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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

A COBERTURA MANIPULADA DO ENEM PELA MÍDIA


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O artigo abaixo é do professor Wilson Roberto Vieira Ferreira.


A cobertura midiática do Enem: muito além do "fact-checking"
Wilson Roberto Vieira Ferreira

Até 2015, o Enem era noticiado pela grande mídia como “eleiçoeiro” e “populista”, uma “fogueira” (a “fogueira do Enem”) na qual os alunos viviam assustados e lesados com sucessivas denúncias de fraude e desorganização. A partir do ano passado, tudo mudou como num passe de mágica: agora é o “Enem nota 1.000” para aqueles alunos mais “focados e determinados” no qual fraudes são problemas pontuais tecnicamente resolvidas, sem mais o protagonismo do Judiciário. Depois de anos do jornalismo de guerra no esgoto, a grande mídia tenta recuperar o seu produto tão vilipendiado: a notícia. Enquanto joga ao mar antigos líderes como o jornalista William Waack para recuperar uma suposta isenção, apoia agências de “fact-checking” para se prevenir das “fake news” que ela própria inventou. Mas pela sua missão de salvar as aparências, o “fact-checking” ignora as mudanças do viés atribuídos aos fatos ao longo do tempo, de acordo com a mudança do contexto. A mudança da cobertura midiática dada ao Enem de 2009 a 2017 é um caso exemplar: a mentira não está apenas no ocultamento ou na invenção – está na angulação, seleção e edição.

O episódio em que William Waack, fiel soldado dos tempo do jornalismo de guerra, foi jogado prontamente ao mar pela Globo depois do vazamento de um vídeo no qual o jornalista fazia galhofas racistas é apenas mais um capítulo do refluxo na grande mídia, depois de anos de jornalismo de esgoto e promoção do ódio como matéria prima do mercado de opiniões.

Nesse momento a mídia corporativa quer jogar fora os anéis para permanecer os dedos – foi por muito tempo um partido de oposição política e esqueceu que, afinal, vende uma mercadoria chamada notícia. Um produto seriamente violentado durante a cavalgada que culminou no impeachment de 2016.

Agora em parcerias com a grande mídia como Folha e Globo surgem agências especializadas em fact-checking, checagem das notícias para a prevenção contra as “fake news”. Mais uma vez a mídia corporativa tenta se isentar dos seus pecados jogando a bucha das notícias falsas nas costas dos blogs, redes sociais e na campanha eleitoral de Donald Trump – e ocasionalmente em hackers russos e na própria figura de Putin.

Se essas agências estão assim tão comprometidas com a “verificação sistemática do grau de veracidade das informações que circulam no País”, como orgulhosamente declara a Lupa, então deveriam acrescentar mais uma “ferramenta” a sua “plataforma”: o Jornalismo Comparado.

Não confunda com a clássica disciplina do currículo básico dos cursos superiores de Jornalismo – a comparação das diferentes tendências e condições de produção, circulação e consumo de notícias no mundo. Aqui temos uma abordagem sincrônica do Jornalismo – diferentes sistemas comparados  num momento específico.

Com outro tipo de Jornalismo Comparado, diacrônico, teríamos um estudo da cobertura jornalística através do tempo: perceber os diferentes vieses (angulação, seleção, edição) na cobertura de um mesmo evento em diferentes contextos políticos e econômicos.

“Checadores” e o Jornalismo Comparado

Certamente os “checadores” (nova e surpreendente especialidade dentro do Jornalismo cujo exercício da “checagem” deveria ser a rotina primária da profissão) ficariam surpresos: a notícia não se resume apenas à informação (a transitividade entre notícia e realidade). É também Comunicação – as diferentes interpretações que a grande mídia faz de um mesmo evento em contextos diferentes.

Um bom ponto de partida para os neófitos “checadores” seria fazer uma comparação entre a cobertura dada ao Enem no período do jornalismo de guerra entre 2009-2016 e a cobertura dada desde o ano passado, contexto no qual a mídia corporativa retorna às sua funções em tempos “de paz” após a missão cumprida do impeachment: comercial (prestação de serviço) e ideológica (conectar educação e meritocracia).

Enem e a cobertura monofásica da grande mídia

O Exame Nacional de Ensino Médio, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inesp), foi criado em 1998 com o objetivo de avaliar a qualidade do ensino médio. Mas a partir de 2009 foi universalizado por meio da unificação dos vestibulares federais – mudou a face dos vestibulares do País ao democratizar o acesso de estudantes à melhores universidades.

Desde então, o Enem transformou-se numa instituição que mudou o ensino superior, junto com a expansão das universidades privadas e públicas.

Porém, o viés da grande mídia desde então foi monofásico: a bateção na tecla de que o Enem era “eleiçoeiro” e “populista” (transformar um conceito substantivo como “democratização” em uma sequência metonímica de adjetivos), frustrante para os estudantes com a sucessiva cadeia de vazamentos de provas e fraudes (uma delas envolvendo uma gráfica que tinha a Folha como sócia... hummm!!!...) e desorganizando os vestibulares já estabelecidos pela ausência de qualquer racionalidade administrativa.


Mesmo dando apenas uma olhada superficial nas primeiras páginas dos jornais desse período, dá para perceber: o Enem era reprovado por Juízes, os estudantes frustrados pela má gestão do processo e um sistema essencialmente criminógeno com as sucessivas denúncias de fraudes e desorganização.

Nos telejornais o foco eram nas reclamações de “muitos estudantes” por não poderem usar relógio, lápis e borracha. “Novas regras que deixam estudantes tensos”, dizia uma edição do JN da Globo em 2010.

“Matérias que assustam os alunos”, “um exame longo e cansativo para todo mundo”, “dificuldades para fazer a redação” era o viés do JN de 27/10/2014.

“MEC elimina candidata errada por foto postada em sala do Enem – ela ficou em estado de choque”; “Hacker tenta invadir site com notas do Enem”, “Grupo critica a correção da redação” eram tipos de manchetes corriqueiras em sites como G1 e Uol em 2012.

Mas é nos slides-show desses sites que o viés se cristaliza na cobertura fotográfica: estudantes correndo diante do portão que fecha, rostos preocupados e tensos, um estudante se arrasta por baixo de uma porta que está baixando, e as onipresentes grades e ferros como fundo dos closes em alunos criando uma atmosfera de tensão e prisão.


Poucos sorrisos, estudantes cabisbaixos e sentados no meio fio ou pelos cantos de muros. Há uma atmosfera de dispersão e desordem, com estudantes figurados isolados e com olhares perdidos para um ponto qualquer.

Em linhas gerais, simplesmente a grande mídia ignorou a principal notícia que deveria ser “checada” e investigada – Enem democratiza o acesso ao ensino superior? Ficou apenas nas angulação sobre o estudante (estressado e angustiado) e o sistema (precário, mal gerido, vulnerável e criminógeno).

No lugar preferiu apresentar o ranking da melhores e piores escolas (e no caso da Folha, reforçando a ideia de fosso entre o desempenho do Sudeste e Nordeste) ou mostrar estudantes tentando escalar portões fechados e gritando “Eu odeio o Enem!” – aliás, muitos deles eram universitários que se faziam passar por secundaristas para “aparecer na mídia” e viralizar nas redes sociais, na falta de coisa melhor para fazer – veja matéria por  meio desse link aqui:

Enem nota 1.000”

A partir de 2016 (com a missão cumprida do impeachment reconduzindo o País à “normalidade”) a mídia corporativa percebeu que o Enem já estava consolidado e que deveria ser inserido em uma outra narrativa: a da meritocracia num contexto de crise econômica e desemprego no qual apenas os melhores sobreviverão.

A “retranca” da cobertura muda: vira o “Enem nota 1.000” para a Folha, concentrado em relatos de estudantes bem sucedidos com metodologias de estudos exemplares.


A angulação da cobertura deixa de ser monofásica para se transformar num tripé: o estudante (autoconfiante, a autoestima etc.), o sistema (os problemas de fraudes agora são pontuais, em geral restritos a cidades interioranas) e o propósito do Enem, com um maroto deslocamento: do objetivo da democratização do acesso ao ensino superior (populista para a grande mídia), para a narrativa da meritocracia – o Enem como mais um processo seletivo no qual somente os melhores (os mais focados e determinados) passarão.

Se no passado a pauta era negativa (“rachar de estudar”, “aluno estressado”, “fogueira do Enem” etc.), a partir do ano passado tudo mudou: “estudante desafia a fogueira do Enem”, “Com bom humor estudante vai ao Enem”, “véspera de Enem é dia de descanso e relaxamento”.

Dessa vez notícias de que mais ônibus serão colocados nas ruas em dias de provas para evitar que alunos encontrem portões fechados nos locais das provas são destacadas e as tradicionais imagens de alunos chorando e escalando grades sumiram ou, no mínimo, ficaram restritas a eventos pitorescos.

Telejornais e portais na Internet deixaram de priorizar denúncias, fraudes e protagonismo de juízes e procuradores para se concentrar no serviço aos alunos: técnicas de estudos, revisões de conteúdos, dicas de relaxamento.


UOL: 05/11/2017

E a cobertura fotográfica mudou radicalmente o enfoque: agora vemos multidões de alunos organizados entrando nos locais de provas (contrastando com alunos caminhando dispersos e isolados do passado) e estudantes posando sorridentes sem mais ter as onipresentes grades e portões de ferro como fundo.

O curioso é que, mesmo quando mostra os tradicionais alunos retardatários correndo para passar pela fresta do portão que fecha, eles estão sorridentes.

Mas o principal viés é a substituição da função democratizadora do Enem pelo ideário meritocrático das provas como mais um processo seletivo como tantos outros pelos quais o jovem passará na vida.

Dessa vez a grande mídia encaixa o Enem no contexto das atuais reformas e flexibilizações que reciclam os milhões de desempregados em empreendedores que aguardam o momento em que a força de trabalho vai se converter em capital, virando o ex-assalariado em capitalista de si mesmo.

Agora o Enem cumpre uma estrita função ideológica: narrativa individualista do sucesso – diante do fracasso, a culpa sempre será do indivíduo que não teve vontade, foco etc. suficientes.

Para os neófitos “checadores”, um pequeno quadro de resumo desse nosso rápido exercício comparativo:

Jornalismo de guerra (grande mídia como principal partido de oposição


Enem /
Viés:
O Estudante
O Sistema
Objetivo
Contexto
2009-2015

Estressado, desmotivado, assustado, lesado

Criminogeno com protagonismo de juízes e promotores

Ranking das melhores escolas ao invés da democratização do ensino superior


Jornalismo de guerra (grande mídia como principal partido de oposição

2016-2017

Relaxado, autoconfiante, autoestima

Fraudes pontuais e tecnicamente resolvidas sem protagonismo do Judiciário


Meritocracia, empreendedorismo individualismo

Pós-impeachment: notícia como produto (prestação de serviço e função ideológica)


É claro que isso é um exercício comparativo ainda preliminar, carecendo de uma quantificação textual (manchetes e espaço ocupado pelas matérias) e icônica (conotação das fotografias e Gestalt do espaço dessas matérias na mancha gráfica de uma publicação ou site.
 Bom, isso seria o trabalho do desenvolvimento de uma nova ferramenta diacrônica (Jornalismo Comparado), ao lado do trabalho sincrônico do fact-cheking.

Restrita à checagem (a existência de transitividade entre informação e fato), o fact-checking perde a dimensão histórica: as diversas “transitividades” (vieses, interpretações etc.) que um mesmo fato teve ao longo do tempo em diversos veículos.

O artigo original pode ser acessado por meio do link abaixo:

http://cinegnose.blogspot.com.br/2017/11/a-cobertura-midiatica-do-enem-muito.html

Que Deus tenha misericórdia de todos nós e nos ajude a entender as múltiplas manipulações que sofremos a cada dia.

Alexandros Meimaridis.

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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

ESTUDOS NO LIVRO DE PROVÉRBIOS — ESTUDO 010

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Nesse estudo iremos abordar o Livro de Provérbios, mas iremos fazer isso de maneira diferente do que apenas apresentar uma exposição, versículo por versículo. Nossa intenção é apresentar os grandes temas que encontramos no livro e dar andamento no mesmo a partir daí.

ESTUDO 010

CONTINUAÇÃO — A SABEDORIA

3. A terceira faceta da sabedoria é o chamado “sábio proceder” que é derivado das seguintes raízes:

הַשׂכֵל — haskel — ser prudente, ser cauteloso, compreender sabiamente, prosperar como em Provérbios 1:3.

מַשׂכִיל — maskiyl — idem à definição acima, mas em Provérbios 10:5.

שׂכְל — sekel — prudência, discernimento, entendimento como em Provérbios 12:8.

Em resumo estamos falando de: bom senso, sabedoria prática, savoir-faire. Sua natureza específica se revela na sua forma verbal, que muitas vezes significa “ter sucesso”. Dois exemplos serão suficientes para ilustrar o que estamos querendo dizer:

A primeira mulher criada confundiu esse verdadeiro “sábio proceder” com algo parecido com sofisticação —

Gênesis 3:6

Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.

Por outro lado, uma mulher chamada Abigail demonstrou esse sábio proceder de forma excelente ao contornar uma crise e poupar a vida de muitas pessoas — ver 1 Samuel 25:3—35

A expressão suprema desse sábio proceder — desmentindo a ideia adotada pela primeira mulher — está no triunfo do Servo do Senhor, conforme lemos em —

Isaías 52:13

Eis que o meu Servo procederá com prudência; será exaltado e elevado e será mui sublime.

Quando esse sábio proceder aparece pela primeira vez no Livro de Provérbios, o mesmo é reivindicado pelo próprio Deus que o vincula com —

Provérbios 1:3b

A justiça, o juízo e a equidade.

O sábio proceder está unido com a expressão תּוּשִׁיָּה  tushiyyah — que pode significar: sabedoria, conhecimento judicioso, sucesso, sabedoria sã ou eficiente, sucesso duradouro. Esse termo pode ser visto em versos tais como —

Provérbios 2:7—8

7 Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos; é escudo para os que caminham na sinceridade,

8 guarda as veredas do juízo e conserva o caminho dos seus santos.

Provérbios 8:14

Meu é o conselho e a verdadeira sabedoria, eu sou o Entendimento, minha é a fortaleza.

Isaías 28:29

Também isso procede do SENHOR dos Exércitos; ele é maravilhoso em conselho e grande em sabedoria. Ver Tiago 1:5

Essa é a verdadeira sabedoria sadia e o sábio proceder.

4. Outras facetas da sabedoria são representadas pelos termos:

עָרְמָה — `aremah — que pode ser traduzido por astúcia, esperteza e prudência.

Provérbios 1:4

Para dar aos simples prudência e aos jovens, conhecimento e bom siso.

מְזִמָּה — mezimmah — que é traduzido pela expressão “bom siso” no verso acima, mas pode significar “propósitos ou planos maus”. Esses dois termos podem, e com frequência traduzem aspectos negativos da sabedoria. Podem não retratar um sábio proceder e sim uma degeneração da mesma, como podemos ver nos dois casos abaixo:

A primeira expressão é usada na Bíblia para descrever a serpente no Jardim do Éden —

Gênesis 3:1

Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR Deus tinha feito.

Já a segunda, é usada para descrever planos degenerados de maldade —

Provérbios 12:2

O homem de bem alcança o favor do SENHOR, mas ao homem de perversos desígnios, ele o condena.

É importante a gente dizer que essas características não precisam, necessariamente, se corromper e, no Livro de Provérbios, nós encontramos uma preocupação marcante, para demonstrar que o homem piedoso se empenha em saber o modo certo de agradar a Deus, planejando todo seu caminho como lemos em —

Provérbios 22:3

O prudente vê o mal e esconde-se; mas os simples passam adiante e sofrem a pena.

5. Um quinto grupo relacionado à sabedoria é composto de duas palavras duma mesma raiz: 

דַּעַת — da`at — conhecimento no sentido de: conhecimento, percepção, habilidade, discernimento, compreensãoe e sabedoria como em —

Provérbios 1:4

Para dar aos simples prudência e aos jovens, conhecimento e bom siso.

לֶקַח  — leqach — prudência, ensinamento, ensino, percepção, instrução como objeto, ensinamento como coisa ensinada, capacidade para ensinar e persuasão como em —

Provérbios 1:5

Ouça o sábio e cresça em prudência; e o instruído adquira habilidade

A primeira expressão dá a entender tratar-se mais do que uma mente bem formada ou conhecimento da verdade, pois envolve até mesmo, o próprio Deus —

Provérbios 2:5

Então, entenderás o temor do SENHOR e acharás o conhecimento de Deus.

Provérbios 3:6

Porque o SENHOR dá a sabedoria, e da sua boca vem a inteligência e o entendimento.

Essa segunda expressão tem a tendência de ressaltar que a doutrina é algo dado e recebido ou assimilado.


Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis
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quarta-feira, 3 de agosto de 2016

MARA MARAVILHA DESCOBRE QUE SER CRENTE NÃO COMBINA COM SER ARTISTA


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O artigo abaixo foi publicado pelo site Notícias Hoje em Dia

MARA MARAVILHA DESABAFA: ‘SER EVANGÉLICA NÃO É BOM PRA CARREIRA ARTÍSTICA’

Mara diz que ser crente não lhe garantiu o sucesso, e que pretende “limpar o estereótipo de evangélica”.

Mara Maravilha escandaliza os evangélicos afirmando que ser crente não lhe garantiu o sucesso. “Ser Evangélica não é bom pra carreira artística”, e continua dizendo que pretende “limpar o estereotipo de evangélica”.

Mais uma vez a cantora, (ou ex-cantora) Gospel, dá uma declaração polêmica e deixa público evangélico e artistas do meio Gospel escandalizados, ser crente não lhe garante sucesso.

Ela que fez uma passagem pelo reality A Fazenda, causando muitas controvérsias e colocando fogo na casa em atitudes não muito aprovadas pelos evangélicos, –a qual ela dizia ser convertida, já havia feito um comentário que colocou em xeque sua conversão, dizendo que agora era “somente cristã” em suas palavras: “Agora digo que sou ‘de Deus’,e Deus não é evangélico, católico, muçulmano, Deus é amor”.

No programa A Fazenda ela já havia falado sobre o assunto, e agora em uma entrevista ao programa Morning Show, pela radio Jovem Pan FM confirmou que pretende reformular sua imagem como artista e que quer se livrar desse “estereótipo de evangélica”.

A declaração feita chamou a atenção de seu publico evangélico que não aceita esse tipo de posicionamento perante a igreja e a doutrina, Mara disse: “Fiquei com o estereótipo de evangélica. É bom para o meu lado pessoal, mas como artista não é bom na essência […] Quero mais do que nunca mostrar que sou uma artista e que sei me comunicar com o público”, desabafa.

O artigo original poderá ser visto por meio do link abaixo:


Que Deus tenha misericórdia de todos.

Alexandros Meimaridis


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terça-feira, 19 de maio de 2015

VIVENDO A VIDA CRISTÃ — ESTUDO 002 - INTRODUÇÃO GERAL




A vida Cristã é um dos maiores mistérios da humanidade. Trata-se da própria presença do Espírito Santo habitando nos crentes verdadeiros para transformá-los, dia a dia, em pessoas cada vez mais parecidas com a pessoa do Senhor Jesus Cristo. Essa série de estudos pretende discutir a fundo essa questão e esperamos que a mesma possa não apenas abençoar, mas também impactar poderosamente a vida de cada um dos leitores.

No nosso mundo hoje todas as pessoas estão à busca do sucesso. Todos sabem que no final, suas próprias existências serão medidas contra o fato de terem sido ou não pessoas bem sucedidas. O crente também é chamado para ser um sucesso, no sentido de que ele não deve ser um fracassado ou um zero absoluto. O que precisamos entender é que o padrão bíblico e o padrão do mundo, contra os quais nossas existências são medidas, são diametralmente opostos. Neste, o sucesso de alguém é medido pela sua posição social, dinheiro, e números envolvendo as mais diversas áreas da vida. Quanto mais ou maior for o indivíduo maior é o seu grau de sucesso. O padrão Bíblico, todavia, está em flagrante oposição a isso, senão vejamos o que apóstolo Paulo disse:

1 Coríntios 4:2

Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros de Deus é que cada um seja encontrado fiel.

Fidelidade é o que se requer de cada cristão. Mas fidelidade ao que? Fidelidade ao princípio exposto em

1 Coríntios 10:31

Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra coisa qualquer fazei tudo para a Glória de Deus. 

A Glória de Deus é o alvo supremo da vida do cristão e fidelidade na busca deste alvo é a medida bíblica do sucesso.

Há dois elementos que precisam ser considerados se vamos ser fiéis em buscar glorificar o Senhor em todas as coisas. Em primeiro lugar é necessário que estejamos dispostos a investir um tempo diário no estudo da palavra. Em segundo lugar, precisamos orar e com sinceridade de coração pedir que o Senhor nos mostre:

1. Defeitos de caráter.

2. Pecados de comissão e omissão.

3. Áreas da nossa vida onde estejamos dando lugar a Satanás
                  
Seja honesto e Deus te recompensará.

O exemplo do apóstolo Paulo é muito importantes. Nós podemos ler o seguinte em —
Romanos 1:16
Pois não me envergonho do evangelho. Porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.

O apóstolo Paulo não se envergonhava de ser cristão porque ele havia experimentado e sabia que o evangelho de Deus era poderoso para transformar vidas. O evangelho de Deus verdadeiramente funciona. Sinceramente cremos, como o apóstolo Paulo cria, que nada é mais prático, mais benéfico e mais agradável do que cristianismo aplicado à nossas vidas diárias.

Por cristianismo aplicado às nossas vidas diárias — que iremos chamar de Cristianismo Responsável — queremos dizer aquele cristianismo que se constitui em uma experiência, onde cada um de nós se envolve cada vez mais profundamente com Deus. Este envolvimento é caracterizado por dois elementos principais, a saber:

1. O fato de que existe um único Deus que tem revelado sua perfeita vontade a todos os homens.

2. O fato de que, uma vez de posse do conhecimento da vontade revelada de Deus torna-se necessário responder de modo apropriada ao conhecimento dessa mesma vontade. A resposta apropriada, como veremos, é aquela que se firma sobre amor, fé e esperança. O cristão que responde à revelação divina com amor, fé e esperança, pode ter a certeza de que sua vida será completamente transformada.

OUTROS ARTIGOS ACERCA DE “VIVENDO A VIDA CRISTÔ

ESTUDO 001 — COMO RECONCILIAR O PASSADO

ESTUDO 002 — INTRODUÇÃO GERAL

ESTUDO 003 — UMA DESCRIÇÃO DA VIDA CRISTÃ NAS PALAVRAS DA PRÓPRIA BÍBLIA —PARTE 001

ESTUDO 004 — UMA DESCRIÇÃO DA VIDA CRISTÃ NAS PALAVRAS DA PRÓPRIA BÍBLIA —PARTE 002

ESTUDO 005 — EMPECILHOS PARA UMA VIDA CRISTÃ NAS PALAVRAS DA PRÓPRIA BÍBLIA — PARTE 001

ESTUDO 006 — EMPECILHOS PARA UMA VIDA CRISTÃ NAS PALAVRAS DA PRÓPRIA BÍBLIA — PARTE 002

ESTUDO 007 — EMPECILHOS PARA UMA VIDA CRISTÃ NAS PALAVRAS DA PRÓPRIA BÍBLIA — PARTE 003

ESTUDO 008 — EMPECILHOS PARA UMA VIDA CRISTÃ NAS PALAVRAS DA PRÓPRIA BÍBLIA —PARTE 004

ESTUDO 009 — EMPECILHOS PARA UMA VIDA CRISTÃ NAS PALAVRAS DA PRÓPRIA BÍBLIA — PARTES 005 e 006

ESTUDO 010 — EMPECILHOS PARA UMA VIDA CRISTÃ NAS PALAVRAS DA PRÓPRIA BÍBLIA — PARTES 007 e 008

ESTUDO 011 — EMPECILHOS PARA UMA VIDA CRISTÃ NAS PALAVRAS DA PRÓPRIA BÍBLIA — PARTES 009 e 010

ESTUDO 012 — EMPECILHOS PARA UMA VIDA CRISTÃ NAS PALAVRAS DA PRÓPRIA BÍBLIA — PARTES 011 e 012

ESTUDO 013 — EMPECILHOS PARA UMA VIDA CRISTÃ NAS PALAVRAS DA PRÓPRIA BÍBLIA — PARTES 013 a 015
Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis 

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quinta-feira, 12 de junho de 2014

CORRA DOS FALSOS MESTRES, DAS FALSAS IGREJAS E DAS FALSAS PROFECIAS



O vídeo cujo link apresentamos abaixo foi inspirado na ação dos policiais e dos homens do corpo de bombeiros da cidade estadunidense de New York no dia 11 de Setembro de 2001.

Naquela ocasião, as torres gêmeas começavam a desabar e enquanto as pessoas corriam, se afastando das mesmas, os policiais e os bombeiros se moviam em direção às mesmas insistindo com as pessoas para que corressem e se afastassem o mais que pudessem das mesmas, se desejavam salvar suas vidas. É provável que muitos desses policiais e bombeiros acabaram perdendo suas vidas nesse processo, mas o sentido de dever era maior do que qualquer outras ponderações.

Inspirado nesses homens e mulheres o pregador desse breve vídeo nos exorta a fugir das falsas igrejas, dos falsos mestres, das falsas profecias e nos engajarmos pra valer no processo de anunciar o verdadeiro evangelho que é a única forma das pessoas serem salvas.

Vale à pena dedicar uns poucos minutos e se deixar instruir por essas poderosas palavras acessando o vídeo por meio desse link aqui:


Que Deus abençoe a todos

Alexandros Meimaridis

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