Que Ricardo Gondim estava muito doente em seu coração e espírito disso não tínhamos dúvida. Nossos artigos anteriores acerca desse senhor já antecipavam o que finalmente aconteceu. Ricardo Gondim acabou adoecendo, literalmente, em seu coração de atleta, que se orgulha de ter corrido 26 maratonas. Estou impressionado!
Mas para todos aqueles que não se
impressionam com bobagens como essas, nós sugerimos a leitura do que escrevemos
antes, como uma prova cabal de que já tínhamos detectado sérios problemas na
saúde espiritual do sr. Ricardo Gondim, antes que os médicos o diagnosticassem
com algum tipo de problema coronariano. Esses artigos podem ser alcançados
através dos links abaixo:
Agora, depois de passar por uma
cirurgia, que ele não revela exatamente o que foi, ele está de volta. Mas antes
de falarmos da sua volta é da maior importância falar da sua despedida
momentânea.
Em artigo escrito e publicado em
seu site, que pode ser lido na íntegra aqui:
o sr.. Ricardo Gondim saiu
atirando para todos os lados, sem admitir, em nenhum momento que tivesse
qualquer culpa, por menor que fosse. Foi arrogante o tempo inteiro a ponto de
dizer que faria, outra vez, algumas das coisas que fez no passado e que usamos
para ilustrar nossos artigos acima.
Em vez de reconhecer sua culpa,
como dissemos, Ricardo Gondim preferiu o patético caminho da autopiedade. Vejam
algumas das pérolas que ele publicou:
Fui cuspido, difamado e ridicularizado por quem acreditei ser parceiro.
Meu coração sofreu além da conta.
Noto que me resta pouco tempo de vida -não sei quanto, mas estou consciente de que é pouco.
Nesse breve parágrafo Ricardo Gondim revela diversas coisas:
1. Sua profunda dor pelos ataques que sofreu de quem considerava parceiro. Não sei não, mas acho que cada pessoa tem plena liberdade de escolher seus parceiros e deve ter vergonha na cara para assumir seus atos em vez de ficar reclamando das escolhas que fez.
2.
Alega que seu coração sofreu além da conta, mas não admite sua própria culpa no
processo.
3.
Demonstra verdadeiro medo de morrer, já que não possui mais a certeza da
salvação. Aliás, como ele mesmo gosta de frisar, ele não é desses que costumam
ter certezas absolutas. Esse é um problema típico de quem desacredita na Bíblia
como Palavra de Deus. Não sei pelo que ele passou, mas posso dar um testemunho
pessoal de ter passado por algumas experiências de primeiro grau com cirurgiões.
Primeiro tive um cisto retirado do meu fígado que pesou 1,2 quilos, além de ter
removido 1/5 do meu rim direito. Essa cirurgia durou 15 horas, mas Deus
sustentou tanto a mim como a minha esposa. Há dois anos passei por uma
revascularização do miocárdio com a implantação de duas pontes de safena e uma
de mamária. Em nenhum momento achei que a vida estava para acabar. Nossa confiança
inabalável estava em Deus e não nos médicos, muito competentes por sinal.
Em Fortaleza, tive que enfrentar um piquete na porta da
igreja que eu considerava a menina dos meus olhos Depois, oportunistas se
sucederam em me esfaquear. Pessoas baixas se revezaram em colocar o meu nome
entre os grande apóstatas da fé. A Betesda em Fortaleza praticamente implodiu.
A princípio, sofri. Depois, preocupei-me com amigos, parceiros e discípulos.
Eles sofriam as consequências de minhas posições. Embora eu nunca, em tempo
algum, tenha vendido a alma ao sucesso, não bastou. As pedradas não cessaram.
Gondim
continua com suas lamentações, mas não admite nenhum erro.
Eu podia ser outra pessoa. Estou consciente de meus dons e
talentos. Sei que poderia tornar-me famoso e disputado entre os maiorais do
movimento evangélico. Mas, não sei explicar, preferi o caminho dos proscritos.
E a minha história virou piada; fui arrastado ao charco. Dei uma entrevista à
revista Carta Capital (eu daria novamente, sem tirar uma vírgula) e os eventos
desandaram. Antigos companheiros passaram a me evitar como um leproso.
Reconhecer que homossexuais têm direito era um pecado incontornável. Contudo,
prefiro o ódio de fundamentalistas e homofóbicos à falta de paz; quero poder
deitar a cabeça no travesseiro com a consciência de que defendi o que é justo.
Mudando
de tom, Gondim realmente se acha: se acha melhor que outros, mais aberto, mais
esperto. Acha que poderia ter ido longe. Talvez pense que poderia ter se
tornado uma espécie de Silas Malafaia da classe média do Jardim Marajoara em
São Paulo. Ou então uma nova versão do Valdemiro Santiago: “O Rei do Gado” evangélico.
Mas quem foi correr mais de uma dezena de maratonas em Nova Iorque, já foi
longe demais em nossa opinião.
No
parágrafo em que fala da sua relação com a revista ULTIMATO, Gondim demonstra
quão pequena é sua alma, por desconsiderar aqueles que o defenderam até além do
que deviam. Vejam nosso artigo acerca desse assunto no link abaixo:
Gondim,
todavia ataca a revista e seus editores com acusações vis. Diz que foi usado.
Mas pergunto: quantos anos ele tinha mesmo quando começou a escrever e bombou
na revista ULTIMATO? Quem usou quem, na realidade? Não foi isso uma simbiose?
Eu uso você e você me usa? Não contente e querendo ser mais do que realmente
foi algum dia, Gondim se considerava uma verdadeira “grife” da revista
ULTIMATO. Quanta arrogância e hipocrisia podem existir em um único caráter é
impossível de dizer. Gondim fala mal das conferências que lhe trouxeram
prestígio e fama chamando-as de chinfrins. Diz que foi linchado, mas está inteiro,
como pode ser visto no vídeo cujo link fornecemos mais abaixo. Diz também que
foi arrastado na sarjeta e considera seus graves desvios doutrinários apenas
como ”vírgulas doutrinárias”. Vai ser cara de pau assim lá longe, na nossa
querida Fortaleza. Veja o leitor com seus próprio olhos o que ele escreveu.
Eu supus ter amigos entre os envangélicos. Enganei-me. Quando
a revista Ultimato me defenestrou como articulista, não contei com cinco amigos
que ousassem dar a cara a bater por mim. Nessa hora vi o quanto fui usado. Eu
não passava de grife, ornando panfletos de eventos. Saí de casa, deixei meus
filhos, esqueci meus pais, dormi em hotéis de quinta categoria, para dar
credibilidade a conferências chinfrins. Os amigos, que supunha de caminhada, se
calaram. Estavam preocupados com eles mesmos na hora do meu linchamento. Os
meus verdadeiros amigos se resumiam aos poucos parceiros que sobraram na
Betesda e me deram a mão. Só um punhado se solidarizou quando me viu
arrastado na sarjeta. Alguns, para minha profunda decepção, se aproveitaram de
vírgulas doutrinárias para jogar ainda mais querosene no fogo brando que
fundamentalistas acenderam.
No
próximo parágrafo, Gondim chuta o pau da barraca e cospe fogo em tudo em todos.
Mas não admite nenhuma culpa.
Na verdade, estou exaurido. Agora virou questão de saúde.
Como não posso respirar, minimamente, o ar dos evangélicos não serve como
terapia. Deixei de acreditar na grande maioria dos líderes, pastores, teólogos
e missionários evangélicos. Não confio nos que se dizem pregadores da Boa Notícia
do Nazareno; e isso é ruim. Depois de presenciar excrescências éticas, depois
de ver-me roubado em direitos autorais, depois de usado e sugado não quero mais
a piedade plástica e mentirosa dos que se sentem responsáveis pela salvação do
mundo. A subcultura religiosa que me acalentou e me fez um homem bem sucedido
agora me traumatiza. E quando a gente perde o respeito, acabam-se os
argumentos.
Depois de quase dois meses de
ausência, Gondim poderia fazer um grande favor a todos nós e se aposentar de
vez calando sua boca que só têm servido à causa do inimigo, conforme fica
sobejamente demonstrado nos artigos mencionados acima. Mas não. Nosso
adversário voltou com força total, seu medo da morte não se concretizou, por
enquanto.
Em um vídeo recente nós voltamos
a encontrar o Gondim velho de guerra. Mesma atitude non chalant, pretentendo
ter 16 anos e falando as mesmas bobagens de sempre. Também como sempre, em
nenhum momento admite que errou e que precisa pedir perdão para muitos. Ele
fala de contratempos, decepções, angústias numa repetição que já cansou. Gondim
mente ao dizer que seus sofrimentos não o tornaram nem cínico nem azedo, mas
uma leitura, mesmo superficial daquilo que escreve o contradiz por completo.
Ricardo Gondim, ainda de maneira
imatura, confunde o chamado que recebemos de Deus para um relacionamento com o
SENHOR e com os irmãos como uma religião. É daí que procede toda sua frustração
e desapontamento. Se entendesse essa verdade, aliviaria muito sua própria dor e
teria liberdade tanto para reconhecer seus próprios erros. quanto para pedir
perdão aos milhares que ofendeu. Gondim sabe falar de religião, é o seu tema, é
o caminho que escolheu seguir. Ainda não aprendeu que a vida cristã é uma vida
de relacionamentos com Jesus e com o Pai conforme Jesus mesmo declara em
João 17:3 –
E a vida eterna é esta: que te
conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
Gondim fala do movimento
evangélico, mas se esquece que foi nesse prato que ele comeu por décadas,
explorando as pessoas, vendendo seu livros, cd´s e dvd´s. Agora quer parecer
inimigo daqueles que antes o cortejavam e que ele também cortejou, com gosto.
Gondim diz que os evangélicos
tentam responder perguntas que ninguém mais faz. Mas não diz que perguntas são
essas. O fato é que as perguntas básicas continuam as mesmas: Quem sou eu? Porque
estou aqui? Quando morrer para onde irei, etc. E as respostas continuam sendo
encontradas apenas na Palavra de Deus: O Senhor Jesus e a Bíblia Sagrada. Todo
o besteirol pseudofilosófico que Gondim pretende dar ares de grande importância,
não passa de pastel de vento. Ele propõe repensar suas premissas, suas
categorias de pensamentos, mas pretende fazer isso mantendo uma judiciosa
distância da Bíblia. O único pressuposto absoluto que Gondim aceita é o amor de
Deus e que Jesus veio mostrar esse amor de Deus. Ou seja, Gondim está mais para
o livro “A Cabana”, do que para o livro dos livros que a Bíblia.
Os que tiverem paciência para
ouvir o blá, blá, blá de Gondim poderão fazê-lo seguindo o link abaixo:
Como bom comerciante que é,
Gondim não deixa de colocar uma chamada do pagseguro em seu site para arrecadar
doações. Vergonhoso.
Que Deus nos dê a sabedoria do
alto para discernirmos esses vendilhões e falsos mestres daqueles que, de
coração, se empenham em servir o Senhor.
Alexandros Meimaridis
PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa
página no Facebook através do seguinte link:
Desde já agradecemos a todos.
Nossa, poderia usar esse espaço para pregar a palavra e não ficar criticando todos... Não achei uma msg sobre o amor de Deus aqui... Puxa vida...
ResponderExcluirCaro Anônimo,
ExcluirObrigado pela sua breve nota. Todavia devo salientar alguns pontos que talvez tenham te passado despercebidos:
1. O anonimato é vedado pela Constituição Federal e é considerado crime. Portanto, se você é crente de verdade, evite o anonimato.
2. Você me julga mal ao dizer que uso o espaço do blog para ficar criticando “todos”. Exageros à parte, pois é evidente que não critico “todos”, mas faço questão de criticar aqueles que, dizendo-se cristãos pregam uma nojenta mistura de verdade com mentiras que envenena e destrói lentamente a vida das pessoas que são enganadas por esses falsos mestres, falsos pastores, falsos profetas, falsos apóstolos e etc.
3. Se você prestar mais atenção no material publicado no blog — são quase 400 artigos – irá notar que a vasta maioria está dedicada à edificação dos leitores. Entre esses artigos gostaria de destacar para você, que parece tão preocupado com a pregação da Palavra, os seguintes:
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2012/06/as-boas-novas-da-salvacao.html
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2012/05/o-perdao-de-deus.html
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2012/01/separacao-pratica-daqueles-que-ensinam.html
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2011/10/o-grande-convite-de-deus.html
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2011/03/as-misericordias-de-deus-e-os-tsunamis.html
Grande abraço,
Irmão Alex.