O pastor Marcos Pereira da
Assembleia de Deus dos últimos Dias teve negado, pelo Tribunal de Justiça do
Estado do Rio de Janeiro, pedido de Habeas Corpus impetrado por seus
representantes legais.
A notícia foi veiculada pela
revista veja em sua edição eletrônica de 05 de Setembro de 2013 e pode ser
lida, na íntegra abaixo:
Justiça nega habeas
corpus ao pastor Marcos Pereira
Líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias é
acusado de estuprar fiéis
O pastor
Marcos Pereira, preso por estupro, chega para audiência no Fórum do Rio de
Janeiro — Daniel Ferrentini-Ag. O Dia-01-07-2013
Pastor
Marcos Pereira com uniforme da Secretaria de Estado de Administração
Penitenciária (Seap)
O
Deputado Marcus Vinicius realizou sessão solene para entrega da Medalha
Tiradentes ao Pastor Marcos Pereira, em 2012
Pastor
Marcos Pereira, ao lado do também pastor e deputado Marco Feliciano.
O
Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) indeferiu liminarmente nesta quinta-feira
dois pedidos de habeas corpus ajuizados pela defesa do pastor Marcos Pereira,
de 56 anos, líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD). A pedido da
Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), ele teve duas prisões preventivas
decretadas na semana passada, pelas 1ª e 2ª Varas Criminais de São João de
Meriti, acusado de estuprar mediante violência duas fiéis de sua igreja.
O
religioso foi preso pela Polícia Civil no fim da noite de terça-feira, quando
passava pela Rodovia Presidente Dutra, na altura de São João de Meriti, na
Baixada Fluminense, cidade onde fica a sede de sua igreja. Ele havia acabado de
sair do templo e seguia para um apartamento em Copacabana, na zona sul do Rio,
que está em nome da ADUD. Segundo a polícia, o imóvel está avaliado em 8
milhões de reais.
Em seu
despacho que negou o habeas corpus, o desembargador relator da 8ª Câmara
Criminal alegou que a prisão de Marcos Pereira "é necessária para a
manutenção da ordem pública". Já o relator da 3ª Câmara disse que o
decreto de prisão "não se mostra flagrantemente ilegal". Agora, os
habeas corpus serão encaminhados ao Ministério Público, que dará seu parecer.
Depois, os méritos dos pedidos de liberdade serão analisados pelos colegiados
das câmaras.
A DCOD
instaurou seis inquéritos para investigar estupros dos quais Marcos Pereira é
acusado de cometer contra fiéis de sua igreja. Em dois deles, em que as vítimas
alegam que foram forçadas a manter relações sexuais com o pastor, os inquéritos
foram encaminhados à Justiça. Quando há violência, o
crime passa a ser considerado de ação penal incondicionada, isto é, a
instauração de processo independe da vontade da vítima[1].
Em outros
três inquéritos, que estão com o Ministério Público, o religioso não poderá ser
denunciado à Justiça. Isso porque estes casos ocorreram antes da mudança da lei
que caracteriza o crime de estupro, em 2009. A lei anterior fixava prazo de
seis meses para que a vítima denunciasse o autor quando o estupro não era
cometido mediante violência. O prazo, no entanto, não foi respeitado.
E o sexto
inquérito, na qual a vítima é a ex-mulher do pastor, com quem foi casada de
1984 a 1998 e tem dois filhos, ainda está sendo analisado na DCOD. Após acusar
o ex-marido do crime em depoimento à polícia em 9 de julho de 2012, a mulher
registrou em cartório um documento em que negava as declarações anteriores. Ela
será novamente intimada a depor, segundo o delegado Marcio Mendonça. Marcos Pereira também é investigado em outro inquérito da DCOD
pelos crimes de associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e quatro
homicídios.
O pastor
estuprava as vítimas com a "desculpa" de que precisavam ser salvas. Uma delas ouviu o pastor dizer que via "um espírito
lésbico" a rondando. As vítimas contam que sentiam-se fragilizadas quando
eram abordadas pelo pastor. Algumas chegam a se referir à “libertação
espiritual”. A Delegacia Especial de Combate às Drogas investiga seis estupros
que teriam sido praticados pelo pastor. Ele teve a prisão preventiva decretada
por dois estupros. O delegado Márcio Mendonça afirma que outras vinte jovens
podem ter sido estupradas por Marcos Pereira.
A
reportagem original da VEJA, com links para outros artigos, poderá ser vista
por desse link aqui:
A manutenção da prisão do pastor
Marcos Pereira é um bom sinal que o primado das patifarias cometidas por
pessoas que alegam serem pastores evangélicos está chegando ao fim. Os crimes
denunciados são da maior gravidade e esperamos que nenhum crente verdadeiro se
deixe enganar que estamos diante de apenas um caso de “perseguição religiosa”,
como desejam nos fazer acreditar muitos líderes do movimento evangélico,
incluindo figurões da política, como sua excelência Marco Feliciano que se
esforça ao máximo para ver Marcos Pereira fora da prisão.
Já temos visto muita coisa
desmoronar no meio evangélico, mas isso é apenas o princípio das dores. A mão
de Deus vai continuar pesando sobre todos esses que usam a simplicidade das
pessoas para enganá-las e desfrutar de vidas nababescas.
Para Meditar:
Malaquias 3:5
Chegar-me-ei a vós
outros para juízo; serei testemunha veloz contra os feiticeiros, e contra os
adúlteros, e contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o
salário do jornaleiro, e oprimem a viúva e o órfão, e torcem o direito do
estrangeiro, e não me temem, diz o SENHOR dos Exércitos.
Grande
Abraço e que Deus possa abençoar a todos.
Alexandros
Meimaridis
PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa
página no facebook através do seguinte link:
Desde já agradecemos a todos.
[1]
Isso quer dizer que: nesses casos, ficam invalidados os pedidos de retirada das
acusações feitas pela mulher de Marcos Pereira e outra mulher, membro da
igreja.
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