Em bem poucos anos os evangélicos
brasileiros se multiplicaram de forma fenomenal. Hoje já representam cerca de
22% da população brasileira, um número que os deixa muito próximos dos 40
milhões.
Mas isso não quer dizer, em
nenhuma hipótese que estamos falando de CONVERTIDOS, mas apenas de pessoas que
adotaram o ato de ser evangélicos como uma substituição das outras falsas
religiões a que pertenciam antes.
O evangelicalismo dos dias de
hoje é algo, profundamente marcado, por:
1. Superstições de grosso
calibre.
2. Unções de todos os tipos —
como a Unção do Chulé que comentamos em nosso artigo e que pode ser vista por
meio desse link aqui:
3. Adoração a objetos sagrados —
como acontece com “arcas da aliança” e etc. Além do soar de shofares nos
templos espalhados pelo Brasil. Celebrações judaicas como a “Festa dos
Tabernáculos”, a “Páscoa” e etc.
4. Ignorância completa daquilo
que a Bíblia realmente ensina.
A prova do que estamos falando
nos vem de um acontecimento singular que é uma fuga de presos registrada em
Manaus. Tendo aceitado uma falsa pregação do evangelho, que os tornou apenas
supersticiosos com relação às coisas chamadas cristãs, os bandidos quando fogem
da cadeia levam consigo suas Bíblias como amuletos de proteção contra serem
encontrados e devolvidos para as jaulas de onde saíram. Também fazem orações
para que os negócios de roubos, assaltos, tráfico de drogas e etc., tenham a
necessária proteção do deus em que passaram a acreditar
Abaixo reproduzimos um artigo da
“A Critica de Manaus” que prova o que estamos dizendo.
Detentos usam
a Bíblia como 'proteção' durante fugas
Manaus
(AM), 21 de Julho de 2013
A
religiosidade é traço forte de presidiários, que pedem proteção divina antes de
praticar crimes e até nas fugas carregam a bíblia. Mais de 50 foragidos foram
recapturados com elas nas mãos, após fuga em massa de quase 200 detentos do
Ipat, em Manaus
JOANA
QUEIROZ
Boa parte
dos presos que fugiram do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), localizado
no km 8 da BR-174, durante a rebelião do dia 9, deixou tudo pra trás na hora da
fuga: roupa, sandálias e até dinheiro. Mas levou as bíblias que guardavam nas
celas.
O fato
chamou a atenção de policiais militares que trabalham na recaptura dos detentos
e do tenente-coronel da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam), Renan
Carvalho, que contou que, dos mais de 50 foragidos que ele ajudou a recapturar
na mata no entorno do Ipat, a maioria estava carregando uma bíblia.
O
tenente-coronel disse que outros fugitivos foram recapturados fora das matas,
também carregando uma bíblia debaixo do braço. Alguns estavam nas paradas de
ônibus e foram identificados pelos arranhões que tinham no corpo. O tenente
disse que eles não tinham uma explicação para levar a bíblia na fuga. “Acredito
que eles carregam a bíblia como forma de proteção”, disse Renan.
A fé
também é o tema de mensagens de texto trocadas entre os detentos, segundo
constatou a polícia por meio da análise de telefones celulares apreendidos
durante as operações policias. Nas mensagens, presos
invocam o nome de Deus como proteção para cometer crimes, como assaltos,
homicídios e até mesmo fugas de presídios.
“Vá lá mano. Vai dá (sic) tudo certo, Deus está contigo e ele vai cegar esses
vermes pra não te enxergarem dentro da mata. Vc (sic) vai conseguir”, dizia uma
das mensagens flagradas na caixa de entrada de um dos foragidos do Ipat
recapturados.
E foi por
meio de um celular que, no dia 5 de junho, a detenta da cadeia pública Raimundo
Vidal Pessoa, Aline Fontoura Silva, 22, que cumpre pena por tráfico de drogas,
postou, na rede social Facebook, mensagens de fé, de dentro da cadeia.
“Obrigada senhor por tudo perdoa meus erros e abeçoa minha família e o meu
amor, boa madrugada a todos(sic)”, dizia a mensagem.
Em outra
postagem, Aline demonstra fé ao se declarar para o namorado, o traficante
Rubens Rodrigues, o “Rubão” - um dos líderes do Primeiro Comando da Capital
(PCC) no Ipat. “O nosso amor e abençoado por Deus. Eu profetiso em nome de
Jesus(sic)”, dizia a postagem.
Justificativa
Quem faz
trabalhos religiosos dentro dos presídios acredita que criminosos costumam
recorrer a argumentos religiosos para justificar os maus atos, em uma tentativa
de se livrar do sentimento de culpa. É o que afirma a voluntária da Pastoral
Carcerária, Marlúcia da Costa Souza.
A
religiosidade expressada pelos detentos e os conflitos com as práticas
criminosas foram comparados pelo ex-arcebispo de Manaus, Dom Luiz Soares
Vieira, à vida do cangaceiro Lampião, que era um cristão fervoroso que, segundo
relatos históricos, costumava rezar o ofício de Nossa Senhora aos sábados e,
depois, saía para assaltar, estuprar e matar. “Não seria uma espécie de esquizofrenia
ou dualidade diante de Deus?”, questionou Dom Luiz.
Alternativa
para deixar a criminalidade
Mas nem
sempre a religião é usada como “ponto de equilíbrio” por quem vive no mundo do
crime. Para muitos, a fé é o que dá forças para deixar a criminalidade.
Duas
vezes por semana, voluntários da Pastoral Carcerária vão aos presídios
evangelizar. Segundo uma das voluntárias, Marlúcia da Costa Souza, 57, grande
parte dos internos participa das reuniões.
Eles
cantam os louvores, lêem o evangelho e oram fervorosamente. Alguns choram e
fazem pedidos a Deus, a maioria ligados à liberdade e à família. Durante as
celebrações, muitos pedem perdão e se dizem arrependidos dos crimes que
cometeram, contou ela.
Uma vez
por ano, na época da Páscoa, a pastoral leva um confessionário e um padre para
as cadeias, e muitos presos aproveitam para se confessarem. Para Marlúcia,
apesar de os frutos desse trabalho não serem visíveis, muitos acabam mudando de
vida após o “encontro com Deus” na cadeia.
Como podemos ver o falso
evangelho, cria falsos crentes e pessoas que nem sequer entendem que se estão
na cadeia é porque foram devidamente condenados e devem esperar com paciência
em Deus o dia em que serão postos em liberdade, caso sejam verdadeiramente
convertidos. Temos motivos de sobra para duvidar da eficácia transformadora de
da tal pregação seja evangélica ou católica.
Ao contrário, o que vemos são
esses indivíduos agindo com relação ao evangelho de forma tola, supersticiosa e
vã. E cremos com toda a firmeza que eles são o perfeito exemplo do que acontece
com os chamados “evangélicos” dentro da maioria das igrejas. O triunfalismo
tolo, as promessas vazias e, principalmente o mau exemplo vindo de cima, dos
pastores ladrões, acerca dos quais o Sr. Silas Malafaia vem nos advertir que
não podemos condenar, são uma das causas principais dessa situação toda.
O vídeo do Sr. Silas Malafaia não
está mais disponível na Internet. Todavia poderá ser visto, em partes, com os
comentários de outro pregador por meio do seguinte link:
Para Refletir:
Oséias 4:6
O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento.
Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para
que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu
Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.
Oséias 11:7
Porque o meu povo é inclinado a desviar-se de mim; se é concitado a
dirigir-se acima, ninguém o faz.
Deus abençoe a todos.
Alexandros Meimaridis
PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa
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Desde já agradecemos a todos.
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