Mostrando postagens com marcador Dinheiro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Dinheiro. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 21 de junho de 2016

CULTURA DO ESTUPRO: LEITORA DÁ SUA OPINIÃO



Recebemos de uma leitora o seguinte comentário que decidimos publicar para o benefício de todos.

Pastor,

Obviamente, fui uma das muitas pessoas que ficou estarrecida com o triste acontecido na minha cidade natal e fui pesquisar mais sobre o assunto. Li vários textos, assisti vídeos e só posso dizer que o que veio à tona com o caso da "menina do Rio" é só mais uma faceta deste mundo desumanizado, de uma sociedade sem moral, de um mundo sem o temor de Deus!

Poderia ser simplista em dizer que: "se ela tivesse ficado em casa, nada disso teria acontecido". Contudo, estupros podem acontecer em qualquer lugar, inclusive em casa. Lembrei-me do caso "Bianca Consoli" que foi estuprada pelo próprio cunhado que invadiu a casa dos sogros e violentou e matou a moça há 5 anos atrás. E por que não lembrar da "lenda do boto" nas regiões amazônicas? Dizem que esta história das jovens que aparecem grávidas do boto que se transforma num belo jovem sedutor em noites de lua cheia é para ocultar uma cultura muito perversa de pais que violentam suas filhas e por vezes as engravidam.

No submundo das favelas e do tráfico de drogas, os chefes da bandidagem mandam e "obedece quem tem juízo". Logo, os poderosos podem escolher qualquer mulher da comunidade como sua e a família deve aceitar de bom grado. Simples assim.

A questão se torna mais trágica pelo fato das moças das favelas almejarem serem "as mulheres dos chefões" porque isto é sinônimo de poder dentro daquele microcosmo. Respeito, reverência, dinheiro e ostentação, ou seja, o que é vendido como imagem de sucesso nos meios de comunicação de massa é obtido nestas uniões.

No texto de Wilson Ferreira replicado no blog: "O Grande Diálogo" há várias questões abordadas sobre a prolatada cultura do estupro. O autor recorreu aos ensinamentos de Freud, escreve sobre falo e como o homem enxerga a mulher desde a primeira infância e etc. Sei que Freud é referência para muitos estudiosos, mas confesso que sempre quando leio: "segundo Freud..." fico cansada só de ler. Não sou estudiosa no assunto, mas sou mulher, por isso posso dizer algo não baseada no pai da psicanálise, mas na realidade que vivo: - o machismo sempre existiu. As mulheres apoiam a perpetuação do sistema, porque o machismo (e também o feminismo) é, nada mais que, a eterna luta do forte contra o fraco, baseado na maldade que há dentro de cada um. Porque ninguém é bom. Ponto final.

As propagandas usam as mulheres para vender tudo! Corpos nus para vender um par de sapatos, por exemplo. E nos é ensinado que: "o que é bonito é para ser mostrado". Empodere-se. Seja a "gostosona" do bairro. Rebola e desce até o chão! Já o feminismo diz que o homem deve ser tratado como o opressor, que deve ser combatido. Então, se por um lado, a mulher deve andar por aí mostrando tudo, o homem tem que ver e se comportar como um ser destituído de testosterona.

E a menina do Rio? Ela só seguiu os ensinamentos da mídia. Saiu do seu mundinho classe média, no qual era apenas mais uma e foi ser "rainha da favela". Fez amizade com os traficantes e pagou o preço para entrar na turma: com muito sexo. Sim, muito trágico, mas é a realidade. Creio eu que a jovem só saiu do transe em que vivia quando a podridão sem limites foi veiculada nas redes sociais e ela foi forçada a ver que foi violada várias vezes e aquela não era a primeira vez. Violada no corpo e na alma. Consciente do erro, mas inconsciente pelos entorpecentes. E não pensemos nós que achamos que vivemos no mundo normal, que aqui é diferente. Boa parte das mulheres busca o combo: homem bem sucedido e com muito dinheiro. Pode ser até velho, mas se tiver dinheiro, melhor ainda. Porque estas mulheres bombardeadas pela mídia querem ter uma Louis Vuitton para chamar de sua, viagens pelo mundo e para espantar o tédio de uma tarde sem fazer nada, que tal uma massagem? Uma visita ao cabeleireiro? Porque mulher poderosa jamais será recatada e do lar, ou dona de casa e estragar a unha postiça lavando louça! O bom mesmo é ostentar aquele carrão, as joias, o marido (de pedigree e bem treinado) e os filhos educados pela babá e fazer inveja as "amigas".

E os homens? Nunca vi os homens sendo tão machos e tão menos homens com H maiúsculo. O homem verdadeiramente homem é líder, não ditador, governa a família com amor, dá a vida pela amada. Utopia? Talvez seja e por isso está escrito na Bíblia, livro que recebe a alcunha de manual de fanáticos, primitivos e semi analfabetos.

Então, neste mundo onde a fêmea anda quase nua para se sentir empoderada e o macho não pode nem assobiar "fiu, fiu". Onde sexo é moeda de troca (e aqui não falo da prostituição como profissão), onde o fraco sempre sofrerá na mão do mais forte (pode ser homem, mulher, jovem ou velho, criança, branco ou negro), onde as pessoas não mais pensam porque gastam toda a vida em redes sociais, tv ou qualquer inutilidade do tipo, a cultura do estupro sempre estará à sombra e pronta para mostrar o mais perverso de nós.

Simone dos Santos

Que Deus abençoe a todos,

Alexandros Meimaridis

PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte link: 


Desde já agradecemos a todos.     

quinta-feira, 10 de março de 2016

IGREJAS EVANGÉLICAS E O TRAFICO DE DROGAS


Christina Vital da Cunha no lançamento do livro Oração de Traficante (Foto: Divulgação)
Christina Vital da Cunha no lançamento do livro Oração de Traficante (Foto: Divulgação).



O artigo abaixo foi publicado pelo site G1 e é de autoria de Gabriel Barreira

Relação do tráfico no Rio com igrejas evangélicas em favelas é tema de livro.
Autora cita templos que rejeitam e que aceitam 'salvação' de criminosos.
'Alguns pastores apresentavam a alternativa de salvação moral', relata.

Por Gabriel Barreira

O livro "Oração de Traficante" se propõe a discutir um tema polêmico e inédito: o crescimento das igrejas evangélicas nas periferias do Rio, chegando às associações de moradores e, finalmente, ao tráfico de drogas. A obra é da pesquisadora e professora adjunta do Departamento de Sociologia na Universidade Federal Fluminense (UFF) Christina Vital da Cunha e foi lançada em novembro do ano passado.

A tese de doutorado foi financiada e publicada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). Nela, a autora mostra a resistência de certos templos pentecostais, nos quais a conversão dos criminosos era tida como imoral. Mas mostra também o outro lado: como traficantes aderiram à religião e financiaram eventos religiosos nas comunidades — distribuindo dinheiro através do dízimo.

Com idas a Acari, no Subúrbio, entre 1996 e 2009 e ao Santa Marta, em Botafogo, Zona Sul, entre 2005 e 2009 a doutora chegou a testemunhar a "salvação" através da fé. Mas diz que a saída não é fácil e vê uma relação conturbada entre a religião e o crime.

Confira trechos da entrevista com a autora Christina Vital da Cunha:

MUNDO EVANGÉLICO X MUNDO DO TRÁFICO

Christina: Os evangélicos, sobretudo os pentecostais, pensam o mundo como uma guerra espiritual. A partir desta batalha, existe uma correspondência entre os mundos [do tráfico e da igreja].

REJEIÇÃO DE EVANGÉLICOS AO MUNDO DO TRÁFICO

Christina: Havia evangélicos que negavam [rejeitavam] essa proximidade com o tráfico, dizendo que [os traficantes] poluíam moralmente os 'verdadeiros evangélicos'. No termo nativo, era um 'mau testemunho' que estes cristãos estavam dando. Há tensionamentos nesta equação. Há os que aderem e os que refutam, não há um consenso sobre isso. Embora seja complexo, de algum modo punha em risco a moral ilibada dos evangélicos.

A 'SALVAÇÃO'

Christina: Alguns pastores apresentavam a alternativa de salvação moral, de [os traficantes] se renovarem, deixarem de carregar o estigma do criminoso e se tornar uma pessoa de bem. Muitos deles [traficantes] fizeram esta passagem, mas muitos deles que entrevistei em 2009 não conseguiram sair. Não conseguiram por [conta de] um estilo de vida, pela atração dos ganhos proporcionados. É importante frisar como as pessoas têm medo desta passagem. Em termos sociais, [os traficantes] emergem como inimigo número um da sociedade. De alguma maneira, se sentem muito protegidos naquele enclausuramento que é a favela. Muitos deles têm muito dinheiro, postos de gasolina, fazendas.

FINANCIAMENTO PARA SAIR DO CRIME

Christina: Os traficantes passam a financiar cultos ao ar livre, pagar artistas de projeção nacional para irem fazer show gospel na favela. Pagavam dízimo às igrejas. Houve cultos de graça, existia engajamento dos traficantes com igrejas evangélicas locais. Operavam com a expectativa de sair a qualquer momento da vida do crime e os evangélicos ajudaram muitos traficantes.

ASSOCIAÇÃO DE MORADORES

Christina: Acompanhei como as lideranças de associações de moradores começaram a ter um perfil evangélico. Todos os líderes de associação em Acari nos anos 2000 eram ligados a Igrejas Evangélicas e tinham 'empoderamento' dos evangélicos no local, com a ocupação de lugares políticos. Embora seja controverso, houve o 'empoderamento' dos evangélicos com os traficantes. [Mas] Os evangélicos não cresceram porque os traficantes se aproximaram.

SISTEMA DE PUNIÇÃO 'PACIFICADO'

Christina: O modo de vida nas favelas é sempre tenso. Há muito espaço de afetividade, de troca intensa, mas é um ambiente tenso. Antes não tinha 'desenrolo', era logo morte, quando pegavam alguém usando crack em Acari, por exemplo. [Mas] Como alguns chefes do tráfico viviam a proximidade dos evangélicos, houve a 'pacificação' de traficantes, era o que eles diziam: iam à casa do familiar do usuário e diziam que não poderia fazer isso. Correspondia a um comportamento que não era esse de irromper a violência.

CRESCIMENTO EVANGÉLICO X QUEDA CATÓLICA

Christina: A partir dos anos 2000, a Igreja Católica começa a se redistribuir nas periferias. O padre que assumiu a paróquia de Acari era um padre midiático, fez o casamento do Luciano Huck com a Angélica. Era uma estratégia da Igreja Católica. Outra dinâmica era o retraimento de casas de umbanda e terreiros nas favelas. No Santa Marta, que era marcado por uma força católica, os festejos locais católicos começam a perder força e os evangélicos começam a ganhar mais espaço. A partir daí, comecei a entender as dinâmicas relacionadas a crime, religião e sociabilidade.

ATRAÇÃO PELO DINHEIRO

Christina: A teologia da prosperidade, por exemplo, é outra correspondência dos dois mundos. Os traficantes gostam de dinheiro e atuam na vida do crime, onde rola muito dinheiro. E os evangélicos não negam o dinheiro. Então, a passagem da vida do crime para a vida moral não implica abrir mão do que conseguiu. Todo aquele dinheiro vai ser purificado. O mundo é uma batalha, mas, por outro lado, não precisa se recusar o dinheiro. No catolicismo, a gente não deve buscar bens na terra e deve privilegiar coisas no céu. Os evangélicos dizem: não, aqui também. Mostrar o dinheiro é uma forma de mostrar a graça de Deus na vida.

INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

Christina: Há contextos em que traficantes expulsaram religiosos de matriz africana de certas localidades. Agora, na maior parte das favelas em que você tem relação dos traficantes com universo evangélico não aconteceu isso. Não aconteceu, mas religiosos de matriz africana são muito desprestigiados e vitimizados por intolerância religiosa não pelo tráfico, mas por muitos moradores evangélicos. Há uma identificação de que esses religiosos são moralmente inferiores e ligados ao mal. A intolerância religiosa é praticada, muitas vezes, não pelos traficantes, mas pelo coletivo.

O artigo original poderá ser visto por meio do seguinte link:


Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte link:


Desde já agradecemos a todos. 


sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

AGENOR DUQUE O “MENDIGO” QUE ANDA DE FERRARI E PORCHE



Milionário Duque simula usar roupa esfarrapada

O artigo abaixo foi escrito por Paulo Lopes.

Pastor que se veste de mendigo em culto tem Porsche e Ferrari

O autointitulado apóstolo Agenor Duque (foto acima), 37, dono da Igreja Plenitude do Trono de Deus, apresenta-se em seus cultos vestido de mendigo, com uma túnica feita com um tecido simulando ser de saco de estopa, para passar a ideia de pobreza e humildade. Mas ele nunca disse aos seus fiéis que costuma se locomover de Porsche, de Ferrari e um jatinho. O pastor é milionário.

Casado com Ingrid, no dia-a-dia, fora do palco de cultos, Duque se veste com a grife Hugo Boss, usa cordões, anéis e relógios dourados e calca os tênis Nikes mais caros.

Duque tem cerca de 20 igrejas em São Paulo, Rio, Minas, Goiás, Distrito Federal e Amazonas. A Plenitude aluga horário na TV e rádio.

Época apontou o ex-viciado em drogas Duque como o pastor emergente da vez. Ele já tinha passado pela Igreja Universal e Mundial. Ele teve, portanto, Edir Macedo e Valdemiro Santiago como professores, os melhores que um líder neopentecostal pode almejar.

Duque tem uma parceria com o pastor André Salles, que foi o responsável pela conversão da ex-senadora Marina Silva.

O diferencial de Duque é que ele faz o “milagre” de os fieis esquecerem-se do que desejarem. Costuma dizer que Deus apaga da memória o passado de sofrimento.
Em um culto, por exemplo, ele fez um jovem esquecer que era homossexual, evocando um milagre de “manassés”, palavra que em hebraico significa “esquecimento”, entre outras acepções.

O que Duque faz, na verdade, é uma nova versão da “cura gay” e de preconceito contra os homossexuais.

Duque e seus pastores são tão habilidosos em tirar dinheiro dos fiéis quanto os demais pregadores neopentecostais. Ele não se constrange em pedir o 13º e o FGTS dos fiéis.

Uma pastora de Duque — após a leitura de 1 Reis 17, sobre uma viúva miserável que doou a um profeta tudo o que tinha, um punhado de farinha e um pouco de azeite — conseguiu que uma fiel doasse todo o dinheiro que tinha na carteira, uma nota de 50 reais.

“Prova para Deus que você acredita Nele”, disse a pastora.

“Precisa ser um sacrifício grande, algo que dói! Limpa a carteira! Raspa a carteira! Ou faz como uma mulher no culto desta manhã, que doou o próprio carro.”

Com tanta falta de escrúpulo, a Igreja de Duque tende a se manter em crescimento, se a concorrente e dona do mercado, a Universal, deixar.

De qualquer modo, valem as palavras do doutor em ciências da religião Paulo Romeiro: “A igreja neopentecostal brasileira é cega, infantilizada, cheia de picaretas e cambalacheiros.”


Pastor e féis usam na cabeça paninho sagrado

Com informação de Época e foto do Youtube.

O artigo original poderá ser visto por meio do seguinte link


Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte link:


Desde já agradecemos a todos.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

MARA MARAVILHA E OS EVANGÉLICOS FAKE



O artigo abaixo foi publicado pelo site Gnotícias é de autoria de Raquel Elana.

Mara Maravilha: Evangélica decepciona o Evangelho em Reality Show. Vendida por 2 milhões de reais?
 Por Raquel Elana

O comportamento da cantora evangélica Mara Maravilha no reality show da rede Record “A Fazenda 8”, tem garantido audiência e muito entretenimento para o público que em geral adora ver “barracos”. E barraco é o que não tem faltado por lá. Corpos despidos, casamentos desfeitos, palavrões e bebidas (porque não dizer “baixaria”), são componentes destes tipos de programa.

Também não é novidade saber o que as pessoas são capazes de fazer por dinheiro e promoção. Passam por cima das outras, mentem, jogam, insinuam e até matam. Isto acontece também dentro da “igreja” e dentre alguns que se dizem “crentes”. A disputa de poder atinge a todos. No entanto, não há como não sentir certo estranhamento quando tais coisas são provocadas por aqueles que usam o nome de Deus e se dizem testemunhas do Evangelho. Por mais que saibamos que o mundo jaz no maligno, nunca vou deixar de me surpreender com pessoas que em nome de Jesus provocam tais escândalos.

E é exatamente isto que tenho sentido nas poucas vezes que por curiosidade, fui conferir o comportamento da “peoa gospel”. Horror e vergonha foi o que eu senti ao ver suas atitudes e saber que nenhum “teatro” é capaz de provocar tamanha repulsa. Preciso concordar que ela realmente está sendo quem é e se deixando conhecer. Os participantes a descrevem como: mentirosa, fofoqueira, maldosa, interesseira e louca. Um dos homens da casa chegou a afirmar: “Ela é a mulher mais preguiçosa e nojenta que já conheci na minha vida”.

Muitos dirão que ela não foi ali para pregar. Concordo. Ela deveria viver o Evangelho, ao invés de pregá-lo. Mas ao contrário, seu dia a dia é recheado de brigas e discussões que parecem por ela programadas para desqualificarem os rivais e retirá-los do seu caminho. Com 30 anos de carreira no meio artístico, é sem dúvida a mais bem preparada para este tipo de jogo.

Vestida para matar

Para os ocultistas, a cor preta é considerada uma cor mágica. Para eles, o preto que é ausência de cores, atrai toda a luz de um ambiente e protege contra as energias negativas. Para os maçons e seguidores de filosofias Luciferianas, o preto tem significado igualmente ritualístico. Preciso frisar que este tipo de gente leva muito a sério, a questão de cores e simbologias. Especialmente os que estão na mídia.

Foi por isso que me assustei quando um dos participantes perguntou a Mara porque ela só usava preto nos dias da votação para a roça e na roça. Ela respondeu algo como: “tenho minhas razões”. A partir daí, alguns moradores da casa passaram a qualificá-la como uma pessoa do “Mal”. No mínimo, estranho!

Na casa, ninguém fala bem de sua pessoa. Não fez amigos e não se diz interessada. Não exala compaixão. Ao contrário: é um rolo compressor que está fazendo tudo para levar o prêmio de 2 milhões.

Mesmo que ganhe a Fazenda, se não voltar a TV como apresentadora ou cantora, deverá regressar aos palcos evangélicos para cantar e pregar sobre o amor de Jesus. Resta saber que tipo de igreja contratará “esse show” para que eu possa dizer: “Fuja disso”!

O artigo original poderá ser visto por meio do link abaixo:


Que Deus tenha misericórdia da pobre menina rica Mara Maravilha.
Alexandros Meimaridis

PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte link: 


Desde já agradecemos a todos. 

sábado, 28 de março de 2015

FALSOS MESTRES E SEUS RIDÍCULOS SEGUIDORES


PorQueTantaGenteSegue

Hoje recebi dois comentários de verdadeiros adoradores do falso mestre conhecido como Jimmy Swaggart. Em poucas linhas havia mais palavrões e palavras desqualificadas do que se é possível imaginar.

Essas pessoas, tão ou mais perdidas que o ídolo que adoram, estão tão cegas que não conseguem sequer enxergar a enorme contradição que existe em pretenderem seguir a Jesus e usar esse tipo de linguagem. Mas o Senhor Jesus já nos advertiu acerca disso ao dizer:

Lucas 6:45

O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração.

Mas, de fato, o que se pode esperar de seguidores de um homem mentiroso, adúltero e ladrão? Nada, se não, essa baixarias. Homem mau que gera como seguidores apenas outros homens maus como ele mesmo.

Para ajudar pessoas como essas e por em estado de alerta os verdadeiros crentes é que queremos compartilhar essas breves palavras escritas pelo irmão Augustus Lopes:

O material abaixo foi publicado pelo site da Editora FIEL

O apóstolo João teve que enfrentar esta questão quando muitos que antes haviam professado a Cristo estavam saindo das igrejas atrás de falsos mestres. Ele escreveu aos cristãos da Ásia:
1 João 4:5
Eles procedem do mundo; por essa razão, falam da parte do mundo, e o mundo os ouve.

João aqui explica o sucesso daqueles mestres em arrebanhar ouvintes e seguidores: eles eram do mundo e por isto o mundo os ouvia. A humanidade sem Deus reconhece na mensagem dos falsos profetas um tom familiar e identifica-se com ela. Pensamentos satanicamente inspirados são atraentes para as mentes mundanas. O sucesso dos falsos profetas no Antigo Testamento deveu-se ao fato de que profetizavam o que o povo rebelde e mundano desejava ouvir —

Jeremias 5:31

Os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam de mãos dadas com eles; e é o que deseja o meu povo. Porém que fareis quando estas coisas chegarem ao seu fim?

Jeremias 29:8

Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Não vos enganem os vossos profetas que estão no meio de vós, nem os vossos adivinhos, nem deis ouvidos aos vossos sonhadores, que sempre sonham segundo o vosso desejo.

Miquéias 2:11
Os seus cabeças dão as sentenças por suborno, os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao SENHOR, dizendo: Não está o SENHOR no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá.

Bem profetizou o apóstolo Paulo:
2 Timóteo 4:3
Haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos.

O Artigo original poderá ser visto por meio do seguinte link:

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte link:


Desde já agradecemos a todos.

quarta-feira, 18 de março de 2015

FALSO MESTRE CREFO DOLLAR PEDE DINHEIRO PARA COMPRAR JATINHO



O pastor Creflo Dollar prega em Atlanta; ele quer doação para comprar um jato para o ministério dele. DIVULGAÇÃO/CREFLO DOLLAR MINISTRIES

O artigo abaixo foi publicado pela redação do site do UOL

Pastor evangélico pede dinheiro para comprar jato de R$ 212 milhões

Por REDAÇÃO, em 13/03/2015 · Atualizado às 15h11         

Um dos maiores pastores evangélicos dos Estados Unidos iniciou nesta sexta (13) uma campanha polêmica. Fundador da igreja World Changers International, Creflo Dollar está pedindo aos fiéis que o ajudem a comprar um jato de US$ 65 milhões (aproximadamente R$ 212 milhões). Ele estabeleceu uma meta: quer 200 mil pessoas contribuindo com US$ 300 (em torno de R$ 980) ou mais. Dollar é presença cativa nas manhãs de domingo em filiais da rede norte-americana CBS.

"Nós estamos pedindo aos membros, parceiros e colaboradores desse ministério que participem do Projeto G650", diz um comunicado publicado no site da igreja. "A missão dessa iniciativa é adquirir o jato Gulfstream G650 para que os pastores Creflo Dollar e Taffi [mulher do televangelista] possam continuar a espalhar a mensagem do Evangelho pelo mundo."

O Gulfstream G650 é o jato particular mais rápido do mundo e um dos mais procurados por executivos. Com 30 metros de comprimento e 7,82 metros de altura, atinge a velocidade de 956 km/h. O avião tem capacidade para até 18 passageiros, que têm acesso à internet, telefone, televisão, geladeira, micro-ondas e fogão.

O pedido do pastor norte-americano aos fiéis lembra o dos evangélicos brasileiros, que pedem dízimos exorbitantes para manter os programas religiosos no ar. Em 2013, o apóstolo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, chegou a fazer campanha para comprar o canal 32 UHF, antiga MTV, do grupo Abril.

Imagem de Creflo Dollar, com mensagem da campanha Projeto G650

Evangelho da discórdia

A principal linha doutrinária de Dollar é a Teologia da Prosperidade, que tem por base a riqueza material dos fiéis, alcançada pelas doações que fazem à igreja. O pastor é constantemente questionado se utiliza para benefício próprio o dinheiro que o ministério arrecada.

Em 2007, Dollar foi convocado pelo Senado dos EUA, junto com outros cinco televangelistas das chamadas megachurches (igrejas enormes, do tamanho de um ginásio esportivo), para apresentar balanços financeiros dos respectivos ministérios. Ele foi o único que se recusou a mostrar os documentos.

Em entrevista para a CNN na época, Dollar comentou que não havia qualquer desvio financeiro em sua igreja e defendeu sua vida luxuosa: uma mansão de R$ 8 milhões em Atlanta, um apartamento em Manhattan, Nova York, e um carro Rolls-Royce.

O artigo original do site do UOL poderá ser visto por meio desse link aqui:


NOSSO COMENTÁRIO

Como é fácil perceber, otários gananciosos dispostos a dar tudo o que têm para obter as bênçãos de Deus não é privilégio de membro apenas das nossa igrejas chamadas evangélicas. Eles estão por todo lado e inclusive falam em inglês, é em inglês – risos.

A TEMPO - Depois de duras críticas o pastor Dollar desistiu da compra, ao menos temporariamente!

Que Deus tenha misericórdia de tanta estupidez e abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte link:


Desde já agradecemos a todos.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

IGREJA S/A É UM ÓTIMO NEGÓCIO! E TOTALMENTE ISENTO DE IMPOSTOS


O artigo abaixo foi publicado no site Gnotícias e foi assinado por Dan Martins

Arrecadação das igrejas no Brasil ultrapassa R$ 20 bilhões em um ano

A Receita Federal divulgou recentemente os números referentes à arrecadação das instituições religiosas no Brasil, revelando que, apenas no ano de 2011, as igrejas arrecadaram R$ 20,6 bilhões em todo o país. O valor fica próximo à receita líquida de uma empresa como a TIM, e é o equivalente a metade do orçamento da cidade de São Paulo.

As cifras, superiores ao orçamento de 15 dos 24 ministérios da Esplanada, foram obtidas por meio da Lei de Acesso à Informação. Segundo a Folha de São Paulo, este valor equivale 90% da verba destinada pelo Governo Federal para o Bolsa Família neste ano.

A soma de R$ 20,6 bilhões arrecadada pelas igrejas inclui as mais diferentes tradições religiosas, como a católica, evangélica e outras. A maior parte deste valor vem das doações feitas pelos fieis através de doações como dízimos e ofertas. Foram R$ 39,1 milhões doados diariamente às igrejas, totalizando R$ 14,2 bilhões no ano, sendo cerca de R$ 3,47 bilhões por dízimo e R$ 10,8 bilhões por ofertas e outras doações voluntárias.

Os valores bilionários arrecadados pelas igrejas incluem também outras fontes de receita, como a venda de bens e serviços, que rendeu R$ 3 bilhões para as instituições religiosas em 2011, e rendimentos com ações e aplicações (R$ 460 milhões).

Os números divulgados pela Receita Federal mostram também que, entre 2006 e 2011, a arrecadação anual dos templos religiosos cresceu 11,9%, em valores declarados e corrigidos pela inflação.

Receita Federal

Apesar de serem isentas de impostos, as igrejas precisam declarar anualmente os valores e a origem de sua receita à Receita Federal. Porém, os dados de cada declarante são mantidos em sigilo, não tornando possível a verificação dos números por religião.

Veja o infográfico que detalha a arrecadação anual das igrejas no Brasil:

infográfico-arrecadação-igrejas
Fonte: Folha de S.Paulo

O artigo original publicado pelo Gnotícias poderá ser visto por meio do link abaixo:


Que Deus abençoe a todos. 

Alexandros Meimaridis 

PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte link: 


Desde já agradecemos a todos.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

FALSOS MESTRES DE ONTEM E DE HOJE



O material abaixo foi publicado pelo site de Editora Fiel e é de autoria do irmão Augustus Nicodemus

Falsos Apóstolos já Atacavam Igrejas no Novo Testamento

Augustus Nicodemus

Examinemos agora o caso daqueles a quem o apóstolo Paulo chama de “superapóstolos” e “falsos apóstolos”, na sua segunda carta aos coríntios (2Co 11.5; 11.13 e 12.11). Trata-se de obreiros que apareceram na igreja de Corinto, ostentando o título de apóstolos, apresentando credenciais que supostamente provavam esta reivindicação, querendo diminuir Paulo como apóstolo e assumir a liderança da igreja.

Paulo os chama de “super apóstolos,” (2Co 11.5; 12.11), provavelmente como uma ironia. [1] Os tais se apresentavam com reivindicações extravagantes e se colocando acima de Paulo e talvez dos doze. Paulo os considera “falsos apóstolos” (2Co 11.13), não somente porque a mensagem deles representava um desvio do ensino apostólico original, mas também porque eram imitadores, tentando se passar por apóstolos de Cristo. [2]

Robertson e Plummer afirmam que “não poderia ter havido falsos apóstolos (2Co 11.13), a menos que o número de Apóstolos [sic] fosse indefinido”. [3] O que eles querem dizer é que se reconhecia a existência de apóstolos além de Paulo e dos doze, e que não havia limite para o número de apóstolos naquela época. De acordo com esta interpretação, os “falsos apóstolos” eram falsos não porque estavam usurpando um título que era somente dos doze ou de Paulo, pois havia muitos outros apóstolos além deles. Eles eram falsos somente porque pregavam um falso evangelho. Assim, de acordo com esta linha de interpretação, a existência de falsos apóstolos no período apostólico é uma prova de que havia muitos apóstolos em atividade naquela época e que consequentemente não existe nenhuma razão pela qual se deva negar a existência deles em nossos dias.

Todavia, uma análise mais atenta aos textos de 2 Coríntios que se referem aos falsos apóstolos, parece sugerir que Paulo os considera “falsos” não somente por serem falsos mestres, mas também por serem usurpadores do título. Eles se apresentavam como apóstolos similares aos doze e a Paulo, e não como enviados de alguma igreja para cumprir uma missão. Eles queriam poder, autoridade, reconhecimento e, especialmente, ganhar dinheiro. Suas credenciais envolviam sonhos, visões, revelações, milagres, ascendência judaica e outras coisas destinadas a impressionar os crédulos coríntios. É verdade que haviam outros apóstolos além de Paulo e dos doze, conforme já mostramos anteriormente, mas estes que apareceram em Corinto não eram do nível de Silas, Timóteo, Barnabé ou Epafrodito – não, eles eram “superapóstolos”, como os doze e acima de Paulo. Eles eram falsos porque o grupo de “apóstolos de Jesus Cristo” ao qual eles queriam pertencer – os doze e Paulo – era limitado. [4]

Examinemos mais de perto as evidências. Quase que certamente esses obreiros eram judeus, supostamente convertidos ao Cristianismo, pregadores itinerantes, que se vangloriavam de sua ascendência judaica e de serem ministros de Jesus Cristo. [5] Eles haviam entrado na igreja de Corinto e estavam fazendo graves acusações contra Paulo, o que levou o apóstolo a ter de escrever esta carta depois de haver visitado a cidade para tratar do assunto.

Paulo diz que eles “mercadejavam a Palavra de Deus”, uma alusão às exigências financeiras que estavam fazendo (2Co 2.17). Eles se apresentavam com “cartas de recomendação,” provavelmente da igreja de Jerusalém, com o intuito de imporem a sua autoridade sobre a igreja (2Co 3.1-3). [6] Ao apresentar-se como “ministro de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito” (2Co 3.6) e ao fazer o contraste entre o Evangelho e o Judaísmo (2Co 3.6-18), Paulo deixa transparecer que eles pregavam as glórias da antiga aliança baseada na lei de Moisés como superior ao Evangelho de Paulo. [7] Ao fazer isto, eles astutamente “adulteravam” a Palavra de Deus (2Co 4.2) e pregavam a si mesmos e não a Cristo (2Co 4.5). Paulo os critica por se “gloriarem na aparência”, o que pode ser uma referência ao fato de que se gloriavam de ser judeus legítimos, talvez de Jerusalém, ao contrário de Paulo que era da Dispersão (2Co 5.12). Eles haviam sugerido que Paulo havia enlouquecido (2Co 5.13). Criticavam-no por proceder como o mundo (2Co 10.2) e de ser covarde, pois escrevia cartas fortes e graves quando estava distante, mas quando estava presente, sua apresentação pessoal era “fraca” e sua palavra “desprezível” (2Co 10.9-10; cf. 11.6). Eles insinuavam que Paulo queria aproveitar-se financeiramente deles, ao inventar uma coleta para os pobres de Jerusalém (2Co 8.14-18). [8] Eles apresentavam-se como verdadeiros israelitas (2Co 11.22) e “ministros de Cristo” (2Co 11.23), talvez operadores de milagres (2Co 12.12), que tinham visões e revelações do Senhor (2Co 12.1). Apresentavam-se como no mesmo nível de Paulo, ou mesmo como superiores a ele, por terem maiores e melhores credenciais (2Co 11.12). A igreja de Corinto, ou um grupo dentro dela, estava aceitando a presença e o discurso deles, com suas críticas a Paulo, que certamente tinham o objetivo de minar a sua liderança e autoridade e, finalmente, assenhorear-se da comunidade (2Co 11.1-4).

A resposta de Paulo a tudo isto vem de várias maneiras. Primeira, ele responde às reivindicações destes “apóstolos” apresentando, constrangido, as suas próprias credenciais apostólicas, aceitando, num primeiro momento, que estas credenciais definem um apóstolo de Cristo: ele também é judeu (2Co 11.22), faz sinais e prodígios (2Co 12.12), tem visões e revelações do Senhor (2Co 12.1-4).

Mas, paralelamente, Paulo apresenta as credenciais de um verdadeiro apóstolo que estes “apóstolos” não tinham, e que o faziam um verdadeiro “ministro de Cristo,” em contraste com eles, que eram ministros de Satanás: eles traziam cartas de recomendação, mas a recomendação de Paulo eram os próprios coríntios, convertidos pela sua pregação (2Co 3.1-4). Eles se vangloriavam de seus predicados e credenciais, mas Paulo se gloriava de seus sofrimentos (2Co 6.4-10), de um espinho na carne (2Co 12.7-10) e de ter tido de fugir uma vez de uma cidade descido num cesto, pelo muro, para não ser morto pelos judeus (2Co 11.32-33).

Terceiro, Paulo os denuncia como “falsos apóstolos,” “obreiros fraudulentos,” que na verdade eram ministro de Satanás travestidos de ministros de Cristo, seguindo a estratégia do diabo de se passar por Deus (2Co 11.13-15). Ele apela aos coríntios para não se porem em “jugo desigual com os incrédulos,” no que parece ser uma referência a estes falsos apóstolos (2Co 6.14-18).

Fica evidente, então, de nossa análise, que estes obreiros fraudulentos haviam arrogado a si mesmos o título de apóstolos de Jesus Cristo, numa tentativa de se imporem autoritativamente sobre as igrejas, numa espécie de imitação dos doze, com o fim de dominarem sobre elas. Eles eram apóstolos falsos, não somente porque o grupo de apóstolos ao qual eles reivindicavam pertencer estava já fechado, mas também porque não possuíam as credenciais essenciais de um verdadeiro apóstolo. Além disso, estavam adulterando a Palavra de Deus no intento de auferir ganhos financeiros das igrejas.

Nossa conclusão está de acordo com o fato de que apareceram muitos, quando os doze e Paulo ainda viviam, reivindicando um status similar. Encontramos um exemplo disto no livro de Apocalipse, na carta à igreja de Éfeso: “Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos” (Ap 2.2). À semelhança do que havia acontecido em Corinto, homens maus apareceram na igreja de Éfeso dizendo-se apóstolos. Ao contrário do que havia acontecido na igreja de Corinto, os crentes de Éfeso puseram estes apóstolos à prova – certamente examinando as suas reivindicações, suas credenciais e sua mensagem – e concluíram que eles eram impostores, no que foram aprovados pelo Senhor. Aqui cabem as palavras de Spence-Jones: “Chamar um homem de sucessor dos apóstolos, o qual não tem o caráter apostólico – nobreza, lealdade a Cristo e total autoabnegação – é uma farsa malévola”. [9]

O status de apóstolo era cobiçado desde cedo na história da igreja cristã, não como um indicativo de alguém que estava envolvido na obra missionária, mas pelo poder, autoridade e respeito que este status comandava. E é exatamente neste sentido que ele vem sendo apropriado e usado por muitos hoje que se apresentam como apóstolos de Jesus Cristo.

Notas:

1. Cf. “tais apóstolos”, ARA; “superapóstolos”, NVI; “superapóstolos” NTLH. A ARC, todavia, traduziu como sendo uma referência não irônica,“aos mais excelentes apóstolos”, o que altera substancialmente a interpretação da passagem, sugerindo que estes apóstolos “mais excelentes” eram os doze com quem Paulo estava se comparando.

2. Alguns estudiosos sugerem que Paulo estava se referindo ironicamente aos doze apóstolos de Jesus Cristo, sediados em Jerusalém. Contudo, diante dos relatos do livro de Atos e de Gálatas capítulo dois, da concordância e harmonia entre Paulo e os doze, esta sugestão não se sustenta. Veja os argumentos contra a ideia de que os “superapóstolos” eram os doze em Kirk, “Apostleship since Rengstorf,” 253.

3.  Robertson, Corinthians, 279.

4.  “Apóstolos de Jesus Cristo” é uma designação quase que exclusiva dos doze e Paulo no Novo Testamento, cf. a argumentação na seção “Apóstolos de Jesus Cristo”.

5.  Cf. Carson, New Bible Commentary, na Introdução.

6.  Isto não quer dizer que os apóstolos de Jerusalém estariam de acordo com a atividade sectária e mercenária deles, em Corinto.

7. Para uma posição contrária, veja Clark, “Apostleship,” 359-360 e Carson, New Bible Commentary, Introdução. Mesmo admitindo que os oponentes de Paulo eram judeus cristãos, Carson não acredita que eram judaizantes, como aqueles que infestaram as igrejas da Galácia. Contudo, o contraste entre as duas alianças no capítulo 3 só faria sentido no contexto de uma mensagem judaizante dos oponentes de Paulo.

8. Esta é, provavelmente, a razão pela qual Paulo toma várias precauções para evitar acusações de apropriação indébita das ofertas que ele haveria de levar a Jerusalém, cf. 2Co 8—9.

9. Spence-Jones, Galatians, 140.

O material original poderá ser encontrado nesse link aqui:


Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte link:


Desde já agradecemos a todos.

domingo, 14 de setembro de 2014

2 Coríntios 12:11 – 13:14 - O Apelo Final do Apóstolo Paulo - Sermão # 17


Resultado de imagem para obediência

Esse esboço de sermão é parte da série "Exposição da 2 Epístola de Paulo aos Coríntios" e é muito recomendável que o leitor procure conhecer todos os aspectos das verdades contidas nessa exposição, com aplicações para os nossos dias. No final do artigo você encontrará links para outros estudos dessa série.

Sermões na Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios


Introdução.

A. Ao lermos estas últimas palavras do apóstolo em 2 Coríntios nos podemos perceber que estamos diante de um homem que envidou um esforço enorme e que agora está bastante cansado como resultado direto daquele esforço. 
B. Como já mencionamos anteriormente o relacionamento do apóstolo Paulo com a igreja em Corinto estava passando por um período de muita turbulência. 
C. Vejamos, então qual é...
O Apelo Final do Apóstolo Paulo

I. A Última Repreensão de Paulo. 
A. Paulo inicia esta secção se desculpando pelo fato de ter falado acerca de si mesmo de maneira tão extensa — 
2 Coríntios 12:11a 
Tenho-me tornado insensato; a isto me constrangestes. 
B. Ao administrar sua última repreensão, Paulo fala acerca de... 
1. Da dívida que os Coríntios tinham para com Paulo. 
2 Coríntios 12:11 
Eu devia ter sido louvado por vós! 
Mas não foi louvor que ele recebeu e sim críticas. 
C. Seus críticos, como já vimos, eram de dois tipos: 
1. Em primeiro lugar Paulo enfrentava a oposição dos judaizantes que ensinavam que os crentes em Cristo estavam obrigados a guardar a Lei de Moisés. 
2. Em segundo lugar Paulo enfrentava a oposição de mestres pagãos que desejavam misturar a fé cristã com práticas pagãs.
3. Assim Paulo era criticado tanto por aquilo que ele era, um judeu, como pelo que ensinava acerca da nossa liberdade em Cristo! 
D. Paulo reage a estas críticas, pois percebia nelas uma enorme ingratidão. Sua repreensão é sua última tentativa de ganhar esses homens sem ter que confrontá-los quando estivesse em Corinto em um futuro próximo. 
E. Paulo segue em frente e fala acerca das.. 
1. Dúvidas que eles tinham com referência ao trabalho de Paulo no meio deles. 
a. Ainda em 2 Coríntios 12:11 Paulo diz: “...em nada fui inferior a estes apóstolos”. 
b. Como já vimos anteriormente aqueles outros mestres se referiam a Paulo como alguém que não tinha uma boa imagem ou aparência e como alguém que não era tão habilidoso na arte de falar como alguns daqueles homens eram. 
c. Não existe nada mais fácil do que criticar e desacreditar o trabalho de uma pessoa. 
d. No caso de Paulo essas críticas só eram possíveis porque estavam baseadas em falsas premissas. E uma das premissas básica era a de cobrar pelo serviço de ensinar. 
e. Como Paulo não havia cobrado por seus serviços estes indivíduos argumentavam que a igreja em Corinto era inferior às outras igrejas — 
2 Coríntios 12:13 
Porque, em que tendes vós sido inferiores às demais igrejas, senão neste fato de não vos ter sido pesado? Perdoai-me esta injustiça. 
F. Paulo se defende deixando claro que seu interesse estava nas pessoas e não no dinheiro delas —  
2 Coríntios 14—15 
14 Eis que, pela terceira vez, estou pronto a ir ter convosco e não vos serei pesado; pois não vou atrás dos vossos bens, mas procuro a vós outros. Não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais, para os filhos. 
15 Eu de boa vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol da vossa alma. Se mais vos amo, serei menos amado? 
Em função disto existia uma reação espiritual que apóstolo Paulo esperava. 
II. O tipo de reação espiritual que o apóstolo Paulo esperava. 
A. Começando em 2 Coríntios 12:19 nós podemos perceber duas linhas de pensamento. 
B. Os motivos que mantinham Paulo firme no seu ministério. 
1. Em primeiro lugar e mais importante que tudo era o bem espiritual daqueles a quem ele procurava servir. Paulo diz: Falamos em Cristo... e tudo para a vossa edificação — 2 Coríntios 12:19. 
2. Em 2 Coríntios 13:7 o mesmo sentimento está manifestado — 
Estamos orando a Deus para que não façais mal algum, não para que, simplesmente, pareçamos aprovados, mas para que façais o bem, embora sejamos tidos como reprovados. 
3. Esta preocupação de Paulo tinha a ver diretamente com o fato de que ele temia que os crentes em Corinto, enganados por falsos ensinamentos, acabassem por destruir a obra de Deus naquela cidade — 
2 Coríntios 12:20—21 
20 Temo, pois, que, indo ter convosco, não vos encontre na forma em que vos quero, e que também vós me acheis diferente do que esperáveis, e que haja entre vós contendas, invejas, iras, porfias, detrações, intrigas, orgulho e tumultos. 
21 Receio que, indo outra vez, o meu Deus me humilhe no meio de vós, e eu venha a chorar por muitos que, outrora, pecaram e não se arrependeram da impureza, prostituição e lascívia que cometeram. 
4. Mas ao mesmo tempo que Paulo está preocupado ele também está determinado a confrontar aqueles que labutam no erro — 
2 Coríntios 13:2 
Já o disse anteriormente e torno a dizer, como fiz quando estive presente pela segunda vez; mas, agora, estando ausente, o digo aos que, outrora, pecaram e a todos os mais que, se outra vez for, não os pouparei. 
5. Quando os medicamentos não surtem os efeitos desejados nada mais resta senão o bisturi do cirurgião! 
B. Além de falar acerca dos motivos que o mantinham firme, Paulo fala também acerca... 
1. Do Senhor que controlava Paulo em seu ministério. 
2. Em 2 Coríntios 12:19 Paulo deixa claro que: Falamos em Cristo, perante Deus. Este é o Senhor a quem eu sirvo. 
3. Sendo Deus: 
a. O Deus da verdade — 
Salmos 31:5 
Nas tuas mãos, entrego o meu espírito; tu me remiste, SENHOR, Deus da verdade. 
b. O único Deus verdadeiro — 
João 17:3 
E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. 
c. O Deus que não pode mentir — 
Tito 1:2 
Na esperança da vida eterna que o Deus que não pode mentir prometeu antes dos tempos eternos. 
4. E sendo Jesus a encarnação da própria verdade, pois ele disse: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida! — João 14:6. 
5. Então a conclusão de Paulo não pode ser diferente da que encontramos em — 
2 Coríntios 13:8 
Porque nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade. 
6. Somente através da submissão constantes à verdade do evangelho é que podemos ser aperfeiçoados — 
2 Coríntios 13:9 
Porque nos regozijamos quando nós estamos fracos e vós, fortes; e isto é o que pedimos: o vosso aperfeiçoamento. 
III. O Pedido Prático que Paulo Faz. 
A. Existem duas coisas neste texto que Paulo pede à comunidade de cristãos em Corinto. 
1. Paulo orienta os cristãos em Corinto olharem para si mesmos. 
a. Em 2 Coríntios 13:5 Paulo orienta os irmãos a πειράζετε – peirázete – examinai-vos a vós mesmos e a δοκιμάζετε – dokimázete – provai-vos a vós mesmos. A intenção destes testes é para confirmar se eles estavam mesmo ou não “em Cristo”. 
b. Isto era necessário porque certos comportamentos em Corinto punham em questão se eles eram mesmo ou não membros da família de Deus.
c. Paulo pede que estas pessoas se concentrem em si mesmas em vez de se concentrarem na pessoa dele. 
d. Uma das maiores verdades que existem nos relacionamentos interpessoais de qualquer igreja é que as pessoas que mais criticam são sempre aquelas que menos fazem! 
B. Em segundo lugar Paulo os instrui acerca de.. 
1. Como os cristãos em Corinto deviam viver. 
a. A instrução de Paulo acerca de como os irmãos deveriam viver pode ser encontrada em — 
2 Coríntios 13:11 
Quanto ao mais, irmãos, adeus! Aperfeiçoai-vos, consolai-vos, sede do mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz estará convosco. 
b. A idéia central do verso acima é que os cristãos em Corinto deviam viver, acima de tudo, em Paz. 
c. A promessa feita por Paulo é que quando viverem em Paz o próprio Deus de amor e da paz estaria com eles. 
d. É realmente inacreditável como entre os cristãos pode existir um ambiente que seja uma atmosfera onde Deus não opera! 
e. Existe realmente um solo onde a obra de Deus pode prosperar e outro onde só reina confusão. Neste é impossível haver crescimento espiritual. 
IV. Paulo termina sua epístola com palavras com as quais estamos bastante familiarizados — 
1 Coríntios 13:13
A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós. 
Conclusão. 
1. Todos nós, por causa do nosso egoísmo, temos este pendor natural de sermos profundamente ingratos com aqueles que nos fazem bem, tão logo alguma de nossas vontades, é contrariada. Quando nos voltamos contra aqueles que nos ensinam e nos edificam no evangelho, nós estamos deixando de reconhecer a obra que Deus está fazendo em nosso meio através destas pessoas. O autor da Epístola aos Hebreus exorta os irmãos com as seguintes palavras — 
Hebreus 13:17 
Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros. 
2. Existe um orgulho básico no ser humano que eu chamo de orgulho derivado. Este orgulho tem a ver com aqueles com os quais a pessoa está envolvida ou com as coisas com as quais a pessoas está envolvida. Tem a ver com quem a pessoa está ouvindo. Tem a ver com o prédio onde a reunião está acontecendo. Tem a ver com a organização com a qual a pessoa está relacionada. Meus irmãos, tudo isto é completamente vazio se estas coisas todas não estiverem amparadas na verdade! Pode ser quem for — professor, doutor, bispo, presidente e etc. — pode ser onde for — em um templo suntuoso ou em uma enorme basílica — se não estiver amparado pela verdade é tudo inútil para a edificação das pessoas. A verdade é que nós gostamos de ouvir pessoas importantes, gostamos de frequentar lugares imponentes, gostamos de nos misturar com multidões de pessoas que pensam como nós. Afinal, não queremos ficar de fora, não é mesmo? 
3. Quando agirmos ou vermos alguém agindo de maneira que é claramente contrária aos ensinamentos das Escrituras, devemos parar e nos perguntar: sou realmente crente em Jesus? Se sou devo me arrepender imediatamente e mudar minha atitude. Se for um irmão que estiver passando por esta situação devemos ajudá-lo a caminhar na direção certa. 
4. Não acredito que sejam verdadeiramente crentes aqueles que fazem intencionalmente o mal a outras pessoas e não se arrependem e buscam ser perdoados! 
5. Temos que aprender a viver em paz meus irmãos. E para viver em paz precisamos sempre reconhecer nossos erros e procurar aqueles contra os quais erramos e pedir perdão. Somente assim poderemos manter verdadeira paz em nosso meio. Nosso orgulho precisa ser posto de lado tanto da parte do ofensor quanto da parte do ofendido se quisermos realmente viver em paz. Quando agimos assim, e somente quando agimos assim, então... 
6. O Deus de Amor e de Paz estará conosco. 
Para refletir: o que você tem feito para contribuir com a presença do Deus de amor e de paz no meio em que vive? 
OUTRAS MENSAGENS EM 2 CORÍNTIOS PODEM SER ACESSSADAS POR MEIO DOS LINKS ABAIXO

001 — A Escola do Sofrimento – 2 Coríntios 2:1—11

002 — Os Críticos do Apóstolo Paulo — 2 Coríntios 1:12 — 2:11

003 — Como Paulo Entendia o Ministério Cristão — 2 Coríntios 2:12 — 3:3

004 — A Confiança que Paulo Tinha em Sua Mensagem— 2 Coríntios 3:4—18 — Parte 1

005 — A Confiança que Paulo Tinha em Sua Mensagem— 2 Coríntios 4:1—6 — parte 2

006 — Batalhas e Bênçãos — 2 Coríntios 4:7—15

007 — Crescendo Apesar de Estar Envelhecendo — 2 Coríntios 4:16—5:9

008 — As Pressões da Responsabilidade — Parte 1 — 2 Coríntios 5:9—14

009 — As Pressões da Responsabilidade — Parte 2 — 2 Coríntios 5:14—6:4

010 — As Pressões da Responsabilidade — Parte 3 — 2 Coríntios 6:3—10

011 — Os Princípios e a Prática da Separação Bíblica — 2 Coríntios 6:11—7:3

012 — Tudo Vai Bem, Quando Termina Bem — 2 Coríntios 7:4—16

013 — A Prática Cristã de Contribuir — 2 Coríntios 8—9

014 — No Fim o Que Conta é Como Deus nos Vê — 2 Coríntios 10

015 — Paulo Responde a Seus Detratores — 2 Coríntios 11

016 — Deixando as Dificuldades e Através da Descoberta, Chegando na Doxologia — 2 Coríntios 12:1—10

017 — O Apelo Final do Apóstolo Paulo — 2 Coríntios 12:11 — 13:14.

Grande Abraço e que Deus possa abençoar a todos.

Alexandros Meimaridis

PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte link:


Desde já agradecemos a todos.