O assim chamado “Cilindro de
Ciro”[1] é
um dos muitos artefatos maravilhosos que suprem background evidências acerca
dos tempos bíblicos.
Ciro e o Império Persa
Ciro, imperador dos Medos e dos
Persas é citado nas Escrituras 23 vezes. Ele foi o grande conquistador da
Babilônia, o maior império de seus dias, e foi ele também quem deu a ordem
autorizando os judeus que haviam sido levados para Babilônia a retornarem para
a terra de Israel e reconstruírem a cidade de Jerusalém e o templo:
Esdras 1:1—4
1 No primeiro ano de
Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do SENHOR, por boca de
Jeremias, despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez
passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo:
2 Assim diz Ciro, rei
da Pérsia: O SENHOR, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra e me
encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém de Judá.
3 Quem dentre vós é, de
todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém de Judá e edifique a
Casa do SENHOR, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém.
4 Todo aquele que
restar em alguns lugares em que habita, os homens desse lugar o ajudarão com
prata, ouro, bens e gado, afora as dádivas voluntárias para a Casa de Deus, a
qual está em Jerusalém.
Ciro foi citado pelo seu próprio
nome nas profecias de Isaías cerca de 200 anos antes do seu nascimento:
Profeta Isaías
Isaías 44:28
Que digo de Ciro: Ele é
meu pastor e cumprirá tudo o que me apraz; que digo também de Jerusalém: Será
edificada; e do templo: Será fundado.
Isaías 45:1
Assim diz o SENHOR ao
seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações ante a
sua face, e para descingir os lombos dos reis, e para abrir diante dele as
portas, que não se fecharão.
No passado, quando o “Cilindro de
Ciro” permanecia enterrado era comum os críticos da Bíblia levantarem suas
vozes e afirmarem, com toda convicção, que o registro bíblico acerca de Ciro
libertando os judeus do cativeiro e outorgando-lhes liberdade religiosa não
passavam de mitos, uma vez que tais atitudes não condiziam com o padrão dos
soberanos típicos daqueles dias.
Todavia, quando o “Cilindro de
Ciro” foi descoberto confirmou-se que tal gesto era na realidade o
comportamento padrão dos soberanos daqueles dias.
O “Cilindro de Ciro” foi
descoberto pelo arqueologistas britânico Hormuzd Rassam e devidamente
contrabandeado para o Museu Britânico que alega possuir os diretos sobre o
mesmo. Mas aqui acho que o povo do Iraque teria uma idéia bem diferente acerca
de seu artefato tão precioso.
No “Cilindro de Ciro”, que é
feito de argila, existe um texto em acadiano declarando que Ciro tinha como
política “restaurar os cativos às suas terras de origem, auxiliando-os na
reconstrução dos seus templos. O “Cilindro de Ciro” foi encontrado nas ruínas de
um templo dedicado ao deus Marduk no sítio arqueológico onde está a antiga
cidade da Babilônia.
O Segundo Templo
Parte do material traduzido do
“Cilindro de Ciro” diz o seguinte:
“Eu
devolvi para esses santuários que se encontram do outro lado do rio Tigre e que
se encontram em ruínas por um longo período de tempo as imagens que costumavam
habitar os mesmos e os estabeleci como santuários permanentes. Eu também juntei
todos seus habitantes e os fiz retornar para suas habitações”.
Vez após a vez a arqueologia
confirma a Bíblia, mas é importante que digamos que não precisamos de tais
confirmações para crer na Bíblia. Para nós, os crentes, é bastante saber que a
Bíblia é a PALAVRA DE DEUS.
Que Deus abençoe a todos.
Alexandros Meimaridis
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Desde já agradecemos a todos.
[1] O
Cilindro de Ciro é um cilindro de argila, atualmente dividido em vários
fragmentos, no qual está escrita uma declaração em grafia cuneiforme acadiana,
em nome do rei Aquemênida da Pérsia, Ciro, o Grande. Ele data do século VI
a.C., e foi descoberto nas ruínas da Babilônia na Mesopotâmia — atual Iraque —
em 1879.
Vejo que aprecia também a historiografia, não!?
ResponderExcluirAbraços fraternos.
Caro Marcio,
ResponderExcluirAprecio sim, preciso encontrar tempo para publicar mais artigos nessa área.
Abraço,
irmão Alex