domingo, 4 de agosto de 2013

A SUPERSTIÇÃO QUE DOMINA O MUNDO EVANGÉLICO BRASILEIRO



Em bem poucos anos os evangélicos brasileiros se multiplicaram de forma fenomenal. Hoje já representam cerca de 22% da população brasileira, um número que os deixa muito próximos dos 40 milhões.

Mas isso não quer dizer, em nenhuma hipótese que estamos falando de CONVERTIDOS, mas apenas de pessoas que adotaram o ato de ser evangélicos como uma substituição das outras falsas religiões a que pertenciam antes.

O evangelicalismo dos dias de hoje é algo, profundamente marcado, por:

1. Superstições de grosso calibre.

2. Unções de todos os tipos — como a Unção do Chulé que comentamos em nosso artigo e que pode ser vista por meio desse link aqui:


3. Adoração a objetos sagrados — como acontece com “arcas da aliança” e etc. Além do soar de shofares nos templos espalhados pelo Brasil. Celebrações judaicas como a “Festa dos Tabernáculos”, a “Páscoa” e etc.

4. Ignorância completa daquilo que a Bíblia realmente ensina.

A prova do que estamos falando nos vem de um acontecimento singular que é uma fuga de presos registrada em Manaus. Tendo aceitado uma falsa pregação do evangelho, que os tornou apenas supersticiosos com relação às coisas chamadas cristãs, os bandidos quando fogem da cadeia levam consigo suas Bíblias como amuletos de proteção contra serem encontrados e devolvidos para as jaulas de onde saíram. Também fazem orações para que os negócios de roubos, assaltos, tráfico de drogas e etc., tenham a necessária proteção do deus em que passaram a acreditar

Abaixo reproduzimos um artigo da “A Critica de Manaus” que prova o que estamos dizendo.  

Detentos usam a Bíblia como 'proteção' durante fugas

Manaus (AM), 21 de Julho de 2013

A religiosidade é traço forte de presidiários, que pedem proteção divina antes de praticar crimes e até nas fugas carregam a bíblia. Mais de 50 foragidos foram recapturados com elas nas mãos, após fuga em massa de quase 200 detentos do Ipat, em Manaus

JOANA QUEIROZ

Boa parte dos presos que fugiram do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), localizado no km 8 da BR-174, durante a rebelião do dia 9, deixou tudo pra trás na hora da fuga: roupa, sandálias e até dinheiro. Mas levou as bíblias que guardavam nas celas.

O fato chamou a atenção de policiais militares que trabalham na recaptura dos detentos e do tenente-coronel da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam), Renan Carvalho, que contou que, dos mais de 50 foragidos que ele ajudou a recapturar na mata no entorno do Ipat, a maioria estava carregando uma bíblia.
O tenente-coronel disse que outros fugitivos foram recapturados fora das matas, também carregando uma bíblia debaixo do braço. Alguns estavam nas paradas de ônibus e foram identificados pelos arranhões que tinham no corpo. O tenente disse que eles não tinham uma explicação para levar a bíblia na fuga. “Acredito que eles carregam a bíblia como forma de proteção”, disse Renan.

A fé também é o tema de mensagens de texto trocadas entre os detentos, segundo constatou a polícia por meio da análise de telefones celulares apreendidos durante as operações policias. Nas mensagens, presos invocam o nome de Deus como proteção para cometer crimes, como assaltos, homicídios e até mesmo fugas de presídios. “Vá lá mano. Vai dá (sic) tudo certo, Deus está contigo e ele vai cegar esses vermes pra não te enxergarem dentro da mata. Vc (sic) vai conseguir”, dizia uma das mensagens flagradas na caixa de entrada de um dos foragidos do Ipat recapturados.

E foi por meio de um celular que, no dia 5 de junho, a detenta da cadeia pública Raimundo Vidal Pessoa, Aline Fontoura Silva, 22, que cumpre pena por tráfico de drogas, postou, na rede social Facebook, mensagens de fé, de dentro da cadeia. “Obrigada senhor por tudo perdoa meus erros e abeçoa minha família e o meu amor, boa madrugada a todos(sic)”, dizia a mensagem.

Em outra postagem, Aline demonstra fé ao se declarar para o namorado, o traficante Rubens Rodrigues, o “Rubão” - um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Ipat. “O nosso amor e abençoado por Deus. Eu profetiso em nome de Jesus(sic)”, dizia a postagem.

Justificativa

Quem faz trabalhos religiosos dentro dos presídios acredita que criminosos costumam recorrer a argumentos religiosos para justificar os maus atos, em uma tentativa de se livrar do sentimento de culpa. É o que afirma a voluntária da Pastoral Carcerária, Marlúcia da Costa Souza.

A religiosidade expressada pelos detentos e os conflitos com as práticas criminosas foram comparados pelo ex-arcebispo de Manaus, Dom Luiz Soares Vieira, à vida do cangaceiro Lampião, que era um cristão fervoroso que, segundo relatos históricos, costumava rezar o ofício de Nossa Senhora aos sábados e, depois, saía para assaltar, estuprar e matar. “Não seria uma espécie de esquizofrenia ou dualidade diante de Deus?”, questionou Dom Luiz.

Alternativa para deixar a criminalidade

Mas nem sempre a religião é usada como “ponto de equilíbrio” por quem vive no mundo do crime. Para muitos, a fé é o que dá forças para deixar a criminalidade.

Duas vezes por semana, voluntários da Pastoral Carcerária vão aos presídios evangelizar. Segundo uma das voluntárias, Marlúcia da Costa Souza, 57, grande parte dos internos participa das reuniões.

Eles cantam os louvores, lêem o evangelho e oram fervorosamente. Alguns choram e fazem pedidos a Deus, a maioria ligados à liberdade e à família. Durante as celebrações, muitos pedem perdão e se dizem arrependidos dos crimes que cometeram, contou ela.

Uma vez por ano, na época da Páscoa, a pastoral leva um confessionário e um padre para as cadeias, e muitos presos aproveitam para se confessarem. Para Marlúcia, apesar de os frutos desse trabalho não serem visíveis, muitos acabam mudando de vida após o “encontro com Deus” na cadeia.

Como podemos ver o falso evangelho, cria falsos crentes e pessoas que nem sequer entendem que se estão na cadeia é porque foram devidamente condenados e devem esperar com paciência em Deus o dia em que serão postos em liberdade, caso sejam verdadeiramente convertidos. Temos motivos de sobra para duvidar da eficácia transformadora de da tal pregação seja evangélica ou católica.

Ao contrário, o que vemos são esses indivíduos agindo com relação ao evangelho de forma tola, supersticiosa e vã. E cremos com toda a firmeza que eles são o perfeito exemplo do que acontece com os chamados “evangélicos” dentro da maioria das igrejas. O triunfalismo tolo, as promessas vazias e, principalmente o mau exemplo vindo de cima, dos pastores ladrões, acerca dos quais o Sr. Silas Malafaia vem nos advertir que não podemos condenar, são uma das causas principais dessa situação toda.

O vídeo do Sr. Silas Malafaia não está mais disponível na Internet. Todavia poderá ser visto, em partes, com os comentários de outro pregador por meio do seguinte link:


Para Refletir:

Oséias 4:6

O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.

Oséias 11:7

Porque o meu povo é inclinado a desviar-se de mim; se é concitado a dirigir-se acima, ninguém o faz.

Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte link:


Desde já agradecemos a todos.

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