ATENÇÃO: Esse estudo é Parte de Uma Série Adaptada
do Livro “Teologia da Educação Cristã” de Lawrence Richards publicado pela
Sociedade Religiosa Edições Vida Nova e tem como propósito servir no
treinamento de novos convertidos ou até mesmo de uma Igreja que esteja em seu
início. No final de cada parte você irá encontrar um link para o estudo
seguinte.
Relembrando:
Lição 1 — Igreja =
Vvida.
Lição 2 — Propósito da
Vida = crescimento – sermos iguais a Jesus.
Lição 3 — Crescemos
para nos Reproduzir = discipulado (fazer discípulos) é reprodução.
Lição 4 — A Dinâmica da
Vida = relacionamento familiar – amor triunfante.
Lição 5 — Transmissão
de Vida: a igreja evangelizando.
Lição 6 — Ensinado a
Pessoa Total
I. O Modelos de Ensinamento
que Temos nos Nosso Mundo Hoje:
A. Os Modelo Clássico ou
Como Ensinado por Platão:
- Platão acreditava que se alguém conhecer a Deus vai, naturalmente, escolher segui-lo.
- O “saber” ou simplesmente conhecer foi colocado no topo de todas as prioridades.
- Platão acreditava que as crenças, as atitudes, os valores, e o comportamento das pessoas seriam reformulados através do conhecimento.
- Quantas coisas você sabe que você não pratica?
- O conhecimento está dissociado da prática. Platão assumia que bastava conhecer para fazer. A prática tem demonstrado que não é bem assim.
B. O Modelo Moderno ou Como
Ensinado por Peter Drucker:
- Aprender é uma atividade “intelectual” separada e distinta.
- Aprender se dá em um órgão separado do corpo e das emoções: a mente. Essa dedução provém de ensinamentos hinduístas através da teosofia. No Brasil o maior defensor dessa ideia de uma “mente” separada de tudo e que é imortal é defendida pelo ex espírita e companheiro de Chico Xavier: Waldo Vieira, que acusa o médium de Uberaba — já falecido — de cometer inúmeras fraudes.
- Aprender nada tem a ver com fazer – de fato são opostos entre si. Na melhor das hipóteses aprender é um preparo.
- E por ser um preparo, aprender é para os jovens.
- O conhecimento é meramente intelectual e visa fazer do aprendiz apenas um melhor aluno ou um melhor empregado. Não visa transformar o caráter.
- O modelo de Peter Drucker está baseado nos ensinos dos Ocultistas do século XIX que por sua vez derivaram os mesmos das velhas religiões da Índia.
II. O modelo bíblico.
A. João 8:31— 32 - Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido
nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus
discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
- Note que o verso 32 está condicionado pelo “permanecerdes na minha palavra” do verso 31. Permanecer na palavra do Senhor é fazer, cumprir ou obedecer a Sua palavra.
- Note que no contexto imediato — versos 29—30 — a ênfase que Jesus dá é que ele faz sempre o que agrada a Deus.
- Fé é uma decisão de fazer a vontade de Deus. Não é um assentimento intelectual apenas.
- Somente aqueles que fazem a vontade de Deus serão verdadeiramente salvos — Mateus 7:21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Esta é a nossa obrigação e a de todos aqueles com que vamos compartilhar as boas novas.
B. Romanos 12:1—2 - Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias
de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a
Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas
transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja
a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
- Em primeiro lugar precisamos nos apresentar ou nos oferecer a Deus. Uma decisão de fé incentivada pelas misericórdias de Deus.
- Nosso culto a Deus é racional. Não está atrelado a certas práticas nem certas fórmulas.
- Não devemos nos conformar com este mundo. Ou seja, não devemos esquematizar nossas vidas nos mesmos padrões do mundo.
- Antes devemos nos deixar μεταμορφοῦσθε – metamorfoûsthe - transformar pela renovação da nossa mente. Só podemos agir de forma diferente do mundo, se pensarmos diferente dele.
- Á medida que vamos sofrendo esta metamorfose vamos experimentando cada vez mais e mais a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Conclusão:
1. Nossa
missão como mensageiros de Deus é a de transformação da vida. Tanto da nossa
vida como daqueles com que vamos compartilhar a vida do próprio Deus que foi implantada
em nós.
2.
Não basta apenas possuir conhecimento precisamos usar o conhecimento para mudar
nossas vidas. A fé Cristã é caracterizada por VIDA e essa vida precisa mudar e
crescer. A fé Cristã não é constituída de rituais, não consiste de fórmulas nem
de momentos especiais e com hora marcada.
3. A
fé, como uma decisão, não pode ser ensinada. Quando tentamos ensinar a fé damos
a impressão de que a mesma é apenas para a mente e não tem nada a ver com a
prática do dia a dia.
OUTROS ESTUDOS DESSA SÉRIE PODEM SER ENCONTRADOS NOS LINKS ABAIXO:
001 — O QUE É UM CRISTÃO? =
002 — O QUE A IGREJA FAZ? =
003 — QUAL É O PROPÓSITO DA EDIFICAÇÃO NA IGREJA? =
004 — O NOVO MANDAMENTO DE JESUS =
005 — O TESTEMUNHO DOS CRISTÃOS =
006 — ENSINANDO A PESSOA TOTAL =
007 — O DISCIPULADO COMO PROPÓSITO =
008 — ENSINANDO A PESSOA TOTAL =
009 – A COMUNHÃO DOS CRENTES EM AÇÃO
010 – UM RESULTADO ABUNDANTE
011 – PARA QUE SERVE UM PASTOR
012 – O LÍDER SERVO
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2013/03/1-pedro-514-o-lider-servo-sermao-12.html
Que
Deus abençoe a todos.
Alexandros Meimaridis
PS.
Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte link:
Desde
já agradecemos a todos.
Olá meus queridos irmãos, Graça e Paz.
ResponderExcluirParabéns pelo blog uma benção.
Josiel Dias
Mensagem Edificante para Alma
http://josiel-dias.blogspot.com.br
Rio de Janeiro