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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

GOVERNO BRASILEIRO REJEITA EMBAIXADOR INDICADO POR ISRAEL



O artigo abaixo foi publicado pelo site Gospel Prime com notícias do site The Times of Israel.

BRASIL CONTRA ISRAEL: DILMA REJEITA NOMEAÇÃO DE EMBAIXADOR

Dani Dayan teve nome rejeitado por pressão de movimentos esquerdistas

por Jarbas Aragão

A presidente Dilma Rousseff avisou o governo de Israel neste domingo (20), rejeitando a nomeação de Dani Dayan como embaixador. A justificativa é que ele é um antigo dirigente colono em territórios que o governo brasileiro acredita pertencer aos palestinos.

Dayan vive em um assentamento nos chamados “territórios ocupados”. Por isso, os petistas entendem que ele seria o máximo representante de um movimento que a comunidade internacional rejeita plenamente.

Como a nomeação de Dayan foi aprovada dia 6 de setembro, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, está em uma posição delicada.

Segundo noticiou o jornal Yedioth Ahronoth, 40 movimentos esquerdistas brasileiros questionaram a nomeação do representante israelense. Acusam-no de violar o direito internacional nas comunidades palestinas. Alguns desses mesmos movimentos apoiam a Coreia do Norte, por exemplo.

Dayan é empresário, nascido na Argentina e tem 59 anos, tendo mudado para Israel aos 15. É formado em Economia, tinha uma empresa de software e foi presidente do Conselho Yesha de assentamentos judaicos na Cisjordânia, entre 2007 e 2013.
Ele está envolvido na diplomacia pública israelense dentro e fora do país nos últimos anos.  Como lembrou o jornal israelense Yedioth, quando se nomeia um embaixador “o governo transfere seu nome ao país”.

Dani e Ben
Benjamin Netanyahu e Dani Dayan.

“A rejeição à nomeação é um fato quase insólito, embora se o país anfitrião não o deseja, costuma enviar mensagens por canais diplomáticos para evitar uma rejeição oficial que provoque uma crise entre os dois países”.

Netanyahu se vê num dilema. Pode ceder e nomear outra pessoa, o que geraria críticas dentro de Israel, ou insistir na nomeação e ver surgir uma barreira para seu governo de maneira aberta e oficial no Brasil.

Israel considera o Brasil um país estratégico nas suas relações com a América Latina. Além disso, no governo petista vem sendo censurado por conta de suas políticas relacionadas ao conflito com os palestinos.

O episódio do embaixador rejeitado é mais um episódio que mostra o enfraquecimento das relações entre os dois países.

Ano passado, o Brasil condenou Israel por ter revidado os ataques palestinos e bombardeado Gaza. Na época, o porta-voz do Ministério do Exterior, Yigal Palmor chamou o Brasil de “anão diplomático”. Este ano, o governo brasileiro oficialmente se negou a continuar reconhecendo Jerusalém como capital de Israel.

A postura do governo Dilma contra Israel já rendeu críticas severas de deputados brasileiros como Marco Feliciano (PSC/SP), que assinou um artigo onde criticava a incoerência petista. Enquanto no Brasil apoia política e economicamente movimentos como o MST, conhecido por suas invasões, no exterior “acostumou-se a flertar com terroristas, ditadores, golpistas, a negociar com governos ditatoriais, dar apoio a facínoras que investem mais em bombas atômicas do que em saúde, educação e infraestrutura para o povo”. Com informações de Times of Israel.

O artigo original poderá ser visto por meio desse link aqui:


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sábado, 23 de agosto de 2014

ISRAEL, O HAMAS E A SITUAÇÃO DO POVO PALESTINO



Bandeiras com as palavras "Paz"

O artigo abaixo foi publicado pela Revista Carta Capital e é de autoria do jornalista Vladimir Safatle.

Política

Análise / Vladimir Safatle

Israel e o Hamas

Condenar os ataques a Gaza não significa defender os propósitos do grupo palestino
por Vladimir Safatle

Israel-Palestina
A melhor defesa de Israel é dar aos palestinos aquilo que lhes é de direito. Mas ele não pode fazê-lo, pois significaria entrar em rota de colisão com o núcleo religioso-nacionalista de sua sociedade, entre outras, um Estado israelense até as margens do Rio Jordão.

Gostaria de voltar ao tema do conflito Israel-Palestina. Compartilho com o leitor de Carta Capital um fato pessoal que creio contribuir para a discussão. Há poucos dias escrevi um artigo no qual classifico de patética a recusa do governo israelense em dialogar com um governo palestino que inclua o Hamas. Desqualificar o Hamas como grupo “terrorista” (usei o termo sempre entre aspas, mas alguns, creio, não sabem o significado de duas aspas a envolver uma palavra) era cômico, vindo de um país que teve até um primeiro-ministro (Menachem Begin) chamado de “terrorista” por intelectuais judeus, entre eles Hannah Arendt e Albert Einstein, por sua participação em atentados e massacres sob a bandeira do Irgun. Escrevi ainda que os palestinos negociam com grupos que não reconhecem o direito de existência de um Estado palestino (como o partido Likud, de Benjamin Netanyahu, cuja carta-programa não reconhece a existência da Palestina), então não havia razão para Israel se recusar a negociar com o Hamas.

Poderia lembrar ainda não ser possível a Israel aplicar o argumento de direito à segurança quando fala de foguetes enviados de território ocupado ilegalmente. Melhor seria evocar o direito de resistência de povos oprimidos contra situações de exceção. A melhor defesa de Israel é dar aos palestinos aquilo que lhes é de direito. Mas ele não pode fazê-lo, pois significaria entrar em rota de colisão com o núcleo religioso-nacionalista de sua sociedade que defende, entre outras, um Estado israelense até as margens do Rio Jordão.

A última vez que se tentou algo nesse sentido, um primeiro-ministro israelense (Yitzhak Rabin) foi assassinado... por um colono judeu. O que aconteceria se o governo de Israel quisesse desalojar os 520 mil colonos trancados na Cisjordânia em verdadeiras fortalezas, como Ariel, com metralhadoras Uzi a tiracolo? Avançar em direção à criação de um Estado palestino cioso das fronteiras de 1967 é, para o governo de Israel, quase um convite à guerra civil. A meu ver, isso explica o fato de Israel estar pronto para fazer de tudo para continuar a fazer nada. Seu governo não é capaz de confrontar o núcleo religioso que coloniza sua própria sociedade. Nesse sentido, como disse anteriormente, o melhor sócio do governo israelense é o Hamas, pois ele fornece a justificativa perfeita para sua política.

Sou daqueles que acreditam que o governo brasileiro agiu de maneira exemplar ao criticar as incursões militares em Gaza, sem citar o Hamas. Citá-lo seria, de certa forma, desculpar o governo de Israel por seus atos, na linha: “É triste todas essas mortes palestinas, mas o Hamas também provoca”. Tudo indica, porém, não ser do Hamas a responsabilidade pelo assassinato dos três colonos judeus, crime motivador do conflito atual. Mesmo se fosse, não se justificaria a punição coletiva cega e, acima de tudo, a ocupação ilegal, colonial e com práticas que lembram o apartheid sul-africano, como disse Andrew Felstein, antigo parlamentar judeu do Congresso sul-africano, do território palestino.

Fiz questão de lembrar que nada poderia servir para esquecer que o Hamas não é um aliado. Ao contrário, trata-se de um grupo que procura impor um modelo de sociedade religiosa demente e autoritária. O Hamas age para a libertação da Palestina e para sua transformação em Estado islâmico. Que os palestinos queiram ter uma só voz e se unir em uma situação de calamidade, deixando de lado a diferença entre seus projetos futuros de sociedade a fim de se defender do puro e simples desaparecimento, nada mais compreensível, racional e louvável. Agora, setores de esquerda acharem que podem, dessa forma, economizar críticas ao Hamas e esquecer que sua existência é um dos motivos do atraso político do mundo árabe, é ao meu ver imperdoável.

Por ter chamado de “gato” um gato, fui acusado de ser “pró-israelense”. Quem acompanha o que escrevo sobre o assunto na mídia nos últimos 15 anos só pode achar graça. Isso apenas demonstra o nível canino de um debate no qual, como se costuma dizer, o inimigo do meu inimigo aparece como meu amigo. Foi assim que certa esquerda continuou, até ontem, a acreditar que Kaddafi e Assad mereciam defesa.

A Primavera Árabe mostrou como povos da região não querem ser governados por grupos religiosos, vide o destino da Irmandade Muçulmana e do tunisiano Nahda. Os dois estão atualmente fora do governo. Cabe à esquerda fazer a crítica implacável a esses grupos. Vale a pena lembrar que boa parte do fracasso atual da revolta egípcia deve ser creditada na conta da Irmandade Muçulmana, que conseguiu pavimentar o retorno dos militares ao poder.

O artigo original da Carta Capital poderá ser visto por meio desse link aqui:


NOSSO COMENTÁRIO

Queremos agradecer o equilibrio demonstrado pelo jornalista Vladimir Safatle e à Carta Capital na pessoa do seu Editor Chefe, Mino Carta, pela coragem de confrontar todos os que se escondem atrás das mais variadas máscaras — como se estivéssemos num carnaval em plena Veneza — o que torna a leitura semanal da Carta Capital motivo de prazer e reflexão.

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terça-feira, 12 de agosto de 2014

A QUESTÃO CONTINUA SENDO A PALESTINA - PARA AJUDAR OS QUE QUEREM ENTENDER O CONFLITO EM GAZA - PARTE 002


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Note o avanço Israelense sobre os territórios palestinos por meio da ocupação e da colonização

O material que apresentamos abaixo é parte de uma compilação que estamos fazendo para ajudar nossos leitores a entenderem o conflito que existe entre israelenses e Palestinos.

É do interesse de Estado de Israel que a maioria das pessoas nunca chegue a ter o verdadeiro conhecimento dos fatos, porque isso é mal, mas muito mal para Israel que é de fato uma nação que está:

1. Ocupando militarmente os territórios palestinos por quase 50 anos com todas as consequências que podemos imaginar.

2. Israel tem se apropriado de partes do território palestino e estabelecido colônias judaicas em terras que não lhe pertencem.

3. Israel tem construído um muro para separar seus colonos do povo palestinos nos territórios ocupados, criando uma condição que já foi, plenamente estabelecida, como sendo de um verdadeiro “estado de apartheid”, semelhante ao que existia na África do Sul.

Criança palestina escala o Muro do apartheid Israelense 

4. Apesar da nação de Israel ser um país insignificante diante da situação global — em termos econômicos e de produção — ainda assim, Israel possui o quarto exército mais poderoso do planeta, atrás apenas dos EUA, da China e da Rússia.


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John Pilger - Jornalista, Documentarista e Produtor Cinematográfico

Hoje queremos mostrar a todos os nossos leitores um vídeo produzido pelo escritor e produtor cinematográfico australiano John Pilger. O vídeo apesar de fazer referência a fatos ocorrido em 2010 se mantém atualizado, porque se algo mudou, mudou para pior como podemos ver diariamente nos noticiários.

As questões alistadas acima são tratadas no vídeo.

O vídeo é um documentário, produzido, dirigido e apresentado pelo próprio John Pilger, que é veterano de muitos documentários denunciando crimes contra a humanidade e que trabalhou durante décadas para a BBC de Londres, até se tornar completamente independente.

O vídeo tem áudio em inglês, mas está legendado em português. Nele, Pilger entrevista judeus que não concordam com as políticas israelenses, com judeus que defendem essas políticas, e com árabes que sofrem na pele os resultados das mesmas.

O vídeo poderá ser acessado por meio do link abaixo:


Nosso desejo, como sempre, é ajudar nossos leitores a entenderem melhor esse conflito que tem ceifado milhares de vidas, especialmente de palestinos..

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terça-feira, 20 de novembro de 2012

ISRAEL ACEITA CESSAR FOGO



Quatro anos depois da destruidora operação “Chumbo Derretido” entre o final de 2008 e início de 2009, que deixou mais de 1.400 palestinos mortos e mais de 6.000 feridos, os nazistas que controlam o moderno estado de Israel, se preparam para nova ofensiva. Naquela ocasião 13 judeus perderam a vida, sendo que 3 deles foram mortos pelos próprio judeus — o chamado “fogo amigo”. De 28 de Junho de 2004 até 16 de Novembro de 2012 o número total de israelenses mortos por foguetes palestinos é de 26 pessoas. Segue lista com nomes e tudo mais

Date of attackNameAgeLocationWeapon
2004.06.28Mordechai Yosephov49SderotQassam
2004.06.28Afik Ohion Zehavi4SderotQassam
2004.09.29Yuval Abebeh4SderotQassam
2004.09.29Dorit (Masarat) Benisian2SderotQassam
2005.01.15Ayala-Haya Abukasis17SderotQassam
2005.07.15Dana Gelkowitz22Moshav Nativ Ha‘asaraQassam
2006.03.28Salam Ziadin* ?Nahal OzQassam
2006.03.28Khalid Ziadin*16Nahal OzQassam
2006.11.15Faina Slutzker57SderotQassam
2006.11.21Yaakov Yaakobov43SderotQassam
2007.05.21Shirel Friedman32SderotQassam
2007.05.27Oshri Oz36SderotQassam
2008.02.27Roni Yihye47SderotQassam
2008.05.09Jimmy Kedoshim48Kibbutz Kfar Azamortar
2008.05.12Shuli Katz70Moshav YeshaQassam
2008.06.05Amnon Rosenberg51Kibbutz Nir-Ozmortar
2008.12.27Beber Vaknin58NetivotQassam
2008.12.29Lutfi Nasraladin*38IDF base near Nahal Ozmortar
2008.12.29Irit Sheetrit39AshdodGrad
2008.12.29Hani al Mahdi*27AshkelonGrad
2010.03.18Manee Singueanphon*30Moshav Nativ Ha‘asaraQassam
2011.08.20Yossi Shushan38Be’er shevaGrad
2011.10.29Moshe Ami56AshkelonGrad
2012.11.15Yitzchak Amsalem24Kiryat Malachirocket
2012.11.15Mira Sharf25Kiryat Malachirocket
2012.11.15Aharon Smadja49Kiryat Malachirocket
Total fatalities in the history of rocket and mortar attacks
from Gaza into Israel: 26
No mesmo período 4.268 palestinos foram assassinados pelas forças israelenses.

As duas faixas coloridas acima mostram os mortos durante a operação "Chumbo Derretido" (2008-2009) e "Pilar de Nuvem" (2012). No total desde o ano 2000 cerca de 1200 israelenses perderem a vida em todos os ataques praticados por palestinos. No mesmo período o numero de palestinos mortos é de quase 7.000. Israel pode ser tudo nessa questão, menos vítima.

O número de palestinos mortos até agora na operação "Pilar de Nuvem" chega a 179. Judeus mortos: 5. Número de ataques aéreos de Israel sobre a Faixa de Gaza desde o início da operação "Pilar de Nuvem": quase 1.500 ataques.

Peço aos meus leitores que assistam o breve clipe do Prof. Dr. Norman Finkelstein que é um estadunidense de ascendência judaica, cujos pais sofreram nas mãos dos nazistas alemães durante a segunda guerra mundial. Toda sua família por parte de pai de mãe foi exterminada nos campos de concentração alemães. Portanto, ele sabe muito bem do que está falando. Sua corajosa atitude vale à pena ser conhecida e pode ser acessada através do link abaixo:


Para os que tiverem interesse em conhecer melhor a situação atual na Palestina, também recomendamos o artigo abaixo:


O original foi escrito em 2009, mas o autor fez uma revisão do mesmo em 2011.

Nossa intenção é ajudar todos nossos leitores a entenderem que o povo palestino está com seus territórios ocupados desde 1967, com exceção da Faixa de Gaza, que é, para todo efeitos práticos, um campo de concentração onde quase 2 milhões de palestinos vivem encurralados.

Sabemos que centenas de cristãos encontram-se dentro da Faixa de Gaza e eles também sofrem com as ofensivas das Forças Israelenses de Ataque — que são chamadas de Forças Israelenses de Defesa ou IDF. O descaramento é tanto que não chamam sequer de exército, suas próprias forças armadas, tentando com isso dar a impressão que Israel não tem um exército, mas apenas uma força de defesa. Quanta hipocrisia. Só não enxerga quem, realmente não quer.

Para entender melhor a posição bíblica apresentada por esse blog, sugerimos a leitura dos nossos dois artigos:



No primeiro discutimos a questão da perspectiva teológica

No segundo a discussão é da perspectiva política.

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