De acordo com um artigo publicado
pela Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação — ALC, o mapa
religioso brasileiro deverá sofrer grandes mudanças.
Segue o artigo original:
RIO DE JANEIRO - Três tendências:
o protestantismo histórico será liberal, o pentecostalismo conservador e o
catolicismo romano deverão se fortalecer nos próximos anos, mas com uma
característica predominantemente ecumênica e com a retomada das Comunidades
Eclesiais de Base.
A perspectiva é do cientista
social e pesquisador Johnny Bernardo, do Núcleo Apologético de Pesquisa e
Ensino Cristão e articulista dos jornais The Christian Post e Gnotícias. Em análise apresentada ao jornal carioca Nosso
Tempo, Bernardo historiou o crescimento evangélico a partir dos anos 50 do
século passado com o investimento em meios de comunicação de massa, cruzadas
evangelísticas e a chegada do pentecostalismo de costumes liberais.
Ao comparar os primeiros anos da segunda
metade do século XX, Bernardo detecta inúmeras diferenças na igreja evangélica,
em relação a hoje, que passam pelo sistema litúrgico e de usos e costumes.
"Portanto, há de se
desenvolver, nos próximos anos, uma significativa diferenciação entre protestantes
históricos e pentecostais. A tendência é de que o protestantismo histórico se
torne cada vez mais liberal, aberto a novas tendências e discussões da
sociedade, diferente do pentecostalismo, que será caracterizado como um
movimento conservador, tradicionalista, fundamentalista", avaliou.
Trata-se de uma inversão, uma vez
que nos primeiros 25 anos do século XX o protestantismo histórico ficou
conhecido como um movimento extremamente conservador e fundamentalista.
Para Bernardo, "a Igreja
somente será relevante na medida em que aprender a dialogar com os vários
segmentos da sociedade, compartilhar seus problemas e frustrações". Ele
assinalou que nas últimas décadas a igreja evangélica brasileira tem se
caracterizado pela retração, como uma denominação de templos, de liturgias, de
reuniões infindáveis, ao invés de se fazer presente na sociedade.
Nos próximos anos, o mapa
religioso brasileiro deverá sofrer mudanças profundas, não apenas por conta de
uma possível retomada da hegemonia católica no país, mas também pelo
crescimento de grupos religiosos de origem norte-americana e asiática.
"O Brasil, assim como os
Estados Unidos, o Japão e a Rússia serão os futuros celeiros mundiais de
religiões, ao mesmo tempo em que o radicalismo islâmico, o ateísmo, o homossexualismo
e a anarquia encontrarão cada vez mais espaço", vaticinou.
O artigo original poderá ser visto por meio desse link aqui:
Bem, agora só nos resta esperar para ver como as coisas irão
se passar diante de tantas previsões tão impressionantes.
ARTIGOS SOBRE ESTATÍSTICAS TRATANDO DE RELIGIÕES
Que Deus abençoe a todos.
Alexandros Meimaridis
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Desde já agradecemos a todos.
Não entendi porque o Bernardo colocou a Rússia e o Japão no grupo dos "celeiros" mundiais de religiões.
ResponderExcluirCara Brenda,
ExcluirMinha resposta é apenas uma tentativa, de também, tentar entender muitas das afirmações feitas.
O Japão já é um celeiro de religiões. Apenas no século passado produziu uma penca delas, que misturam budismo, veneração pelos antepassados e até ideias cristãs.
Quanto a Rússia, penso que ele imagina que isso será um produto natural, agora que as limitações impostas pelo comunismo foram retiradas.
Mas o ideal seria escrever diretamente para ele.
Abraço,
irmão Alex
Irmão, não havia pensado no Japão sobre esse ponto de vista. Acredito que você esteja certo, quanto a Rússia irei pesquisar.
ExcluirObrigada!
Cara Brenda,
ExcluirObrigado por escrever. Quando descobrir alguma coisa sobre a Rússia, por favor compartilhe para que todos nós possamos aproveitar da tua pesquisa.
Grande abraço,
irmão Alex.