A INFLUÊNCIA DE DARWIN SOBRE A PSICOLOGIA MODERNA

Charles Darwin

Quanto mais leio o livro de Charles Darwin – A Origem das Espécies[1] - mais me surpreendo com sua aguda percepção, acerca das implicações que sua obra teria no futuro. Por exemplo, uma das coisas que ele anteviu foi que seus escritos iriam transformar profundamente o campo da psicologia. Darwin escreveu: “No futuro distante eu antevejo enormes campos abertos para pesquisas muito mais importantes. A psicologia irá se basear em novos fundamentos que terão a ver com uma graduação dos requerimentos necessários para analisar cada força e capacidade mental. Isso fará com que muita luz seja lançada sobre a origem do homem e sua história. De fato, temos que admitir, que até agora não se trata de luz, mas apenas que trevas têm sido lançadas sobre a natureza humana”. 

A influência de Darwin sobre a psicologia é norteada pela sua crença fundamental que os seres humanos evoluíram de seres inferiores. Isso faz com que, em sua estrutura fundamental, o ser humano seja sempre visto apenas como um animal e nada, além disso. Sim, Darwin reconhece que temos uma consciência centrada no cérebro, mas isso não implica na existência nem de uma alma ou de um espírito – quando usamos esses termos estamos apenas nos referindo à parte imaterial que compõe o ser humano com tal. e não pretendemos dividir o homem e diversas partes. Como o ser humano, para Darwin, não possui uma alma e sua consciência não vai além do seu próprio cérebro, assim o comportamento humano pode ser entendido observando e estudando o comportamento dos outros animais. De acordo com Darwin o medo que o homem sente de Deus e do inferno são irracionais e devem ser desafiados, pois não existe nenhum código moral absoluto diante do qual o ser humano possa ser considerado responsável. Além disso, as coisas mais importantes nessa vida são a auto estima e o bem estar que os seres humanos devem desfrutar.

É obvio que muitas dessas ideias acerca da psicologia, Charles herdou de seu avô Erasmo. O avô de Charles Darwin era um cético, humanista e evolucionista e apresentou suas teorias evolucionistas em uma obra, muito popular, publicada em dois volumes intitulada: Zoonomia, ou as Leis da Vida Orgânica – 1794-1796. No volume 2 de sua obra, Erasmo Darwin identifica a religião e o inferno como doenças psicológicas. Ele chegou inclusive a inventar uma suporta enfermidade que batizou de “spes religiosa” ou “esperança religiosa ou supersticiosa”. Ele costumava se referir à mesma como sendo uma “alucinação maníaca”, uma verdadeira insanidade que havia produzido “crueldades, assassinatos e massacres” nesse mundo.

Ainda outra alegada enfermidade psicológica identificada por Erasmo recebeu o nome de “orci timor” ou “o medo do inferno”.

Mas o que a Bíblia tem a dizer acerca de tudo isso?

O próprio Jesus Cristo advertiu os seres humanos com as seguintes palavras:

Mateus 10:28

Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo.

Jesus descreveu o inferno com os seguintes termos:

Marcos 9:43

E, se tua mão te faz tropeçar, corta-a; pois é melhor entrares maneta na vida do que, tendo as duas mãos, ires para o inferno, para o fogo inextinguível.

Felizmente, o próprio Jesus venceu o pecado e a morte a nosso favor e agora segura em suas poderosas mão as chaves tanto da morte, quanto do próprio inferno:

Apocalipse 1:17-18

17 Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último

18 e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno.

Por fim Jesus nos afirma e promete que:

João 3:16

Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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Desde já agradecemos a todos.

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[1] Darwin, Charles Robert. A Origem das Espécies. Editora Martin Claret, São Paulo 2004.