Essa é uma série estritamente
acadêmica, mas não existe na mesma absolutamente nada que impeça a leitura por
todas as pessoas. De fato, queremos incentivar que todos possam ler esses
artigos e compartilhar os mesmos com todos os seus contatos, parentes e
conhecidos.
ESTUDO 015 — ESCRIBAS E
OS MANUSCRITOS QUE PRODUZIRAM — PARTE 007 - CABEÇALHOS, FINALIZAÇÕES E PONTUAÇÃO
CONTINUAÇÃO...
II. AUXÍLIOS
PRA OS LEITORES DO NOVO TESTAMENTO
E. CABEÇALHOS
E FINALIZAÇÃO DE MANUSCRITOS
Nos manuscritos mais antigos do Novo Testamento, os nomes dos livros são simples e breves:
ΚΑΤΑ ΜΑΡΚΟΝ — SEGUNDO MARCOS
ΠΡΟΣ ΕΦΕΣΙΟΥΣ — AOS EFÉSIOS
Todavia, nos séculos posteriores os nomes se sofisticaram e se tornaram cada vez mais complexos. Em nossa própria versão de Almeida Revista e Atualizada — ARA — os títulos acima são:
O EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
EPÍSTOLA DE PAULO AOS EFÉSIOS
As finalizações dos livros, também chamadas de colofões, que eram simples e terminavam com a última palavra do texto bíblico, também sofreram alterações com o passar dos séculos. Diversas informações passaram a ser acrescentadas, tais como:
1. O local onde se imaginava que o material original tivesse sido produzido.
2. O nome do amanuense que se imaginava fosse o responsável pelo trabalho.
Bíblias
modernas com notas trazem uma avalanche de informações a título de introdução a cada livro das Escrituras
Sagradas.
F. PONTUAÇÃO
Papiro Bodmer P66
Como mencionamos anteriormente, os primeiros manuscritos tinham bem pouca ou, até mesmo, nenhuma pontuação. Papiros antigos como o chamado Papiro Bodmer e o chamado Chester Beatty possuem apenas marcas ocasionais de acentuação e o mesmo é verdadeiro também para os manuscritos maiúsculos mais antigos. Uma pontuação conhecida como diarese — uma marca colocada sobre uma determinada vogal — aparece, algumas vezes, sobre as letras iota ou úpsilon quando mas mesmas estão colocadas no início da palavra. Isso era feito para indicar que aquela vogal deveria ser lida em separado do final da palavra imediatamente antecedente.
Papiro Chester Beatty P45
Durante
o século VI escribas começaram a utilizar sinais de pontuação de forma mais
liberal, com exceção do ponto de interrogação, que só foi adotado a partir do
século IX, quando a forma de copiar os manuscritos com letras minúsculas
tornou-se o padrão. O padrão inicial, um tanto quanto acidental, deu lugar a
uma forma consistentes de pontuação com o passar dos séculos.
Além
das marcas comuns de pontuação, também percebemos a utilização de traços separadores de sílabas,
especialmente em palavras que descreviam nomes próprios, com o intuito de
ajudar os leitores a separarem os nomes próprios de outros vocábulos.
As
formas de pontuação mais comuns nos manuscritos do Novo Testamento são:
1.
O ponto na linha ( . ) que indicava uma parada completa na leitura. Equivale ao
nosso ponto final.
2. O ponto no alto da linha ( . ) que indicava uma pausa breve e correspondia ao uso que fazemos do ponto e vírgula (;) e dos dois pontos (:).
3. O ponto de interrogação era representado da seguinte forma: ( ; ).
4. A vírgula era representada pela seguinte notação: ( , ).
CONTINUA...
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Alexandros Meimaridis
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