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domingo, 27 de março de 2016

CRISE AFETA GRANDES ARRECADADORES DE DÍZIMOS E OFERTAS


Agenor Duque, auto-intitulado apóstolo, líder da Igreja da Plenitude, em crise econômica
Agenor Duque, autointitulado apóstolo, líder da Igreja da Plenitude

O artigo abaixo é de autoria de Ricardo Feltrin e foi publicado no site do UOL.

Crise derruba dízimos e já tira programação de igrejas da TV
Ricardo Feltrin

A crise econômica já afeta de forma profunda a sociedade, inclusive as igrejas evangélicas. Algumas denominações já demonstram isso de forma clara. A Igreja da Plenitude, do evangélico Agenor Duque, acaba de ficar fora do ar por uma semana no canal RBI, devido à falta de pagamento.

Já a Igreja Mundial de Valdemiro Santiago, vem "penando": perdeu praticamente todos os horários que comprava na RedeTV! -- também por atraso no pagamento -- e agora mal consegue manter sua emissora na TV fechada (Rede Mundial).

Ainda assim, logo que viu a crise do rival Duque, no final de fevereiro, Valdemiro tentou abocanhar o horário vago na RBI, mas a empreitada não vingou muito. A Mundial tem perdido fiéis principalmente para a Plenitude.

Nas últimas semanas a igreja de Valdemiro aumentou as campanhas e "desafios" (leia-se "carnês"), nos quais fiéis colaboram com uma doação "extra" mensal, que pode ser de R$ 200 a R$ 2000. A justificativa é que, sem doações, será impossível manter a TV Mundial no ar e as rádios.

Estima-se que a Mundial tenha ao menos R$ 11 milhões mensais fixos em aluguéis de horários em TVs, rádios e aluguel de templos. Aliás, há inúmeros casos de aluguel atrasados na Mundial país afora.

CRISE TAMBÉM DERRUBA A FÉ

Segundo levantamento desta coluna, essas duas igrejas -- Mundial e Plenitude -- estão aumentando o percentual de minutos/dia nos quais pastores e líderes pedem apoio aos fiéis para que os seus programas/canais não saiam do ar.

Fontes da RBI já haviam "vazado" um mês atrás, prevendo eventual calote, que a igreja de Agenor Duque já era dada como fora da grade a partir do início de março. Dito e feito.

O horário da Plenitude saiu da grade por mais de uma semana, mas agora voltou -- assim que pagou a dívida com a emissora. A igreja colocou sua primeira-dama, Ingrid Duque (mulher de Agenor), para agradecer "a todos que ajudaram" com doações para que "a obra continue".

Já Valdemiro está "proscrito" da TV aberta há quatro anos, desde que perdeu horários na Band e na RedeTV.

O líder da Mundial tem vivido na pele a mais madrasta das crises, aliada a uma inédita fuga de fieis.  E tudo começou com longa reportagem do "Domingo Espetacular" (Record), que denunciou o líder da Mundial por lavagem de dinheiro de fiéis, em 2012.

Ministério Público, polícia e -- o pior -- a Receita Federal causaram grande perda de patrimônio ao autointitulado apóstolo, que foi obrigado a vender bens e fazendas milionárias.

Só que também a Igreja Universal assiste à queda no pagamento de dízimos, mês a mês, desde o ano passado.

Pastores ouvidos nos últimos dois dias pela coluna sob a condição de anonimato confirmam a queda, mas afirmam que a orientação da direção da igreja, no momento, é "entender o momento econômico" e, ao contrário das demais, não forçar a doação, fazer exigências ou lançar grandes "desafios" aos fiéis.

A "IGREJA" DO JUSTIN BIEBER

A crise econômica também tem assustado a outras entidades religiosas internacionais, que previam desembarcar no Brasil (país conhecido pela intolerância política, mas respeito à liberdade de culto).

A musical e australiana Igreja Hillsong já deveria ter aberto seu primeiro templo na zona norte de SP em dezembro. Os planos agora são para julho.

RICARDO FELTRIN


Ricardo Feltrin, 51, é colunista do UOL, onde apresenta o programa Ooops! às segundas. Trabalhou por 21 anos no Grupo Folha, como repórter, editor e secretário de Redação, entre outros.

O artigo original poderá ser visto por meio desse link aqui:


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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

PORQUE OS JOVENS ESTÃO DEIXANDO AS IGREJAS?


O artigo abaixo foi publicado pelo site da revista Cristianismo Hoje e é de autoria de Ed Stetzer

A raiz do problema
Jovens adultos abandonam a igreja porque não têm uma fé própria
Escrito por  Ed Stetzer

As estatísticas são alardeadas todos os dias e apavoram os pais, líderes e educadores cristãos: cada vez mais jovens criados no Evangelho abandonam a igreja, sobretudo após a conclusão do ensino médio. Em números, seriam 94% (alguns dizem 86%) dos jovens evangélicos que saem para nunca mais voltar. Só isso já comprometeria, em termos aritméticos, a próxima geração de evangélicos. As razões alegadas são as mais diversas possíveis, e boa parte delas se deve ao assédio das atrações “do mundo”, às novas conquistas intelectuais que esvaziam a noção do sagrado e o secularismo exacerbado de nossos dias. O cerne da questão, todavia, é mais sutil, e nem sempre reconhecido pela própria igreja. Os jovens adultos que a abandonam, muitas vezes, não possuem uma fé verdadeira – uma fé própria – e um relacionamento com Cristo que seja profundamente importante para suas vidas pessoais, algo que fuja à mera pressão exercida por seus pais ou responsáveis nos primeiros anos de sua vida.

Quem se debruça com mais seriedade sobre o fenômeno descobre algumas verdades. Tais estatísticas, muitas vezes, são, com se diz, meras lendas urbanas – ou, pelo menos, expressam uma meia verdade. Nenhuma pesquisa, de fato, chegou a essa conclusão. É claro que a evasão existe, e deve gerar preocupações. A realidade é que existem desafios em relação a esse fato, mas pesquisas confiáveis mostram que a fé é bastante resistente de uma geração a outra, desde que seja genuína e pessoal. Há alguns anos, a LifeWay Research analisou a questão, observando algumas das coisas que ajudam os jovens a ficarem na igreja e a terem uma fé forte. O estudo queria saber o que é necessário para que um aluno permaneça seguindo a Cristo durante o ensino médio, a faculdade, a carreira e além. Observou-se a fé de alunos que frequentavam uma igreja protestante (tradicional ou renovada) duas vezes ao mês ou mais por, pelo menos, um ano durante o ensino médio. Mais tarde, cerca de 70% dos jovens com idade entre 18 e 22 anos pararam de frequentar a igreja regularmente por pelo menos um ano. Uma taxa de abandono da ordem de 70% – muito alta, por sinal.

Outras pesquisas e estudos entre jovens evangélicos, no entanto, indicam que o número é quase certamente muito menor. E é importante notar que quase dois terços daqueles que largaram a igreja ao longo do estudo voltaram para suas igrejas até o fim da pesquisa. Também perguntou-se a esses jovens por que eles abandonaram a igreja. Dos que saíram, cerca de 97% (quase todos, portanto) afirmaram que o motivo foram mudanças de vida ou algumas situações. Entre as razões mais específicas, destacaram-se:

•          Simplesmente, queriam “dar um tempo” da igreja (27%)
•          Mudaram de domicílio em função de estudos (25%)
•          O trabalho dificultou ou impossibilitou o comparecimento (23%)

Cinquenta e oito por cento dos jovens alegaram que saíram por causa de suas igrejas ou pastores. Um aprofundamento das perguntas indicou algumas causas mais específicas:

•          Os membros pareciam críticos e hipócritas (26%)
•          Não sentiam empatia pelas pessoas da igreja (20%)
•          Os membros não eram amigáveis e acolhedores (15%).

Dos pesquisados, 52% indicaram alguma espécie de crença religiosa, ética ou política como razão pela saída. Em outras palavras, mais da metade deles mudaram suas visões cristãs. Talvez, eles não acreditassem no que suas igrejas ensinavam, ou não davam crédito àquilo no que os outros membros pareciam acreditar.

Mais especificamente, 18% discordavam com a posição da igreja em relação a questões políticas e sociais; 17% disseram que só iam à igreja para agradar a outras pessoas; e 16% disseram que não queriam mais ser identificados com a igreja ou com qualquer religião organizada.

A razão pela qual muitos jovens abandonam a igreja depois do ensino médio é porque a sua fé não era pessoalmente significativa para eles. Em outras palavras, eles não tinham uma fé verdadeira. A igreja não havia se tornado algo valioso em suas vidas – algo que impactasse a sua maneira de viver, de se relacionar e amadurecer. Talvez, a igreja fosse algo que os pais queriam que eles frequentassem. Eles podem ter crescido na igreja e talvez sofreram pressão dos pais ou colegas para se envolverem; mas não se tratava de uma fé pessoal e verdadeira.

Independentemente da exatidão dos números, o fato é que muitos e muitos jovens cedem aos apelos da carne e da sociedade em uma época crucial, justamente quando estão para tomar decisões que se refletirão por toda a sua vida. Não se pode tratar os jovens como crianças. Precisamos prepará-los para os desafios espirituais que virão e as questões de fé que precisarão enfrentar. A fé pessoal e verdadeira leva à transformação de vida e ao compromisso – para toda a vida. (Tradução: Julia Ramalho)

Ed Stetzer é missionário, escritor, professor e supervisor de LifeWay Insigths, divisão do ministério LifeWay

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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

ALINE BARROS COBRA CACHÊ DE R$ 180 MIL PARA SE APRESENTAR EM SHOW


A notícia abaixo foi publicada pelo site Gnotícias e é da autoria de Raquel Elana.

Contrato de Show de Aline Barros por 180 mil reais vaza na internet e provoca indignação

Por Raquel Elana

O assunto Gospel x Show x Mercado da Fé nunca para de nos surpreender. Até mesmo em tempos de crise financeira, os valores de cachês e a movimentação dos promoters de “eventos marchas santas”, já deixou de escandalizar muita gente. Afinal, o “Show não pode parar”.

É só usar o nome de Deus que pagamos sem pensar entre 60,00 a 1.800,00 (por ingresso camarote vip) para adorarmos a déos (e as nossas celebridades). Gostamos das profetadas e aguardamos ansiosamente pelo fim da corrupção no Brasil enquanto botas de píton, brincos gotas douradas, camisetas de “evangelização” e perfumes com cheiro de gézuis, caracterizam a nossa própria corrupção.

Estamos cegos e como cegos caminhamos defendendo o indefensável: “Não toqueis nos mungidos; está com inveja da irmã; ela leva a palavra etc., etc., etc”. Imagino o Senhor sentado, só observando o paganismo rolando solto.

A verdade é que a igreja está a cada dia mais corrupta. Não tem lava jato que de jeito nisso.

Nas redes sociais, alguém conseguiu tirar a foto da proposta de contrato do Show da virada de Ano de Aline Barros, na cidade de Porto Velho, Rondônia. Lá estão descritos os serviços prestados, o valor do cachê e o que ele deve cobrir. O valor a ser pago pela prefeitura é de R$ 180 mil reais.
Pela internet, não faltaram críticas a prefeitura e a cantora. Algumas delas diziam: “Dinheiro para creche não tem, mas para isso…”.

O site “Rondônia ao Vivo” (onde se pode visualizar as propostas financeiras para o show) publicou que o que vazou na internet foi apenas uma dentre outras cotações de artistas e que Aline seria a cantora evangélica mais cara do Brasil. (Posso ouvir um amém?)

Seja como for, não vai fazer diferença, pois o mercado gospel já está enraizado em nosso meio e na nossa política. E você concorda que a prefeitura de Porto Velho deva desembolsar tanto dinheiro para patrocinar o show da Aline?

O artigo original poderá ser lido por meio desse link aqui:


Que Deus tenha misericórdia de todos.

Alexandros Meimaridis

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quarta-feira, 24 de junho de 2015

PEDIDO DE FIM DA ISENÇÃO TRIBUTÁRIA NAS IGREJAS JÁ ESTÁ NO SENADO

O artigo abaixo foi publicado pelo site Gnotícias e é de autoria de Tiago Chagas.

Ateus conseguem assinaturas para projeto que prevê o fim da imunidade tributária das igrejas

Por Tiago Chagas

Um grupo de ativistas ateus criou uma petição online e alcançou uma quantidade mínima de assinaturas para obrigar o Senado Federal a estudar sua proposta: extinguir a imunidade tributária das igrejas.

A iniciativa da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (ATEA), através do programa e-Cidadania do Senado, reuniu 20 mil assinaturas de apoio à sua proposta, o que obriga a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa elaborar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para revogar a alínea b do inciso VI do artigo 150 da Constituição Federal.

Essa alínea proíbe a União, estados, Distrito Federal e municípios que façam cobranças sobre a arrecadação de “templos de qualquer culto”. Na prática, se o projeto for aprovado nas comissões do Senado, e posteriormente, no plenário, teria que conseguir a mesma aprovação, em dois turnos, na Câmara dos Deputados e ainda ser sancionado pela presidência da República.

De acordo com informações do blog Tribuna da Imprensa, o projeto quer obrigar todas as igrejas e instituições religiosas em geral a declarar suas arrecadações à Receita Federal e pagar impostos como se fossem empresas.

O argumento é que dessa maneira, se criaria um mecanismo para impedir que os templos religiosos fossem usados para lavagem de dinheiro proveniente de atividades criminosas e/ou desvio de verbas públicas, assim como dificultar a aquisição de concessões de canais de rádio e TV pelas igrejas.

Daniel Sottomaior Pereira, presidente da ATEA, afirmou que os ateus passarão a utilizar o portal e-Cidadania como plataforma para reforçar sua visão de sociedade, apresentando propostas que, por exemplo, exijam a retirada da frase “Deus Seja Louvado” das cédulas do Real, a extinção dos feriados religiosos, como Natal, Páscoa, Corpus Christi, Aparecida e dias de padroeiros nas cidades, além do fim do estatuto diferenciado das organizações religiosas no Código Civil.

O artigo original poderá ser visto por meio do link abaixo:


NOSSO COMENTÁRIO

Somos a favor de tal medida, desde que se fixe um determinado valor para a isenção como ocorre em outros casos. A partir desse valor as igrejas deveriam ser obrigadas declarar suas arrecadações à Receita Federal. Isso também deverá incluir a própria organização chamada ATEA e outras assemelhadas. Também propomos o fim de todos os feriados, porque nenhum deles se justifica do nosso ponto de vista.

Que Deus abençoe a todos

Alexandros Meimaridis

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segunda-feira, 15 de junho de 2015

EDUCAÇÃO CRISTÃ - ESTUDO 006 - A Igreja Cristã no Brasil no Século XXI - INTRODUÇÃO



Titanic - Uma perfeita descrição do futuro do povo chamado evangélico no Brasil

Ministérios da Igreja


I - Uma Herança Amarga – Nosso Modelo Importado – Os Colonizadores vêm em nome de Deus.

 (No Brasil, as igrejas de origem reformada — luterana, presbiteriana, menonita, anglicana e etc. —, bem como as de origem evangélica — metodistas, batistas, congregacionais e etc.—, ainda, nos dias de hoje, estão devendo o desenvolvimento de uma teologia e prática que reflitam um entendimento do Novo Testamento aplicado às condições brasileiras. Ainda hoje funcionamos, em grande parte, influenciados pela herança que recebemos dos missionários estrangeiros, principalmente aqueles vindos da América do Norte[1]. É da maior importância que o leitor esteja informado que este trabalho pode lhe ser grandemente ofensivo se o mesmo for americanófilo[2]. O resultado desta influência tem se revelado no reducionismo que podemos ver nas igrejas em que o cristianismo foi identificado com um padrão de vestimenta, mais adaptado aos climas do hemisfério norte, e a um padrão de conduta reduzido a não fumar, não beber e não frequentar bailes ou cinema. De fato, alguns críticos[3], têm indicado que a única pergunta que realmente importa neste tipo de Cristianismo é: ”Você já aceitou a Jesus como seu Salvador pessoal?” Na segunda parte do século XX vimos uma aceleração no processo de degeneração da verdadeira fé cristã, no Brasil, por dois motivos principais.

O primeiro foi a grande expansão da pregação do evangelho motivada e financiada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos da América como uma forma de conter a expansão comunista em toda a América Latina[4]. O raciocínio por trás daqueles que eram sustentados por tal iníqua aliança era a de que os fins — a pregação do evangelho —), justificavam os meios — o dinheiro vindo do contribuinte estadunidense via Departamento de Estado.[5] De fato, juntamente com a pregação do evangelho se advogava o capitalismo estadunidense e seu expoente maior que é “o american way of life”, — ainda hoje existem inúmeros missionários estadunidenses que acreditam, piamente, que o padrão ou forma de vida deles é a melhor que existe! A pregação posta em prática, por tais homens e mulheres, em sua grande maioria, era eivada de enorme hipocrisia, já que os missionários estrangeiros viviam de forma nababesca —quando comparados à maioria do nosso povo —, ao passo que pregavam o evangelho às classes paupérrimas deste Brasil. A situação era tão ridícula que guardo na lembrança dois comentários feitos por dois irmãos em momentos distintos. O primeiro, comentando a contradição inerente acima mencionada, disse que: “os missionários americanos ensinavam às lavadoras de roupas nas beiras dos rios acerca dos benefícios físicos de se lavar as roupas com as próprias mãos. E que, para serem melhor ouvidos, costumavam proferir tais ensinos com um pé em cima duma máquina de lavar e o outro em cima duma máquina de secar”. O segundo irmão não conseguiu evitar o impacto que sentiu ao visitar a Estância Palavra da Vida e após ver as casas de vários missionários falou em tom zombeteiro que “na próxima encarnação gostaria de voltar como missionário estadunidense para o Brasil”.

O controle da expansão do Evangelho no Brasil, durante todo o século passado e ainda no início deste novo, esteve firmemente seguro pelos estrangeiros, pois eles controlam o grosso do dinheiro bem como as instituições educacionais e as editoras. Ests controle é exercido de maneira cabal. Qualquer voz discordante ou mesmo crítica será devidamente silenciada. Centenas, milhares talvez, de jovens brasileiros dispostos a servir o Senhor foram brutalmente massacrados porque ousaram desafiar os donos do poder[6]. Nossas práticas religiosas refletem claramente os conceitos de colonizadores e colonizados. O resultado direto desta dominação pode ser visto, de maneira exemplar, na história editorial das casas publicadoras da segunda metade do século passado. Nesta história temos que destacar que a grande maioria das editoras chamadas evangélicas, pelo menos as mais relevantes, foram e muitas delas continuam sendo controladas por estrangeiros, estadunidenses, em sua grande maioria.[7] Assim, em parte pela nossa própria fraqueza e em parte pela situação que estamos descrevendo, nos foi imposta uma ditadura literária que tem dominado o cenário e comandado a teologia que se praticou nos últimos 70 anos.

Começando com o boom causado pelo livro de Ray Stedman — A Igreja Corpo Vivo de Cristo —, e passando por Hal Lindsey —A Agonia do Grande Planeta Terra — e todos os falsos mestres que saíram do Seminário de Dallas, os quais inundaram o mercado com seus livrinhos acerca das profecias bíblicas, que usaram e abusaram da instabilidade no Oriente Médio para vender milhões de livros; por Larry Coy e seu curso “Conflitos da Vida” que ensinava que a autoridade estava baseada em uma estrutura hierárquica militarizada, que foi muito bem apropriada pelos estrangeiros, que sempre se consideraram os “oficiais”, enquanto nós não passávamos de “soldados rasos” e onde não havia espaço para o ensino genuinamente cristão da autoridade baseada na atitude de serviço; por James Dobson e seus ensinamentos baseados exclusivamente no bom senso, sem nada de novo, portanto; por Tim e Beverly LaHaye que espiritualizaram os conceitos Socráticos dos temperamentos e tentaram nos ajudar a fazer sexo melhor — Temperamentos Transformados pelo Espírito e O Ato Conjugal —; por Juan Ortiz, que foi o primeiro idealizador dos cultos diários e dos grupos de células, ainda que ele não tivesse usado tal terminologia; por Peter Wagner e suas teorias acerca do crescimento da igreja baseado no que ele mesmo chamava de um “novo fundamento”; por James Kennedy e seu (ai) Evangelismo Explosivo; por Robert Schüller e o Pensamento da Possibilidade que ressuscitou as idéias já mortas de Norman Vincent Peale; por John Wimber que associado a Peter Wagner nos brindou com o Evangelismo de Poder, reeditado recentemente por Jack Deere — Surpreendido pelo Poder do Espírito —; por Rebecca Brown, Rick Joyner, o romancista Frank Peretti e novamente Peter Wagner que nos ensinaram tudo que sabemos acerca de batalha espiritual, endemoninhamento de cristãos, quebra de maldições e demônios territoriais; por Kenneth Hagin Sênior e Júnior e Kenneth e Gloria Copeland que foram no século XIX e ressuscitaram o neo-gnosticismo de E. W. Kenyon. Não dá sequer para dizer que eles plagiaram já que tudo não passa de cópia dos escritos de Kenyon mesmo[8]; por Bill Hybels e Rick Waren que tentam reciclar as teorias de Peter Wagner acerca do crescimento da Igreja mediante o que está sendo chamado de “evangelismo efetivo”, com ênfase na igreja para a classe média e um verdadeiro flerte com a modernidade onde se procura fazer a “igreja crescer” através da utilização de práticas gerenciais, do marketing, das ciências do comportamento humano e das comunicações; e finalmente, por César Castellanos e suas teorias acerca de sonhar e ganhar o mundo. É curioso notarmos que este período começa com um autor — Ray Stedman — que chamava o bendito Espírito Santo de “o poder da ressurreição” e termina com outro — César Castellanos — que O chama de “o especialista”. E eu me atrevo a perguntar: o que há de errado com a expressão CONSOLADOR? Agora, em tempos mais recentes, tomamos conhecimento de um livro escrito por Peter Jones[9] — um inglês radicado nos Estados Unidos e que tem uma agenda política bem definida — que chama de “esquerda espiritual” tudo que está associado à Nova Era, doutrinas que vão do neo-gnosticismo, ao xamanismo, ao espiritismo e etc. Ou seja, tudo que não presta é de “esquerda”! Estariam de volta as relações inconfessáveis? Ou nosso autor é apenas um inocente imbecil nesta argumentação? Entre suas pérolas gostaria de destacar a seguinte: Peter Jones chama de “namorico” o relacionamento promíscuo que existia entre a primeira dama Nancy Reagan — ela pertence à direita política — e os astrólogos que pululavam dentro da Casa Branca quando seu marido era o presidente dos Estados Unidos; por outro lado ele chama de “bruxaria” as sessões espíritas promovidas por Hillary Clinton — ela é considerada como pertencente à esquerda política — quando seu marido era o presidente. Não senhor Jones, as duas mulheres, certamente praticaram coisas detestáveis ao Deus verdadeiro e seus maridos, os ex-presidentes Ronald Reagan e William (Bill) Clinton, seriam, nas palavras do professor do Massachusetts Institute of Technology, Noam Chomsky, enforcados, se fossem julgados por crimes praticados contra a humanidade pelos mesmos critérios usados no tribunal de Nuremberg, que julgou os nazistas após o término da Segunda Guerra Mundial![10] Mas isto não é tudo. Peter Jones acredita piamente que a Cristandade e a Civilização Ocidental são dignas de serem preservadas já que, na opinião dele, a Civilização Ocidental está edificada sobre a estrutura da civilização bíblica e do teísmo cristão. Será mesmo?

Além de tudo o que mencionamos até aqui, a última onda importada diretamente das terras do Tio Sam são os livros da assim chamada “auto-ajuda”. Esses livros procuram imitar e repetir o sucesso que tais obras fazem na cultura mundial. Ou seja, estamos tentando imitar o mundo porque o que o mundo faz é bem sucedido, vende e dá lucro. No meio de tudo isto, não podemos nos esquecer da influência deletéria de falsos messias como Jimmy Swagart que foi flagrado duas vezes com prostitutas, uma vez no estado de Louisiana e outra no estado da Califórnia, enquanto pretendia ser o maior evangelista do mundo; ou simplesmente canalhas mesmo, como Pat Robertson do Clube700, que levantou um império de comunicações com dinheiro de ofertas de irmãos do mundo inteiro, inclusive do Brasil, para depois vendê-lo para a Rede FOX e embolsar os US$ 250 Milhões como se lhe pertencessem.

Temos ainda que destacar que nos poucos, últimos anos, uma plêiade de editoras surgiram no horizonte das publicações evangélicas no Brasil. Como são todas empresas privadas não temos muitas informações acerca das mesmas. Acompanhando uma conferência aqui ou uma convenção ali ficamos sabendo que quase todas elas são controladas por estadunidenses ou por brasileiros que já foram, no passado, empregados daqueles. Pela qualidade das publicações fica bem evidente a intenção meramente comercial do que é publicado, chegando ao cúmulo de duas editoras publicarem um mesmo livro — livros em domínio público — com títulos levemente diferentes. Hoje também podemos notar que várias editoras gerais têm desenvolvidos áreas para cuidar apenas de publicações voltadas para o público chamado evangélico.
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 O segundo motivo foi o surgimento de vários movimentos, libertos da influência administrativa dos estrangeiros, mas ainda dependentes daqueles teologicamente, que imaginaram criar movimentos autóctones. Estes novos senhores feudais nacionais, se apropriaram do que de pior existia nas práticas dos estrangeiros e submetem nosso povo a uma tirania tão brutal como a que nos foi imposta por aqueles. Entre estes podemos citar, por um lado, os defensores de velhas heresias, já devidamente condenadas na história da igreja, como as Igrejas “Universal do Reino de Deus, Sara Nossa Terra, Internacional da Graça de Deus. Igreja Mundial do Poder de Deus, Assembleia de Deus Vitória em Cristo e erc.,” que seguem de maneira apaixonada os ensinos heréticos do neo-gnosticismo de E. W. Kenyon. Por outro lado, nós encontramos invencionices modernas como a chamada “batalha espiritual”, para não mencionarmos as elucubrações revelatórias de movimentos como o G-12 que trazem ensinos nunca antes ouvidos como o da “cobertura espiritual”, por exemplo. Uma terceira onda é representada por Bill Hybels e Rick Warren, que advogam uma versão mais leve da pregação do evangelho, e acreditam que existem pessoas que estão “buscando” Deus, apesar da ênfase bíblica de que “não há quem entenda, não há quem busque a Deus” — Romanos 3:11.

Por estes motivos, continuamos raquíticos e despersonalizados. De fato, como todo o resto da Cristandade, nós estamos perfeitamente encaixados na descrição feita pelo filósofo e profeta dinamarquês Søren Kierkegaard quando disse: ”O Cristianismo da Cristandade tira do Cristianismo a ofensa, o paradoxo, etc., e no lugar deles introduz a probabilidade, aquilo que pode ser compreendido de maneira plena. Isto é, transforma o Cristianismo em algo inteiramente diferente daquilo que ele é no Novo Testamento, sim em algo que é exatamente o oposto. Este é o Cristianismo da Cristandade, de nós os homens”[11]. E nós temos vivido este tipo de Cristianismo por muito tempo. Seja porque somos administrados por estrangeiros com intenções inconfessáveis, seja porque nos submetemos a verdadeiras heresias ou modismos, não somos capazes de desenvolver uma teologia bíblica e uma teologia educacional que seja ao mesmo tempo neo-testamentária e voltada à satisfação das nossas necessidades. E os motivos desta nossa incapacidade serão discutidos nos próximos artigos.

CONTINUA...

OUTROS ESTUDOS ACERCA DE EDUCAÇÃO CRISTÃ

001 — A EXCELÊNCIA DA VIDA PESSOAL DAQUELES QUE DESEJAM ENSINAR — PARTE 001

002 — A EXCELÊNCIA DA VIDA PESSOAL DAQUELES QUE DESEJAM ENSINAR — PARTE 002

003 —A EXCELÊNCIA DA VIDA PESSOAL DAQUELES QUE DESEJAM ENSINAR — PARTE 003

004 — A IMPORTÂNCIA DA ALIANÇA COM DEUS

005 — OS ALVOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ

006 — A IGREJA NO PRINCÍPIO DO SÉCULO XXI – PARTE 001 — INTRODUÇÃO — OS COLONIZADORES VÊM EM NOME DE DEUS

007 — A IGREJA NO PRINCÍPIO DO SÉCULO XXI – PARTE 002 — NOSSAS ESCOLAS TEOLÓGICAS

008 — A IGREJA NO PRINCÍPIO DO SÉCULO XXI – PARTE 003 — IGREJAS CORPORATIVISTAS E INSTITUCIONALIZADAS E EDUCAÇÃO CRISTÃ PADRONIZADA

009 — A IGREJA NO PRINCÍPIO DO SÉCULO XXI – PARTE 004 — CONSUMISMO E CELEBRITISMO

010 — O PROPÓSITO SINGULAR DE DEUS PARA OS NOSSOS DIAS

011 — A PALAVRA IGREJA NO NOVO TESTAMENTO

012 — A EXPRESSÃO GREGA “EM CRISTO” — ἐν Χριστῷ

013 — O ENSINO DO NOVO TESTAMENTO ACERCA DA IGREJA

014 — O ENSINO DO NOVO TESTAMENTO ACERCA DA IGREJA — Parte 002

015 — O ENSINO DO NOVO TESTAMENTO ACERCA DA IGREJA — Parte 003
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2016/09/educacao-crista-estudo-015-o-que-o-novo.html
016 — O ENSINO DO NOVO TESTAMENTO ACERCA DA IGREJA — Parte 004 — A IGREJA COMO PLENITUDE
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2016/12/educacao-crista-estudo-016-o-que-o-novo.html
017 — O ENSINO DO NOVO TESTAMENTO ACERCA DA IGREJA — Parte 005 — A UNIDADE DA IGREJA CRISTÃ
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/01/educacao-crista-estudo-017-o-que-o-novo.html
018 — O ENSINO DO NOVO TESTAMENTO ACERCA DA IGREJA — Parte 006 — HUMILDADE E AMOR EM MEIO À DIVERSIDADE DE DONS
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/01/educacao-crista-estudo-018-o-que-o-novo.html
019 — O ENSINO DO NOVO TESTAMENTO ACERCA DA IGREJA — Parte 007 — A IGREJA COMO MISTÉRIO DE DEUS
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/02/educacao-crista-estudo-019-o-que-o-novo.html
020 — O ENSINO DO NOVO TESTAMENTO ACERCA DA IGREJA — Parte 008 — COMO A IGREJA É FORMADA OU CRIADA?
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/03/educacao-crista-estudo-020-o-que-o-novo.html
021 — O ENSINO DO NOVO TESTAMENTO ACERCA DA IGREJA — PARTE 009 — QUANDO A IGREJA COMEÇOU?
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/03/educacao-crista-estudo-021-o-que-o-novo.html
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[1] Samuel Viera reconhece “ser o Protestantismo Brasileiro um protestantismo de missão e ter recebido muita influência de igrejas estrangeiras, principalmente americanas” em O Império Gnóstico Contra-ataca, São Paulo, Editora Cultura Cristã, 1999.
[
2] Segundo o Dicionário Aurélio “Americanófilo” é aquele que é partidário da América, em especial dos Estados Unidos da América, em detrimento de outros países. Normalmente tal partidarismo é irracional e não está baseado em fatos.

[3] Molly Ivins e Lou Dubose levantam esta acusação em SHRUB – The Short But Happy Political Life of George W. Bush, New York, VINTAGE Books, 2000.  

[4] Loraine Boettner no seu livro Catolicismo Romano, São Paulo, Imprensa Batista Regular, 1985, admite que países católicos como o Brasil “têm recebido assistência material substancial de nações protestantes, particularmente dos Estados Unidos da América, de modo que sua atual condição econômica, social, política e religiosa, não é nem de perto tão ruim como seria se estivessem abandonados à sua própria sorte.” Se a arrogância não fosse tão grande, a cegueira acerca da nossa situação seria completa!  Emílio de Laveleye em Do Futuro dos Povos Católicos, São Paulo, Casa Editora Presbiteriana, 1950, também acredita que os protestantes são sempre mais instruídos e mais ricos quando comparados aos católicos. Excluídos é claro, os católicos espanhóis, franceses, alemães, escandinavos e mesmo os católicos estadunidenses que perfazem o maior grupo religioso individual dos EUA.

[5] Detalhes extensos de como o dinheiro dos contribuintes estadunidenses via Departamento de Estado, financiou missões evangélicas, e em alguns casos, patrocinou o genocídio de povos nativos, no Brasil e em toda América Latina podem ser vistos em obras como as  de Gerard Colby e Charlote Dennett Thy Will Be Done – The Conquest of the Amazon: Nelson Rockfeller and Evangelism in the Age of Oil, HarperCollinsPublishers, 1995. Este livro está também disponível em português.  

[6] Rubem Alves em Protestantismo e Repressão, São Paulo, Editora Ática, 1982, diz o seguinte: os detentores do poder resistem “a qualquer tentativa de inovação, resistência esta que se legitima através da sacralização das formas de pensamento e comportamento herdadas do passado, e que se torna efetiva pelo estabelecimento de mecanismos institucionais de controle que se encarregam de eliminar as formas desviantes do pensamento e comportamento”.

[7] De fato, não somente editoras, mas todo tipo de “ministério”, dentro do universo chamado evangélico, ou seja, dentro da forma de cristianismo que não seja Católico Romano, tem passado de pai para filho no melhor estilo de “negócio familiar”.

[8] A neta de E. W. Kenyon move processo por cópia dos escritos de seu avô, contra os Hagin e os Copeland. Como é possível que homens que se dizem ungidos pelo poder de Deus copiem deslavadamente os escritos de outra pessoa sem lhe dar o devido crédito? Para quem quiser se aprofundar nesta questão o livro de D. R. McConnell A Different Gospel – A Historical and Biblical Analysis of Modern Faith Movement, Peabody, Hendrickson Publishers Inc, 1988, apresenta extensas passagens em colunas paralelas dos escritos de Kenyon e Hagin/Copeland expondo a cópia deslavada, disfarçada sob o pretexto de revelação direta do Senhor!

[9] Peter Jones, A Ameaça Pagã, São Paulo, Editora Cultura Cristã, 2002.

[10] John Mather e Judy Groves, Introducing Chomsky, Icon Books, Cambridge, 1999.

[11] Kierkegaard, Soren, The Moment and Late Writings : Kierkegaard’s  Writings  Vol. 23, Princeton, Princeton University Press, 2000 .

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

IGREJA S/A É UM ÓTIMO NEGÓCIO! E TOTALMENTE ISENTO DE IMPOSTOS


O artigo abaixo foi publicado no site Gnotícias e foi assinado por Dan Martins

Arrecadação das igrejas no Brasil ultrapassa R$ 20 bilhões em um ano

A Receita Federal divulgou recentemente os números referentes à arrecadação das instituições religiosas no Brasil, revelando que, apenas no ano de 2011, as igrejas arrecadaram R$ 20,6 bilhões em todo o país. O valor fica próximo à receita líquida de uma empresa como a TIM, e é o equivalente a metade do orçamento da cidade de São Paulo.

As cifras, superiores ao orçamento de 15 dos 24 ministérios da Esplanada, foram obtidas por meio da Lei de Acesso à Informação. Segundo a Folha de São Paulo, este valor equivale 90% da verba destinada pelo Governo Federal para o Bolsa Família neste ano.

A soma de R$ 20,6 bilhões arrecadada pelas igrejas inclui as mais diferentes tradições religiosas, como a católica, evangélica e outras. A maior parte deste valor vem das doações feitas pelos fieis através de doações como dízimos e ofertas. Foram R$ 39,1 milhões doados diariamente às igrejas, totalizando R$ 14,2 bilhões no ano, sendo cerca de R$ 3,47 bilhões por dízimo e R$ 10,8 bilhões por ofertas e outras doações voluntárias.

Os valores bilionários arrecadados pelas igrejas incluem também outras fontes de receita, como a venda de bens e serviços, que rendeu R$ 3 bilhões para as instituições religiosas em 2011, e rendimentos com ações e aplicações (R$ 460 milhões).

Os números divulgados pela Receita Federal mostram também que, entre 2006 e 2011, a arrecadação anual dos templos religiosos cresceu 11,9%, em valores declarados e corrigidos pela inflação.

Receita Federal

Apesar de serem isentas de impostos, as igrejas precisam declarar anualmente os valores e a origem de sua receita à Receita Federal. Porém, os dados de cada declarante são mantidos em sigilo, não tornando possível a verificação dos números por religião.

Veja o infográfico que detalha a arrecadação anual das igrejas no Brasil:

infográfico-arrecadação-igrejas
Fonte: Folha de S.Paulo

O artigo original publicado pelo Gnotícias poderá ser visto por meio do link abaixo:


Que Deus abençoe a todos. 

Alexandros Meimaridis 

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