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quinta-feira, 24 de março de 2016

BRASIL: ÍNDICE DE ASSASSINATOS ATINGE RECORDE HISTÓRICO EM 2014


Segundo dados do 'Atlas da Violência 2016', houve 59.627 homicídios no País, o que o torna o campeão mundial de mortes

O material abaixo foi publicado pelo jornal o Estado de São Paulo e é da autoria de Alfredo Mergulhão.

BRASIL REGISTRA EM 2014 O MAIOR NÚMERO DE ASSASSINATOS DA HISTÓRIA
ALFREDO MERGULHÃO - O ESTADO DE S. PAULO

RIO - O Brasil se tornou o país campeão mundial de assassinatos, em números absolutos, com os 59.627 homicídios registrados em 2014, de acordo com o Atlas da Violência 2016, divulgado nesta terça-feira, 22, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). A quantidade de crimes registrados pela pesquisa representa 13% dos homicídios no mundo naquele ano.

Os dados captados pelos pesquisadores também revelaram que a maioria dos crimes foi cometida com armas de fogo, que a violência avançou para o interior e os principais afetados continuam sendo jovens e negros.

Entre 2004 e 2014, a maior diminuição da taxa foi observada na microrregião de São Paulo (-65%), ao passo que a microrregião de Senhor do Bonfim, na Bahia, teve aumento de 1.136,9%

A taxa obtida pelos pesquisadores é de 29,1 homicídios por 100 mil habitantes, em 2014, aumento de 10% na comparação com 2004.

Os pesquisadores classificaram os dados como uma “tragédia” que traz implicações na saúde, na dinâmica demográfica e, em consequência, no processo de desenvolvimento econômico e social. “Nós somos um país doente, com quase 60 mil homicídios em um ano, o que nos coloca em uma situação muito grave. Está na hora de fazer um pacto entre os governos federal, estadual, municipal e a sociedade civil para mitigar esse problema”, defendeu o economista Daniel Cerqueira, do Ipea.
Jovens. As principais vítimas da escalada da violência são os jovens brasileiros, sobretudo os do sexo masculino. Das mortes de homens na faixa etária de 15 a 29 anos, 46,4% são ocasionadas por homicídios. A situação fica ainda mais grave na análise dos assassinatos de homens com idade entre 15 e 19 anos: o indicador passa para 53%.

VEJA QUAIS SÃO AS 20 CIDADES MAIS VIOLENTAS DO PAÍS
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Rafael Arbex/Estadão

Segundo dados do Mapa da Violência 2015, estudo organizado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), é na Bahia que se concentra o maior número de homicídios do Brasil. Foi no Estado que aconteceram 10,4 mil dos 112 mil homicídios registrados na pesquisa, entre 2010 e 2012, e não é surpresa que seis municípios baianos apareçam entre os 20 mais violentos do País nesse período. Confira o ranking a seguir


20º Município: Conde (PB); População: 22.154; Taxa média de homicídios por 100 mil habitantes (2010/2011/2012): 73,7; Número absoluto de homicídios por arma de fogo: 459

19º Município: Marechal Deodoro (AL); População: 47.504; Taxa média de homicídios por 100 mil habitantes (2010/2011/2012): 75,8; Número absoluto de homicídios por arma de fogo: 108

18º Município: Santa Rita (PB); População: 121.994; Taxa média de homicídios por 100 mil habitantes (2010/2011/2012):    76,0; Número absoluto de homicídios por arma de fogo: 278

17º Município: Serra (ES); População: 422.569; Taxa média de homicídios por 100 mil habitantes (2010/2011/2012): 77,4; Número absoluto de homicídios por arma de fogo: 981

16º Município: São Miguel dos Campos (AL); População: 56.319; Taxa média de homicídios por 100 mil habitantes (2010/2011/2012): 78,7; Número absoluto de homicídios por arma de fogo: 133

15º Município: Buritis (RO); População: 33.397; Taxa média de homicídios por 100 mil habitantes (2010/2011/2012):    78,8; Número absoluto de homicídios por arma de fogo: 79

14º Município: Itaparica (BA); População: 20.994; Taxa média de homicídios por 100 mil habitantes (2010/2011/2012): 82,6; Número absoluto de homicídios por arma de fogo: 52

13º Município: Itabuna    (BA); População: 205.885; Taxa média de homicídios por 100 mil habitantes (2010/2011/2012): 84,0; Número absoluto de homicídios por arma de fogo: 519

12º Município: Rio Largo (AL); População: 68.952; Taxa média de homicídios por 100 mil habitantes (2010/2011/2012): 84,6; Número absoluto de homicídios por arma de fogo: 175

11º Município: Arapiraca (AL); População: 218.140; Taxa média de homicídios por 100 mil habitantes (2010/2011/2012): 84,7; Número absoluto de homicídios por arma de fogo: 554

10º Município: Cabedelo     (PB); População: 60.226; Taxa média de homicídios por 100 mil habitantes (2010/2011/2012): 86,9; Número absoluto de homicídios por arma de fogo: 157

9º Município: Guaíra (PR); População: 31.013; Taxa média de homicídios por 100 mil habitantes (2010/2011/2012):    88,1; Número absoluto de homicídios por arma de fogo: 82

8º Município: Maceió (AL); População: 953.393; Taxa média de homicídios por 100 mil habitantes (2010/2011/2012): 88,8; Número absoluto de homicídios por arma de fogo: 2541

7º Município: Lauro de Freitas (BA); População: 171.042; Taxa média de homicídios por 100 mil habitantes (2010/2011/2012): 91,4; Número absoluto de homicídios por arma de fogo: 469

6º Município: Campina Grande do Sul    (PR): População: 39.404; Taxa média de homicídios por 100 mil habitantes (2010/2011/2012): 92,2; Número absoluto de homicídios por arma de fogo: 109

5º Município: Porto Seguro    (BA); População: 131.642; Taxa média de homicídios por 100 mil habitantes (2010/2011/2012): 92,9; Número absoluto de homicídios por arma de fogo: 367

4º Município: Mata de São João    (BA); População: 41.527; Taxa média de homicídios por 100 mil habitantes (2010/2011/2012): 93,1; Número absoluto de homicídios por arma de fogo: 116

3º Município: Pilar (AL); População: 33.623; Taxa média de homicídios por 100 mil habitantes (2010/2011/2012): 95,2; Número absoluto de homicídios por arma de fogo: 96

2º Município: Ananindeua (PA); População: 483.821; Taxa média de homicídios por 100 mil habitantes (2010/2011/2012):    104,9; Número absoluto de homicídios por arma de fogo: 1522

1º Município: Simões Filho (BA); População: 121.416; Taxa média de homicídios por 100 mil habitantes (2010/2011/2012): 126,0; Número absoluto de homicídios por arma de fogo: 459

A mortalidade de jovens no Brasil é um fenômeno observado desde os anos 80 do século passado. No decorrer das décadas, a pesquisa constatou que as vítimas estão cada vez mais jovens. O pico de homicídios em 1980 era aos 25 anos. Em 2014, já estava nos 21 anos.

Além da juventude, outra característica dos homicídios é a prevalência de negros entre as vítimas. Em 2014, para cada não negro que sofreu homicídio, 2,4 indivíduos negros foram mortos. No período analisado, foi registrado crescimento de 18,2% na taxa de homicídio de negros e pardos, enquanto houve redução de 14,6% na de brancos, amarelos e indígenas.

Mulheres. O estudo também observou aumento da violência de gênero. Entre 2004 e 2014, a taxa de homicídio de mulheres por 100 mil habitantes aumentou 11,6%. Só no último ano analisado na pesquisa, foram 4.757 mulheres vítimas de mortes por agressão, ou 13 por dia.
Os três Estados com maiores taxas de letalidade contra as mulheres foram Roraima (9,5), Goiás (8,8) e Alagoas (7,3).

Também chamou a atenção dos pesquisadores a falta de dados confiáveis relativos à violência policial. Há uma discrepância entre os números do Ministério da Saúde com aqueles informados pelas Secretarias Estaduais de Segurança Pública. O estudo sustenta que é evidente a subnotificação dessas mortes, em geral violentas.

AS 50 CIDADES MAIS VIOLENTAS DO MUNDO


Jorge Silva/ Reuters - Caracas - Venezuela, quase 120 homicídios por 100.000 hbitantes

As 50 cidades mais violentas do mundo

A ONG mexicana Seguridad, Justicia Y Paz divulgou o ranking das 50 cidades mais violentas do mundo em 2015. Na lista, que só contabiliza municípios com pelo menos 100.000 habitantes, 21 são brasileiros, com destaque para algumas capitais do Nordeste, consideradas as cidades com maior índice de homicídios no País. Confira o levantamento! Homicídios por 100.000 habitantes.

Obregón — México —Homicídios - 90 / População - 318.184 / Taxa de Homicídios - 28,29

Maracaíbo — Venezuela — Homicídios - 477 / População - 1.653.211 / Taxa de Homicídios - 28,85

Macapá — Brasil — Homicídios - 138 / População - 456.171 / Taxa de Homicídios - 30,25

Johanesburgo — África do Sul — Homicídios - 1.344 / População - 4.434.827 / Taxa de Homicídios - 30,31

Victoria — México — Homicídios - 107 / População - 350.862 / Taxa de Homicídios - 30,50

Pereira — Colômbia — Homicídios - 153 / População - 469.612 / Taxa de Homicídios - 32,58

Curitiba — Brasil — Homicídios - 1.121 / População - 3.230.061 / Taxa de Homicídios - 34,71

Porto Alegre — Brasil — Homicídios - 1.479 / População - 4.258.926 / Taxa de Homicídios - 34,73

Nelson Mandela Bay — África do Sula — Homicídios - 413 / População - 1.152.115 / Taxa de Homicídios - 35,85

Durban — África do Sula — Homicídios - 1.237 / População - 3.442.361 / Taxa de Homicídios - 35,85

Campina Grande — Brasil — Homicídios - 146 / População - 405.072 / Taxa de Homicídios - 36,04
Campos dos Goytacazes — Brasil — Homicídios - 175 / População - 483.970 / Taxa de Homicídios - 36,16

Aracajú — Brasil — Homicídios - 349 / População - 925.744 / Taxa de Homicídios - 37,70

Recife — Brasil — Homicídios - 1.492 / População - 3.914.317 / Taxa de Homicídios - 38,12
Vitória da Conquista — Brasil — Homicídios - 132 / População - 343.230 / Taxa de Homicídios - 38,46

Tijuana — Máxico —Homicídios - 668 / População - 1.708.679 / Taxa de Homicídios - 39,09
Gran Barcelona — Venezuela — Homicídios - 334 / População - 833.328 / Taxa de Homicídios - 40,08

Kingston — Jamaica — Homicídios - 492 / População - 1.196.040 / Taxa de Homicídios - 41,14

New Orleans — Estados Unidos da América — Homicídios - 164 / População - 395.710 / Taxa de Homicídios - 41,44

Vitória — Brasil — Homicídios - 802 / População - 1.910.101 / Taxa de Homicídios - 41,99

Teresina — Brasil — Homicídios - 360 / População - 844.245 / Taxa de Homicídios - 42,64

Goiânia — Brasil — Homicídios - 847 / População - 1.952.607 / Taxa de Homicídios - 43,89

Detroit — Estados Unidos da América — Homicídios - 295 / População - 672.193 / Taxa de Homicídios - 43,89

Feira de Santana — Brasil — Homicídios - 281 / População - 617.528 / Taxa de Homicídios - 45,50

Belém — Brasil — Homicídios - 1.101 / População - 2.402.437 / Taxa de Homicídios - 45,83

Cidade da Guatemala — Guatemala — Homicídios - 1.528 / População - 3.239.185 / Taxa de Homicídios - 47,17

Cumaná — Venezuela — Homicídios - 199 / População - 416.587 / Taxa de Homicídios - 47,77

Manaus — Brasil — Homicídios - 985 / População - 2.057.711 / Taxa de Homicídios - 47,87

Cuiabá — Brasil — Homicídios - 412 / População - 849.083 / Taxa de Homicídios - 48,52

São Luís — Brasil — Homicídios - 802 / População - 1.511.678 / Taxa de Homicídios - 53,05

Barquisemeto — Venezuela — Homicídios - 719 / População - 1.308.163 / Taxa de Homicídios - 54,96

Baltimore — Estados Unidos da América — Homicídios - 343 / População - 623.911 / Taxa de Homicídios - 54,98

Maceió — Brasil — Homicídios - 564 / População - 1.013.773 / Taxa de Homicídios - 55,63
Culiacán — México — Homicídios - 518 / População - 923.546 / Taxa de Homicídios - 56,09

João Pessoa – Brasil — Homicídios - 643 / População - 1.100.956 / Taxa de Homicídios - 58,40

St. Louis — Estados Unidos da América — Homicídios - 188 / População - 317.416 / Taxa de Homicídios - 59,23

Salvador — Brasil — Homicídios - 1.996 / População - 3.291.830 / Taxa de Homicídios - 60,63

Natal — Brasil — Homicídios - 921 / População - 1.518.221 / Taxa de Homicídios - 60,66

Fortaleza — Brasil — Homicídios - 2.422 / População - 3.985.297 / Taxa de Homicídios - 60,77
Ciudad Guayana — Venezuela — Homicídios - 547 / População - 877.547 / Taxa de Homicídios - 62,33

Cali — Colômbia — Homicídios - 1.523 / População - 2.369.821 / Taxa de Homicídios - 64,27

Cidade do Cabo — África do Sul — Homicídios - 2.451 / População - 3.740.026 / Taxa de Homicídios - 65,53

Palmira — Colômbia — Homicídios - 216 / População - 304.735 / Taxa de Homicídios - 70,88

Valência — Venezuela — Homicídios - 1.125 / População - 1.555.739 / Taxa de Homicídios - 72,31

Distrito Central — Honduras — Homicídios - 882 / População - 1.199.802 / Taxa de Homicídios - 73,51

Maturin — Venezuela — Homicídios - 505 / População - 584.166 / Taxa de Homicídios - 86,45
Acapulco — México — Homicídios - 903 / População - 862.176 / Taxa de Homicídios - 104,73

San Salvador — El Salvador — Homicídios - 1.918 / População - 1.767.102 / Taxa de Homicídios - 108,54

San Pedro Sula — Honduras — Homicídios - 885 / População - 797.065 / Taxa de Homicídios - 111,03

Caracas — Venezuela — Homicídios - 3.946 / População - 3.291.830 / Taxa de Homicídios - 119,87

Crimes avançam no interior e diminuem nos grandes centros

A incidência de assassinatos avançou pelo interior do Brasil, em localidades menos populosas, enquanto houve redução nas áreas mais povoadas. A difusão de homicídios aconteceu sobretudo no Nordeste. Das 20 microrregiões mais violentas, 14 ficam em Estados nordestinos. A de São Luís (MA) encabeça a lista, com taxa de 84,9 homicídios por 100 mil habitantes.

Os maiores aumentos no indicador, de 2004 a 2014, também foram registrados no Nordeste. A microrregião de Senhor do Bonfim (BA) teve o crescimento mais expressivo, de 1.136,9% neste período. A de São Paulo está na outra ponta da estatística, com diminuição de 65% na taxa de homicídios. “A redução da taxa em grandes cidades vem a reboque do que aconteceu no Sudeste, que melhorou a investigação, fez experiências de polícia atuando com as comunidades e projetos que atingiram cidades mergulhadas na violência das regiões metropolitanas”, disse o economista Daniel Cerqueira, do Ipea. Em relação às cidades pequenas, a principal explicação está relacionada ao aumento de renda, que atraiu mercados ilícitos.

O avanço geográfico da violência está acompanhado da circulação de armas de fogo, responsáveis por 76,1% dos 59.627 homicídios no Brasil em 2014. Em 2003, quando foi sancionado o Estatuto do Desarmamento, o porcentual era de 77% dos 39.325 homicídios.

Os pesquisadores minimizam a redução no período. A pesquisa fez a projeção para um cenário no qual o Estatuto do Desarmamento não tivesse sido sancionado. O resultado mostra que haveria 41% homicídios a mais caso a lei não estivesse em vigor. O porcentual corresponde a 22.776 vidas poupadas.


O artigo original poderá ser visto por meio do link abaixo:


Que Deus tenha misericórdia da raça humana assassina.

Alexandros Meimaridis

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sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

NOVO RELATÓRIO DA ONU DIZ QUE ISRAEL DESTRUIU O DOBRO DAS MORADIAS ANTES ESTIMADAS NA FAIXA DE GAZA EM 2014


Palestinos olham para prédio destruído por Israel

O material abaixo foi publicado pelo site Yahoo News com notícias fornecidas pela agência AFP.

ONU dobra estimativa de casas destruídas em Gaza

Jerusalém (AFP) — A ONU advertiu quinta-feira que estava ficando sem fundos para ajudar as famílias que perderam suas casas em Gaza, uma vez que a mesma dobrou a estimativa sobre o número de casas danificadas ou destruídas na guerra deste Verão (2014) com Israel.

“A menos que a situação mude com urgência, vamos ficar sem fundos, em janeiro de 2015, o que significa que não será possível fornecer subsídios de aluguel para muitas famílias afetadas, nem fornecer o apoio necessário para realizar os reparos nas casas danificadas", disse Robert Turner, diretor de operações da UNRWA agência de refugiados palestinos.

Ele disse que mais de 96 mil casas foram danificadas ou destruídas na guerra de 50 dias, mais de duas vezes estimativa inicial da ONU.

“Com base em imagens de satélite e o trabalho de campo preliminar, imediatamente após a guerra, "estimamos que cerca de 42.000 residências familiares de palestinos, na Faixa de Gaza, tinham sido afetadas pela guerra", disse ele.

"Agora sabemos que mais de 96.000 casas foram danificadas ou destruídas."

Turner disse que mais de 7.000 casas foram completamente destruídas, afetando cerca de 10.000 famílias. Um adicional de 89 mil casas foram danificadas, cerca de 10.000 delas seriamente.

UNRWA estimou que 720 milhões dólares ou 585 milhões de euros serão necessários para fornecer subsídios de aluguel para as famílias sem abrigo alternativo, e para reconstruir casas destruídas e realizar os reparos requeridos.

No entanto, apenas cerca de US$ 100 milhões foram prometidos.

“Sem recursos adicionais, dezenas de milhares de famílias de refugiados vão encontrar-se com abrigos inadequados e sem apoio durante os meses mais difíceis de inverno", disse Turner.

O conflito entre Israel e militantes de Gaza, liderado pelo Hamas, que terminou em 26 de agosto, matou cerca de 2.200 palestinos, a maioria civis, e 73 pessoas do lado israelense, a maioria soldados.

O artigo original do Yahoo poderá ser visto por meio do seguinte link:


Diante dos números logo acima não aceitamos, em nenhuma hipótese, a mentira do Estado de Israel de que é a “verdadeira” vítima nesse genocídio praticado contra o povo palestino por suas Forças de Destruição — IDF.

OUTROS ARTIGOS SOBRE ISRAEL










































Que Deus nos encha de compaixão e que como cristãos possamos nos envolver ajudando a população carente da Faixa de Gaza. Como leitura complementar recomendamos nosso artigo acerca “De quem é o meu próximo”, baseado na parábola do Samaritano que poderá ser acessado por meio desse link aqui:


Alexandros Meimaridis

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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

ISRAEL, QUEM DIRIA: TAMBÉM MANTEVE CAMPOS DE CONCETRAÇÃO DE PALESTINOS

Israel
Mahmud Hams / AFP - Israel - A comunidade internacional paga a reconstrução daquilo que Israel destrói, diz o professor Magid.

O artigo abaixo foi publicado pela revista Carta Capital e está baseado em pesquisas e descobertas recentes acerca de como o estado moderno de Israel — nada a ver com o Israel bíblico – manteve campos de concentração de palestinos entre os anos de 1948 e 1955.

Pesquisa revela campos de concentração para palestinos após a fundação de Israel

Prisioneiros de guerra de 1948 a 1955 sofriam com miséria, falta de higiene, fome, doenças, trabalho forçado, tortura e tentativas de fuga punidas com execuções

por Gianni Carta — De Paris

Décadas a fio, foi um segredo de polichinelo. Palestinos detidos em campos de concentração ou de trabalho sob o comando de judeus sionistas, entre o fim dos anos 1940 e 1955, contaram aos mais jovens as agruras vividas: miséria, falta de higiene, fome, doenças, trabalho forçado, tortura, tentativas de fuga punidas com execuções. No fim do mês passado, no entanto, fatos vieram à tona, abundantemente documentados. O jornalista Yazan al-Saadi escreveu artigo publicado pela versão inglesa do diário Al-Akhbar sobre a existência de pelo menos 22 campos de concentração e de trabalho, grande parte deles em território  que passara a se chamar Israel, entre 1948 e 1955. Milhares de palestinos foram mantidos nos campos nas mais terríveis condições. Al-Saadi apoia-se na pesquisa realizada pelo historiador Salman Abu Sitta, e pelo coautor Terry Rempel.

Abu Sitta, especializado em refugiados palestinos, publicou o resultado de sua pesquisa na edição de setembro do Journal of Palestine Studies. Ao longo de mais de duas décadas de investigação, Sitta, 76 anos, debruçou-se sobre quase 500 páginas de relatórios do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (ICRC). Redigidos por delegados da ICRC, como Emile Moeri, logo após a Guerra de 1948-1949, que deu aos sionistas o Estado de Israel, os documentos são indispensáveis a uma avaliação da forma subumana a que foram submetidos os detidos.

Campos de concentração cercados de torres, rodeados por arame farpado, sentinelas nos portões, lembram aqueles famosos na Polônia. Ali, homens entre 16 e 55 anos eram tratados com a maior severidade, tidos como prisioneiros de guerra. De acordo com uma nota de novembro de 1948 no diário de David ben Gurion, o mítico líder sionista, havia perto de 9 mil prisioneiros de guerra em campos naquele ano. Isso, claro, sem contar crianças e idosos. Difícil entender por que somente agora esse tema trágico foi “descoberto”.

Abu Sitta, de todo modo, incumbe-se de expor a razão ao diário Al-Akhbar: “Muitos desses palestinos detidos viam Israel como um inimigo cruel, e, por conseguinte achavam que trabalhar nos campos de concentração não era nada em comparação com a outra maior tragédia, a Nakba. A Nakba ofuscou tudo”. A Nakba (desastre), durante a Guerra de 1948-1949, refere-se ao êxodo de milhares de árabes, expulsos de seus lares, na Palestina.

Embora Magid Shihade, professor da Universidade de Birzeit e no momento professor visitante da Universidade da Califórnia em Davis, reconheça a enorme contribuição oferecida pela pesquisa de Abu Sitta à história palestina, não espera estudos mais aprofundados sobre os campos de concentração. “Você verá. Mesmo quando esses fatos se tornam conhecidos por todos, e documentados por historiadores, serão devidamente ofuscados.” E mais: “O conhecimento não basta, o poder de Israel e dos EUA de bloquear qualquer ação com base na existência de campos de concentração, ou outras tragédias anteriores ou posteriores, é enorme”. Observa ainda Shihade: “E a mídia ocidental raramente compartilha essas histórias, e por isso a maioria dos estudiosos não terá acesso a elas”.

Shihade tem razão, em parte. O Al-Akhbar publicou o artigo de Al-Saadi. E CartaCapital segue a mesma linha. O artigo no Journal of Palestine Studies terá alguma repercussão. Resumiu Abu Sitta para o Al-Akhbar: “Quanto mais você cavuca surgem mais crimes jamais reportados e desconhecidos”. Segundo ele, a Cruz Vermelha concordou em abrir os arquivos porque foi acusada de ter colaborado com os nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Em suas viagens aos arquivos da instituição em Genebra, Sitta descobriu cinco campos de concentração administrados por israelenses, quatro definidos como “oficiais”. O quinto campo, este de trabalho, chamado Umm Khalid, e talvez por esse motivo e mais pelo fato de ter sido fechado no fim de 1948, jamais foi tido como “oficial”.

Sitta procurou os detidos citados pela Cruz Vermelha. Obteve 22 depoimentos, todos a comprovar a existência de campos de concentração e de trabalho. Shihade confirma que tudo era sabido e ao mesmo tempo ignorado. “Os documentos compilados pelos funcionários da Cruz Vermelha acabaram por corroborar o que os palestinos diziam há décadas.”
Declarou um detido em Umm Khalid entrevistado por Abu Sitta e Rempel: “Tínhamos de cortar e transportar pedras todos os dias em uma pedreira. Refeições diárias: uma batata na parte da manhã e metade de um peixe seco à noite. Espancavam quem desobedecesse a ordens”. Após entrevistar vários ex-detidos, ficou claro para Abu Sitta e Rempel que havia pelo menos mais 17 campos de concentração “não oficiais”. Gravíssimo o fato de a vasta maioria se encontrar dentro das fronteiras estabelecidas pela ONU para a existência do Estado judaico.

Um relatório do delegado Emile Moeri, redigido em janeiro de 1949, revela as vicissitudes sofridas pelos palestinos. Crianças de 10 a 12 anos, idosos com tuberculose, morriam. E as autoridades judias não permitiam que essas pessoas fossem tratadas em hospitais árabes. Mais: guardas atiravam em prisioneiros de guerra, muitas vezes com a desculpa de que tentavam fugir. Há quem diga que a Cruz Vermelha resolveu se “adaptar” ao regime israelense para “proteger” os direitos civis mínimos dos palestinos. Na verdade, a Cruz Vermelha mostrou-se conivente com a brutalidade dos israelenses, impunes após violarem os direitos humanos.

Como escreve Al-Saadi: “Esse estudo (...) mostra os fundamentos e o início da política israelense em relação a civis palestinos a envolver sequestros, prisões e detenções”. Mais: “Essa criminalidade perdura até hoje”. Por sua vez, Abu Sitta diz a CartaCapital: “E visto que os EUA e o Reino Unido implantaram Israel em solo palestino, também sabiam dos campos e das perseguições. Emenda: “E até hoje, eles apoiam Israel”.

O artigo original da Carta Capital poderá ser visto por meio do seguinte link:


NOSSO COMENTÁRIO:

Nada como um dia depois do outro para liquidar de vez com o misticismo e o fanatismo que os judeus são melhores que outros povos. A cada nova descoberta ficamos mais chocados em perceber que de todos os povos, os israelenses que tanto sofreram através dos séculos, e não apenas durante a Segunda Guerra Mundial, infelizmente não aprenderam nada acerca das palavras do profeta que diz:

Oséias 6:6

Porque eu quero misericórdia e não sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.

OUTROS ARTIGOS SOBRE ISRAEL





































Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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sábado, 11 de outubro de 2014

SILAS E SUA NOVA PATACOADA AGORA A FAVOR DE AÉCIO




Silas Malafaia continua querendo aparecer mais do que os candidatos a presidente. Não contente em ter outro de seus infames vídeos retirado do ar às vésperas das eleições para o segundo turno, agora lança novo vídeo para propor o voto em Aécio Neves. Nas eleições que elegeram Lula ele apoiou o candidato do PT.

A hipocrisia do Silas só não é maior do que sua boca. No novo vídeo ele faz, outra vez ilações de que o discurso da presidenta Dilma na ONU em 2012, faz a apologia de extremistas islâmicos que assassinam cristãos. Sua ilação além de mentirosa é injuriosa.

Entre os motivos que Malafaia apresenta para se votar em Aécio e não em Dilma — que por sinal não recomendamos o voto na presidenta e muito menos nesse senhor que gosta de construir mimos para parentes seus — como aeroportos — com o dinheiro público, estão os seguintes:

1. Alternância de poder. Gozado, o Malafaia não tem uma palavra sequer para falar da falta de alternância de poder em São Paulo onde o PSDB do sr. Aécio Neves governa há 20 anos, indo já para 24, ou seja, o PSDB já governou São Paulo 66% de tempo há mais que o PT governa o Brasil. Quer falar em alternância de poder, taí um prato cheio. Mas como alguém já disse, o único interesse que o Malafaia tem é o interesse próprio e não a verdade e o bem do povo brasileiro.

2. O segundo motivo do Malafaia é o mensalão. Existe pouco que se possa dizer sobre isso, até porque os acusados já foram quase todos julgados — tem um que fugiu para a Itália — e devidamente condenados, estão cumprindo penas. Agora gostaríamos de ver algo parecido ter acontecido antes na História Republicana, quando pessoas atreladas ao partido no poder tiveram seus membros acusados, julgados e condenados. Isso só foi possível graças a abertura que o presidente Lula deu tanto para o Ministério Público Federal quanto para a Polícia Federal. Mas para o Malafaia isso não interessa. Para ele só interessa seus próprios interesses. Por isso o resto da fala do Mala não passa de encheção de linguiça.

3. Malafaia fala como se só existisse corrupção no governo do PT. Veja abaixo artigo que fala do propinoduto do partido do candidato Aécio Neves. Portanto, vamos deixar as mentiras e hipocrisia de lado.

A notícia original falando da corrupção do PSDB vem acompanhada de uma série extensa de outras denuncias que também poderão ser acessadas. Segue o link principal:


4. O Malafaia cita a constituição brasileira em seu artigo que afirma que o Brasil repudia o terrorismo e o racismo. A partir disso ele volta a fazer ilações entre a sugestão da presidente Dilma na ONU de se manter um diálogo com os terroristas, como se isso fosse equivalente a dizer que a presidenta Dilma Vana Rousseff estivesse apoiando tais grupos. Foi por esse motivo que o Juiz do TSE mandou tirar do ar o outro vídeo desse mentiroso senhor. Recomendamos que todos leiam nosso artigo anterior sobre esse assunto que poderá ser visto por meio desse link aqui:


5. Silas atribui tudo de bom que está acontecendo no Brasil — no tempo presente mesmo, sem perceber que o PT está há doze anos no poder e está incluído nesse “tudo de bom” do falastrão — ao Plano Real. Silas parece que descobriu a varinha de condão do Harry Potter. Problemas na Segurança Pública? Plano Real! Problemas na Saúde? Plano Real! Problemas na Educação? Plano Real! Problemas com a Economia? Plano Real. Ah! Me esqueci, nós já estamos no Plano Real!!

Por fim, todas as vezes que ouvimos o Silas Malafaia falando temos a impressão que a maioria das pessoas para as quais ele se dirige, o chamado povo evangélico, são mesmo patéticas e estão dispostas a dar ouvidos a pessoas com ele. Pena. Pena mesmo.

Como podemos ver o eleitor brasileiro está mesmo numa verdadeira sinuca de bico nessas próximas eleições.

Ah! o vídeo do Silas poderá ser visto por meio desse link até ser tirado do ar:

Que Deus abençoe a todos

Alexandros Meimaridis

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sábado, 4 de outubro de 2014

SILAS MALAFAIA FAZ SUA ÚLTIMA E TENTATIVA PARA TENTAR INFLUENCIAR AS ELEIÇÕES DE 2014




O material abaixo me foi enviado por um jornalista que assistiu a um vídeo produzido pelo patético Silas Malafaia que deixou, primeiro a ele, e depois a mim, completamente indignados com o nível de sujeira e baixeza a que um indivíduo está disposto, para ver triunfar suas preferências políticas. São vídeos como esses que nos fazem ter plena certeza que a vasta maioria do povo chamado evangélico não passa de um povo ignorante, que não sabe pensar por si mesmo e que acredita em tudo o ouve e fala, especialmente se proceder de uma boca como a do senhor Silas Malafaia.

No vídeo, cheio de empáfia, Malafaia não tem vergonha nem pudor de dizer que acredita que suas palavras poderão mudar os rumos da eleição. Isso só acontecerá se o povo chamado evangélico for mesmo como acabamos de defini-lo acima, algo que muitas lideranças brigam para tentar negar, mas que pessoas como o Silas não se cansam de tentar provar, que os mesmos não passam mesmo de uma grande massa de manobra e são totalmente imbecis.

Segue o texto que recebi e no final do texto o leitor encontrará o link para o nojento e mentiroso vídeo do Mala!

Por Dimitrios Meimaridis

É óbvio que o vídeo está repleto de ilações, meias-verdades e mentiras abjetas, até porque a própria forma como ele apresenta o assunto é bem desconexa e caótica. Eu acho até irônico a crítica que ele faz no final do vídeo sobre como "eles tem a arte da mentira e da dissimulação com a maior cara de pau", quando ele mesmo acaba criando esse vídeo com o simples intuito de fazer com que pessoas evangélicas deixem de votar na Dilma, sim, ele também fala sobre o ISIS e, em partes, sobre as práticas de carnificina abominável que eles têm praticado, mas isso serve apenas para reforçar o status de grupo de terrorista e que a Dilma supostamente os "defende".

Em relação aos discursos da Dilma, ele omitiu muita informação importante. Ele trata esses dois discursos como se fossem eventos singulares e aleatórios, mas esse não é o caso. Não sei se você sabe, mas o Brasil, por ser o primeiro país a se filiar a ONU, é o encarregado pela abertura de todas as sessões das Assembleias Gerais que ocorrem nas Nações Unidas. Esses dois trechos que são apontados no vídeo como a "Islamofobia no mundo" e da "necessidade de diálogo com o ISIS" foram fragmentos retirados do discurso de abertura feito pelo nosso chefe de estado atual, mas poderia ter sido outra pessoa, como o embaixador do Brasil na ONU, por exemplo. O fato do presidente fazer o discurso só aumenta o poder político da mensagem. Então vamos lá, o discurso é nas Nações Unidas, organização cujo um dos maiores objetivos é estabelecer "a paz mundial". Então, o que o Silas queria que a Dilma falasse lá na abertura da Assembleia, com todos os outros líderes e representantes presentes?

"Vamos matar esses radicais islâmicos?!"

Apesar de considerá-la bem fraca, acho que nem ela seria tão burra de falar uma asneira dessas naquele lugar.

Aliás, já fica aqui a pergunta também, se o Silas é contra o diálogo entre as pessoas, o que ele quer? Seria a cultura do "olho por olho e dente por dente" do Velho Testamento? É bem curioso isso, pois ele critica a Dilma, mas não expressa o que quer, só fala em "enfrentamento" e que "as nações do mundo em uma coalizão querem combatê-los", o que é mentira também. A ONU não é favorável a qualquer conflito. Quem deseja iniciar mais uma guerra são os EUA, Reino Unido e outros países dessa coalizão.

Em relação ao conteúdo que o Malafaia cita, desde os atentados de 11 de Setembro e o início da "Guerra Mundial ao Terror", o preconceito com pessoas da religião islâmica aumentou significativamente no mundo ocidental. A gente não convive com isso no nosso dia a dia, pois os números de fiéis dessa religião no Brasil são inexpressíveis, mas nos EUA e países da Europa, principalmente os que resolveram embarcar juntos na guerra ao terror, essa é uma realidade intensa e o preconceito existe dos dois lados (Islâmicos e Não Islâmicos). O Silas fala que existe um preconceito apenas contra os radicais islâmicos, mas isso não é verdade. Basta ver as inúmeras prisões de árabes nos EUA, segundo o material que foi vazado pelo Wikileaks, muitos foram presos e torturados (ilegalmente), mesmo sendo cidadãos estadunidenses, apenas pelo fato de serem descendentes islâmicos. Cenas como essas foram bem retratadas e denunciadas no filme “Nova Iorque Sitiada” estrelado por Denzel Washington.  Então sim, está ai uma mentira apontada pelo Malafaia. E só para lembrar, esse preconceito já afetou inclusive o Brasil, naquele caso do estudante Jean Charles que foi morto (com sete tiros na cabeça e um no ombro) no metrô de Londres ao ser confundido com um suposto terrorista que estava envolvido nos ataques a ônibus que ocorreram na cidade algumas semanas antes. Até hoje nenhum dos que participaram do seu assassinato, inclusive o idiota que fez os sete disparos contra Jean Charles, foram levados a julgamento. E Jean Charles foi perseguido e assassinato por puro racismo e preconceito. ISSO NÃO VAMOS ESQUECER NUNCA! Depois esses calhordas querem dar lições de moral ao povo Brasileiro.

A resposta dos EUA de imediatamente invadir o Afeganistão logo após os atentados e, consequentemente, dar continuidade ao plano ao invadir o Iraque e o Paquistão só reforçou e tornou mais explícito o ódio por pessoas de origem árabe, incitando assim a tal da "islamofobia" que a Dilma citou no discurso de 2012. O Silas passa então a falar sobre a "cristofobia" e como no ano passado, "115 mil cristãos foram assassinados por causa da sua fé". Ele não cita nenhuma fonte de dados ou referência, mas vamos supor que ele esteja certo nessa afirmação. Logo em seguida, ele fala que nenhum grupo social foi tão morto quanto os cristão no mundo e é claro que fica muito fácil fazer afirmações impactantes como essa quando não há uma referência para que se possa comparar.  Mas conhecendo sua fama de mentiroso não tenho dúvidas de que ele está mentindo.

Em termos de comparação, podemos citar que em 10 anos de Guerra ao Terror, mais de 120 mil civis (independentemente da religião, estamos falando de pessoas inocentes, como eu e você) já morreram na guerra do Iraque (segundo o Iraqui Bodycount Project), e 21 mil morreram no Afeganistão (segundo o Cost of War). Por mais que o Silas não fale no vídeo, essa é uma guerra liderada por nações majoritariamente cristãs, e que não seguem/seguiram o próprio comando de Cristo que em Mateus 5, orienta que qualquer um que for ferido na face direita deve virar a esquerda e não contra-atacar como o que foi feito, gerando mais ódio e derramamento de sangue desnecessário. Além do mais, no mesmo contexto Jesus disse, Bem-aventurados os pacificadores. Silas também não fala uma palavra sobre a matança de 500 mil crianças iraquianos entre 1990 e 1999 contaminados por bombas nas quais se utilizava lixo radioativo dos Estados Unidos e da Inglaterra.

O vídeo do Jornalista e diretor cinematográfico John Pilguer poderá ser visto por quem quiser por meio desse link aqui:




Vale lembrar também que esse grupo retratado pelo Silas no vídeo só conseguiu fortalecer-se graças ao fato de que os EUA invadiram o Iraque, destruíram o país inteiro e o abandonaram à mercê de quem chegasse ali com mais força. Os EUA criaram o terreno para que esses monstros pudessem praticar suas atrocidades, triste pensar que eles fizeram exatamente a mesma coisa no Afeganistão quando forneceram armas ao grupo Talibã para combater as forças soviéticas e depois também quando apoiaram e venderam armas para Sadam Hussein no Iraque para lutar contra o Irã, amigos que posteriormente se tornaram inimigos. Mas o Silas não se atreve a falar uma Palavra sequer da grande e poderosa nação que se orgulha de ser evangélica.

O Silas os retrata também como se esse grupo matasse apenas cristãos, o que é uma MENTIRA, pois eles basicamente matam qualquer pessoa que não concorda com a ideologia deles (não que isso justifique o que eles praticam).

Aliás, muito me espanta a ignorância do Silas Malafaia em relação às Escrituras. Ele está chocado que cristãos morrem por sua fé? Se crucificaram a Cristo, o que haveria de acontecer com os seus seguidores?

"Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós." Mateus 5:11-12

"Vos hão-de prender e perseguir, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, e conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome. Isso vos acontecerá para que deis testemunho. Proponde, pois, em vossos corações não premeditar como haveis de fazer a vossa defesa; porque eu vos darei boca e sabedoria, a que nenhum dos vossos adversários poderá resistir nem contradizer. E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós; e sereis odiados de todos por causa do meu nome. Mas não se perderá um único cabelo da vossa cabeça. Com a vossa perseverança ganhareis as vossas almas" (Lucas 21:12-19).   

Talvez o Silas também não se lembre das palavras do Apostolo Paulo em Filipenses onde ele fala que "viver é Cristo, e o morrer é lucro" ou então no começo da primeira carta aos Tessalonicenses em que ele afirma que "fomos ordenados para sofrer". Sim, devemos ficar indignados com as praticas de grupos extremistas que matam pessoas inocentes, mas jamais devemos ficar surpresos com esse tipo de coisa, pois, já fomos avisados sobre isso. Paulo foi decapitado, Pedro crucificado. Mas, como cristãos, devemos nos alegrar com o fato de que todas essas pessoas que morrem por Cristo têm a vida eterna na glória.

O conteúdo no vídeo das práticas do ISIS é repugnante, mas esse tipo de coisa não é uma exclusividade desse grupo. O terrorismo é um termo muito relativo e empregado de forma que beneficia alguns e prejudica outros. Uma explosão em um ônibus na Inglaterra feita por um extremista islâmico é condenada como pratica abominável, mas a destruição de um país inteiro por tropas da coalizão em cima de uma mentira (alegação da existência de armas de destruição em massa, das quais nunca se encontrou o menor traço) é aceitável.


O exército de Israel possui hoje o título da mais longa ocupação de faixas de território desde o fim da segunda guerra mundial. E isso que eu falo é em relação ao território da faixa de gaza, da Cisjordânia e parte da cidade de Jerusalém, que não pertencem a Israel. Mas não são vistos como terroristas, eles estão apenas "se defendendo" e por isso contam com o apoio dos EUA e UE, mesmo que matem milhares de civis todos os anos, culpando ainda os grupos islâmicos de usarem civis como "escudo". No recente confronto que ocorreu, judeus colocaram cadeiras em montes para assistir a carnificina praticada pelo exército israelense, mas o Silas Malafaia não fez nenhuma crítica em relação a isso.

Voltando no assunto das eleições, o Malafaia assim como todos os outros candidatados, é um político. Se ele não estivesse do lado do Lula em 2006 e da Dilma em 2010, ela provavelmente não teria a força que tem hoje. Em nenhum momento o Silas Malafaia pede perdão ou demonstra arrependimento por ter apoiado ela lá atrás. Talvez se ele fizesse esse vídeo pedindo desculpas e admitindo o erro, não teria que demonizar a presidenta, tentando criar uma imagem de "Dilma protetora dos terroristas".

Dimitrios Meimaridis é Jornalista.

NOSSO COMENTÁRIO

Silas não gosta de falar a verdade.

Para meditar:

João 8:44

Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.

Apocalipse 21:8

Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.

Quanto à manipulação que Silas faz das palavras da presidenta Dilma, que voltamos a repetir não apoiamos para reeleição, cremos que os comentários do Jornalista acima já foram suficientes.

Para nós o que mais choca é essa mentira descarada do Silas Malafaia de alegar que 100.000 cristãos são mortos todos os anos por causa da sua fé. Apenas essa mentira já devia despertar a ira em qualquer pessoa de bom senso.

Segundo a Missão Portas Abertas o número de cristãos assassinado por causa de sua fé em 2013, foi de 2.123 indivíduos. Todavia outros registros, mais difíceis de comprovar, elevam esse número para até 8.000 assassinatos de cristãos, por causa da fé em 2013. É muito cinismo e o uso da mais pura cara de pau da parte do Malafaia fazer uma afirmação despropositada dessa sem citar nenhuma fonte, e ainda querer atribuir parte da culpa pelas “cem mil mortes”, à presidente Dilma. As informações que passamos acima são retiradas de uma reportagem produzida pela agência REUTERS e que poderá ser lida por meio do link abaixo:

Trieza ,73, an Egyptian Christian grieves while kissing a glass capsule containing cloth belonging to Christian martyrs in the Coptic Orthodox church in Alexandria, 2, 2011. REUTERS/Amr Abdallah Dalsh


Por outro lado, outro artigo da BBC, que confirma os números da Missão Portas Abertas explica como se pode chegar ao número de 100.000 mortos. Existe uma guerra fratricida entre duas facções de CRISTÃOS em andamento no Congo, guerra essa que já matou mais de 4 milhões de pessoas entre 2000 e 2010. Duas organizações notoriamente mentirosas como a Fox News e o Serviços de Notícias do Vaticano, alegam que cerca de 900.000 desses 4 milhões de mortos foram “martirizados” por sua fé, o que nos levaria para algo próximo de 100.000 mortos por ano. Mas a justificativa não se sustenta, porque todos os mortos são cristãos e como cristãos mortos por outros cristãos poderiam ser considerados mártires?

O artigo da BBC poderá ser visto por meio desse link aqui:

Mourners carrying coffins in Egypt

O Silas mente e pretende que as maiores vítimas de assassinatos ao redor do mundo são cristãos vitimizados por radicais islâmicos, mas o Jornalista Dimitrios já deixou bem claro que a maioria das vítimas são assassinadas pelas guerras promovidas, especialmente pelos Estados Unidos, pela Grã-Bretanha e Israel, e essas vítimas não são cristãos.


Silas finge ignorar que existe uma Islamofobia de fato em andamento como os pastores Estadunidense John Hagee e Benny Hinn, orando de mãos dadas — que gracinha — pedindo a Deus que conduza os Estados Unidos a destruírem o Irã por meio de uma ataque nuclear. O vídeo dessa inglória oração poderá ser visto por meio desse link aqui:


Em outra ocasião, o pastor Hagee pede que os Estados Unidos ataquem e destruam o Irã de forma preemptiva. Esse vídeo poderá ser visto por meio desse link aqui:


Silas Malfadado e seu boneco de ventríloquo o candidato a presidente pastor Everaldo repetem a mesma mentira contra a presidenta Dilma, que existe uma Cristofobia no mundo, enquanto o que percebemos é uma gigantesca Islamofobia em andamento cujo único proposto é matar o povo árabe e se apropriar de todas suas riquezas minerais.

O Virulento e questionável vídeo do Silas Malafaia poderá ser visto por meio desse link aqui:


Todavia, tal vídeo foi retirado do ar em todo o território nacional devido a um mandado. Fez muito bem o governo por ter retirado o mesmo do ar. Que Silas reze muito para seu deus, para Dilma perder as eleições, porque se ela ganhar...

Para finalizar queremos deixar bem claro que o Blog o Grande Diálogo condena com toda a veemência organizações terroristas, sejam elas grupelhos sanguinários ou Estados constituídos, normalmente, mas que são mais sanguinários ainda.


Que Deus abençoe a todos.   

Alexandros Meimaridis

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