quarta-feira, 20 de março de 2013

MARCOS FELICIANO PAGA SEUS PASTORES COM VERBAS DA CÃMARA DOS DEPUTADOS



Que o senhor Marco Feliciano não é flor que se cheire já está mais do que patente. Aqueles que ainda não leram nosso artigo combatendo suas alegadas afirmações racistas — que a raça negra e que o continente africano foram amaldiçoados por Deus — poderão fazê-lo através do link abaixo:


Em notícia escandalosa publicada pela Folha de São Paulo em 15 de Março de 2013 ficamos chocados em descobrir que o sr. deputado usa sua verba de gabinete para PAGAR SALÁRIOS PARA PASTORES DE SUAS IGREJAS QUE NÃO PRESTAM SERVIÇOS PARLAMENTARES DE NENHUMA ESPÉCIE. A lei exige que assessores parlamentares prestem 40 horas de serviços semanais seja na Câmara dos Deputados seja na base eleitoral do deputado que, nesse caso é a cidade de Orlândia.

Reproduzimos abaixo a notícia completa da folha de São Paulo para melhor informar a todos:

Deputado emprega pastores que só trabalham na igreja

 POR LEANDRO COLON

ENVIADO ESPECIAL A ORLÂNDIA (SP)

O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) emprega no gabinete cinco pastores de sua igreja evangélica que recebem salários da Câmara sem cumprir expediente em Brasília nem em seu escritório político em Orlândia (cidade natal dele, no interior de São Paulo, a 365 km da capital).

Há dois anos, a cúpula da Catedral do Avivamento, igreja fundada pelo deputado, ocupa cargos de assessoria parlamentar no gabinete de Feliciano, com salários que chegam a R$ 7.000.

Os funcionários são os pastores Rafael Octávio, Joelson Tenório, André Luis de Oliveira, Roseli Octávio e Wellington de Oliveira. Eles dirigem a igreja nas cidades de Franca, Ribeirão Preto, São Joaquim da Barra e Orlândia, todas no interior paulista.

O regimento da Câmara diz que os assessores de confiança devem cumprir uma jornada de 40 horas semanais de trabalho legislativo.

A Folha visitou as cidades nos últimos dias e identificou que esses pastores têm a missão de comandar cada templo da igreja do deputado, recém-eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara em meio a protestos que o acusam de "racista" e "homofóbico".

Os pastores funcionários da Câmara celebram os cultos e cuidam da administração financeira das unidades. Não há trabalho legislativo por parte deles. O escritório político de Feliciano fica em Orlândia, num imóvel anexo à igreja --onde a reportagem esteve por duas vezes em horário de expediente, mas só encontrou portas trancadas.

Deputado Marco Feliciano foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara; ele vem sofrendo pressão de grupos sociais para deixar o cargo desde então.

O pastor Rafael Octávio, que dirige o templo em Franca, mora com a família a três quarteirões de lá, onde passa suas tardes e noites. Ontem de manhã, um funcionário disse que ele estava na aula de um curso de psicologia.

Em Ribeirão Preto, vivem dois "assessores parlamentares" do deputado: os pastores Joelson Tenório e Wellington de Oliveira. O primeiro é o chefe oficial da igreja local e presidente do PSC na cidade. O segundo dirige um programa de televisão do deputado e se apresenta como "assessor de comunicação".
Oliveira, conhecido como "pastor Wel", afirmou que é normal a nomeação dos pastores, mesmo que fiquem nos templos. "Qualquer pessoa que vai contratar o seu assessor parlamentar contrata gente próxima, amigos. Os pastores são amigos", disse.

Num primeiro momento, ele chegou a dizer que havia escritórios políticos nessas cidades. Depois, recuou: "Não tem escritório montado [em Franca], mas tem uma pessoa que recepciona, que é o pastor Rafael. Em Ribeirão, não tem porque a gente está remodelando o escritório".

O pastor André Oliveira dirige a igreja em São Joaquim da Barra. Segundo vizinhos, ele passou a trancá-la depois dos protestos contra a escolha de Feliciano para a comissão da Câmara.

A pastora Roseli Octávio é mulher do vice-presidente da igreja, o pastor Valdeci. O casal dirige a unidade de Orlândia. Ontem, Roseli não estava na igreja nem no escritório político, que estava fechado. Uma filha dela, Marina Octávio, também é funcionária do gabinete da Câmara.

OUTRO LADO

A reportagem tenta ouvir o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) desde o começo da semana sobre a nomeação dos pastores para seu gabinete da Câmara e o trabalho legislativo exercido por eles.

Mas ele se negou a conversar com a Folha no templo da igreja de Ribeirão Preto na noite de segunda, onde esteve para celebrar um culto.

O pastor Wellington de Oliveira, funcionário da Câmara e que se apresenta como assessor de comunicação de Feliciano, respondeu naquela noite a algumas perguntas e informou que os demais pastores não estavam autorizados a dar entrevistas.

Ele disse inicialmente que os pastores tinham a função de recolher reivindicações. Ontem, ele não respondeu aos telefonemas.

A reportagem fez mais uma tentativa em Orlândia para ouvir a versão do deputado, mas seu escritório político estava trancado, sem funcionários. Apenas um office-boy chegou numa moto e informou que não havia ninguém trabalhando.

Abordado no culto de segunda-feira, o pastor Joelson Tenório, de Ribeirão Preto, disse que, no cargo de assessor parlamentar, faz "trabalhos políticos" para o deputado Marco Feliciano.

Irritado com a presença da Folha no culto, Tenório ameaçou chamar a polícia caso a reportagem gravasse em vídeo o evento.

Procurados, os outros pastores não foram encontrados.

Foto: Como Funciona o Esquema de Marco Feliciano - Fonte Ante/Folhapress.

O artigo original da folha poderá ser visto através desse link aqui:


Diante de tanta improbidade nós perguntamos como podem existir pessoas que ainda acreditam tratar-se de um verdadeiro pastor evangélico, que não se cansa de alegar que todas essas denúncias não passam de perseguição religiosa. Tal visão de escárnio por parte do sr. Marco Feliciano e seus pastores não passa de uma piada de mau gosto. Certamente temos que nos perguntar onde toda esse dinheiro vai parar, uma vez que os pastores devem também receber das igrejas que pastoreiam. Como disse Jesus:

Mateus 15:7—9

7 Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo:

8 Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.

9 E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens.

Que Deus abençoa a todos.

Alexandros Meimaridis

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Desde já agradecemos a todos.

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