sexta-feira, 4 de outubro de 2013

MAPA RELIGIOSO BRASILEIRO SOFRERÁ GRANDES MUDANÇAS NO FUTURO, VATICINA CIENTISTA SOCIAL


Resultado de imagem para agência latino americana e caribenha de comunicações

De acordo com um artigo publicado pela Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação — ALC, o mapa religioso brasileiro deverá sofrer grandes mudanças.

Segue o artigo original:

RIO DE JANEIRO - Três tendências: o protestantismo histórico será liberal, o pentecostalismo conservador e o catolicismo romano deverão se fortalecer nos próximos anos, mas com uma característica predominantemente ecumênica e com a retomada das Comunidades Eclesiais de Base.

A perspectiva é do cientista social e pesquisador Johnny Bernardo, do Núcleo Apologético de Pesquisa e Ensino Cristão e articulista dos jornais The Christian Post e Gnotícias.  Em análise apresentada ao jornal carioca Nosso Tempo, Bernardo historiou o crescimento evangélico a partir dos anos 50 do século passado com o investimento em meios de comunicação de massa, cruzadas evangelísticas e a chegada do pentecostalismo de costumes liberais.

Ao comparar os primeiros anos da segunda metade do século XX, Bernardo detecta inúmeras diferenças na igreja evangélica, em relação a hoje, que passam pelo sistema litúrgico e de usos e costumes.

"Portanto, há de se desenvolver, nos próximos anos, uma significativa diferenciação entre protestantes históricos e pentecostais. A tendência é de que o protestantismo histórico se torne cada vez mais liberal, aberto a novas tendências e discussões da sociedade, diferente do pentecostalismo, que será caracterizado como um movimento conservador, tradicionalista, fundamentalista", avaliou.

Trata-se de uma inversão, uma vez que nos primeiros 25 anos do século XX o protestantismo histórico ficou conhecido como um movimento extremamente conservador e fundamentalista.

Para Bernardo, "a Igreja somente será relevante na medida em que aprender a dialogar com os vários segmentos da sociedade, compartilhar seus problemas e frustrações". Ele assinalou que nas últimas décadas a igreja evangélica brasileira tem se caracterizado pela retração, como uma denominação de templos, de liturgias, de reuniões infindáveis, ao invés de se fazer presente na sociedade.

Nos próximos anos, o mapa religioso brasileiro deverá sofrer mudanças profundas, não apenas por conta de uma possível retomada da hegemonia católica no país, mas também pelo crescimento de grupos religiosos de origem norte-americana e asiática.

"O Brasil, assim como os Estados Unidos, o Japão e a Rússia serão os futuros celeiros mundiais de religiões, ao mesmo tempo em que o radicalismo islâmico, o ateísmo, o homossexualismo e a anarquia encontrarão cada vez mais espaço", vaticinou.

O artigo original poderá ser visto por meio desse link aqui:


Bem, agora só nos resta esperar para ver como as coisas irão se passar diante de tantas previsões tão impressionantes.

ARTIGOS SOBRE ESTATÍSTICAS TRATANDO DE RELIGIÕES






Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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4 comentários:

  1. Não entendi porque o Bernardo colocou a Rússia e o Japão no grupo dos "celeiros" mundiais de religiões.

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    1. Cara Brenda,

      Minha resposta é apenas uma tentativa, de também, tentar entender muitas das afirmações feitas.

      O Japão já é um celeiro de religiões. Apenas no século passado produziu uma penca delas, que misturam budismo, veneração pelos antepassados e até ideias cristãs.

      Quanto a Rússia, penso que ele imagina que isso será um produto natural, agora que as limitações impostas pelo comunismo foram retiradas.

      Mas o ideal seria escrever diretamente para ele.

      Abraço,

      irmão Alex

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    2. Irmão, não havia pensado no Japão sobre esse ponto de vista. Acredito que você esteja certo, quanto a Rússia irei pesquisar.
      Obrigada!

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    3. Cara Brenda,

      Obrigado por escrever. Quando descobrir alguma coisa sobre a Rússia, por favor compartilhe para que todos nós possamos aproveitar da tua pesquisa.

      Grande abraço,

      irmão Alex.

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