De acordo com notícias publicadas hoje – 29 de Junho de 2012 – pelo “Jornal o Estado de São Paulo” baseadas em informações fornecidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística — IBGE — a Igreja Católica Apostólica Romana continua perdendo seguidores. Se por um lado nos alegramos ao ver pessoas abandonando essa igreja idólatra e abominável, por outro temos grande preocupação que essas almas continuam tão perdidas quanto antes, já que a pesquisa registra o crescimento de pessoas que se declaram “sem religião” ou que tem adotado uma variedade de práticas “espíritas”.
A seguir a
reportagem original publicada pelo Estadão:
“Por Luciana
Nunes Leal e Clarissa Thomé
Pesquisa
divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE com novas informações do Censo 2010
mostram que o Brasil é um país cada vez menos católico, embora esta ainda seja
a religião majoritária. A queda da população católica foi recorde entre 2000 e
2010. A proporção caiu 12,2%: passou de 73,6% dos brasileiros para 64,6%. Em 1991,
os católicos eram 83% da população. Em vinte anos, a população católica
diminuiu 22%, ou seja, em proporção, a Igreja Católica perdeu mais de um quinto
de seus fiéis.
Em
números absolutos, a Igreja Católica perdeu quase 1,7 milhão de fiéis no País,
saindo de 124,9 milhões para 123,2 milhões em 2010. Entre 1991 e 2000, a queda
na proporção de católicos também tinha sido elevada, de 11,3%, mas o número
absoluto tinha aumentado. Se o ritmo de queda da última década for mantido, em
vinte anos os católicos serão menos da metade da população.
O recuo
dos católicos está diretamente ligado ao aumento de 44% da proporção de
evangélicos. Eram 15,4% da população brasileira em 2000 e passaram para 22,2%
em 2010. Na década anterior, entre 1991 e 2000, o crescimento dos evangélicos
foi muito maior, de 70%.
Apesar do
aumento, os três grandes segmentos da religião tiveram comportamento
completamente diferentes. Os evangélicos tradicionais, ou de missão, ficaram
estagnados em proporção. Tiveram um pequeno aumento em números absolutos,
passando de 6,9 milhões para 7,6 milhões, mas proporcionalmente houve ligeiro
recuo. Os evangélicos tradicionais eram 4,1% da população em 2000 e em 2010
passaram a 4%. Esses evangélicos são das igrejas históricas como Adventista,
Luterana, Batista e Presbiteriana.
Comportamento
oposto tiveram os evangélicos desvinculados de igrejas. Segundo técnicos do
IBGE, nesta categoria se enquadram tanto os que circulam entre várias
denominações quanto os que se consideram evangélicos, mas não frequentam
igrejas. Esse grupo cresceu mais de cinco vezes em uma década: os evangélicos
"independentes" eram menos de 1,7 milhão em 2000 e passaram para 9,2
milhões em 2010. Em proporção, pularam de apenas 1% para população brasileira
para 4,8%.
Já os
evangélicos pentecostais - da Assembleia de Deus e de igrejas como Universal do
Reino de Deus, Maranata, Nova Vida, Evangelho Quadrangular, entre outras -
continuaram a crescer, mas o ritmo diminuiu na última década. Em números
absolutos, os evangélicos pentecostais mais que dobraram na década de 1990
(aumento de 119%). Entre 2000 e 2010, eles cresceram 44%. Pouco mais de 25
milhões de brasileiros são evangélicos pentecostais.
Universal
Este
grupo sofreu mudanças significativas na última década. Fenômeno dos anos 90, a
Igreja Universal do Reino de Deus perdeu quase 230 mil fiéis em dez anos,
passando de 2,101 milhões para 1,873 milhão. Uma queda de mais de 10%.
No
universo chamado neopentecostal (que exclui a Assembleia de Deus, mais
tradicional), duas novas igrejas são a maior ameaça à Universal. Segundo
técnicos do IBGE, os dados mostram que a Igreja Mundial do Poder de Deus, do
apóstolo Valdemiro Santiago, já arrebanhou 315 mil fiéis.
A outra
grande dissidência é a Igreja Internacional da Graça de Deus, do missionário
R.R.Soares, mas ainda não há dados disponíveis sobre o número destes fiéis.
Somadas ao fenômeno do crescimento dos evangélicos sem vínculo com igrejas, as
novas denominações fizeram diminuir também o número de fiéis de outras igrejas,
como a Nova Vida e a Congregação Cristã do Brasil.
Destaques
Embora
sejam minoria absoluta, as pessoas sem religião e os espíritas também tiveram
crescimento. Em vinte anos, a proporção de sem religião aumentou 70% passando
de 4,7% para 8%. Entre 2000 e 2010, o aumento foi menos expressivo - a parcela
da população que declara não ter religião passou de 7,4% para 8%. São 15,3
milhões de brasileiros, de acordo com dados do Censo 2010 do IBGE.
Já o
crescimento dos que se declaram espíritas aconteceu na última década, passando
de 1,3% para 2%. Eram 2,2 milhões e agora são 3,8 milhões de brasileiros.
Ainda
menos representativas, outras religiões também tiveram crescimento. O islamismo
(0,2% da população) teve aumento de 29% e é professada por 35.167 pessoas. As
tradições indígenas foram citadas por 63.082 entrevistados - um aumento de 269%
em relação aos 17.088 de dez anos antes. Os seguidores do hinduísmo
praticamente dobraram, em números absolutos - passaram de 2.905 para 5.675 -,
mas representam 0,002% dos brasileiros.
A
proporção de brasileiros que declararam umbanda e candomblé como sua religião
se manteve a mesma, 0,3%, somando-se as duas. Mas o número absoluto de
seguidores do candomblé teve ligeiro aumento - de 127 mil para 167 mil. O
judaísmo também se manteve estável, com 0,5% da população. Hoje são 107 mil
brasileiros”.
Como podemos notar, no lado dos
chamados evangélicos muita gente tem saído dessas igreja, especialmente das
pentecostais, neo pentecostais, carismáticas e da terceira e quarta onda. Por
não terem recebido instrução adequada nas igrejas que frequentaram essas
pessoas acreditam que podem viver a vida cristã em isolamento e que isso seria
aceitável a Deus. Mas essa pessoas estão muito enganadas, pelos seguintes
motivos:
1. Em primeiro lugar todo crente
verdadeiro, está no corpo de Cristo e, por esse motivo, ele é parte de um todo
e membro de outros cristãos. Sendo assim não é possível viver em isolamento:
Romanos 12:4-5
4 Porque assim como num só corpo
temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função,
5 assim também nós, conquanto
muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros.
2. Cada cristão verdadeiro
recebeu um dom da parte de Deus e esse dom precisa ser utilizado para a
edificação do Corpo de Cristo e isso não é possível em isolamento.
Efésios 4:15-16
15 Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a
cabeça, Cristo,
16 de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de
toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio
aumento para a edificação de si mesmo em amor.
1 Pedro 4:10
10 Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons
despenseiros da multiforme graça de Deus.
De acordo com o verso acima, a
Igreja, Corpo de Cristo, é um grande prisma sobre o qual a luz da graça de Deus
é derramada e se manifesta em uma multiplicidade de dons. Somos chamados para
servir uns aos outros com o dom que recebemos do Senhor e cada cristão tem,
pelo menos um dom com o qual deve servir os outros. A atitude de distanciamento
da comunhão e isolamento destroem esse maravilhoso quadro idealizado pelo
próprio Deus.
3. Por fim somos diretamente exortados
a não abandonar a comunhão cristã, porque as consequências de tão tresloucado
atos serão catastróficas para nós na eternidade:
Hebreus 10:25-27
25 Não deixemos de congregar-nos, como é costume de
alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia
se aproxima.
26 Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos
recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos
pecados;
27 pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador
prestes a consumir os adversários.
Todas essas informações sinalizam
para nós, verdadeiros cristãos, a enorme necessidade que temos de orar mais diante da gigantesca tarefa que temos à
nossa frente no que diz respeito à evangelização da nossa nação.
Consideremos as palavras de Jesus
em Lucas 18:1—8:
1 Disse-lhes Jesus uma parábola
sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer:
2 Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava
homem algum.
3 Havia também, naquela mesma cidade, uma viúva que vinha ter com ele,
dizendo: Julga a minha causa contra o meu adversário.
4 Ele, por algum tempo, não a quis atender; mas, depois, disse consigo:
Bem que eu não temo a Deus, nem respeito a homem algum;
5 todavia, como esta viúva me importuna, julgarei a sua causa, para não
suceder que, por fim, venha a molestar-me.
6 Então, disse o Senhor: Considerai no que diz este juiz iníquo.
7 Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e
noite, embora pareça demorado em defendê-los?
8 Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando vier o
Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?
Gostaria de chamar a atenção de
todos para a última frase de Jesus, já que ela diz respeito a todos nós. Que
resposta iremos oferecer ao Senhor Jesus quando do seu retorno?
Que Deus abençoe a todos.
Alexandros Meimaridis
PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa
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Desde já agradecemos a todos.
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