O objetivo dessa série é apresentar os três primeiros capítulos do Livro do Apocalipse. Neles vamos encontrar uma REVELAÇÃO muito especial da pessoa de Jesus Cristo. Cremos que é disso que a Igreja dos nossos Dias precisa: Um encontro pessoal e profundo com o Senhor que diz de si mesmo: Eu sou o Alfa e Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso. No Final de cada estudo o leitor encontrará os links para os estudos seguintes:
Texto: Apocalipse 3:14—22
Introdução.
A. Hoje queremos continuar com nossa exposição acerca da carta enviada pelo Senhor Jesus para a Igreja em Laodiceia.
B. O material apresentado na carta enviada a Igreja em Laodiceia repete a fórmula que encontramos na Igreja em Sardes, no que diz respeito aos “elogios” de Cristo, os quais estão carregados de ironia:
Apocalipse 3:1 — Palavras ditas para a Igreja em Sardes:
Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto.
Apocalipse 3:15—16 — Palavras ditas para a Igreja em Laodiceia:
15 Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente!
16 Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca.
C. A expressão “nem és quente nem frio”, foi moralizada — ou espiritualizada — até meados do século passado. Isso nos dá uma ideia da dimensão de quanto nós realmente nos afastamos de Deus e de Sua Palavra por séculos.
D. Por meio dessa moralização a expressão “nem és quente nem frio” foi “espiritualizada” e passou a representar o ato de ser quente ou frio, espiritualmente falando.
E. Nossa intenção hoje é, portanto, esclarecer com a maior precisão possível o verdadeiro significado dessa expressão.
NEM ÉS QUENTE NEM FRIO
I. Introdução a Apocalipse 3:14—16
A. A espiritualização da expressão “nem és quente nem frio”, causava uma grande dificuldade porque não conseguia explicar porque Jesus desejaria que a Igreja em Laodiceia fosse fria em vez de ser, pelo menos morna — algo que ele condena com os termos mais severos! É óbvio que o Senhor não deseja que os crentes sejam “frios” espiritualmente falando.
B. Em meados do século XX, com o aumento do desenvolvimento das expedições arqueológicas na região da Ásia Menor, alguns intérpretes da Bíblia chegaram ao entendimento que a metáfora desses versículos está relacionada com o abastecimento de água da cidade de Laodiceia.
C. Conforme mencionamos na mensagem passada existiam três cidades importantes localizadas no Vale do rio Lico:
1. A primeira era Hierápolis que estava localizada cerca de 10 quilômetros ao norte de Laodicéia na parte mais elevada de uma das laterais do rio Lico.
B. Descendo a encosta onde Hierápolis estava localizada em direção a Laodiceia. havia uma gigantesca formação de rochas calcárias que quando inundadas pelas águas que brotam de grandes profundidades fazem as rochas calcarias fervilharem. Essas formações calcárias formavam piscinas naturais onde a água podia atingir até 40 graus centígrados. Por esse motivo as mesmas eram muito procuradas por seus efeitos medicinais.
C. Dezesseis quilômetros abaixo, passando por Laodiceia e do outro lado do rio Lico estava a cidade de Colossos, conhecida por sua água potável, fresca e pura.
Canalização que levava água de Hierápolis até Laodiceia.
D. Desse modo tanto Hierápolis quanto Colossos tinham muitas razões para serem apreciadas: A primeira por suas águas medicinais e a segunda por sua água fresca, único local onde tal água podia ser encontrada naquela região.
D. Desse modo tanto Hierápolis quanto Colossos tinham muitas razões para serem apreciadas: A primeira por suas águas medicinais e a segunda por sua água fresca, único local onde tal água podia ser encontrada naquela região.
II. O Problema de Laodiceia
A. A cidade de Laodiceia não tinha um sistema de água próprio.
B. A cidade foi fundada por sua posição estratégica, tanto comercial quanto militar, e não por oferecer alguma vantagem natural.
C. A água que servia a cidade de Laodiceia era canalizada das fontes de águas quentes de Denizli. Enquanto corria pela canalização a água não tinha tempo suficiente para esfriar chegando morna na cidade de Laodiceia.
Fontes de águas quentes em Denizli.
D. Até os dias de hoje, as pessoas que moram por aquela localidade, recolhem a água e a colocam em potes de barro para que a mesma esfrie.
D. Até os dias de hoje, as pessoas que moram por aquela localidade, recolhem a água e a colocam em potes de barro para que a mesma esfrie.
E. Outro problema que existia com essa água é que a mesma estava cheia de minerais que a tornavam, praticamente, imprópria para o consumo humano.
F. Nesse sentido, tal água representa as obras estéreis da Igreja em Laodiceia e não sua espiritualidade, mas se harmonizam melhor com o texto de abertura que estamos vendo, onde Jesus diz: “Conheço as tuas obras”.
G. Podemos, entretanto, admitir que não existe uma grande diferença entre as duas, pois as obras da Igreja em Laodiceia deixavam bem clara a esterilidade de sua espiritualidade.
III. O Juízo de Jesus Sobre a Cidade de Laodiceia
A. Diante disso tudo, Jesus profere as seguintes palavras devastadoras: Quem dera fosses frio ou quente!
B. A igreja em Laodiceia nunca deveria ter se igualado ao seu sistema de abastecimento de água: ou seja, assumir uma mornidão verdadeiramente desagradável.
C. A Igreja em Laodiceia deveria ser reconhecida pelo seu poder de acolher e recuperar as pessoas perdidas e sofredoras, como também faziam as águas em Hierápolis.
D. Por outro lado a Igreja em Laodiceia deveria ter um ministério refrescante e revigorante como as águas em Colossos.
E. Mas em lugar disso, Jesus lhes diz: és morno.
F. Em Outras palavras: a Igreja em Laodiceia não tinha obras e era, realmente, inútil para seu Senhor.
Conclusão:
A. Como está nossa vida? Somos úteis ao Senhor, ou somos como uma água morna e cheia de carbonato de cálcio, desagradável e enjoativa?
B. Não tenham dúvidas: se não mudarmos nosso comportamento e nossas atitudes básicas, o juízo de Deus irá nos alcançar. E não teremos ninguém para culpar senão a nós mesmos.
C. O bloco calcário em Hierápolis se levantava a 90 metros e se estendia por 1500 metros. Era um belo espetáculo, e muito apreciado da posição onde Laodiceia estava localizada.
D. E nós? Quando o Senhor olha para nós o que ele vê?
1. Ele vê uma comunidade cheia de pessoas amorosas? Uma comunidade curadora onde pecadores e pessoas feridas podem se chegar e encontrar acolhimento, respeito e verdadeiro amor?
2. Ele vê uma comunidade animada e revigorante, que é capaz de levantar o cansado, saciar a sede do sedento e confortar aqueles que precisam ser confortados?
3. Ou ele vê em nós uma comunidade que está pronta para revigorar pessoas abatidas e tristes ou até mesmo, desesperadas?
4. Ou será que Deus, quando olha para a nossa igreja, Ele apenas vê motivos para se entristecer, porque não temos nenhuma obra para apresentar e somos como uma água morna e enjoativa que lhe dá náuseas?
E. Minhas irmãs e meus irmãos, tomemos a decisão hoje ainda de, com a graça de Deus como nosso auxílio, termos nossas vidas transformadas em um grupo caloroso de uns para com os outros e também um grupo de pessoas animadas e prontas para socorrer uns aos outros e todos os necessitados.
OUTRAS MENSAGENS ACERCA DO APOCALIPSE: INTRODUÇÃO E CARTAS ÀS SETE IGREJAS
APOCALIPSE 1:1—20 — SERMÃO 001 — INTRODUÇÃO AO LIVRO DO APOCALIPSE
APOCALIPSE 1:1—20 — SERMÃO 002 — UMA VISÃO DE JESUS CRISTO — PARTE 001
APOCALIPSE 1:1—20 — SERMÃO 003 — UMA VISÃO DE JESUS CRISTO — PARTE 002
APOCALIPSE 2:1—7 — SERMÃO 004 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM ÉFESO — PARTE 001
APOCALIPSE 2:1—7 — SERMÃO 005 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM ÉFESO — PARTE 002
APOCALIPSE 2:8—11 — SERMÃO 006 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM ESMIRNA — PARTE 001
APOCALIPSE 2:8—11 — SERMÃO 007 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM ESMIRNA — PARTE 002
APOCALIPSE 2:12—17 — SERMÃO 008 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM PÉRGAMO — PARTE 001
APOCALIPSE 2:12—17 — SERMÃO 009 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM PÉRGAMO — PARTE 002
APOCALIPSE 2:12—17 — SERMÃO 010 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM PÉRGAMO — PARTE 003
APOCALIPSE 2:12—17 — SERMÃO 011 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM PÉRGAMO — PARTE 004
APOCALIPSE 2:12—17 — SERMÃO 012 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM PÉRGAMO — PARTE 005 FINAL
APOCALIPSE 2:18—29 — SERMÃO 013 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM TIATIRA — PARTE 001
APOCALIPSE 2:18—29 — SERMÃO 014 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM TIATIRA — PARTE 002
APOCALIPSE 2:18—29 — SERMÃO 015 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM TIATIRA — PARTE 003
APOCALIPSE 2:18—29 — SERMÃO 016 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM TIATIRA — PARTE 004
APOCALIPSE 2:18—29 — SERMÃO 017 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM TIATIRA — PARTE 005
APOCALIPSE 2:18—29 — SERMÃO 018A/B — UMA CARTA PARA A IGREJA EM TIATIRA — PARTE 006A/B
APOCALIPSE 3:1—6 — SERMÃO 019 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM SARDES— PARTE 001
APOCALIPSE 3:1—6 — SERMÃO 020 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM SARDES— PARTE 002
APOCALIPSE 3:1—6 — SERMÃO 021 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM SARDES— PARTE 003
APOCALIPSE 3:1—6 — SERMÃO 022 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM SARDES— PARTE 004
APOCALIPSE 3:1—6 — SERMÃO 023 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM SARDES— PARTE 005 — FINAL
APOCALIPSE 3:7—13 — SERMÃO 024 – UMA CARTA PARA A IGREJA EM FILADÉLFIA — PARTE 001
APOCALIPSE 3:7—13 — SERMÃO 025 – UMA CARTA PARA A IGREJA EM FILADÉLFIA — PARTE 002
APOCALIPSE 3:7—13 — SERMÃO 026 – UMA CARTA PARA A IGREJA EM FILADÉLFIA — PARTE 003
APOCALIPSE 3:7—13 — SERMÃO 027 – UMA CARTA PARA A IGREJA EM FILADÉLFIA — PARTE 004
APOCALIPSE 3:7—13 — SERMÃO 028 – UMA CARTA PARA A IGREJA EM FILADÉLFIA — PARTE 005
APOCALIPSE 3:14—22 — SERMÃO 029 – UMA CARTA PARA A IGREJA EM LAODICEIA — PARTE 001
Apocalipse
3:14—22 — SERMÃO 030 – UMA CARTA PARA A IGREJA EM LAODICEIA — PARTE 002
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/07/apocalipse-introducao-e-as-cartas-as_10.html
Que Deus abençoe a todos.
Alexandros Meimaridis
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