O material abaixo foi publicado
pela revista ISTOÉ e é de autoria de Rodrigo Cardoso.
COMPORTAMENTO
Eles
desafiam Darwin
Cientistas brasileiros se aliam a
um grupo de acadêmicos americanos e começam a defender nas universidades do
País que a vida teria sido criada por uma mente inteligente
Por Rodrigo Cardoso (rcardoso@istoe.com.br)
Toda vez que é instada a
dissertar sobre o início do universo e da vida, a maioria da comunidade
científica apoia-se nos princípios de Charles Darwin (1809–1882), o biólogo e
naturalista inglês que explicou a origem da diversidade da vida na terra com a
Teoria da Evolução. Para esses darwinianos, novas espécies de seres vivos surgem
por meio de mudanças graduais, geradas pela descendência e guiadas pela seleção
natural. Cresce no País, no entanto, um grupo de cientistas de currículos
robustos dispostos a quebrar o paradigma da biologia evolutiva, defensores da
Teoria do Design Inteligente (TDI). A vida, para eles, não se desenvolveu na
Terra de forma natural, mas projetada por uma mente inteligente. “Conhecimentos
científicos em bioquímica e biologia molecular cada vez mais apurados nos
permitiram abrir a caixa preta chamada célula e enxergar nela um conjunto
imenso de máquinas moleculares dotado de uma complexidade irredutível”, diz
Marcos Eberlin, professor do Instituto de Química da Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp). “Não dá para pensar num motor desse tipo produzido por
forças naturais. Foi decisão de uma inteligência que existe no universo.” Autor
de mais de 650 artigos científicos com mais de dez mil citações e comendador da
Ordem Nacional do Mérito Científico, Eberlin é o porta-voz brasileiro da TDI,
um movimento que nasceu nos Estados Unidos no final dos anos 80. Por lá, há
cerca de três mil adeptos, como químicos, bioquímicos, biólogos e físicos.
Aqui, os seguidores ganharam corpo com a Sociedade Brasileira do Design
Inteligente, constituída no mês passado. Com Eberlin na presidência e um comitê
científico composto por alguns ex-darwinistas, a entidade recentemente deu vida
ao 1º Congresso Brasileiro do Design Inteligente, em Campinas, no interior de
São Paulo.
POLÊMICA: Marcos Eberlin, professor do Instituto de Química da Unicamp (acima),
e o americano Paul Nelson: eles defendem o fim do paradigma da Teoria Evolutiva
Ao final do ciclo de palestras,
no domingo 16, que contou com a presença de cientistas do exterior, como o
filósofo com especialização em biologia evolucionária Paul Nelson, entre os 370
participantes, o número de membros da sociedade saltou de 220 para 300.
“Seremos 500 até o final do ano, mil até o ano que vem e cinco mil em cinco
anos”, afirma o químico da Unicamp. “Não somos inimigos de Darwin, mas amigos
da ciência. Queremos restabelecer a verdade científica”, diz ele, que é membro
da Academia Brasileira de Ciências (ABC). Por enquanto, porém, eles têm causado
controvérsia na comunidade científica. Para o especialista em genética
evolutiva Diogo Meyer, a TDI tem credibilidade quase nula. “Eles não são da
área para a qual pretendem contribuir. São químicos, pessoas que atuam na
biologia molecular, bioquímica, e não trabalham com a evolução, diversidade
biológica ou genética”, afirma ele, que é biólogo do Instituto de Biociências
da Universidade de São Paulo (USP). “É como se eu, que trabalho com evolução,
argumentasse contra as interpretações mais convencionais da Revolução
Francesa.”
Para os darwinianos, a TDI é um
movimento de criacionistas que tenta dar uma roupagem de teoria científica à fé
deles. “A gente diz por que a evolução dá conta de explicar as estruturas
complexas das moléculas celulares, mas quem está atacando uma ideia já vigente
precisa arregaçar a manga e mostrar serviço, o que não ocorreu até agora”,
afirma Meyer. Evangélico batista, o químico Eberlin argumenta que tentam
rotular o selo de religião na TDI para classificá-la como pseudociência. A
universidade da qual ele é docente chegou a divulgar o Congresso sobre Design
Inteligente em sua página no Facebook, mas, de acordo com Eberlin, sofreu
pressão para remover o anúncio. A Unicamp explicou, por meio de sua assessoria,
que após verificar que o evento não conta com participação institucional
concluiu que não justifica a sua divulgação. O porta-voz da TDI chama seus
opositores de pitbulls de Darwin. Para eles, o químico, presidente da Sociedade
Internacional de Espectrometria de Massas, é um charlatão. O docente, porém,
continua aceitando convites para palestrar em universidades e explanar que
fomos planejados e não gerados por processos naturais.
Foto: João Castellano/Ag. Istoé
NOSSO COMENTÁRIO
Que me perdoe vossa “qualquer
coisa” Dr. Diogo Meyer, mas seus comentários são os mais idiotas que já tive
oportunidade de ler em meus longos 60 anos de existência, com 33 desses anos
discutindo as possibilidades do processo evolutivo como proposto por Charles
Darwin e, mais recentemente pelo nigeriano Richard Dawkins, propostas essas que
tivemos a oportunidade de desmantelar por completo em nossos artigos que podem
ser lidos por meio dos links abaixo.
Além do mais o livro do professor Dr. Michael J. Behe, A Caixa Preta de Darwin continua sem uma resposta adequada por parte dos doutores evolucionistas. E olha que esse livro foi publicado em 1996!
ARTIGOS ACERCA DE
RICHARD DAWKINS, CHARLES DARWIN E OUTROS EVOLUCIONISTAS E ATEUS
Que Deus Abençoe a todos
Alexandros Meimaridis
PS. Pedimos a
todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no Facebook
através do seguinte link:
Desde já
agradecemos a todos.
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