Este estudo é parte de uma Análise do Livro do
Gênesis. Nosso interesse é ajudar todos os leitores a apreciarem a rica herança
que temos nas páginas da História Primeva da Humanidade. No final de cada
estudo o leitor encontrará direções para outras partes desse estudo
O Livro do Gênesis
O Princípio de Todas as Coisas
בְּרֵאשִׁית בָּרָא אֱלֹהִים אֵת הַשָּׁמַיִם וְאֵת הָאָרֶץ
Eretz ha
ve-et Hashamaim et
Elohim Bará Bereshit
Terra a
e céus os
Deus criou princípio No
Gênesis 1:1
V. O Ser Humano e a
Criação em Geral.
Vamos
voltar nossa atenção agora para a criação da vida humana. Mas antes precisamos
discorrer acerca da criação como um todo, como a encontramos descrita em
Gênesis 1.
A. No Princípio Deus.
A
primeira verdade que precisamos estabelecer quando falamos do “Princípio” é que
a Bíblia não trata do assunto moderno conhecido como “Teoria da Evolução”. Pelo
contrário, a Bíblia assume que Deus não apenas criou os seres humanos como de
resto, criou também todas as coisas. Podemos afirmar de forma serena e segura de que não
existe nenhuma contradição absoluta entre os ensinamentos da Bíblia em Gênesis
1 – 2 e o atual estágio de desenvolvimento da ciência. A
Bíblia, todavia, contradiz qualquer sistema que pretenda explica o “princípio”
sem levar em conta a presença de Deus.
Todavia,
o fato de que crentes acreditam e aceitam Deus como o Criador não quer dizer
que todos concordem 100% em como Deus criou tudo o que há. Muitos cristãos
sinceros têm “lutado” com o texto de Gênesis 1 e têm chegado a diferentes
conclusões acerca de como Deus executou o processo de criação. Isto é fácil de entender
quando levamos em consideração que as evidências disponíveis são muito antigas
e sofreram considerável desgaste e encontram-se, por estes motivos, bastante
fragmentadas. Como estudantes da Bíblia devemos manter uma postura científica
com as nossas mentes abertas sem tentar definir todas as coisas como se fossem
rigorosamente “brancas ou pretas”. Temos
que tomar cuidado para não fazer a Bíblia dizer aquilo que ela realmente não
está dizendo. Da mesma maneira nós precisamos entender que a ciência não pode
ser usada para afirmar nada que realmente não pode ser comprovado.
Neste
exato momento não estamos tão interessados no processo usado na criação, mas no
princípio ou início da criação. O mundo, como vimos, não é fruto de um acidente
nem apareceu como resultado do acaso ou por pura chance. Se as evidências
científicas apontam em alguma direção, elas estão apontando para o fato de que
existe um “desenho inteligente” do Universo. Sem forçar muito podemos afirmar
que o mundo existe porque foi criado por Deus!
A
Bíblia não nos ensina apenas que os céus e a terra foram cridos por Deus. Ela
nos ensina acerca de quem é Deus. Ela nos ensina que Deus possui uma
personalidade, que Ele é uma pessoa e não uma força ou esquema impessoal. A
Bíblia também nos ensina que Deus possui um caráter e que toda a criação está
imbuída de um propósito conferido pelo Deus criador. Nela nós também encontramos
afirmações francas e diretas acerca do fato de que Deus deseja se relacionar e
manter comunhão direta com os seres humanos que Ele criou. Deus deu o passo
definitivo com relação ao Seu interesse em manter comunhão conosco quando
visitou nosso pequeno planeta na pessoa de Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo.
Através de Jesus nós podemos conhecer pessoalmente o Deus criador de todo o
Universo. O Evangelho de João nos fala do propósito da revelação de Deus, de
forma geral, mas de maneira mais apropriada do propósito de Deus na revelação
especial e particular na pessoa de Seu Filho. Uma leitura do Evangelho de João
neste momento seria bastante proveitosa.
Os
céus e a terra estão aqui, nós estamos aqui. Deus criou tudo o que existe e
tudo o que podemos experimentar. O livro de Gênesis se inicia com estas sóbrias
palavras:
1. Gênesis 1:1 - No
princípio criou Deus os céus e a terra —
Os
céus e terra não existem eternamente; eles tiveram um início. Eles também não
surgiram por acaso ou por pura chance; foram criados por Deus. Esta frase: “No
princípio criou Deus os céus e a terra”, é uma declaração inequívoca de que
Deus é o criador desde o princípio, i.e. desde antes que existisse o tempo[1].
Esta frase
se opõe a todas as formas de “Ateísmo”, todas as formas de “Panteísmo” e é
contra todos os falsos deuses inventados pelos homens. O
Deus criador é aquele que afirma:
Isaías 46:9—11
Lembrai-vos das coisas
passadas da antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há
outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e
desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu
conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade; que chamo a ave de
rapina desde o Oriente e de uma terra longínqua, o homem do meu conselho. Eu o disse,
eu também o cumprirei; tomei este propósito, também o executarei.
O
Deus criador da Bíblia é um Deus que age sozinho no processo da criação. Ele
não precisa de consultores nem depende de terceiros no processo da Criação:
Isaías 44:24
Assim diz o SENHOR, que
te redime, o mesmo que te formou desde o ventre materno: Eu sou o SENHOR, que
faço todas as coisas, que sozinho estendi os céus e sozinho espraiei a terra.
O
primeiro versículo da Bíblia começa com a palavra בְּרֵאשִׁית – bereshit –
que é traduzida por “No princípio”. Como usada na Bíblia esta palavra está
sempre relacionada ao tempo e está em oposição à אַחֲרִית – ahariyt –
aquilo que vem depois, posterior, ou seja, aquilo que ainda vai acontecer.
Todavia neste versículo de Gênesis 1:1, essa expressão é usada em sentido
absoluto e se refere ao princípio quando nada ainda existia. Todas as religiões
antigas, especialmente aquelas originadas na Babilônia, aceitavam a idéia de
que o universo era eterno e os deuses se deram apenas o trabalho de organizar o
caos existente. A Bíblia, ao contrário, é categórica em afirmar que Deus
existia antes da matéria surgir, tendo sido Ele mesmo o criador da mesma. De
fato a Bíblia diz que Deus é eterno — sempre existiu — ao passo que as outras
coisas todas tiveram um princípio:
Salmos 90:2
Antes que os montes
nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és
Deus.
103:17
Mas a misericórdia do
SENHOR é de eternidade a eternidade, sobre os que o temem, e a sua justiça,
sobre os filhos dos filhos.
106:48
Bendito seja o SENHOR,
Deus de Israel, de eternidade a eternidade; e todo o povo diga: Amém! Aleluia!
Aqui
devemos notar que nos versículos acima, o nome especial pelo qual Deus se
revelou e que é representado pelo tetragrama inefável יהוה —
YHWH — deveria ser traduzido, de forma mais apropriada, pela expressão “o ETERNO” do que pela
expressão “SENHOR”.
Criação Ex-Nihilo
A
expressão hebraica בָּרָא — barah —
criou é usada na voz ativa simples, que é chamada de “Qal”, para se referir,
exclusivamente, a Deus. Somente Deus tem poder para criar do nada — ex-nihilo —
ou criar coisas novas — condições e circunstâncias que envolvam transformações.
Como tal, Deus é o único que pode criar a matéria — ver Gênesis 1:1; a vida
animal — ver Gênesis 1:21 — e a vida humana e espiritual — ver Gênesis 1:27. Desta
maneira, como parece ser óbvio, a criação não está limitada a um único e
exclusivo momento. A criação de Deus é independente de outros fatores e não
está sujeita a absolutamente nada nem ninguém a não ser o próprio Deus. Todas
as vezes que alguma coisa, absolutamente nova, surge i.e. algo que não depende
de nada que já existia, previamente ai temos um ato criador de Deus — ver Números
16:28—33. Os autores do Antigo Testamento sempre entenderam que, pelo fato de
Deus ser o criador de todo o sistema que encontramos ao nosso redor, assim
qualquer coisa ou evento atrelado à criação pode ser atribuído a Deus e a Seu
poder criador. O verbo בָּרָא — barah —
criou ocorre no “Qal” apenas 48 vezes no Antigo Testamento, 11 vezes no livro
do Gênesis, 14 vezes no restante do Pentateuco e 21 vezes no livro do profeta
Isaías. Em todas estas vezes o sentido é como foi descrito acima.
A
expressão DEUS corresponde ao
hebraico אֱלֹהִים — Elohim — Deus. Essa palavra está realmente no plural no
original hebraico. Este tipo de uso, no plural, é a forma favorita utilizada
pelos autores do Antigo Testamento para se referir a Deus, em vez de usar as
formas hwla e hla que soam como Elôah ou Eloá. Para o leitor mal informado
ou mal intencionado pode parecer que os autores do Antigo Testamento ao usarem
a forma plural אֱלֹהִים — Elohim estivessem se referindo a uma multiplicidade de deuses.
Nada poderia ser mais falso! A expressão no plural é usada apenas para indicar
a majestade de Deus e é tecnicamente chamado de “plural de majestade”, não
tendo a intenção de ser um plural comum quando usado para se referir a Deus.
Outro elemento que serve para provar este argumento é o fato de que o termo אֱלֹהִים — Elohim,
apesar de estar no plural, vem sempre acompanhado de verbos no singular quando
se refere a Deus. Adjetivos e pronomes que ocorrem com relação ao termo אֱלֹהִים — Elohim,
quando este se referem a Deus também estão sempre no singular.
Autores
modernos acham que o uso do termo אֱלֹהִים — Elohim — Deus, foi proposital visando acomodar tanto a
unicidade de Deus — existe um único Deus — como a pluralidade de pessoas dentro
da Divindade — um Deus manifesto em três pessoas distintas — ver Gênesis 1:2 e
26. Esta possibilidade é sustentada pelo fato de que a forma אֱלֹהִים — Elohim —
Deus ocorre exclusivamente no hebraico e em nenhuma outra língua semítica, nem
mesmo no aramaico bíblico.
Continua...
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http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/02/genesis-estudo-045-tabua-das-nacoes.html
Que
Deus abençoe a todos.
Alexandros
Meimaridis
PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem
que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte link:
Desde já agradecemos a todos.
[1] O momento descrito em
Gênesis 1:1 faz referência ao tempo quando ainda a criação não existia, quando
o mundo não existia, quando havia somente Deus! Para os judeus a expressão
“princípio” denotava aquele tempo que chamamos de eternidade. Assim Deus é
descritos como existindo ANTES da formação do mundo –
ver, por exemplo, Salmos 90:2.
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