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quinta-feira, 17 de agosto de 2017

A VIDA DE DAVI - SERMÃO 020 – COMO O PECADO NOS SUFOCA — PARTE 4


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Esse artigo é parte da série "Exposição da Vida de Davi" e é muito recomendável que o leitor procure conhecer todos os aspectos das verdades contidas nessa exposição, com aplicações para os nossos dias. No final do artigo você encontrará um link para outros estudos dessa série.

Texto: 1 Samuel 17—20
Introdução.

A. Durante as três últimas mensagens dessa série nós começamos a falar e a expandirmos os conceitos acerca de como o pecado, se deixarmos com que o mesmo corra seu livre curso, acaba nos sufocando completamente.
B. Para isso nós estamos vendo uma passagem na vida de Davi que se estende por alguns capítulos de 1 Samuel.
C. Na última mensagem nós falamos acerca de como a prática do pecado:
1. Trouxe um alívio temporário para a perseguição que Davi estava sofrendo da parte de Saul que já durava 8 anos.
2. Trouxe a aceitação de Davi por parte do mundo ao seu redor.
3. Davi cresceu em popularidade e começou a ser procurado por pessoas que queriam se associar a ele.
D. Hoje, finalmente, queremos falar de
COMO O PECADO SEMPRE NOS ALCANÇA
Já na Lei de Moisés, encontramos essas sóbrias palavras, acerca das consequências dos nossos pecados:
Números 32:23
Porém, se não fizerdes assim, eis que pecastes contra o SENHOR; e sabei que o vosso pecado vos há de achar.
I. Uma Situação Comprometedora.
1 Samuel 28:1—2 e 1 Samuel 29:1—2
A. Davi? O homem que havia matado o gigante filisteu da cidade de Gate que estava humilhando o exército de Deus; o homem que não conseguiu levantar sua própria mão para matar e se livrar, definitivamente, de Saul, e isso por duas vezes. Davi? O Ungido do Deus de Israel está agora irremediavelmente associado com Aquis o rei dos filisteus, se preparando para guerrear contra os exércitos de Israel, o que incluía seu grande amigo Jônatas. Isso tudo parece incrível. Mas é a triste realidade do que o pecado é capaz de fazer em nossas vidas.
B. Davi decidiu jogar um jogo arriscado baseado na falsidade e na mentira e agora, ele havia caído na própria armadilha que havia montado. É possível que Davi tivesse vacilado um pouco, mas ele não poderia recusar servir o rei de Gate, sob a pena de colocar em risco a vida de seus homens e suas famílias, bem como sua própria vida e de sua família!
C. Mas, nesse momento, como sempre, a graça de Deus se manifestou soberana! Aleluia. Os outros reis da confederação dos filisteus levantaram uma questão muito importante:
1 Samuel 29:3
Disseram, então, os príncipes dos filisteus: Estes hebreus, que fazem aqui? Respondeu Aquis aos príncipes dos filisteus: Não é este Davi, o servo de Saul, rei de Israel, que esteve comigo há muitos dias ou anos? E coisa nenhuma achei contra ele desde o dia em que, tendo desertado, passou para mim, até ao dia de hoje.
D. Sempre que um crente começa a andar de forma mundana os ímpios percebem a inconsistência representada por tal situação. Muitas vezes eles nos perguntam: você não é crente? Então o que você está fazendo aqui? Isso é a graça de Deus meus irmãos e irmãs, nos dando um empurrão para sairmos daquela situação de pecado.
E. Por isso os príncipes dos filisteus não aceitaram a presença de Davi no meio deles e Davi foi então dispensado pelo rei Aquis de Gate. Maravilhosa graça.
1 Samuel 29:4
Porém os príncipes dos filisteus muito se indignaram contra ele; e lhe disseram: Faze voltar este homem, para que torne ao lugar que lhe designaste e não desça conosco à batalha, para que não se faça nosso adversário no combate; pois de que outro modo se reconciliaria como o seu senhor? Não seria, porventura, com as cabeças destes homens?
F. Mas não se iluda. Davi ainda precisava colher o que havia semeado, e é isso que iremos ver em seguida.
II. O Pecado Manifesta Suas Consequências Terríveis
A. Davi então retorna para Ziclague onde se defronta com a conta, que, finalmente, seu pecado lhe apresenta:
1 Samuel 30:1—6
1  Sucedeu, pois, que, chegando Davi e os seus homens, ao terceiro dia, a Ziclague, já os amalequitas tinham dado com ímpeto contra o Sul e Ziclague e a esta, ferido e queimado;
2  tinham levado cativas as mulheres que lá se achavam, porém a ninguém mataram, nem pequenos nem grandes; tão-somente os levaram consigo e foram seu caminho.
3  Davi e os seus homens vieram à cidade, e ei-la queimada, e suas mulheres, seus filhos e suas filhas eram levados cativos.
4  Então, Davi e o povo que se achava com ele ergueram a voz e choraram, até não terem mais forças para chorar.
5  Também as duas mulheres de Davi foram levadas cativas: Ainoã, a jezreelita, e Abigail, a viúva de Nabal, o carmelita.
6  Davi muito se angustiou, pois o povo falava de apedrejá-lo, porque todos estavam em amargura, cada um por causa de seus filhos e de suas filhas; porém Davi se reanimou no SENHOR, seu Deus.
B. Quando Davi e seus homens partiram de Ziclague deixaram suas mulheres e filhos seguros. Pelo menos era assim que eles pensavam.
C. Mas quando chegaram de volta: Surpresa!  
D. O resultado não poderia ter sido mais devastador — note o verso 4 —, além de não encontrarem ninguém, acharam apenas as cinzas de suas casas!. Davi, o herói estava a ponto de ser apedrejado!
E. Quero deixar algo bem claro aqui: a graça de Deus não nos protege de colhermos o que plantamos. Por mais de um ano Davi atacou aqueles povos e agora estava colhendo os frutos amargos de sua arrogância e de ter se esquecido de Deus, conforme 1 Samuel 27:1.
F. Davi estava passando, exatamente pelo que Paulo disse em —
Gálatas 6:7—8
7 Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.
8 Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna.
D. Note a velocidade como os prazeres mundanos se evaporam. O que Davi achava o máximo — sua própria cidade, um lugar para chamar de lar — agora totalmente destruído e pior, seus familiares levados como escravos e sujeitos a serem torturados, escravizados e mortos.
E. E agora Davi? Valeu à pena virar as costas e se esquecer do cuidado e da proteção de Deus? O que vocês acham?
F. Por favor, entendam que tudo isso é parte da graça de Deus. Ele nos deixa colher o que plantamos, na esperança que possamos aprender as lições que precisamos aprender, de tal maneira que não cometamos mais os mesmos erros.
III. Davi se Volta Novamente para Deus
1 Samuel 30:6
Davi muito se angustiou, pois o povo falava de apedrejá-lo, porque todos estavam em amargura, cada um por causa de seus filhos e de suas filhas; porém Davi se reanimou no SENHOR, seu Deus.
A. Despertado da sua arrogância, Davi finalmente entende a graça de Deus e procura no Senhor o verdadeiro ânimo para enfrentar aquela e qualquer outra situação.
B. Se tivermos paciência, sempre veremos que Deus tem o melhor para nós. De fato Paulo nos diz o seguinte —
1 Coríntios 2:9
Mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.
Conclusão:
A. Davi estava sendo perseguido por Saul fazia 8 anos. Mas não era a perseguição que era importante. Importante era o fato de que naqueles 8 anos, Deus havia protegido Davi de sofrer qualquer ferimento da parte de Saul e de seus homens!
B. Davi recebeu o reconhecimento do mundo ao seu redor, mas o importante mesmo é sermos reconhecidos pelo próprio Deus e ouvir essas palavras:
Mateus 25:21
Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
C. Davi havia se tornado muito popular, mas o que importa mesmo são as palavras de Jesus, quando diz:
Mateus 10:22
Sereis odiados de todos por causa do meu nome; aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo.   
D. Lembre-se que as situações pelas quais passamos são todas transitórias. Se ficarmos unidos a Deus ele ira nos ajudar, ainda que sua graça, muitas vezes nos discipline ou permita que alguma espécie de mal nos atinja.
E. Mas devemos saber que tudo isso é para o nosso bem. É como diz o salmista —
Salmos 119:67
Antes de ser afligido, andava errado, mas agora guardo a tua palavra.
E. Que possamos aprender com o exemplo de Davi e saber com certeza que quando viramos as costas para Deus e flertamos com o pecado, um dia, certamente, seremos confrontados ou achados pelos pecados que cometemos.
F. Que Deus tenha misericórdia de nós e nos guarde de cometermos esse tipo de desatino.

OUTROS ESTUDOS ACERCA DA VIDA DE DAVI
001— Um Homem Segundo o Coração de Deus — Parte 1
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2013/10/a-vida-de-davi-um-homem-segundo-o.html

002— Um Homem Segundo o Coração de Deus — Parte 2
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2013/11/a-vida-de-davi-um-homem-segundo-o.html
003— Um Homem Segundo o Coração de Deus — Parte 3
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2013/12/a-vida-de-davi-um-homem-segundo-o.html
004— Um Homem Segundo o Coração de Deus — Parte 4
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/01/a-vida-de-davi-um-homem-segundo-o.html

009 — Vencendo os Gigantes em Tua Vida — Parte 5
019 — Como o Pecado Nos Sufoca — Parte 3

Que o Senhor abençoe a todos.
Alexandros Meimaridis
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Os comentários não representam a opinião do Blog O Grande Diálogo; a responsabilidade é do autor da mensagem, sujeito à legislação brasileira.

terça-feira, 7 de março de 2017

A POLUIÇÃO É UMA ASSASSINA EM MASSA DE CRIANÇAS


 (photo: )

O artigo abaixo foi publicado pelo site 247Saúde.

POLUIÇÃO AMBIENTAL MATA 1,7 MILHÃO DE CRIANÇAS POR ANO NO MUNDO

Mais de uma em cada quatro mortes de crianças menores de 5 anos em todo o mundo são atribuídas a ambientes considerados insalubres; todos os anos, riscos ambientais – como poluição do ar, água não tratada, falta de saneamento e higiene inadequada – tomam a vida de 1,7 milhão de crianças nesta faixa etária; alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS); 570 mil crianças menores de 5 anos morrem em razão de infecções respiratórias como pneumonia, atribuídas à poluição de ambientes internos e externos e à fumaça de cigarros

Agência Brasil - Mais de uma em cada quatro mortes de crianças menores de 5 anos em todo o mundo são atribuídas a ambientes considerados insalubres. Todos os anos, riscos ambientais – como poluição do ar, água não tratada, falta de saneamento e higiene inadequada – tomam a vida de 1,7 milhão de crianças nesta faixa etária. O alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O estudo Herdando um Mundo Sustentável: Atlas sobre a Saúde das Crianças e o Meio Ambiente (tradução livre) revela que grande parte das causas mais comuns de morte entre crianças com idade entre um mês e 5 anos – diarreia, malária e pneumonia – pode ser prevenidas por meio de intervenções já conhecidas para reduzir riscos ambientais, como o acesso à água tratada.

“Um ambiente poluído é um ambiente mortal, particularmente para crianças pequenas”, disse a diretora-geral da OMS, Margaret Chan. “Seus órgãos em desenvolvimento e sistemas imunológicos, além de seus pequenos corpos e vias aéreas, as tornam especialmente vulneráveis ao ar sujo e a água contaminada”, afirmou.

As exposições prejudiciais, segundo a entidade, podem começar já no útero materno, o que aumenta o risco de parto prematuro. Além disso, quando bebês e crianças em idade pré-escolar são expostos à poluição do ar em ambientes internos e externos e à fumaça de cigarro, o risco de pneumonia na infância aumenta, assim como a chance de desenvolver doenças respiratórias crônicas, como asma.

Principais causas de morte entre crianças até 5 anos

Dados da OMS sobre as cinco principais causas de morte entre crianças menores de 5 anos ligadas ao ambiente em que vivem alertam que, todos os anos:

- 570 mil crianças menores de 5 anos morrem em razão de infecções respiratórias como pneumonia, atribuídas à poluição de ambientes internos e externos e à fumaça de cigarros;

- 361 mil crianças menores de 5 anos morrem em razão de diarreia, como resultado do baixo acesso à água tratada, ao saneamento e a condições adequadas de higiene;

- 270 mil crianças morrem durante o primeiro mês de vida por conta de condições como a prematuridade, que poderia ser prevenida por meio do acesso à água tratada, ao saneamento e a unidades de saúde;

- 200 mil mortes de crianças menores de 5 anos provocadas por malária poderiam ser prevenidas por meio de ações ambientais, como a redução de focos de reprodução de mosquitos e melhorias no armazenamento de água potável;

- 200 mil crianças menores de 5 anos morrem em razão de lesões não intencionais atribuídas ao ambiente em que vivem, como envenenamento, quedas e afogamento.

O artigo original poderá ser visto por meio do link abaixo:


NOSSO COMENTÁRIO

As Escrituras Sagradas têm palavra duras contra todos os que destroem a terra e, consequentemente, matam os seres humanos por causa dessa destruição. O castigo deles será terrível porque será equivalente ao que fizeram e fazem com nossa terra.
Nada entristece mais o coração dos editores do blog o Grande Diálogo do que o assassinado de milhões de crianças todos os anos pelo descaso nosso de cada dia. Mas Deus tem prometido julgar com rigor todas esses mal-feitos.

Apocalipse 11:18

Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, tanto aos pequenos como aos grandes, e para destruíres os que destroem a terra.

Que Deus tenha misericórdia de todos nós..

Alexandros Meimaridis

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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

JESUS E AS CRIANÇAS: UMA EXEGESE DE MARCOS 10:13—16


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O material abaixo tem o propósito de chamar nossa atenção para o verdadeiro sentido do relacionamento de Jesus com as crianças.

MARCOS 10:13—16

13 Então, lhe trouxeram algumas crianças para que as tocasse, mas os discípulos os repreendiam.

14 Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus.

15 Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele.

16 Então, tomando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava.

EXEGESE

Verso 13

De início devemos notar que a narrativa de Jesus abençoando os pequeninos ou as crianças é apropriada, como continuação da narrativa anterior, que tratou da santidade do casamento — Marcos 10:2—12. Em dias quando os próprios pastores estão dando péssimos exemplos divorciando de suas esposas para, geralmente, desposarem outras mulheres mais novas, é importante associarmos a santidade do casamento com o verdadeiro bem estar das crianças.

Apesar da narrativa ser simples ao extremo e elementos quanto ao tempo e o lugar em que mesma se passa estarem completamente ausentes, ainda assim a situação é bastante clara: crianças estavam sendo trazidas para Jesus com o intuito de que Ele proferisse uma bênção sobre suas vidas futuras. O ato subsequente de Jesus de tomar as crianças em seus braços sugere que, até mesmo, crianças bem pequenas lhe foram trazidas. Todavia, o verbo utilizado por Marcos e traduzido por trouxeram, não implica necessariamente que as crianças vieram carregadas. Ainda acerca disso, também devemos notar que a expressão crianças usada aqui é a mesma que utilizada em Marcos 5:39—49 para se referir a uma menina de 12 anos de idade.

Mesmo que seja natural pensarmos que tais crianças fora trazidas por suas mães o uso do pronome masculino na língua original quando se diz que os discípulos os repreendiam parece apontar para os pais ou, até mesmo, para as próprias crianças. Nesse caso último caso, teríamos crianças maiores trazendo as crianças menores. Essa ideia parece ser confirmada pelo verso 14, onde as palavras de Jesus não os embaraceis é uma referência clara às crianças. Marcos não nos informa porque os discípulos interferiram nesse processo e por que os mesmos não consideravam as crianças importantes. A atitude dos discípulos era, na realidade, um verdadeiro abuso da autoridade que tinham. Tal abuso é derivado da mesma atitude que eles tiveram quando interferiram com o trabalho dum exorcista desconhecido, o qual exercia o poder do nome de Jesus de modo eficiente — Marcos 9:38. De modo bastante significativo, também naquela ocasião, Jesus disse para seus discípulos não proibirem aquele homem de realizar a obra —

Marcos 9:39

Mas Jesus respondeu: Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu nome e, logo a seguir, possa falar mal de mim.

Verso 14

A referência à indignação de Jesus contra a atitude imprópria de repreensão das crianças por parte dos discípulos é algo que aparece apenas na narrativa de Marcos estando, portanto, ausente das narrativas paralelas que encontramos em Mateus 19:16—22 e Lucas 18:18—23. A manifestação da emoção de indignação por parte de Jesus é comum em outras passagens do Evangelho de Marcos, como podemos ver em: Marcos 1:41, 43; 3:5; 7:34 e 9:19. A sugestão da indignação de Jesus manifestada em forma de impaciência e irritação é fortalecida pela forma pausada e contrastante como Ele fala: Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis. A atitude dos discípulos em tentar impedir a aproximação das crianças, porque consideravam as mesmas pouco importantes, nos revela a tendência que tinham, em diversas ocasiões, de pensar dos seres humanos apenas em categorias de pessoas caídas, algo que Jesus combateu diversas vezes, conforme: Marcos 8:33; 9:33—37. O Reino de Deus pertence às crianças  ou pequeninos, e também a outros que, como crianças, parecem não ter nenhuma importância. Isso é assim, porque essa é a vontade de Deus. Esse é o motivo porque as crianças precisam ter livre acesso a Jesus, porque é em Jesus que o Reino de Deus se aproxima dos seres humanos — Marcos 1:15. Diferentemente dos adultos que não gostam que nada lhes seja dado, as crianças são humildes e receptivas ao que lhes é oferecido. O Reino pertence a esse tipo de pessoas porque o mesmo é sempre recebido como um dom, um verdadeiro presente. A raiz das palavras de Jesus não deve ser procurada em qualquer valor subjetivo que as crianças possuem e sim, na humildade objetiva das mesmas, além da manifestação surpreendente da graça de Deus, que se dispõe a conceder o Reino, gratuitamente, a todos que não possuem nenhum tipo de reivindicação sobre o mesmo, por méritos próprios.

Verso 15

A afirmação solene que encontramos nesse versículo é dirigida aos discípulos, mas tem implicações para todos os seres humanos confrontados pelo Evangelho, porque a mesma fala da condição para alguém — qualquer um — entrar no Reino de Deus. A exigência que um homem adulto torne-se como uma criança chama a nossa atenção para o fato que, com relação ao Reino de Deus, todos nós nos encontramos numa situação de mais completo desespero. O Reino é aquilo que Deus dá e o ser humano recebe. Essencial para a comparação apresentada no verso 15 é a fraqueza e a total falta de capacidade duma criança, que também são pressupostas no verso 14. Só podem entrar no Reino de Deus aqueles que estão plenamente conscientes de que são pequenos e precisam de ajuda e que, não apresentam nenhum tipo de reivindicação sobre o mesmo baseado em méritos próprios ou boas obras, de qualquer natureza. As palavras que Jesus usa na comparação o dizer como uma criança, encontram sua força na natureza da criança, de aceitar de modo aberto e confiante, o que lhe está sendo oferecido gratuitamente. As palavras de Jesus são enfáticas; todo aquele que não receber o Reino de Deus agora, de forma simples e natural como uma criança, não poderá entrar nele quando o mesmo se tornar plena realidade no final dos tempos. O que está sendo afirmado, de modo claro, é a necessidade que todos têm de receber o Evangelho e o próprio Senhor Jesus, como aquele por meio de quem o Reino foi aproximado de todos — Marcos 8:35, 38; 9:1.

Verso 16

A ação de Jesus descrita nesse verso é tão significativa quanto suas palavras mencionadas antes. Jesus demonstra um amor genuíno e Sua ternura pelas crianças das seguintes maneiras: 1) Jesus toma as crianças em seus braços; 2) Jesus abençoa as crianças por meio duma oração. As atitudes de Jesus só podem ser entendidas quando consideramos a dureza de coração, com relação às crianças, que prevalecia nas sociedades helenísticas do século 1.

A ação de Jesus em honrar as crianças nos apresenta uma ilustração concreta da forma como o Reino de Deus é concedido gratuitamente. Dentro desse contexto fica evidente que, a invocação da bênção por parte de Jesus sobre as cabeças das crianças, constitui uma renovação do chamado para o verdadeiro discipulado e obediência à vontade manifesta de Deus.

Que Deus abençoe a todos

Alexandros Meimaridis

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terça-feira, 22 de março de 2016

O ESTADO ISLÂMICO E USO DE CRIANÇAS PARA FAZER A GUERRA SANTA

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Imagens de soldados infantis povoam os vídeos do EI

O artigo abaixo foi escrito por Mark Townsend do jornal britânico The Observer e foi traduzido e publicado em português pelo site da revista Carta Capital.

A doutrina da carnificina do Estado Islâmico
Como o ISIS recruta e treina crianças para a sua jihad
Por Mark Townsend do The Observer

Uma nova geração de recrutas está em treinamento no “califado” do Estado Islâmico, doutrinados com conceitos religiosos desde o nascimento e vistos pelos combatentes como melhores e mais puros do que eles próprios. Eis a conclusão do primeiro estudo sobre a exploração e o abuso de crianças pelo EI.

Pesquisadores do Quilliam, centro de pensadores contra o extremismo em Londres, investigaram o modo como o EI recruta crianças e as treina para a jihad. O relatório, intitulado Crianças do Estado Islâmico, foi endossado pela ONU e compilado em um estudo da propaganda do grupo que mostra menores e ligado a fontes confiáveis no califado. Percebe-se um movimento terrorista ávido para atrair jovens e assim se perpetuar. Muitos são treinados como espiões, pregadores, soldados, “executores” e bombas humanas.

Segundo os autores, “a organização dedica grande parte de seus esforços a doutrinar crianças por meio de um currículo educacional baseado no extremismo e a criá-las para ser futuros terroristas. A geração atual de combatentes as vê como guerreiros melhores e mais letais que eles próprios, pois, em vez de convertidos a ideologias radicais, elas foram doutrinadas nesses valores desde o nascimento ou de uma idade muito precoce”.

Sem terem sido corrompidos pela vida nos padrões seculares, os menores são considerados mais puros do que os combatentes adultos. “Essas crianças são salvas da corrupção”, declara o estudo, tornando-as mais fortes que os atuais mujaheddin pelo fato de terem uma compreensão superior do Islã desde a juventude e pelo currículo escolar, e são lutadores melhores e mais brutais, treinados na violência desde a tenra idade.

Os recrutas estrangeiros representam um reforço potencialmente importante para o grupo de cerca de 80 mil militantes (50 mil na Síria e 30 mil no Iraque). Estima-se que 6 milhões de homens, mulheres e crianças vivam atualmente no autoproclamado Califado. “O objetivo é preparar uma nova geração, mais forte, de mujaheddin, condicionados e ensinados a ser um futuro recurso para o grupo”, acrescenta o relatório.

O enfoque nos jovens tem semelhanças, segundo o estudo, com o recrutamento forçado de crianças-soldados na Libéria nos anos 1990, quando Charles Taylor tomou o poder, em 1997, secundado por um exército rebelde repleto de crianças.

Os autores concluem que o EI também parece ter estudado o regime nazista, que criou a Juventude Hitlerista. A ONU recebeu relatos verossímeis, mas não verificados, sobre uma ala jovem do EI chamada Fityan al-Islam (Meninos do Islã).  Os autores lembram ainda o precedente do regime baathista de Saddam Hussein no Iraque, que no fim dos anos 1970 fundou o movimento Futuwah (Vanguarda Jovem) com as principais unidades de crianças-soldados iraquianas conhecidas como Ashbal Saddam, ou Filhotes de Leão de Saddam, formadas por meninos de 10 a 15 anos.
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Os menores são estimulados a jogar futebol com cabeças decapitadas (Foto: Reprodução)

Os pesquisadores do Quilliam descobriram que menores são usados amplamente na propaganda do EI para dar a impressão de “construção de um Estado”. Entre 1º de agosto de 2015 e 9 de fevereiro passado, eles identificaram ao todo 254 eventos ou declarações que apresentam imagens de crianças.

O EI utiliza os jovens para tentar banalizar a brutalidade. O grupo os incentiva a segurar cabeças decapitadas ou jogar futebol com elas. Nos últimos seis meses, a propaganda do Estado Islâmico mostrou 12 crianças assassinas. Um vídeo macabro recente exibe um menino britânico de 4 anos que aparentemente detona um carro-bomba e mata quatro supostos espiões presos no veículo.

O recrutamento de crianças com frequência envolve coerção, segundo o relatório. O rapto seria o método preferido. A missão de assistência da ONU para o Iraque estima que o EI sequestrou entre 800 e 900 crianças de 9 a 15 anos. De agosto de 2014 a junho de 2015, centenas de meninos, incluídos yazidis e turcomenos, foram arrancados à força de suas famílias em Nínive e mandados para centros de treinamento, onde garotos de apenas 8 anos aprendem o Alcorão, o uso de armas de fogo e táticas de combate.

A organização também recorre ao medo para recrutar. Canais de mídia do Califado emitem declarações que advertem as crianças de que, caso se recusem a obedecer às ordens do EI, serão açoitadas, torturadas ou estupradas.

O grupo extremista rapidamente tomou o controle do sistema educacional na Síria e no Iraque, e a doutrinação começa nas escolas e se intensifica nos campos de treinamento. Nestes, crianças entre 10 e 15 anos são instruídas na sharia, a lei islâmica, expostas à violência e treinadas em técnicas específicas para servir ao Estado e assumir a jihad.

Os meninos aprendem um rígido currículo do EI, do qual foram removidos desenho, filosofia e estudos sociais, descritos como “metodologia do ateísmo”. As crianças decoram versículos do Alcorão e frequentam treinamentos para a jihad, que inclui tiro, manuseio de armas e artes marciais. As meninas, chamadas de “pérolas do califado”, usam véus, são escondidas e confinadas em casa e aprendem a cuidar dos homens.

Os autores do relatório recomendam a criação de uma comissão para proteger as futuras gerações da violência radical e monitorar e reintegrar as crianças que correm risco na União Europeia. Segundo Roméo Dallaire, porta-voz da Iniciativa de Soldados-Crianças que coescreveu o relatório, a vida sob o Estado Islâmico é uma das mais graves situações para menores no planeta. “Espera-se que esse relatório ofereça uma perspectiva crítica sobre a sina desses jovens”, afirma. “Talvez suscite reflexões essenciais para os políticos, órgãos de proteção à infância, governos, organizações multilaterais e os envolvidos em encerrar o conflito no Iraque e na Síria.”

Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves

*Publicado originalmente na edição 892 de Carta Capital, com o título "A doutrina da carnificina"

O artigo original poder ser visto por meio desse link aqui:


Que Deus abençoe a todos

Alexandros Meimaridis

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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

PASTOR EVANGÉLICO FAZ ORAÇÃO DE PROTEÇÃO PARA TRANSPORTADOR DE PROPINA


O artigo abaixo foi publicado pelo site da revista Carta Capital e é da autoria de Henrique Beirangê

Pastor “abençoou” propina do merendão do PSDB

Interceptação telefônica autorizada pela Justiça mostra que investigado estava preocupado com entrega
por Henrique Beirangê

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Interceptações telefônicas realizadas durante as investigações da máfia da merenda em São Paulo mostram que um vendedor da cooperativa Coaf pediu a benção de um pastor para transportar 80 mil reais em propinas. O vendedor Carlos Luciano estava preocupado porque um mês antes um outro integrante da quadrilha havia sido preso com 95,5 mil reais quando se aproximava da cidade de Taiúva, interior do estado.

Na chamada realizada no dia 18 de novembro às 17h16, Carlos Luciano conversa com um pastor sobre a entrega. Carlos diz que está “angustiado” em função da remessa. O pastor responde “não é só você não, amanhã vamos ficar nóis (sic) tudo ansioso esperando a resposta”. Carlos diz que está levando uma “comissão” de 80 mil reais a uma “pessoa de confiança” e seria “onça sobre onça”, possivelmente se referindo a notas de 50 reais. Carlinhos diz esperar a “benção de Deus”.

O vendedor diz que “vai estar orando” e o pastor diz que “Deus vai cuidar”. Lopes acabou sendo preso no início desse ano junto de outros seis investigados. Todos já foram soltos.

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Tirando da boca de crianças pobres, a fraude possibilitou só no ano passado ganhos de pelo menos 25 milhões de reais. Tudo ia muito bem, até que a gula dos merendeiros foi ficando cada vez maior, e brigas internas sobre quem levaria a maior parte desse bolo fez um integrante da cooperativa realizar a denúncia em uma delegacia de polícia.

A denúncia deu origem à operação Alba Branca, que apura o envolvimento direto de Fernando Capez (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa paulista, dos deputados federais Baleia Rossi (PMDB) e Nelson Marquezelli (PTB) e do deputado estadual Luiz Carlos Gondim (SD).

Nesta semana foram autorizadas a quebra de sigilo de Capez e de seus assessores. Todos já negaram as acusações.

Até o momento já foram citados em depoimentos e interceptações telefônicas os nomes dos secretários da Casa Civil do governador Geraldo Alckmin (PSDB), Edson Aparecido; da Agricultura, Arnaldo Jardim; de Logística e Transportes, Duarte Nogueira e do ex-secretário de Educação Herman Voorwald do governo Alckmin.

O artigo original foi publicado pelo site da revista Carta Capital e pode ser visto por meio desse link aqui:


NOSSO COMENTÁRIO

O mundo representado pelo povo chamado evangélico está repleto de pessoas que usam a religião apenas como uma forma de enriquecerem. Tendo como exemplos os grandes pastores das denominações midiáticas, não é de se admirar que outros peixes menores sigam o mau exemplo que vêm nas lideranças maiores que, enquanto isso, continuam intocadas pelas autoridades competentes. Até quando?

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

BESTEIROL EVANGÉLICO A SERVIÇO DO ABUSO SEXUAL


Ngwu (no centro), convenceu um grupo de mulheres a fazer sexo com ele. (Reprodução)

Ngwu (no centro), convenceu um grupo de mulheres a fazer sexo com ele. (Reprodução)

O artigo abaixo foi publicado pelo site Yahoo! News.

Pastor é preso após engravidar 20 mulheres: 'era a vontade de Deus'
Por Redação Yahoo! Brasil | Eita!

Na Nigéria, uma história envolvendo um pastor que se relacionou com pelo menos 20 mulheres sob a justificativa de que essa era “a vontade de Deus” tomou conta dos noticiários. Timothy Ngwu, de 53 anos, foi preso por abuso sexual. Ele convenceu ainda as filhas de algumas das moças a seguirem as suas palavras.

Ao site nigeriano Naij.com, o porta-voz da Policia Estadual de Enugu, Ebere Amaraizu, afirmou que Ngwu dizia estar obedecendo uma “ordem espiritual para realizar a vontade de Deus”, independentemente das mulheres serem casadas ou não.

Ao todo, pelo menos 13 crianças de cinco garotas diferentes têm o pastor como pai. “Quando a mãe tinha o bebê, ela ficava com a responsabilidade pela criação”, continuou o policial.

Os crimes do pastor foram denunciados pela sua esposa, Veronica, que viu como a gota d’água o fato de ele ter engravidado a sua própria sobrinha. Ele convencia as moças de que esse era o caminho divino a ser seguido.


Algumas das moças deixaram os seus maridos para viver com o pastor. (Reprodução)
Algumas das moças deixaram os seus maridos para viver com o pastor. (Reprodução)

Calista Omeje e Assumpta Odo foram duas das mulheres que deixaram as suas famílias para viver com o pastor. Mãe de oito filhos, Odo revelou ao jornal que Ngwu engravidou ela e também a sua filha, que não teve a sua idade revelada.

Incomodado, o oficial Amaraizu ainda alegou ao veículo local que “não conseguia se envolver” na relação das moças que abandonaram os respectivos maridos, mas garantiu que a suposta organização que Nwgu dizia ser uma igreja será completamente fechada e o pastor preso.

O artigo original poderá ser visto por meio desse link aqui:


Diante de tanta maluquice que Deus tenha misericórdia de todos.

Alexandros Meimaridis

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