O material
abaixo é em resposta a duas perguntas que podem ser encontradas aqui:
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2012/04/yossef-akiva-novo-falso-profeta.html?showComment=1356573992923#c8255894510195958409
1.O Que eu Entendo por Fé Pentecostal?
Para evitar
ir muito longe tendo que retornar a pergunta para você, pois você não indica se
seu interesse é histórico ou teológico. Vou assumir que seja histórico, até
porque a história faz a teologia, enquanto que o contrário nem sempre é
verdadeiro.
Segue então
uma breve história do início do pentecostalismo – história essa guardada a sete
chaves pela liderança pentecostal, pelos motivos que irão tornar óbvia tal
decisão — nos Estados Unidos da América do Norte, país no qual, diga-se de
passagem, tem surgido a grande maioria das “invencionices” religiosa inclusive
o Pentecostalismo e todos os seus frutos — Últimas Chuvas, Movimento
Carismático, Terceira, Quarta e Quinta Ondas Pentecostais — além do Mormonismo,
das Testemunhas de Jeová, dos Adventistas do Sétimo Dia, da Ciência Cristã, do
Neo Gnosticismo de E. W. Kenyon, da Teosofia da renegada aristocrata russa
Helena Petrovna Blavatsky e do espiritismo das irmãs Fox. Todos esses
movimentos tiveram seus inícios durante o final do século XVIII e início do
século XIX e estão todos interligados
A história do
início do Pentecostalismo estendendo-se até o dia de hoje em seu país original
é como segue — muito abreviada mesmo:
· Só podemos entender o movimento pentecostal
se entendermos, por um lado, John Wesley — final do século XIX e o metodismo e,
por outro lado, os movimentos de santidade que existiram nos Estados Unidos
durante o século XIX e início do século XX.
· John Wesley, no final da sua vida, começou a
ensinar uma nova doutrina, que era possível passar por uma segunda experiência
com o Espírito Santo —– diferente da conversão que seria a primeira experiência
— e experimentar um nível de santificação onde a pessoa não peca mais. Ou seja,
Wesley começou a advogar uma segunda experiência santificadora onde a pessoa
não pecava mais. Mas, o que diz a Bíblia?
1 João 1:8, 10.
8 Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e
a verdade não está em nós.
10 Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a
sua palavra não está em nós.
· Essa idéia ou ensinamento devia ter morrido
ali, como apenas uma alucinação de uma mente velha e doente, ainda que
desejasse, sinceramente, honrar o Senhor.
· É evidente que os irmãos metodistas, daqueles
dias, que eram sãos em suas consciências, se recusaram a propagar esse
ensinamento. Mas muitos, por serem mais leais a Wesley do que à palavra de
Deus, deixaram o metodismo e se tornaram pregadores independentes dessa
esquisita e antibíblica doutrina de santificação absoluta nessa vida. Quem não
gostaria disso? Viver essa vida e não cometer nenhum pecado nunca mais! Muitos
queriam ouvir esse tipo de mensagem e os movimentos de santidade se
multiplicaram atraindo pessoas de todas as denominações: presbiterianos,
batistas, metodistas, episcopais e etc.
· Em 1897 um grupo de homens brancos e negros
fundou a The Church of God in Christ — A Igreja de Deus em Cristo. Era uma
denominação pautada nas idéias dos grupos de santidade e que mais tarde viria
adotar também as idéias pentecostais de batismo com o Espírito Santo e o falar
em línguas estranhas.
· Nesse cenário surge um pregador itinerante e
diretor de uma escola cristã em Topeka, no estado do Kansas, chamado Charles
Parham.
· Esse homem era apaixonado por essa idéia de
uma segunda experiência com o Espírito Santo, mas sem essa de santificação
absoluta. O que lhe interessava era a possibilidade de passar por uma segunda
experiência com o Espírito Santo. Suas pregações chamaram a atenção de outro
pregador itinerante, William Joseph Seymour, que frequentou a escola em Topeka
por alguns meses. Como Seymour era negro, tinha que assistir às aulas sentado
em uma cadeira, do lado de fora do prédio, próximo a uma janela, através da
qual podia olhar para dentro da sala de aula. É assim que esses que alegam
estar buscando o Espírito Santo tratam um irmão em Cristo, apenas por causa da
cor da sua pele? Tire o leitor suas próprias conclusões sobre a doutrina que
viria em seguida.
· Parham saiu de viagem para uma série de
pregações e deixou seus alunos encarregados de lerem o livro de Atos e
descobrirem o segredo do poder que existia na Igreja do primeiro século.
· Ao retornar, seus alunos lhe apresentaram um
curioso relatório que dizia que: o segredo do poder da igreja primitiva residia
numa realidade que eles chamaram de “Batismo
com o Espírito Santo”, grandemente inspirada pela narrativa de Atos 2. Isso
apesar de tal expressão não existir em Atos 2! Parham concordou com essa
abordagem e passou a pregar a necessidade dos cristãos de serem batizados com o
Espírito Santo. É óbvio que isso não é ensino das Escrituras. Fazer esse tipo
de afirmação é achincalhar com o Espírito Santo, que teria deixado a Igreja nas
trevas por dezenove séculos, até que essa verdade fosse “descoberta”, por um
grupo de alunos que não entendiam nada de Bíblia, nem de hermenêutica e muito
menos de exegese – Veja no final a explicação do que realmente aconteceu no Dia
do Pentecostes conforme Atos 2.
· Parham e seus alunos começaram então a orar e
buscar esse batismo com o Espírito Santo. Não demorou muito e, no primeiro dia
de Janeiro do ano 1900, uma de suas alunas, Agnes Ozman, foi a primeira pessoa
a receber esse batismo na era moderna e a confirmação do mesmo veio através da
manifestação de uma capacidade de falar em línguas estranhas — língua que
nenhum dos presentes era capaz de entender. Como iremos ver mais adiante não se
trata das línguas faladas em Atos 2, de onde, alegadamente tem origem o tal do
“batismo com o Espírito Santo”, nos moldes pentecostais. As línguas de Atos 2
eram línguas CONHECIDAS, apesar de serem NOVAS para aqueles que as estavam
falando pela primeira vez.
· Parham mudou-se para o Texas – Houston — onde
começou a promover essa nova doutrina, de uma segunda experiência com o
Espírito Santo — chamada de segunda bênção — agora acompanhada pela
manifestação obrigatória do falar em línguas estranhas.
· William Seymour cruzou caminhos outra vez com
Charles Parham no Texas, mas não recebeu o batismo com o Espírito Santo nem falou
em línguas estranhas. Depois de algum tempo, Seymour partiu para a Califórnia.
· Em Los Angeles Seymour assumiu o pastorado de
uma pequena congregação que funcionava em um bangalô de madeira no número 214
da Avenida Brae Norte.
· O público de Seymour era composto por um
grupo de empregados domésticos de cor negra, além de outros que trabalhavam em
serviços variados de limpeza em prédios públicos. Seymour dizia a seus ouvintes
que: se eles orassem com firmeza e desejassem de todo o coração, Deus iria
enviar um novo pentecostes sobre eles. Não havia, evidentemente, nenhum apoio
bíblico para tal bobagem uma vez que a Bíblia é bem clara nesse sentido.
Conforme
Efésio 5:18
E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do
Espírito.
· No dia 9 de Abril de 1906, algo inusitado
aconteceu naquele local em Los Angeles. Pessoas começaram a falar em línguas
estranhas e danças frenéticas tiveram lugar. A palavra acerca daquele
acontecimento se espalhou rapidamente. Em poucos dias, as multidões eram
grandes demais para aquele pequeno salão.
· Seymour e os líderes daquela comunidade
alugaram uma pequena igreja abandonada localizada no número 312 da Rua Azuza,
próxima do local original. Isso se deu no dia 14 de Abril de 1906. O púlpito da
nova igreja era uma pilha de caixas de sapatos.
· O avivamento iniciado ali – conhecido como Reavivamento
da Rua Azuza — continuou 24 horas por dia durante os próximos 3 anos, de modo
ininterrupto. Pessoas do mundo inteiro vieram e foram “batizados com o Espírito
Santo manifestando o falar em línguas estranhas e outras coisas”. Muito dos que
passaram por essa experiência retornaram às suas cidades e países levando essa
novidade.
· Muito pregadores dos círculos do movimento de
santidade e da The Church of God in Christ, eram frequentes no púlpito da
congregação de Seymour. Charles Parham, apesar de convidado muitas vezes,
apareceu apenas uma vez para pregar ali. E quando o fez, foi para condenar tudo
o que estava acontecendo ali, alegando que não tinha nada a ver com o Espírito
Santo. Ou seja, Parham era um invejoso doentio e um verdadeiro palhaço.
· De longe, Charles Parham, remoia sua inveja
contra William Seymour. O sucesso de Seymour era agravado pelo fato dele ser um
homem negro! Parham não conseguia aceitar que um negro tivesse lhe “roubado a
idéia do batismo com o Espírito Santo” e feito tamanho sucesso com ela. O sonho
de Parham era começar uma nova denominação, um movimento que pudesse alcançar o
mundo inteiro. Mas ele não conseguia enxergar essa denominação sendo liderada
por um homem negro. Nessa ocasião a The Church of God in Christ
estava consolidada nas mãos de Charles Hanson Mason, que era também um homem
negro. Então não havia alternativa para o racista Parham. Ou será que havia?
· Em 1907 a The Church of God in Christ adotou
o pentecostalismo formalmente com o batismo com o Espírito Santo e o falar em
línguas estranhas. Como essas coisas haviam sido iniciadas por Charles Parham,
muitos pregadores brancos achavam inaceitável que esse “belo” movimento do
Espírito estivesse rigorosamente sob o controle de homens negros como Seymour e
Mason. Então, um grupo de pregadores brancos abandonou a The Church of God in
Christ e fundaram uma denominação controlada, exclusivamente por brancos, com
as mesmas ênfases: batismo com o Espírito Santo e falar em línguas estranhas.
Essa nova denominação recebeu o nome de Assemblies of God ou Assembléias de
Deus. Foi desse movimento racista que surgiu o movimento homônimo no Brasil.
Basta olhar com atenção para notar que as lideranças mais significativas nas
Assembléias de Deus do Brasil são, na sua maioria, constituídas por homens
brancos.
· Seymour foi abandonado pelos pregadores
brancos do círculo de santidade. Sentindo-se traído ele se entregou ao desânimo
e a frequência nas reuniões da rua Azuza começou a declinar até restarem poucas
pessoas. Novamente devemos destacar que esses traidores racistas agiam assim,
ao mesmo tempo em que proclamavam que eram os detentores do Espírito Santo. Mas
que vergonha! Como gostaria de ver Pentecostais, aqui no Brasil, se levantando
e exigindo que a liderança da Igreja passe toda essa história a limpo. Isso é
como o assassinato do médico Miguel Servet na Genebra liderada por Calvino.
Como presbiteriano tenho vergonha do que foi feito naqueles dias e não aceito
as explicações oficiais para a prática do assassinato frio de um homem, apenas
porque ele não acreditava na doutrina da trindade. Do mesmo jeito não aceito a
prática doentia, ainda em voga, de racismo no seio das Assembléias de Deus.
· Seymour recantou suas próprias
convicções acerca do batismo com o Espírito Santo e o falar em línguas
estranhas dizendo que o verdadeiro batismo com o Espírito Santo era aquele que
nos unia todos – brancos, negros, amarelos e vermelhos – em um só corpo em
Cristo Jesus, sem nenhuma manifestação de falar em línguas estranhas. Pena. O
ensinamento errado já estava consolidado e continuava avançando por todos os
lugares.
·
Hoje o racismo está
consolidado dentro do pentecostalismo estadunidense com a The Church of God in
Christ servindo preferencialmente a negros e as Assemblies of God aos brancos.
Vão todos pro inferno, isso sim!
2. “Falarão Novas Línguas", por exemplo,
como em Marcos 16:17.
Vamos começar
com o verso de Marcos 16:17
Em grego:
17 σημεῖα δὲ τοῖς πιστεύσασιν ταῦτα παρακολουθήσει· ἐν τῷ ὀνόματί μου
δαιμόνια ἐκβαλοῦσιν, γλώσσαις λαλήσουσιν καιναῖς,[1]
Em português na ARA
17 Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome,
expelirão demônios; falarão novas línguas.
Em português na ARC
17 E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão
demônios; falarão novas línguas.
Em português na NTLH
17 Aos que crerem será dado o poder de fazer estes milagres: expulsar
demônios pelo poder do meu nome e falar novas línguas.
A questão
levantada por você gira em torno da expressão grega: γλώσσαις
λαλήσουσιν καιναῖς — glóssais lalésousin kaivaîs — expressão traduzida
consistentemente por: falarão novas línguas.
A expressão καιναῖς — traduzida por “novas” indica: algo
novo com respeito à forma. Algo recentemente feito, fresco, recente, não usado,
não surrado. A pergunta que precisamos fazer aqui é: quando essas línguas
se manifestaram pela primeira vez eram línguas conhecidas — por alguém que
estava ouvindo, independente de não serem conhecidas pelos que estavam falando
— ou se tratava de línguas totalmente desconhecidas que ninguém conhecia —
fossem os ouvintes, fossem aqueles que estavam falando.
É obvio que a
primeira manifestação desse fenômeno é parte da narrativa de Atos 2, onde
temos:
I. O Que Aconteceu no Dia de Pentecostes.
- Ouviu-se um som com de um vento impetuoso – não havia vento nenhum, apenas o som.
- Surgiram línguas como de fogo. Não havia nenhum fogo propriamente dito. Apenas uma aparência do mesmo.
- Os apóstolos ficaram cheios do Espírito Santo – em nenhum momento se diz que eles foram batizados com o Espírito Santo, nem aqui nem em parte alguma do capítulo 2 de Atos que descreve tudo que se passou naquele dia.
- Cheios do Espírito Santo, os apóstolos passaram a falar em outras línguas. Em nenhum momento se faz qualquer menção de qualquer língua estranha.
II. Os Visitantes Que Estavam em Jerusalém para Celebrar o Pentecostes –
Atos 2:5, 9—11a.
- A Festa do Pentecostes era um dos três festivais anuais mais importantes do judaísmo daqueles dias. As outras duas eram: a Páscoa e a Festa dos Tabernáculos.
- Por esse motivo, milhares e milhares de peregrinos judeus e prosélitos – gentios convertidos ao judaísmo – vinham de todos os cantos adorar a Deus em Jerusalém e participar das festividades – ver Atos 2:5.
- Lucas nos apresenta uma lista, relativamente extensa, das nacionalidades desses visitantes: partos, medos, elamitas e os naturais da Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem, tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios – Atos 2:9-11a.
III. O Uso que Foi Feito das Outras Línguas – Atos 2:5—12.
Só para não esquecer: eles falaram em
outras línguas, não porque foram batizados com o Espírito Santo e sim porque
foram cheios com o Espírito Santo – Atos 2:4.
- Cheios do Espírito Santo, os apóstolos, apesar de serem reconhecidos como Galileus – provavelmente pelo comprimento do cabelo - começaram a falar em outras línguas que não conheciam – não em línguas estranhas – ver Atos 2:7. Não se tratava de nenhum blá, blá, blá estéril.
- Eram todas línguas conhecidas!
Ø
Verso 6: Cada um os ouvia falar na sua própria
língua.
Ø
Verso 8: E como os ouvimos falar, cada um em
nossa própria língua materna?
Ø
Verso 11b: Como os ouvimos falar em nossas
próprias línguas?
- E o que é que eles estavam falando:
Ø Verso
11c: Como os ouvimos falar em nossas
próprias línguas as grandezas de Deus? Isto é, eles estavam pregando ou
profetizando acerca das grandezas de Deus.
- Como podemos ver, sem sombra de dúvida, o Espírito Santo, ao encher os apóstolos lhes concedeu a capacidade de falar em outras línguas inteligíveis e, através disso, proclamar as grandezas do que Deus tinha feito através de Jesus Cristo.
A. A Reação dos Ouvintes.
- A reação inicial das pessoas que ouviram as Boas Novas acerca de Jesus em suas próprias línguas foi de perplexidade: espanto, admiração. Ficaram atônitos – ver Atos 2:6 e 12.
- Eles se perguntavam: Que quer isto dizer? Ou seja: Qual é o significado disso?
- Alguns, como sempre, assumiram uma atitude zombeteira – ver Atos 2:13.
B. A Reação de Pedro.
- Pedro, o covarde de algumas semanas atrás – negou a Cristo três vezes – ver Marcos 14:30 - e por isso, precisou reafirmar seu amor ao Senhor esse mesmo número de vezes – João 21:15—17 — agora cheio do Espírito Santo se levanta para advertir aquelas pessoas. Quanta Coragem! – ver Atos 2:14.
- Suas primeiras palavras enfatizam o fato de que aqueles homens não estavam embriagados. Como poderiam? Era nove horas da manhã apenas.
Essa palavras
possuem graves implicações sobre o movimento moderno de línguas. Não é meu
interesse julgar nem a sinceridade, nem o coração das pessoas envolvidas nos
movimentos pentecostais, carismáticos ou da terceira, quarta ou quinta onda.
Meu único interesse é confrontar o que esses movimentos ensinam com o que a
Palavra de Deus ensina.
IV. Os Fenômenos Sobrenaturais Notados
- O Texto de Atos 2:2—4 menciona três fenômenos distintos. São todos “como” algo que conhecemos, mas na realidade eram manifestações sobrenaturais tanto na origem quanto no caráter.
A. O Som
- Note que em nenhum momento o texto diz que algum tipo de vento soprou. Estamos diante de um som que se parecia como o som de um vento impetuoso.
B. As Línguas – Primeira Parte.
- Note que em nenhum momento o texto diz que as línguas eram de fogo. Diz apenas que pareciam como línguas de fogo
C. As Línguas – Segunda Parte.
- As línguas faladas eram verdadeiras línguas humanas, mas mesmo assim são apresentadas como sendo “outras”.
V. Entendendo o Que Aconteceu Dentro do Contexto Maior de Atos 1:8
- A promessa de João Batista – Ele vos batizará com o Espírito Santo e com Fogo – parece estar se cumprindo com uma precisão que vai muito além do esperado. De fato, o que está narrado nesses versos, confirma o que Jesus prometeu em Atos 1:8.
- O som como de um vento impetuoso é excelente emblema do Espírito Santo que viria revesti-los de poder para poderem cumprir a missão conforme proposta em Atos 1:8 – RECEBEREIS PODER.
- As línguas, como de fogo, nos fazem lembrar da brasa que foi retirada do altar e com a qual o anjo tocou os lábios do profeta Isaías, simbolizando sua purificação e capacitação para falar a Palavra de Deus ao povo de Israel – ver Isaías 6:6—7. Assim também os discípulos estavam sendo purificados e capacitados para servirem, como Isaías, de testemunhas a favor da verdade – ver Atos 1:8 – SEREIS MINHAS TESTEMUNHAS.
Ato contínuo
temos a manifestação dessas outras línguas, que comprovam a universalidade
tanto da mensagem como do reino de Deus, conforme Atos 1:8 – ATÉ OS CONFINS DA
TERRA.
Conclusão:
1. Sem a
vinda do Espírito Santo, a vida cristã e o discipulado cristão seriam
impraticáveis e até mesmo impossíveis.
2. Como
poderíamos...
- Ter vida verdadeira sem a presença do único doador da vida? – ver 2 Pedro 1:2—3.
- Tem entendimento sem a presença do Espírito da verdade que veio para nos conduzir a toda verdade? Ver João 16:13.
- Ter comunhão verdadeira sem a presença do Espírito Santo que cria a unidade entre nós? Nós não temos que criar a unidade, temos que nos esforçar por preservá-la – ver Efésios 4:3.
- Demonstrar um caráter semelhante ao de Jesus Cristo sem a manifestação do fruto do Espírito Santo? – ver Gálatas 5:22—23.
- Testemunhar de forma efetiva sem o poder do Espírito Santo? – ver Atos 1:8.
3. Sem o
Espírito Santo a igreja é como um defunto. O corpo está ali, mas não existe
nada de vida.
4. Aquele que
veio ao mundo assumindo nossa humanidade, que viveu uma vida de perfeita
santidade, que morreu por causa dos nossos pecados e que ressuscitou e ascendeu
ao céu, sim, esse mesmo Jesus enviou, no dia do Pentecostes, o seu Espírito
Santo. Apesar dessa realidade não ter sido percebida de imediato. Pedro
entendeu que os acontecimentos de Atos 2 eram o cumprimento da profecia de Joel
e não tinham nada a ver com a promessa da vinda do Espírito Santo conforme a
promessa de Jesus registrada em Atos 1:5.
Pedro diz,
literalmente, o seguinte acerca dos acontecimentos narrados em Atos 2:
Atos 2:15—21
15 Estes homens não estão embriagados, como vindes pensando, sendo esta a
terceira hora do dia.
16 Mas o que ocorre é o que foi dito por intermédio do profeta Joel: Pedro confirma que
seu entendimento dos fatos é que os mesmo estavam dando cumprimento à profecia
de Joel 2.
17 E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu
Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos
jovens terão visões, e sonharão vossos velhos;
18 até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu
Espírito naqueles dias, e profetizarão, i. e. pregarão as Boas Novas da Salvação como fica evidente
no verso 21.
19 Mostrarei prodígios em cima no céu e sinais embaixo na terra: sangue,
fogo e vapor de fumaça.
20 O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o
grande e glorioso Dia do Senhor.
21 E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
Como fica
evidente, para Pedro, naquele momento o que estava acontecendo era o
CUMPRIMENTO DA PROFECIA DE JOEL e não o cumprimento das palavras de Jesus
acerca do Batismo com o Espírito Santo.
Mais tarde,
todavia, Pedro veio a reconhecer o seguinte:
Atos 11:11—18
11 E eis que, na mesma hora, pararam junto da casa em que estávamos três
homens enviados de Cesaréia para se encontrarem comigo.
12 Então, o Espírito me disse que eu fosse com eles, sem hesitar. Foram
comigo também estes seis irmãos; e entramos na casa daquele homem.
13 E ele nos contou como vira o anjo em pé em sua casa e que lhe dissera:
Envia a Jope e manda chamar Simão, por sobrenome Pedro,
14 o qual te dirá palavras mediante as quais serás salvo, tu e toda a tua
casa.
15 Quando, porém, comecei a falar, caiu o Espírito Santo sobre eles, como
também sobre nós, no princípio, i.e. no Dia do Pentecostes.
16 Então, me lembrei da palavra do Senhor, quando disse: João, na
verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo. Pedro é bem claro:
ele só se lembrou das palavras de Jesus registradas em Atos 1:5 quando estava
na casa de Cornélio, meses depois dos fatos narrados em Atos 2. Isso prova que
o Batismo com o Espírito Santo não é experimental. Se fosse Pedro não faria a
afirmação que faz aqui.
17 Pois, se Deus lhes concedeu o mesmo dom que a nós nos outorgou quando
cremos no Senhor Jesus, quem era eu para que pudesse resistir a Deus?
18 E, ouvindo eles estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus,
dizendo: Logo, também aos gentios foi por Deus concedido o arrependimento para
vida.
Pedro
reconhece, agora que o Batismo com o Espírito Santo anunciado por Jesus em Atos
1:5 havia acontecido simultaneamente com o derramamento do Espírito Santo
prometido pelo profeta Joel. Isso é uma PROVA INCONTESTÁVEL QUE O BATISMO COM O
ESPÍRITO SANTO É ALGO NÃO EXPERIMENTAL,
MAS UM DECRETO DIVINO COMO A VIDA, A MORTE, A RESSUREIÇÃO E A ASCENÇÃO DO
ESPÍRITO SANTO. Assim também é o batismo
com o Espírito Santo. Algo que não experimentamos, mas que nos apropriamos pela
fé, como é pela fé que nos apropriamos do fato que:
·
Jesus
viveu sua vida como se fosse nossa vida.
·
Jesus
morreu por causa dos nossos pecados.
·
Jesus
ressuscitou dentre os mortos para que possamo0s viver em novidade de vida.
·
Jesus
ascendeu aos céus para garantir nossa completa vitória sobre a condenação, o
poder e até mesmo a própria presença do pecado.
·
Por fim
Jesus batizou sua igreja de todas a eras com o Espírito Santo, criando o
glorioso Corpo do qual ele mesmo é o cabeça.
5. O dia do
Pentecostes marca então, o ato final do ministério salvador de Jesus
representando pelo cumprimento da promessa de enviar o Espírito Santo, o outro
Consolador. A nossa salvação está completada. Ela ainda não está realizada, mas
é tudo uma questão de tempo apenas, para que assim seja. Mas ela está completa
e perfeitamente acabada.
6. O
acontecimento registrado no dia do Pentecostes marca o início desse novo
momento na vida do povo de Deus. Marca o momento da presença permanente do
Espírito Santo no meio e dentro do povo de Deus daquele dia em diante e até
nossa redenção final.
7. O povo
pentecostal foi levado a acreditar em uma grande mentira. Não existe nenhum
Batismo com Espírito Santo como ensinado pelos líderes pentecostais com a
obrigatoriedade de falar em línguas e etc. É duro recalcitrar contra os
aguilhões, mas às vezes é a única saída para a verdadeira liberdade.
Nota final: E as línguas estranhas mencionadas em Corinto 14?
1. Em
primeiro lugar devemos reconhecer que essas línguas não são conhecidas, e para
serem entendidas é necessário a existência de alguém capacitado por Deus, para
interpretar as mesmas. Apesar do fato que a partir do verso 21 parece que Paulo
retoma o conceito de línguas que podem ser entendidas.
2. Paulo
estabelece regras rígidas para manifestações desse tipo. Regras essas que não
são respeitadas, de nenhuma maneira, pelo povo Pentecostal em geral, como pode
ser facilmente constatado. Seguem as regras impostas pela Bíblia:
1 Coríntios 14 na Revista e Atualizada
1
Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas
principalmente que profetizeis – i.e., que pregueis o evangelho.
2
Pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto
que ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. Línguas estranhas são comunicação direta com
Deus, visto que ninguém pode entendê-las.
3 Mas o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando.
4 O que fala em outra língua a si mesmo se edifica, mas o que profetiza
edifica a igreja. Falar em línguas não edifica a igreja, a menos que haja
intérprete. Por isso, todas essas palavras ininteligíveis proferidas pelos
pastores e pastoras do púlpito em voz audível servem apenas para exibicionismo
e nada aproveitam para a edificação. Podem até parecerem espirituais, mas não
passam de grosso pecado de desobediência aos mandamentos de Deus.
5 Eu
quisera que vós todos falásseis em outras línguas; muito mais, porém, que
profetizásseis, i.e.,
que anunciásseis o Evangelho; pois quem profetiza é
superior ao que fala em outras línguas, salvo se as interpretar, para que a
igreja receba edificação.
6
Agora, porém, irmãos, se eu for ter convosco falando em outras línguas,
em que vos aproveitarei, se vos não falar por meio de revelação, ou de ciência,
ou de profecia, ou de doutrina?
7 É
assim que instrumentos inanimados, como a flauta ou a cítara, quando emitem
sons, se não os derem bem distintos, como se reconhecerá o que se toca na
flauta ou cítara?
8
Pois também se a trombeta der som incerto, quem se preparará para a
batalha?
9 Assim, vós, se, com a língua, não disserdes palavra compreensível, como
se entenderá o que dizeis? Porque estareis como se falásseis ao ar. LINDO!
10 Há, sem dúvida, muitos tipos de vozes no
mundo; nenhum deles, contudo, sem sentido.
11 Se eu, pois, ignorar a significação da
voz, serei estrangeiro para aquele que fala; e ele, estrangeiro para mim.
12 Assim, também vós, visto que desejais dons espirituais, procurai
progredir, para a edificação da igreja. Não é para se exibir e sim para EDIFICAR.
13 Pelo que, o que fala em outra língua deve orar para que a possa
interpretar.
14 Porque, se eu orar em outra língua, o meu espírito ora de fato, mas a
minha mente fica infrutífera.
15 Que farei, pois? Orarei com o espírito,
mas também orarei com a mente; cantarei com o espírito, mas também cantarei com
a mente.
16 E, se tu bendisseres apenas em espírito, como dirá o indouto o amém
depois da tua ação de graças? Visto que não entende o que dizes. Inobstante muitos
dizem amém depois de ouvirem palavras proferidas em língua que ninguém
entendeu. Pelo que entendo o pastor pode até ter blasfemado e os irmãos estão
dizendo amém. Vai saber!
17 porque tu, de fato, dás bem as graças,
mas o outro não é edificado.
18 Dou graças a Deus, porque falo em outras
línguas mais do que todos vós.
19 Contudo, prefiro falar na igreja
cinco palavras com o meu entendimento, para instruir outros, a falar dez mil
palavras em outra língua. Não é bem esse o caso nas igrejas pentecostais com seus
tempos bem medidos onde os irmãos, todos de uma única vez, falam em línguas
numa verdadeira balbúrdia.
20 Irmãos, não sejais meninos no juízo; na
malícia, sim, sede crianças; quanto ao juízo, sede homens amadurecidos.
21 Na lei está escrito: Falarei a este povo
por homens de outras línguas e por lábios de outros povos, e nem assim me
ouvirão, diz o Senhor. Aqui Paulo retoma o conceito de língua conhecida pelos
ouvintes.
22 De sorte que as línguas constituem um
sinal não para os crentes, mas para os incrédulos; mas a profecia não é para os
incrédulos, e sim para os que crêem.
23 Se, pois, toda a igreja se reunir no
mesmo lugar, e todos se puserem a falar em outras línguas, no caso de entrarem
indoutos ou incrédulos, não dirão, porventura, que estais loucos? Com certeza é isso que acontece na maioria da igrejas
pentecostais.
24 Porém, se todos profetizarem, e entrar
algum incrédulo ou indouto, é ele por todos convencido e por todos julgado;
25
tornam-se-lhe manifestos os segredos do coração, e, assim, prostrando-se
com a face em terra, adorará a Deus, testemunhando que Deus está, de fato, no
meio de vós.
26 Que fazer, pois, irmãos? Quando vos
reunis, um tem salmo, outro, doutrina, este traz revelação, aquele, outra
língua, e ainda outro, interpretação. Seja tudo feito para edificação.
Não para a exibição.
27 No caso de alguém falar em outra
língua, que não sejam mais do que dois ou quando muito três, e isto
sucessivamente, e haja quem interprete. Meus
irmãos pentecostais, quando vocês irão aprender e praticar um mandamento tão
simples quanto esse aqui?
28 Mas, não havendo intérprete, fique calado na igreja, falando consigo
mesmo e com Deus. Idem.
29 Tratando-se de profetas, falem apenas
dois ou três, e os outros julguem.
30 Se, porém, vier revelação a outrem que
esteja assentado, cale-se o primeiro.
31 Porque todos podereis profetizar, um
após outro, para todos aprenderem e serem consolados.
32 Os espíritos dos profetas estão sujeitos
aos próprios profetas;
33 porque Deus não é de confusão, e sim de
paz. Como em todas as igrejas dos santos,
34 conservem-se as mulheres caladas nas
igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a
lei o determina.
35 Se, porém, querem aprender alguma coisa,
interroguem, em casa, a seu próprio marido; porque para a mulher é vergonhoso
falar na igreja.
36 Porventura, a palavra de Deus se
originou no meio de vós ou veio ela exclusivamente para vós outros?
37 Se alguém se considera profeta ou espiritual, reconheça ser mandamento
do Senhor o que vos escrevo. Ficou claro?
38 E, se alguém o ignorar, será ignorado.
39 Portanto, meus irmãos, procurai com zelo
o dom de profetizar e não proibais o falar em outras
línguas. É prá isso que existem as regras acima.
Quem proíbe ou diz que cessaram está enganado! Quem pode dizer ao Espírito
Santo o que ele pode ou não fazer?
40 Tudo, porém, seja feito com decência e
ordem. Bem, não é
esse o caso na maioria das igrejas pentecostais nas horas pré-determinadas para
orar e “falar em línguas estranhas”.
Espero ter podido ajudar muitos que entre
milhões se encontram agrilhoados por falsas doutrina, falsos pastores, falsos
mestres e continuam escravos porque ainda não entenderam as palavras simples
que dizem:
João 8:36
Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.
Que Deus abençoe a todos.
Alexandros Meimaridis.
PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa
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Desde já agradecemos a todos.
BIBLIOGRAFIA
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Oi irmão, muita informação rica em seu site! Hoje ouço ensinos do Pr. Dave Roberson (tulsa, oklahoma) e da pra Ana Maria Dias (barueri-Sp). Os ensinos deles tem me edificado bastante, você os conhece? Abração, Jesus te abençõe!
ResponderExcluirCaro Léo,
ExcluirObrigado por me escrever. Infelizmente ainda não conheço os dois pastores mencionados por você, mas vou pesquisar e tentar conhecê-los. Se você tem sido edificado pelos estudos deles e os mesmos estão alinhados com a Palavra de Deus, então continue firme.
Abraço, fraterno.
irmão Alex
Hombre, bendiciones en Cristo.
ResponderExcluirEscrevo somente para expressar minha alegria em leer seu blog, passei aqui para conferir uma informação por um minuto e já estou a mais de uma hora... rsrsrs.
Quero lhe parabenizar pela dedicação, estive lendo cada um dos comentários, e me alegrou o coração ver sua dedicação nas respostas, continue assim amado Pr. Alex, sua dedicação, tenho certeza que inspira a muitas pessoas, as quais ainda que "por meio das teclas" tem muita confiança em sua vida e são edificadas por ti.
Grande abraço, seu blog já está na minha lista de favoritos para leitura.
Saludos desde esta nação peruana e desculpe os erros de portugues, já são 10 anos no coração dos andes.
Atenciosamente
Elias Alves
se tiver um tempo, da uma olhada neste site: www.missoesnosandes.org
Caro irmão Elias,
ExcluirObrigado por tomar do teu tempo para ler algo que escrevi e por tuas mais que generosas palavras de incentivo.
Dez anos nos Andes não fizeram nenhuma mudança em teu português que continua perfeito.
Olhei o site que você indicou e fiz a assinatura para receber informações — confirmada — e vou compartilhar o trabalho de vocês com nossa igreja para que possamos começar a orar por vocês.
Que Deus abençoe e proteja você e tua família e pode ter certeza que estaremos orando pelos irmãos. Alguns dos posts do site me deixaram emocionados apenas de ver os rostos das pessoas vivendo em lugares tão remotos.
Sou grato a Deus porque Ele não se deixa ficar sem testemunho mesmo em lugares tão difíceis. Que o Senhor vos fortaleça e vos anime para prosseguir nessa obra.
Grande abraço,
Irmão Alex.
Irmão Alex,
ResponderExcluirFiquei muito feliz em ler esse estudo. Com a licença da comparação, "pensei" que estivesse lendo um dos sermões de meu falecido pai, que era pastor da Assembleia de Deus, mas leva muito a sério o que Paulo ensinou sobre o falar em línguas estranhas.
Por inúmeras vezes, quando estava pregando e cheio do Espírito Santo, ao transbordar em outras línguas, sempre tirava o microfone e apenas quem estava muito próximo conseguia ouvir essa maravilhosa manifestação do Espírito Santo. Aleluia!
Obrigado, Irmão Alex, por nos presentear com esse maravilhoso estudo!
Caro Joel,
ExcluirObrigado por escrever e pelas tuas palavras de incentivo. Vindas de você são sempre levadas com a maior consideração e estima.
Abraço fraterno,
irmão Alex
Caro irmão Alex, como posso mostrar a minha mãe, que fala em linguas estranhas quando outros pastores estão falando, com se fosse uma concordancia ? E, como falar para ela que os ensinamentos de um irmão, que prega na radio, sobre o batismo com Espirito Santo e o falar em linguas, sem as compreender (quantidades de pessoas falando em linguas, sendo que elas não ententem e o pregador não ensina elas a oraram para interpretá-las) estão errados ?
ResponderExcluirCaro Anônimo,
ExcluirParece difícil, mas realmente não é, desde que as pessoas envolvidas queiram seguir os ensinamentos da Bíblia.
Então faça o seguinte:
Primeiro leia de 3 a 5 vezes, de forma pausada e em versões diferentes o texto de 1 Coríntios 14. Se tiver dúvidas me escreva.
Depois, sente-se com sua mãe e leia o texto de 1 Coríntios 14. Explique para ela que ela pode falar em línguas sozinha, baixinho, louvando a Deus que não tem problema, pois é uma manifestação da graça de Deus na vida dela e vale apenas para ela.
Ela não deve participar das chamadas orações coletivas, pelos motivos expostos em 1 Coríntios 14. O pregador de rádio que incentiva esse tipo de coisa está, infelizmente, errado e levando os irmãos a pecarem contra o que Deus estabeleceu claramente em sua palavra.
Abraço fraterno,
irmão Alex.
As línguas de 1 coríntios são idiomas ou fala estáticas porque a palavra glossa no grego significa idiomas e a língua como órgão?
ResponderExcluir