a estabelecer a posição do Logos como sendo exatamente a mesma do próprio Deus. Hoje em dia nós precisamos nos apegar com firmeza à Palavra de Deus para enfrentarmos as muitas tentativas — inclusive de grupos que se intitulam cristãos — de reduzirem o Senhor Jesus, o qual é Deus —

Romanos 9:5 —

Deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém!

a um mero ser criado ou a um deus de segunda categoria.

Entre os grupos, pretensamente cristãos, que negam a divindade de Jesus, nós podemos citar os seguintes:

Igreja Católica Apostólica Romana

Ensinamentos Errados

Embora a Igreja Católica Apostólica Romana — doravante denominada ICAR — não negue, de maneira formal, a divindade de Jesus, seus ensinamentos acerca de Maria acabam, na prática, por desmoralizar essa mesma divindade. Tal desmoralização se torna patente diante de muitos ensinamentos “exclusivos” da ICAR acerca de Maria, a mãe terrena do Senhor Jesus. Entre estes ensinamentos nos podemos citar os seguintes:

1. A imaculada concepção de Maria — isto quer dizer que Maria é o único ser humano, à parte do próprio Senhor Jesus, que nasceu livre da contaminação causada pelo chamado “pecado original”[1]. Mas o caso de Maria é muito mais sublime que o do próprio Senhor Jesus. Enquanto Jesus foi gerado pela combinação da ação do Espírito Santo sobre o corpo de Maria — isentando Jesus de uma geração feita por um pai humano, o que explica sua condição de não contaminado pelo “pecado original”. Maria, por sua vez, foi gerada por pai humano, mas de alguma maneira — não existe realmente nenhuma explicação plausível — ela foi isentada de qualquer contaminação causada pelo “pecado original”. Este tipo de concepção permitiu a Maria, como a Jesus, viver sua vida completamente isenta de pecado. Assim, o que era “exclusivo” do Filho de Deus tornou-se algo compartilhado por Maria, com evidentes vantagens sobre o próprio Senhor Jesus.

2. A virgindade perpétua de Maria — por esta afirmativa a ICAR defende a idéia absurda de que Maria, além de não ter tido nenhum outro filho depois de Jesus — contrário ao claro ensinamento das Escrituras como, por exemplo:

Mateus 1:20—25

20 Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo.

21 Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.

22 Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta:

23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco).
24 Despertado José do sono, fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu sua mulher.

25 Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus.

de alguma forma — não existe nenhuma explicação plausível que justifique tal ensinamento — Maria foi preservada como virgem mesmo depois do parto do menino Jesus. De acordo com esse ensinamento da ICAR é como se Maria nunca tivesse passado pelo parto do seu filho primogênito. Ou seja, ela recebe todas as “glórias” da maternidade do Filho de Deus, mas não possui nenhuma marca que evidencie tal nascimento, pois continua virgem. Além disto, esse ensinamento acaba também por desmoralizar o próprio José que se viu metido em um verdadeiro “imbróglio” tendo que ficar “casado” com uma mulher com quem não podia manter relações sexuais.

3. A assunção de Maria ao Céu — esse ensinamento afirma que ao final de sua peregrinação terrena, sem ter experimentado a morte ou, imediatamente após falecer, o corpo físico de Maria, como o do Senhor Jesus, não foi deixado no túmulo, mas que Maria foi ressuscitada e assunta ao céu onde foi recebida com grandes glórias. Assim a ressurreição de Jesus, como a primeira do seu tipo, foi seguida pela de Maria. O exato local onde as Escrituras ensinam isto é um mistério!

4. Maria coroada como “Rainha do Céu” — De acordo com esse ensinamento, uma vez que Maria chegou ao céu, ela foi coroada como “Rainha do Céu”. O Antigo Testamento registra a existência de uma divindade que é chamada de מְלֶכֶת הַשָּׁמַיִם melechet hashamaim — rainha dos céus. Mas essa expressão não se aplica a Maria e sim a uma divindade pagã. A expressão “rainha dos céus” como encontramos mencionada no livro do profeta Jeremias – ver Jeremias 7:18 – deve referir-se a:

a. Uma divindade assírio-babilônica representada pela lua. De acordo com as tolices daqueles dias o sol era visto como o “doador” da vida e a lua representava a divindade receptora. Era a lua quem “preparava” a Terra, durante à noite, para receber tudo o que o sol “doava” durante o dia. As tradições humanas de associar o masculino com o sol e o feminino com a lua são bastante antigas. Na Babilônia da Antiguidade as adoradoras dessa deusa — chamada Mylitta — precisavam se submeter, sexualmente falando, aos sacerdotes representantes das divindade masculina.

b. Uma divindade fenícia chamada Astarote e que era consorte de Baal. Esta divindade funcionava exatamente como sua similar babilônica e seu culto ensejava a prática da chamada “prostituição sagrada”.

c. Muitos crentes do Antigo Testamento ignoraram os mandamentos de Deus referentes às falsas divindades — ver, por exemplo, Êxodo 20:4—6 — e adoraram falsos deuses. Astarote foi uma verdadeira praga no meio do povo de Israel porque o próprio rei Salomão era um fervoroso adorador desta falsa deusa — ver 1 Reis 11:33.

d. Nos dias do profeta Jeremias nós podemos perceber que a adoração desta deusa era diligentemente cultivada — ver Jeremias 44:17. Tempos depois, o rei Josias realizou uma grande reforma religiosa e acabou com a bandalheira destruindo inclusive o santuário de Astarote que havia sido construído pelo próprio Salomão — ver 2 Reis 23:13.

e. A influência desta “divindade lunar” continua bem presente em nossos dias através da representação que encontramos no dia da semana chamado de “Monday”, em inglês, derivado de “Moon=Lua”, de onde temos também “Montag” em alemão e Mandag em sueco. Do lado latino nós encontramos mais exemplos, como podemos ver a seguir:

i. Lundi em francês.

ii. Lunes em espanhol.

iii. Lunedi em italiano.

f. Em português, felizmente, seguimos a forma grega de classificar os dias da semana baseados em uma sequência iniciada com o dia do domingo = “kyriaky” em grego, que significa “dia do Senhor”, mas não no sentido do DIA DO SENHOR, no Antigo Testamento e sim, no sentido, de DIA CONSAGRADO AO SENHOR. Assim, o segundo dia da semana, iniciada no domingo, é chamado de “segunda-feira”, o terceiro de “terça-feira” e assim sucessivamente. De acordo com o dicionário “Aurélio do Século XX”, a expressão “feira” entra na composição dos dias da semana em português, mas ele não informa nem como nem porquê.

g. A entronização de Maria como “Rainha do Céu” feita pela ICAR segue o modelo dos adoradores pagãos da Antiguidade no sentido exato de que, como naqueles dias, a mesma não faz absolutamente nenhum sentido. Não existe nada nas Escrituras Sagradas que indiquem uma sustentação, por menor que seja, para esse ensinamento. O mesmo está baseado de forma única e exclusiva na definição de uma igreja que se autoconsidera “infalível”, mas que tem dado muitas mostras de ser muito e bastante falível durante toda sua longa história.

f. Coroar Maria como “Rainha do Céu” é roubar de Jesus sua prerrogativa exclusiva de estar assentado à destra de Deus nas alturas. É elevar um simples ser humano a um patamar que só pode ser ocupado pelo Deus verdadeiro.
 
5. Maria declarada Mediadora ou Mediatriz — Por esta declaração dogmática a ICAR afirma que Maria alcançou um nível que é compatível com o do próprio Senhor Jesus. De fato a ICAR declara que Maria é a “única mediadora”. Mas as Escrituras Sagradas afirmam de maneira categórica que só existe UM mediador entre Deus e os homens e o nome desse mediador é Jesus Cristo —
1 Timóteo 2:5

Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.

Além disso, o próprio apóstolo Pedro é bastante firme ao dizer que nós só podemos ser salvos através do nome do Senhor Jesus —

Atos 4:12

E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.

O ensinamento da ICAR, todavia, se propõe a mudar esta realidade. E a mudança é efetiva e pode ser percebida em frases do tipo:

a. “Tudo por Jesus NADA SEM MARIA” — ênfase do autor. Note que sem Maria, de acordo com a ICAR, nós não teríamos absolutamente NADA.

b. “Peça à Mãe que o Filho atende”. Para a ICAR Jesus é apenas alguém à serviço de Maria.

Essas frases podem ser vistas empasteladas em adesivos circulando pelas ruas de todas as cidades brasileiras, e apesar de demonstrarem a longa e ubíqua penetração do ensinamento da ICAR, não refletem o ensinamento bíblico.

De acordo com esse dogma Maria é colocada par e passo em dignidade e honra com o próprio Senhor da glória que é Jesus Cristo. Segundo esse insidioso ensinamento — porque trai a exclusividade que pertence ao Salvador Jesus — Maria é o canal de graça para a humanidade. Para a ICAR, Deus tem ordenado que todas as graças que Cristo alcançou a nosso favor, sejam mediadas exclusivamente através de Maria. De acordo com o apologista Católico Romano, Karl Keating, “nenhuma graça nos alcança sem a intercessão de Maria... por causa da vontade expressa de Deus, Sua graça não é conferida a nenhum de nós sem a cooperação de Maria”.[2]

CONTINUA...


Outros estudos acerca da vida de Jesus podem ser encontrados nos links abaixo:

001 — Estudos Na Vida de Jesus — Porque Jesus Veio a Este Mundo

002 — Estudos na Vida de Jesus — O Registro Escrito Acerca de Jesus — Parte 001

003 — Estudos na Vida de Jesus — O Registro Escrito Acerca de Jesus — Parte 002.

004 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões —

005 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 2.

006 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 3.

007 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 4.

008 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 5.

009 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 6.

010 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 7.

011 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 8.

012 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 9.

013 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 10.

014 — Estudos Na Vida de Jesus — A Revelação de Jesus e o Fim das Religiões — Parte 11.

015 — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 12

016 — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 13

017 A — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 14A

017 B — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 14B

017 C — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 14C

017 D — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 14D

018 A — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 15A

018 B — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 15B

019A — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 16A

019B — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 16B

020 — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 17

021 — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 18

022 — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 19

023 — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 20

024 — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 21

025 — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 22

026 — Estudos na Vida de Jesus — A Revelação de Deus e o Fim das Religiões — Parte 23
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/04/estudo-da-vida-de-jesus-parte-1-estudo.html

OUTROS ESTUDOS ACERCA DA VIDA DE JESUS — PARTE 2 PODEM SER ENCONTRADOS NOS LINKS ABAIXO:
001 — Estudos Na Vida de Jesus — PARTE 02 — ESTUDO 027 — OS PRÓLOGOS AOS EVANGELHOS — 001 — A PLENITUDE DO TEMPO
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/05/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
002 — Estudos Na Vida de Jesus — PARTE 02 — ESTUDO 028 — OS PRÓLOGOS AOS EVANGELHOS — 002 — INTRODUÇÃO AO EVANGELHO DE LUCAS — LUCAS 1:1—4
003 — Estudos Na Vida de Jesus — PARTE 02 — ESTUDO 029 — OS PRÓLOGOS AOS EVANGELHOS — 003 — INTRODUÇÃO AO EVANGELHO DE JOÃO — JOÃO 1:1—18 — PARTE 001
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/07/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
004 — Estudos Na Vida de Jesus — PARTE 02 — ESTUDO 030 — OS PRÓLOGOS AOS EVANGELHOS — 004 — INTRODUÇÃO AO EVANGELHO DE JOÃO — JOÃO 1:1—18 — PARTE 002
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/08/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
005 — Estudos Na Vida de Jesus — PARTE 02 — ESTUDO 031 — OS PRÓLOGOS AOS EVANGELHOS — 005 — INTRODUÇÃO AO EVANGELHO DE JOÃO — JOÃO 1:1—18 — PARTE 003
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/09/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
006 — Estudos Na Vida de Jesus — PARTE 02 — ESTUDO 032 — OS PRÓLOGOS AOS EVANGELHOS — 006 — INTRODUÇÃO AO EVANGELHO DE JOÃO — JOÃO 1:1—18 — PARTE 004
007A — A DIVINDADE DE JESUS E A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS OU IGREJA DOS MÓRMONS.
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/11/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
007C —  A DIVINDADE DE JESUS E OS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/11/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo_30.html
007D — A DIVINDADE DE JESUS E  IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA — PARTE 001http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/12/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
007E — A DIVINDADE DE JESUS E  IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA — PARTE 002http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/12/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo_3.html
008 — A DIVINDADE DE JESUS COMO APRESENTADA PELO EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 001
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009 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 002
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2015/02/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
010 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 003
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011 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 004http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2015/05/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
012 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 005http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2015/06/estudo-da-vida-de-jesus-parte-2-estudo.html
013 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 006
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014 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 007
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015 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 008
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017 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 010
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018 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 011
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019 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 012
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020 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 013
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21 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 014
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022 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 015 — A LUZ DOS HOMENS
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023 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 016 — JESUS VEIO TRAZER O PERDÃO E A SALVAÇÃO DE DEUS
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024 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 017 — JESUS É O MESSIAS PROMETIDO NA PROFECIA DAS 70 SEMANAS
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025 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 018 — JESUS É O SOL DA JUSTIÇA PROMETIDO NA PROFECIA DE MALAQUIAS
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26 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 019 — O TESTEMUNHO DE JOÃO ACERCA DE JESUS
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27 — A DIVINDADE DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE JOÃO — PARTE 020 — O TESTEMUNHO DE JOÃO ACERCA DE JESUS — PARTE 002

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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[1] Em primeiro lugar devemos deixar bem claro que a expressão “pecado original” não é uma expressão bíblica. Trata-se, exclusivamente, de um conceito teológico e, como tal, não lança nenhuma luz sobre a origem do pecado. Durante os séculos, os teólogos e pensadores cristãos têm desenvolvido o seguinte conceito acerca do que é chamado de “pecado original”: Pecado Original refere-se exclusivamente ao primeiro pecado cometido por Adão e, somente a esse primeiro pecado e a nenhum outro pecado, posteriormente cometido por Adão. Na sequência cronológica da história da humanidade, Eva foi a primeira a transgredir; não obstante, o pecado somente entrou no mundo através da transgressão posterior de Adão — posterior ao pecado cometido por Eva — ver Romanos 5:12. Adão, provavelmente, por ter sido o primeiro ser humano criado — ver 1 Timóteo 2:13 — detinha poderes federativos sobre todos aqueles que viriam descender dele. Assim, por ser Adão nosso representante federativo, o pecado original é o primeiro pecado cometido por Adão, que se tornou por sua vez, a origem de todos os outros pecados, inclusive os outros pecados cometidos pelo próprio Adão. E é por causa do poder desse primeiro pecado de Adão, que a morte passou a todos os homens, mesmo para aqueles que não pecaram a semelhança de Adão — ver Romanos 5:14. Neste contexto, é da maior importância destacar que: quando Deus deu o mandamento para não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, Eva ainda não havia sido criada — ver Gênesis 2:15—18.

[2] Karl Keating. Catholicism and Fundamentalism. Ignatius Press, San Francisco, 1988.