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quinta-feira, 13 de abril de 2017

SERMÃO EM ÁUDIO — POR QUE A RESSURREIÇÃO DE JESUS É IMPORTANTE?


Você poderá ouvir um sermão de domingo pregado na Igreja Presbiteriana Boas Novas que teve por base o texto de 1 CORÍNTIOS 15:1—19. Foi uma mensagem voltada para auxiliar os membros da Igreja a entenderem a importância da ressurreição de Jesus em meio ao cinismo e à generalizada apostasia em que nos encontramos. Para ter acesso à mesma basta clicar no link abaixo para ser direcionado diretamente para a página do sermão em áudio. Se desejar você também poderá fazer o download do mesmo.


Você poderá acompanhar a mensagem em áudio com o esboço da mesma em mãos acessando o link abaixo:


Que Deus abençoe a todos

Alexandros Meimaridis

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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

PARÁBOLAS DE JESUS - SERMÃO 037G - A PARÁBOLA DA OVELHA PERDIDA — PARTE 007 —


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MATEUS 18:12—14 E LUCAS 15:4—7

Esse artigo é parte da série "Parábolas de Jesus" e é muito recomendável que o leitor procure conhecer todos os aspectos das verdades contidas nessa série, com aplicações para os nossos dias. No final do artigo você encontrará links para os outros artigos dessa série.

A Parábola da Ovelha perdida

A EXPLICAÇÃO DA PARÁBOLA

5. O Que Essa Parábola nos Ensina?

O propósito principal porque Jesus proferiu essa parábola era defender sua escolha deliberada em se associar com pessoas que eram notoriamente caracterizadas como sendo pecadoras. Ao se unir e realizar refeições na companhia de tais pessoas, Jesus demonstrava, de modo inequívoco, a presença do reino de Deus e o consequente perdão dos pecados. Por outro lado, a parábola também pode ser considerada como sendo ainda mais uma acerca do reino de Deus, pois com ela Jesus afirma que a promessa feita por Deus no passado, de cuidar como pastor do Seu próprio povo, estava, de fato, se cumprindo. Por fim, Jesus desejava mostrar por meio dessa parábola, a todos que estavam reclamando de Suas atitudes, que tal reclamação era incompatível tanto com o caráter, como com os desejos manifestos de Deus. Jesus convida a todos para participarem da alegria produzida pelo perdão gratuito oferecido a todos por meio da manifestação do reino de Deus.

O desejo de Lucas é que seus leitores entendessem o evangelho de Jesus e adotassem a mesma atitude demonstrada pelo Senhor. Uma implicação adicional no texto de Lucas é que nele encontramos uma acusação de que os líderes religiosos de Israel não estavam cumprindo com suas verdadeiras responsabilidades. Mateus, por sua vez, deseja que seus leitores se apropriem das características de caráter do próprio Deus e de Sua vontade revelada e apliquem as mesmas a todos os seus relacionamentos na comunidade, especialmente com relação àqueles que se encontram marginalizados. O elemento que deve controlar a vida do povo de Deus é o conhecimento do caráter do próprio Deus. E aqui, não estamos falando de uma abstração qualquer, porque o caráter de Deus é manifestado e revelado nas ações e no ministério do próprio Senhor Jesus.

O que essa parábola nos revela acerca do caráter de Deus é o valor que o Senhor atribui a todas as pessoas, especialmente às menos favorecidas, e o cuidado que Ele dedica a todos, sem exceção. Deus não está distante, como que aguardando que nos aproximemos dEle. Pelo contrário, Ele é o Deus que toma a iniciativa e vai à busca do perdido com o objetivo de encontrá-los e trazê-los de volta para a plena comunhão consigo. Isso é realizado por Deus, independentemente, de quão perdido o pecador esteja. Ninguém, absolutamente, ninguém, está fora do alcance da mão misericordiosa de Deus. Esse ensinamento de Jesus — de que o próprio Deus vai à busca dos pecadores — é, de acordo com o estudioso judeu Claude Montefiore, parte do novo material que o próprio Jesus trouxe e que ainda não tinha sido revelado no Antigo Testamento e também não fazia parte dos ensinamentos rabínico daquela época.[1] Todavia, devemos contra-argumentar que tal afirmação é bastante exagerada. Dizemos isso pela longa lista de versos do Antigo Testamento que já foram apresentados e que nos falam do interesse de Deus pelas pessoas e de como o próprio Deus é quem inicia todos os processos salvíficos e de oferecimento de perdão. Assim, o Deus revelado por Jesus é um Deus interessado e cuidadoso que valoriza até mesmo os que não têm valor algum, e se empenha em procurá-los até encontrá-los. Isso está bem claro nas seguintes afirmações:

Romanos 5:6—8

6 Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.

7 Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer.

8 Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.

Romanos 8:31–38

31 Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?

32 Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?

33 Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica.

34 Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós.

35 Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?

36 Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro.

37 Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.

38 Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes,

39 nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Se o reino de Deus se manifesta com graça sem limites, mas também com exigências sem limites então, essa parábola enfatiza a graça ilimitada. Não temos dúvidas que Deus irá buscar e restaurar o perdido. A busca e a alegria resultante de encontrar o que estava sendo buscado, são os dois pilares que sustentam essa parábola. Todavia, devemos deixar claro que a busca de Deus é graciosa e não interesseira. Autores como J. Jeremias e J. Fitzmyer defendem a ideia que Lucas 15:7 introduz a ideia do juízo por meio do uso da expressão haverá.[2], [3] Mas isso está aberto a muita discussão. A alegria mencionada por Jesus reflete tanto a atitude de Deus em conseguir resgatar o perdido, quanto a celebração pelo fato de que as boas novas de salvação trazidas pelo reino de Deus já começaram a se manifestar. Tal manifestação de alegria é comunitária e todos os ouvintes de Jesus, inclusive eu e você, devem se unir nessa celebração.

CONTINUA...

Outras Parábolas de Jesus Podem ser encontradas nos Links abaixo:

001 – O Sal

002 – Os Dois Fundamentos

003 – O Semeador

004 – O Joio e o Trigo =

005 – O Credor Incompassivo

006 — O Grão de Mostarda e o Fermento

007 — Os Meninos Brincando na Praça

008 — A Semente Germinando Secretamente

009 e 010 — O Tesouro Escondido e a Pérola de Grande Valor

011 — A Eterna Fornalha de Fogo

012 — A Parábola dos Trabalhadores na Vinha

013 — A Parábola dos Dois Irmãos

014 — A Parábola dos Lavradores Maus — Parte 1

014A — A Parábola dos Lavradores Maus — Parte 2

015 — A Parábola das Bodas —

016 — A Parábola da Figueira

017 — A Parábola do Servo Vigilante

018 — A Parábola do Ladrão

019 — A Parábola do Servo Fiel e Prudente

020 — A Parábola das Dez Virgens

021 — A Parábola dos Talentos

022 — A Parábola das Ovelhas e dos Cabritos

023 — A Parábola dos Dois Devedores

024 — A Parábola dos Pássaros e da Raposa

025 — A Parábola do Discípulo que Desejava Sepultar Seu Pai

026 — A Parábola da Mão no Arado

027A — A Parábola do Bom Samaritano — Parte 1

027B — A Parábola do Bom Samaritano — Parte 2 — Os Ladrões e o Sacerdote

027C — A Parábola do Bom Samaritano — Parte 3 — O Levita

027D — A Parábola do Bom Samaritano — Parte 4 — O Samaritano

027E — A Parábola do Bom Samaritano — Parte 5 — O Socorro

027F — A Parábola do Bom Samaritano — Parte 6 — O transporte até a hospedaria

027G — A Parábola do Bom Samaritano — Parte 7 — O pagamento final

027H — A Parábola do Bom Samaritano — Parte 8 — O diálogo final entre Jesus e o doutor da Lei

028 — A Parábola do Rico Tolo —

029 — A Parábola do Amigo Importuno —

030 — A Parábola Acerca de Pilatos e da Torre de Siloé

031 — A Parábola da Figueira Estéril

032 — A Parábola Acerca dos Primeiros Lugares

033 — A Parábola do Grande Banquete

034 — A Parábola do Construtor da Torre e do Grande Guerreiro

035 — Introdução a Lucas 15 — Parábolas Acerca da Condição Perdida da Raça Humana — Parte 001

036 — Introdução a Lucas 15 — Parábolas Acerca da Condição Perdida da Raça Humana — Parte 002

037A — Parábolas de Jesus — Mateus 18:12—14 e Lucas 15:4—7 — A Parábola da Ovelha Perdida — Parte 001

037B — Parábolas de Jesus — Mateus 18:12—14 e Lucas 15:4—7 — A Parábola da Ovelha Perdida — Parte 002

037C — Parábolas de Jesus — Mateus 18:12—14 e Lucas 15:4—7 — A Parábola da Ovelha Perdida — Parte 003

037D — Parábolas de Jesus — Mateus 18:12—14 e Lucas 15:4—7 — A Parábola da Ovelha Perdida — Parte 004 — A Influência do Antigo Testamento

037E — Parábolas de Jesus — Mateus 18:12—14 e Lucas 15:4—7 — A Parábola da Ovelha Perdida — Parte 005 — Características Cristológicas da Parábola da Ovelha Perdida

037F — Parábolas de Jesus — Mateus 18:12—14 e Lucas 15:4—7 — A Parábola da Ovelha Perdida — Parte 006 — A importância das pessoas perdidas.

037G — Parábolas de Jesus — Mateus 18:12—14 e Lucas 15:4—7 — A Parábola da Ovelha Perdida — Parte 007 — O que essa parábola nos ensina.
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/02/parabolas-de-jesus-sermao-037g-parabola.html

037H — Parábolas de Jesus — Mateus 18:12—14 e Lucas 15:4—7 — A Parábola da Ovelha Perdida — Parte 008 — Conclusão.
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/05/parabolas-de-jesus-sermao-037h-parabola.html

037 — Parábolas de Jesus — Mateus 18:12—14 e Lucas 15:4—7 — A Parábola da Ovelha Perdida — Completa
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/06/parabolas-de-jesus-sermao-037-parabola.html



038A — PARÁBOLAS DE JESUS — A PARÁBOLA DA DRACMA PERDIDA — LUCAS 15:8—10 —— PARTE 001

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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[1] Montefiore, C. G. The Synoptic Gospels — 2 Volumes. Macmillan, Londres, 1927.
[2] Jeremias, J. As Parábolas de Jesus. Paulus, São Paulo, 1976.
[3] Fitzmyer, Joseph A. The Gospel According to Luke X—XXIV. Doubleday & Company, INC, Garden City, 1983.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

A ORAÇÃO DO “PAI NOSSO” - SERMÃO 010 — O REINO DE DEUS — PARTE 2 — Mateus 6:10


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Essa série tem por objetivo expor de maneira ampla, bíblica, literária, histórica e teologicamente, a oração que chamamos de “Oração do Pai Nosso”. Nosso desejo é enriquecer a vida de todos por meio desses esboços de mensagens que também estão disponíveis em áudio. Na parte final desse artigo o leitor encontrará os links para os outros esboços e para os áudios à medida que forem sendo publicados.



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A ORAÇÃO DO “PAI NOSSO”

Uma Exposição Bíblica, Literária e Teológica de Mateus 6:9—13

SERMÃO 010 — O REINO DE DEUS — PARTE 2 — Mateus 6:10


Introdução

A. O Reino de Deus está intimamente ligado aos acontecimentos históricos que dizem respeito ao planeta Terra e seus habitantes.

B. Essa verdade nos levou às seguintes considerações acerca de como podemos ver a história da humanidade —

1. A primeira visão é aquela esposada pela maioria dos cientistas, ateus ou agnósticos e pessoas sem religião de um modo geral. Para eles: A HISTÓRIA NÃO TEM NENHUM SIGNIFICADO. Começando com os deístas do século XVIII, a idéia básica desse pessoal é que Deus criou o Universo e tudo o que está aí e depois virou as costas deixando as coisas seguirem seu curso, até a exaustão do Universo em um processo chamado de “Entropia do Universo”. É lógico que nesses últimos 400 anos muito perderam a fé na existência de um deus qualquer que seja ele.

2. A Segunda visão era promovida já nos dias de Jesus pela filosofia grega, que acreditava que a história é uma série de eventos se movendo em círculos. O que já aconteceu, tornará a acontecer. Assim, concluíam os gregos: Nossas vidas podem estar cheias de fúria e tumulto, mas TUDO ISSO NÃO TEM NENHUM SIGNIFICADO.

3. A terceira visão é aquela apresentada pela Bíblia. Nessa visão da História: 1) Deus é o Criador e Sustentador do Universo; 2) Ele é o Senhor Soberano da História e a mesma se dirige para o fim que Deus mesmo idealizou para a mesma:

Hebreus 1:1—3  

1  Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas,
2  nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo.

3  Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas.    

C. Mas como falamos no sermão anterior a questão envolvendo a vinda do Reino de Deus é bastante paradoxal, por causa dos três fatores a seguir:

D. O Novo Testamento faz as seguintes afirmações acerca do Reino de Deus:

1. O mesmo já está presente em nosso meio, mas não ainda.

2. O mesmo está próximo, mas ainda encontra-se distante.

3. Existem sinais da proximidade do mesmo, mas é impossível saber com exatidão quando o mesmo irá chegar.

D. Os motivos porque os ensinamentos acerca do reino de Deus são tão paradoxais, são dois:

1. Em primeiro lugar quando Jesus nos mandou orar: “VENHA O TEU REINO”, ele fez isso para nunca nos esquecermos dessa realidade: DEUS ESTÁ O TEMPO TODO NO CONTROLE, INDEPENDENTE DAS DIFICULDADES, DAS TRAGÉDIAS E SOFRIMENTOS QUE TENHAMOS QUE ENFRENTAR. Nossa oração é uma manifestação aberta e constante da nossa inabalável confiança no controle e na soberania de nosso Deus sobre a História. Portanto devemos sempre dizer: “VENHA O TEU REINO”.

2. O segundo motivo, eu creio, tem a ver com o ensinamento de Jesus em Marcos 13:33—37 que nos ordena manter uma atitude vigilante, enquanto oramos: VENHA O TEU REINO.

E. Hoje queremos voltar nossa atenção para as formas mais comuns como foi entendida a frase ensinada pelo Senhor que diz:

VENHA O TEU REINO

I. QUATRO ENTENDIMENTOS CLÁSSICOS ACERCA DO REINO DE DEUS

Durante a história da Igreja nós podemos notar quatro entendimentos básicos acerca do Reino de Deus.

A. Primeiro Entendimento: ESCATOLÓGICO

1. A Escatologia é a doutrina bíblica que trata dos ensinamentos relativos ao final dos tempos. 

2. Dentro dessa visão — Escatológica — o Reino de Deus é visto com um dom de Deus reservado para o final da história.

B. Segundo Entendimento: MÍSTICO

1. De acordo com esse entendimento o Reino de Deus é visto como presente dentro dos corações dos crentes.

2. Nessa visão, entrar no Reino de Deus é o mesmo que tornar-se cristão e se empenhar em conhecer e fazer a vontade de Deus dia a dia.

3. Ainda dentro dessa visão, o Reino de Deus está localizado no céu e a vida cristã é vista, primeiramente — ou exclusivamente — como uma preparação para entrar nesse Reino celestial.
   
C. Terceiro Entendimento: POLÍTICO
  
Esse entendimento enxerga o reino de Deus em algum reino humano em particular: Bizâncio no leste, o Sacro Império Romano Germânico no Oeste, os Estados Unidos da América, especialmente sob George Walker Bush — o idiota perfeito.

D. Quarto Entendimento: IDENTIFICA O REINO COM UMA DENOMINAÇÃO ESPECÍFICA.

Já tivemos a oportunidade, no passado, de falar que a verdadeira Igreja de Jesus Cristo não pode nunca ser confundida com nenhuma denominação. O mesmo é verdadeiro no que diz respeito ao Reino de Deus.

II. Qual Desses Entendimentos é o Melhor?

A. Aqueles que identificam o Reino de Deus com um Dom de Deus que será concedido, em toda sua plenitude no final dos tempos, estão refletindo aspectos do ensino do Novo Testamento no que diz respeito ao Reino de Deus.

B. Aqueles que defendem que o Reino de Deus está dentro dos nossos corações nos preparando para chegar ao céu, refletem outro conjunto de verdades também ensinadas pelo Novo Testamento.

C. Apesar de nenhuma Igreja poder ser identificada com o Reino de Deus, as igrejas que se empenham em pregar o verdadeiro evangelho da graça e proclamar a Jesus como único Senhor e Salvador têm um papel importante em preparar os seres humanos para receberem o Reino de Deus em seus corações.

D. O imperador Constantino imaginou que seu império romano correspondia ao reino dos céus, mas ele e tantos outros depois dele estavam completamente errados. Todavia é importante entendermos que o Reino de Deus tem tudo a ver com a promoção da paz, da justiça, da defesa do meio ambiente, e muitos outros aspectos que só podem ser desenvolvidos através de meios políticos e sociais.

Conclusão

A. Diante de tudo o que vimos e falamos até aqui, nós podemos afirmar com segurança que o Reino de Deus inclui tudo o que Jesus disse e ensinou.

B. As parábolas de Jesus — muitas delas foram iniciadas com essas palavras: O REINO DE DEUS É — foram, de modo prioritário, descritoras do Reino de Deus. Cada uma delas nos ensinou algum aspecto do Reino.

1. As parábolas de Jesus nos ensinam que o Reino de Deus estabelece normas éticas que os seres humanos precisam seguir.

2. Em outras passagens Jesus nos ensinou que o Reino de Deus precisa ser abordado por nós com a mesma atitude que uma criança aborda qualquer coisa: sem malícia e com plena confiança.

3. Não é impossível, mas é muito difícil para as pessoas ricas entrarem no Reino de Deus. Fica aqui a pergunta para os promotores e adoradores da Teologia da Prosperidade: Como vocês reconciliam ficar rico com as palavras de Jesus?

4. O Reino de Deus tem três mandamentos básicos:

a. Amar a Deus —

Mateus 22:37—38

37 Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.

38 Este é o grande e primeiro mandamento.

b. Amar o próximo —

Mateus 22:39

O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.

c. Amar os irmãos do mesmo modo como Jesus nos amou — Jesus chamou esse de “NOVO MANDAMENTO”:

João 13:34

Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.

C. O Batismo Cristão e a Celebração da Santa Ceia são formas perenes de sermos lembrados que estamos em uma santa aliança com Deus e que somos membros do glorioso Reino de Deus. Devemos abrir nossos corações todos os dias para receber as bênçãos que Deus tem para nós e nossas sociedades, enquanto aguardamos VIGILANTES e CHEIOS DE ESPERANÇA o cumprimento das promessas de Jesus com Respeito ao Reino de Seu Pai. Continuemos, pois orando sempre: VENHA O TEU REINO.

D. Como o pedido anterior: SANTIFICADO SEJA O TEU NOME; esse pedido VENHA O TEU REINO transcende o tempo e o espaço e nos fazem lembrar que Deus está SEMPRE em pleno controle de todos os acontecimentos.

E. Portanto, quando oramos essas palavras, precisamos nos lembrar que não estamos orando apenas por nós mesmos, nem apenas por nossas comunidades, mas estamos orando pelo mundo inteiro através da história.

F. Resumindo: o Reino de Deus possui pelo menos quatro componentes: É um dom de Deus para o seu povo no final da história humana, ao mesmo tempo em que o mesmo é parte da vida diária enquanto estamos nessa vida. A Igreja é importante para o Reino de Deus e as grandes questões da humanidade como PAZ, JUSTIÇA, MEIO AMBIENTE E UMA TOTAL IGUALDADE RACIAL SÃO CENTRAIS AO MESMO. 

G. Na próxima mensagem iremos falar da petição que tem a ver com FAZER A VONTADE DE DEUS.

Até lá que Deus abençoe a todos.

OUTRAS MENSAGENS DA SÉRIE DO PAI NOSSO

001 — INTRODUÇÃO A MATEUS 6:9—15

002 — O PAI NOSSO — PARTE 001 — MATEUS 6:9

003 — O PAI NOSSO — PARTE 002 — MATEUS 6:9

004 — O PAI NOSSO — PARTE 003 — MATEUS 6:9

005 — O PAI NOSSO — PARTE 004 — MATEUS 6:9a — PAI NOSSO QUE ESTÁS NOS CÉUS

006 — O PAI NOSSO — PARTE 005 — INTRODUÇÃO À ESTRUTURA DO PAI NOSSO — Mateus 6:9—13

007 — O PAI NOSSO — PARTE 006 — SANTIFICADO SEJA TEU NOME — Mateus 6:9

008 — O PAI NOSSO — PARTE 007 — A RELAÇÃO DA SANTIDADE DE DEUS COM A JUSTIÇA E O AMOR — Mateus 6:9

009 — O PAI NOSSO — PARTE 008 — O REINO DE DEUS — PARTE 001 — Mateus 6:10

010 — O PAI NOSSO — PARTE 009 — O REINO DE DEUS — PARTE 002 — Mateus 6:10
Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

A ORAÇÃO DO “PAI NOSSO" - SERMÃO 009 — O REINO DE DEUS — Mateus 6:10


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Essa série tem por objetivo expor de maneira ampla, bíblica, literária, histórica e teologicamente, a oração que chamamos de “Oração do Pai Nosso”. Nosso desejo é enriquecer a vida de todos por meio desses esboços de mensagens que também estão disponíveis em áudio. Na parte final desse artigo o leitor encontrará os links para os outros esboços e para os áudios à medida que forem sendo publicados. 


Uma Exposição Bíblica, Literária e Teológica de Mateus 6:9—13 


Introdução:

A. Nas duas últimas mensagens nós tivemos a oportunidade de considerar a petição de Jesus que diz: SANTIFICADO SEJA O TEU NOME.

1. Na primeira mensagem nós vimos as implicações que existem em tal petição, no que diz respeito ao fato de Deus demonstrar a santidade de Seu Nome através de atos de juízo divino.

2. Na segunda mensagem, nós vimos como Deus apenas é capaz de reconciliar as exigências de Sua santidade e Sua justiça com o grande amor que ele tem por nós.

Ver lista de todos os estudos dessa série mais embaixo.   

B. O local e o momento histórico em que isso aconteceu foi quando Jesus foi crucificado na Cruz do Calvário, satisfazendo assim a santidade ofendia de Deus e Sua justiça e provando, ao mesmo tempo, o imenso amor que Deus nutre por nós suas criaturas perdidas, ao perdoar todos os nossos pecados.

C. Também vimos como tal santidade, justiça e amor foram ilustrados na vida do profeta Oséias e de uma prostituta de nome Gômer. Os que tiverem interesse em conhecer melhor essa história basta ler os primeiros capítulos do livro do profeta Oséias.  

D. Hoje queremos voltar nossa atenção para a segunda petição de Jesus que diz:

VENHA O TEU REINO

E. Para entender melhor essa petição é importante entendermos um pouco de filosofia da história.

I. TRÊS VISÕES DISTINTAS DA HISTÓRIA

A. Primeira Visão

1. A primeira dessas visões nos diz que: A HISTÓRIA NÃO TEM NENHUM SIGNIFICADO. Se existe um Deus, então ele é como um relojoeiro que fabrica um relógio, dá corda no mesmo e depois o abandona até que a falta de corda o faça parar por completo. 

2. Deus abandonou o universo à sua própria sorte e à medida que o sol vai se esfriando, a vida na terra será insustentável. Mas, por favor, não se desespere, o ponto de esfriamento do sol que ira impedir a vida no planeta terra está estimado para ocorrer apenas daqui a dois ou três bilhões de anos! Esse processo de esfriamento é científico e recebe o nome de “ENTROPIA DO UNIVERSO”. Isso quer dizer que um dia a temperatura de todo o universo será uma só. Quando isso acontecer o universo será frio demais para sustentar qualquer vida em qualquer lugar. Diante disso, é apenas lógico, assim nos dizem, concluir que a HISTÓRIA NÃO TEM NENHUM PROPÓSITO OU SIGNIFICADO.

3. Mas a ideia é antiga: William Shakespeare em sua, Macbeth, em seu quinto ato, na cena quinta coloca essas palavras na boca do protagonista:

Macbeth: Deveria ter morrido mais tarde. Haveria então lugar para uma tal palavra!...O amanhã, o amanhã, o amanhã avança em pequenos passos, de dia para dia, até a última sílaba da recordação e todos os nossos ontens iluminaram para os loucos o caminho da poeira da morte. Apaga-te, apaga-te, tocha fugaz! A vida nada mais é do que uma sombra que passa, um pobre histrião que se pavoneia e se agita uma hora em cena e, depois, nada mais se ouve dele. É uma história contada por um idiota, cheia de fúria e tumulto, nada significando.

B. A Segunda Visão
  
A Segunda visão era promovida já nos dias de Jesus pela filosofia grega, que acreditava que a história é uma série de eventos se movendo em círculos. O que já aconteceu, tornará a acontecer. Assim, concluíam os gregos: Nossas vidas podem estar cheias de fúria e tumulto — alô? Dr. Shakespeare? — mas tudo isso não tem nenhum significado.

C. A Terceira Visão

1. A terceira visão pode ser encontrada na Bíblia.

a. De acordo com o Antigo Testamento a história é como uma flecha que se move em direção a um alvo chamado de: “O Dia do SENHOR”, de acordo com

Amós 5:18

Ai de vós que desejais o Dia do SENHOR! Para que desejais vós o Dia do SENHOR? É dia de trevas e não de luz.

b. No Novo Testamento esse alvo é chamado de Reino de Deus conforme

Marcos 1:15

O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho.
  
2. Essa é a única visão em que a História tem rumo e significado. Mesmo que muitas vezes não consigamos perceber nem entender o que está, realmente acontecendo, nós, os crentes, temos plena certeza que existe UM que sabe!

3. Aqueles que adotam essa terceira visão da história podem viver suas vidas em um confiança calma e segura que AQUELE que segura o leme da História não cochila nem se distrai. É com base nessa confiança que Jesus nos ensina a orar dizendo: VENHA O TEU REINO. Todas as pessoas serão levada às margens da eternidade para comparecer diante de Deus gostem ou não dessa ideia, ou acreditem ou não nela.

4. Mas, dentro dessa nossa esperança enquanto oramos: “VENHA O TEU REINO”, precisamos entender que o Reino de Deus é algo muito paradoxal.

II. TRÊS PARADOXOS ACERCA DO REINO DE DEUS.

O que é um paradoxo: Por definição nós podemos dizer que um paradoxo afirma uma verdade de duas formas opostas que não podem ser reconciliadas de forma lógica. Assim temos que:

Toda a questão que trata do Reino de Deus torna-se muito complexa por causa das afirmações paradoxais de Jesus acerca do reino que dominam a discussão. A literatura é vasta e os títulos podem ser contados na casa dos milhares.

Quais são então esses paradoxos?

A. O PRIMEIRO PARADOXO

1. O primeiro paradoxo em termos do Reino de Deus é que: ESSE REINO JÁ VEIO NA PESSOA DE JESUS, mas ao mesmo tempo é UM REINO AINDA FUTURO.

2. Esse paradoxo pode ser ilustrado da seguinte maneira: primeiro temos a afirmação de Jesus em

Lucas 11:20

Se, porém, eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente, é chegado o reino de Deus sobre vós.

3. Por outro lado Jesus nos ensina a orar dizendo: VENHA O TEU REINO.

4. Dessa maneira podemos concluir que o Reino de Deus é algo presente agora, mas não ainda.

B. O SEGUNDO PARADOXO

1. O segundo paradoxo afirma que o Reino de Deus está PRÓXIMO, e mesmo assim, o mesmo ainda está LONGE.

2. Esse paradoxo pode ser ilustrado pelo seguinte:

3. Paulo no Novo Testamento costuma expressar uma confiança de que o fim de todas as coisas estava PRÓXIMO. Por exemplo:

Romanos 13:12

Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz.

1 Coríntios 7:29—30

29  Isto, porém, vos digo, irmãos: o tempo se abrevia; o que resta é que não só os casados sejam como se o não fossem;

30  mas também os que choram, como se não chorassem; e os que se alegram, como se não se alegrassem; e os que compram, como se nada possuíssem.

1 Coríntios 10:11 —

Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado.

4. Por outro lado, na parábola das dez minas, Jesus procura dissuadir seus discípulos de pensarem que o Reino de Deus estava para se manifestar imediatamente — ver Lucas 19:11—27.

5. Nessa parábola Jesus ensina seus discípulos e todos nós por extensão que: a vinda do Reino de Deus ainda estava num futuro não especificado, mas enquanto aguardavam, os discípulos tinhas obrigações e responsabilidades que precisavam cumprir. O REINO ESTÁ PRÓXIMO, NO ENTANTO AINDA ESTÁ LONGE.

C. O TERCEIRO PARADOXO

1. O terceiro paradoxo envolvendo a vinda do Reino de Deus tem a ver com a série de sinais que Jesus deu aos discípulos — ver, por exemplo, Lucas 21:5—36 — que descrevem a aproximação do Reino e, para finalizar, a sessão Jesus diz que apenas o Pai tem domínio sobre tais detalhes de quando, exatamente, o Reino chegará —

Marcos 13:32

Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai.

2. Assim temos que o TEMPO ou MOMENTO da vinda do Reino de Deus é desconhecido e impossível de ser sabido e, no entanto, eis aqui alguns SINAIS que antecedem a chegada do mesmo. 


Conclusão

A. Jesus nos manda orar dizendo: “VENHA O TEU REINO”. Isso deve ser feito porque o Reino de Deus dá propósito e direção para a história. No entanto...

B. O Novo Testamento faz as seguintes afirmações acerca do Reino de Deus:

1. O mesmo já está presente em nosso meio, mas não ainda.

2. O mesmo está próximo, mas ainda encontra-se distante.

3. Existem sinais da proximidade do mesmo, mas é impossível saber com exatidão quando o mesmo irá chegar.

4. Como são tolos aqueles que pretendem saber mais do que o próprio Jesus!

D. Qual é o propósito desse ensino paradoxal vindo da parte do Senhor? Eu creio, por um lado, que Jesus nos mandou orar: “VENHA O TEU REINO” para nunca nos esquecermos dessa realidade: DEUS ESTÁ O TEMPO TODO NO CONTROLE, INDEPENDENTEMENTE DAS DIFICULDADES, DAS TRAGÉDIAS E SOFRIMENTOS QUE TENHAMOS QUE ENFRENTAR. Nossa oração é uma manifestação aberta e constante da nossa inabalável confiança no controle e na soberania de nosso Deus sobre a História. Portanto devemos sempre dizer: “VENHA O TEU REINO”.  

F. O segundo motivo, eu creio, tem a ver com o ensinamento de Jesus em Marcos 13:33—37

33 Estai de sobreaviso, vigiai e orai; porque não sabeis quando será o tempo.

34 É como um homem que, ausentando-se do país, deixa a sua casa, dá autoridade aos seus servos, a cada um a sua obrigação, e ao porteiro ordena que vigie.

35 Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã;

36 para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo.

37 O que, porém, vos digo, digo a todos: vigiai!

G. Devemos então, meus irmãos e irmãs, sempre orar: “VENHA O TEU REINO”, enquanto nos mantemos expectantes e vigilantes. 

H. Na próxima mensagem iremos falar das características do Reno de Deus para nós e para a eternidade.  

I. Enquanto isso, continuemos orando: “VENHA O TEU REINO” e nos mantenhamos VIGILANTES todo o tempo.

OUTRAS MENSAGENS DA SÉRIE DO PAI NOSSO

001 — INTRODUÇÃO A MATEUS 6:9—15

002 — O PAI NOSSO — PARTE 001 — MATEUS 6:9

003 — O PAI NOSSO — PARTE 002 — MATEUS 6:9

004 — O PAI NOSSO — PARTE 003 — MATEUS 6:9

005 — O PAI NOSSO — PARTE 004 — MATEUS 6:9a — PAI NOSSO QUE ESTÁS NOS CÉUS

006 — O PAI NOSSO — PARTE 005 — INTRODUÇÃO À ESTRUTURA DO PAI NOSSO — Mateus 6:9—13

007 — O PAI NOSSO — PARTE 006 — SANTIFICADO SEJA TEU NOME — Mateus 6:9

008 — O PAI NOSSO — PARTE 007 — A RELAÇÃO DA SANTIDADE DE DEUS COM A JUSTIÇA E O AMOR — Mateus 6:9

009 — O PAI NOSSO — PARTE 008 — O REINO DE DEUS — PARTE 001 — Mateus 6:10

010 — O PAI NOSSO — PARTE 009 — O REINO DE DEUS — PARTE 002 — Mateus 6:10
Que Deus abençoe a todos. 

Alexandros Meimaridis

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