Nosso segundo artigo tratando da
ordenação de mulheres é uma transcrição do material compilado pelo site “O
Bereano”. Nele nós vamos encontrar o que convencionou-se chamar de “posição
reformada”, quando a ordenação de mulheres, posição essa adotada, de modo
especial pelas antigas igrejas reformadas — presbiterianas — e pelos diversos
grupos de puritanos e outros derivados dos mesmos.
NOTE BEM: O ARTIGO ABAIXO NÃO
REPRESENTA, NECESSARIAMENTE A POSIÇÃO DO BLOG O GRANDE DIÁLOGO E ESTÁ SENDO
PUBLICADO DENTRO DO NOSSO INTERESSE DE OFERECER AOS NOSSOS LEITORES A
OPORTUNIDADE DE CONHECER AS DIVERSAS POSIÇÕES ACERCA DESSE DELICADO ASSUNTO.
Segue, então o artigo original
publicado no site “O Bereano”.
O Bereano
Examinando cada dia
nas Escrituras se estas coisas eram assim (At 17.11)
Pastoras?!?
Homens e
mulheres estão sendo destruídos porque não têm o conhecimento da Palavra de
Deus (Os 4.6). Querem moldar a Palavra de Deus ao seu bel-prazer, criando com
isso heresias terríveis. Uma delas é a ordenação de mulheres ao pastorado. Isso
é uma heresia! Não tem respaldo bíblico e posso provar! Desafio alguém a
encontrar uma só linha na Bíblia defendendo isso. De onde, então, tiraram essa
idéia? Certamente não foi da Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus.
O assunto
em questão não é para desmerecer o ministério das mulheres, mas para fazê-las
enxergar, que essa ordenação de “pastoras” não é bíblico, é humano, e
totalmente carnal. A mulher nunca deve estar na posição de liderança
espiritual, pois essa posição foi dada ao homem (Deus disse: Domine o homem).
Isso é assim desde o princípio; Primeiro foi formado Adão, e depois Eva. Quando
Deus criou Eva, a criou para ser ajudadora, auxiliadora. Ele não a criou para
liderar. "Pastora" é uma posição de liderança e contrária à
instituição Divina. Isto que está acontecendo em nosso meio é uma afronta ao
nome de Deus. Deus quer usar todas as mulheres, mas usá-las no seu devido
papel. Não queira ser o que Deus não disse que você é. Queira estar no centro
da vontade de Deus, e o centro da vontade de Deus para as mulheres não é
liderar, mas sim, ser submissa à vontade e os propósitos Divinos.
Uma frase
terrível que tem surgido nos seguimentos que ordenam mulheres ao pastorado é:
Mulher de pastor é pastora, pois, Deus disse que seriam uma só carne. Que
absurdo! Ainda usam a Palavra de Deus para tentarem dar bases as suas loucuras.
O chamado é pessoal, o ministério é individual. Esposa de pastor não é pastora.
Cuidado! Não aceite para sua vida títulos dados por homens, pois quantos hoje
em dia estão atrás dos púlpitos sendo chamados de pastores e não o são. Foram
colocados ali ou por amizades; ou porque foram filhos de pastores; ou porque
tem dinheiro ou dão o maior dízimo. Mas o chamado pastoral está bem longe da
vida deles! Isso é notório, mas só para aqueles que têm o conhecimento da
Palavra. Os que não têm o conhecimento estão sendo destruídos, e destruindo as
vidas dos novos na fé. Ordenam para prenderem o obreiro em suas igrejas, dando
cargos o qual Deus não aprova. Torno a dizer, pastora é antibíblico, é uma
heresia, é uma afronta à Palavra de Deus.
Em nenhum
episódio bíblico vemos a mulher como pastora, como líder espiritual. Débora,
uma profetiza que julgou a Israel no período dos Juízes, foi usada por Deus
como juíza e profetisa e nunca como um líder. Deus a usava como profeta, para
entregar ao povo a Sua Palavra, mas Débora não era “pastora”. Baraque era quem
liderava e estava no comando. Tanto que Deus usou Débora que disse para
Baraque: "Levanta-te, pois esse é o dia que o Senhor tem dado a Sísera nas
tuas mãos; por ventura, o Senhor não saiu diante de ti? Baraque, pois, desceu
do monte Tabor, e dez mil homens após ele". (Jz 4.14)
Deus
chamou Moisés para liderar, para tirar o povo do Egito, e porque não chamou
Miriã? Ela era profetiza! Então, porque não foi posta como líder? Não foi
porque desde o princípio está no caráter de Deus dar o domínio e a liderança ao
homem e não a mulher.
Deus usou
Débora e Miriã e continua usando as mulheres, mas não como “pastoras”,
“diaconisas” e "bispas" [além de heréticas, algumas
"pastoras" - e os que apóiam esta tolice - são analfabetas, pois tal
palavra não existe no nosso vernáculo; o feminino de bispo é episcopisa], que
são títulos atribuídos a quem esta à frente, liderando, e Deus nunca as chamou
para tais posições.
Em todo o
Antigo e Novo Testamento - e em toda a Igreja Primitiva - nunca houve uma
mulher que pastoreasse uma igreja. Quando o apóstolo Paulo escreve a Timóteo no
capítulo 3.2 de sua primeira carta, diz: "Convém, pois, que o bispo seja
irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro,
apto para ensinar;". Bispo é o mesmo que pastor, e com isso fica bem claro
que na Igreja primitiva nunca uma mulher dirigiu uma Igreja.
Os
defensores da ordenação de pastoras baseiam-se em textos fora do seu contexto
para criarem essas terríveis heresias. Por exemplo:
Romanos
16:7 - quando Paulo faz menção do nome Júnias e Andrônico, notáveis entre os
apóstolos. Dizem que Júnia era nome tanto de homem quanto de mulher no período
neotestamentário e que não sabemos que gênero Paulo o usou em Romanos. Ocorre
que Epifânio, o bispo de Salamina em Chipre, menciona Júnia de Rm 16.7 como
sendo um homem que veio a ocupar o bispado de Apaméia da Síria. Concorda com
isto o testemunho de Orígenes (morto em 252 D.C.), que num comentário em latim
à carta aos Romanos se refere à Júnia no masculino. Então, temos uma saudação a
dois apóstolos e não a uma "apóstola" como querem os defensores desta
heresia.
Atos 18 -
Priscila e Áquila foram apresentados como ministros fiéis a Cristo. Dizem que o
nome de Priscila foi mencionado primeiro provavelmente indicando que era mais
"importante" no ministério que seu esposo. Acontece que Priscila, em
lugar algum, é descrita como participante em uma atividade ministerial que
esteja em contradição com I Tm 2: 11-14. Priscila e Áquila trouxeram Apolo até
sua casa e ambos o discipularam, explicando a ele a Palavra de Deus de modo mais
preciso (Atos 18:26).
Gálatas
3:28 - "Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho
nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus". Usam essa passagem
para dizer que agora, em Cristo, foi quebrada a sujeição da mulher ao homem,
imposta por causa do pecado de Adão e Eva. Que agora a mulher e o homem são
iguais, inclusive, para exercerem posições eclesiásticas. Esse versículo nada
tem a ver com tal afirmação. Lendo todo o capítulo (pois não devemos tirar um
texto do seu contexto, isto causa heresia), fica claro ao que Paulo está se
referindo. É a justificação pela fé, tanto homens como mulheres, de qualquer
raça, ou povos, são justificados mediante a fé no sacrifício expiatório de
Cristo. Todos os que estão em Cristo são novas criaturas, juntamente herdeiros
da graça, da misericórdia, das bênçãos de Deus. Esse versículo não se refere à
consagração de pastoras, e nem deixa de lado os padrões instituídos por Deus
com relação ao casamento, e a liderança masculina.
É provado
cientificamente que a mulher é mais emotiva e mais frágil do que o homem. Ela
necessita da presença masculina para se sentir mais segura e mais protegida.
Isso é um fato. Não adianta somente ser sincera e ter boas intenções, o que
Deus quer é obediência.
Romanos
16.1 - Dizem: Se a mulher pôde ser diaconisa, como Febe, também pode ser
pastora hoje. De forma alguma! A palavra grega "diakonos", usada por
Paulo em referência a Febe, não é um termo técnico e significa simplesmente
“uma serva”. Paulo, ao aplicar este termo a Febe não diz que ela era uma
oficial ordenada na igreja, mas sim que era uma serva. O Senhor Jesus usa o
termo servo (diakonos) neste mesmo sentido não-técnico em Marcos 10:43, ao
dizer: "qualquer que dentre vós quiser ser grande, será vosso serviçal",
ou servo (diakonos). O Senhor não disse, nem quis dizer aqui: "Qualquer
que entre vós quiser ser grande, será vosso diácono". Este termo é um
substantivo comum e não próprio, referindo-se a um ofício na igreja. Febe era
uma serva na igreja, do mesmo modo que tantas outras senhoras o foram em suas
igrejas durante os séculos. Isto não significa que tinha um cargo (ofício
ordenado) na igreja. Febe era serva, por causa de seus atos de caridade e
hospitalidade, pois em Romanos 16:1-2 Paulo se refere a ela como hospedeira
(literalmente uma ajudante), "porque tem hospedado a muitos, como também a
mim mesmo". Febe ajudava muita gente em necessidade e era boa para com
quem precisasse de bondade. Ela servia à igreja ao hospedar e socorrer os irmãos
em Cristo. Não há nenhuma alusão no Novo Testamento de mulheres servindo como
diaconisa.
Portanto,
a Bíblia é bem clara, e desde Gênesis a Apocalipse, em parte alguma, Deus dá a
autoridade de domínio para a mulher. Mulher de pastor não é, e nunca será
pastora. Isso é ridículo! Muitos pastores querem agradar as suas esposas com
isso - ou receberem da igreja dois salários - ordenando-as a um cargo que não
tem aprovação Divina.
Argumento das
12 Tribos de Israel
Porque o
Senhor escolheu somente homens para serem os cabeças das tribos de Israel? Qual
a probabilidade disso acontecer sem um propósito? Um meio (1/2) multiplicado
por si 12 vezes, ou seja, uma chance em quatro mil e noventa e seis vezes
(1/4096). É óbvio que todos os escolhidos pelo Senhor foram homens por ser esta
uma exigência fundamental que Ele estabeleceu para ser um modelo de liderança
entre o povo de Israel. Quando isso foi violado, resultou apenas em desgraças.
Vejamos dois exemplos: 1- Jezabel, a rainha megera adoradora de Baal; 2- A
rainha Atalia, sórdida e assassina que quando foi executada o "povo da
terra se alegrou, e a cidade ficou em paz..." (2Cr. 23:21).
Argumento dos
12 Apóstolos
Porque
Jesus Cristo escolheu somente homens para serem apóstolos? Qual a probabilidade
disso acontecer sem um propósito? Um meio (1/2) multiplicado por si 12 vezes,
ou seja, uma chance em quatro mil e noventa e seis vezes (1/4096). É óbvio que
todos escolhidos por Jesus foram homens por ser esta uma exigência fundamental
que O Mestre estabeleceu para ser um modelo de liderança na igreja. Isso não
significa que Jesus não admitiu mulheres discípulas, muito pelo contrário.
Muitas delas foram mulheres formidáveis que O serviam, mas não eram líderes.
Isso não significa que quem não é líder não tem valor. Um desafio bíblico para
se comparar com certas práticas missionárias: Quantas mulheres fundaram e
lideraram Igrejas no Novo Testamento? Nenhuma! Foram auxiliadoras valiosas e
até fundamentais, mas não ultrapassaram a função Divina.
Jesus
chamou doze homens. Doze líderes que lideraram rebanhos de uma forma tremenda,
depois da ascensão de Cristo (com exceção de Judas). Porque então Cristo não
chamou uma mulher para fazer parte dos doze? Simplesmente porque a mulher não
foi chamada para liderar, e isso é muito claro.
Argumento dos
Escritores da Bíblia
A Bíblia
foi escrita por cerca de 40 autores. O livro de Salmos, por exemplo, por vários
autores, e o livro de Hebreus, muito provavelmente por Paulo apóstolo, mas
nenhum livro da Bíblia teve uma mulher como autora. Isso não significa que a
mulher tenha menos capacidade intelectual ou espiritual. Entretanto, isso é uma
clara mensagem de Deus para o Seu povo: Ele quer usar o homem na liderança.
Isso é um fato incontestável que nenhuma feminista poderá jamais refutar. Ir de
encontro a isso será uma rebeldia que cada uma irá carregar, arcando com as
conseqüências.
As
mulheres são excelentes em dons de hospitalidade, misericórdia, ensino e ajuda.
Muito do ministério da Igreja depende das mulheres. As mulheres na igreja não
estão restritas ao ministério de oração, mas o estão em relação à autoridade
espiritual sobre os homens. As mulheres, tanto quanto os homens, são chamadas
para demonstrar o fruto do Espírito (Gl 5:22-23) e a proclamar o Evangelho aos
perdidos (Mateus 28:18-20; Atos 1:8; I Pedro 3:15).
Deus
ordenou que somente homens servissem em posições de autoridade de ensino
espiritual na Igreja. Isto não é porque os homens sejam necessariamente
professores com melhor qualificação ou porque as mulheres sejam inferiores ou
menos inteligentes (o que não é o caso). É simplesmente a maneira que Deus
designou para o funcionamento da Igreja. Isto não faz, de jeito algum, com que
as mulheres sejam menos importantes, mas, ao invés, dá a elas um foco
ministerial mais de acordo com o dom dado a elas por Deus.
Para
apoiar o ministério de mulheres teríamos que passar por cima de uma série de
textos bíblicos: 1) Paulo ordenou apenas homens ao presbitério (At.14:23); 2)
Nenhuma mulher foi chamada para acompanhar Paulo e Barnabé (At.13:1-3); 3) O
Espírito Santo constituiu bispos e não "bispas" [episcopisas]
(At.20:28); 4) Em Filipos havia bispos e diáconos, não havia "bispas"
[episcopisas] e diaconisas (Fp.1:1); 5) Paulo não ensinou ordenação de mulheres
(1Tm.3;1-5); 6) A ordenação ao ministério era realizada por intermédio do
presbitério, que era composto de homens (1Tm.4:14; 5:17,22); 7) Em Creta apenas
homens foram prescritos para o presbitério (Tt.1:5); 8) Pedro não menciona
mulheres presbíteras em suas cartas (1Pe.5:1-4); 9) Tiago não incluiu as
mulheres entre os presbíteros, para fazerem orações de fé (Tg.5:14); 10)
Hebreus também não menciona mulheres entre os pastores (Hb.13:7,17).
O artigo original de “O Bereano” poderá
ser visto por meio desse link aqui:
OUTROS ARTIGOS ACERCA DA
ORDENAÇÃO DE MULHERES
Que Deus abençoe a todos.
Alexandros Meimaridis
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