Esse artigo é
parte da série "Em Cristo" e é muito recomendável que o leitor
procure conhecer todos os aspectos das verdades contidas nessa série, com
aplicações para os nossos dias. No final do artigo você encontrará um link para
o estudo posterior
25 – Gálatas 2:16 - Sabendo, contudo, que o homem não é justificado por
obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo
Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei,
pois, por obras da lei, ninguém será justificado.
Sabendo –
Quem estava sabendo? O verso 15 nos esclarece acerca de quem o apóstolo Paulo
estava se referindo. Ele estava se referindo a judeus como ele. E o que é que
eles sabiam?
Que o homem não é
justificado por obras da lei — Por que não é possível ao homem ser justificado
por obras da lei? Pelo simples fato de que a lei exige completa e perfeita
obediência não somente em um momento ou outro, mas o tempo todo. Aquele que
transgride contra um só mandamento torna-se culpado de todos — ver
Tiago 2:10
Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se
torna culpado de todos.
A lei está pronta para nos condenar à morte pelo
menor deslize que possamos cometer, seja no que diz respeito às nossas
obrigações para com a lei, seja na maneira como cumprimos nossas obrigações.
Quando o apóstolo Paulo usa a expressão “obras da
lei” ele não está se referindo somente a necessidade que temos de cumprir a lei
cerimonial, mas e, inclusive, a obrigação que temos de guardar a lei moral de
Deus. A impossibilidade de sermos justificados mediante uma estrita, completa e
perfeita obediência à lei tanto no que diz respeito às normas quanto ao que diz
respeito à forma de como a lei deve ser obedecidas, deve ser óbvia. É por este
motivo que precisamos, no sentido mais amplo que nos for possível, rejeitar
toda e qualquer “obra da lei”, seja de que tipo for como meio de sermos
justificados na presença de Deus.
E sim mediante a fé em
Cristo Jesus — Se a justificação é mediante a fé em Cristo
segue-se que a forma alternativa, que o homem pode se salvar a si mesmo pela
prática de “obras da lei” está completamente descartada.
Aqui precisamos falar dessa grande doutrina da fé
cristã que é a doutrina da justificação pela fé em Cristo[1].
A. A expressão justificação é um termo jurídico,
mas que também é usada em conversas coloquiais. Uma simples ilustração pode nos
ajudar a compreender seu sentido. Vamos imaginar que um homem seja acusado de
invadir a propriedade de um dos seus vizinhos. Diante da acusação existem
somente duas maneiras que este homem pode justificar a si mesmo pelo ato
praticado. Quando dizemos “justificar” estamos querendo dizer que este homem
tem duas possibilidades de ser considerado e tratado como um homem inocente.
Ele pode:
1. Negar que cometeu o ato pelo qual está sendo
acusado e for impossível produzir provas que ele cometeu tal ato.
2. Admitir que cometeu o ato pelo qual está sendo
acusado e estabelecer uma linha de defesa baseada no fato de que ele tinha o
direito de fazer o que fez.
Em qualquer uma das duas situações citadas acima,
uma vez estabelecidos os fatos verdadeiros, o mesmo será considerado inocente
perante a lei. A lei não terá absolutamente nada contra ele. Ele será
considerado e tratado como um homem inocente; como alguém que conseguiu se
justificar com relação à acusação levantada contra ele. Agora vejamos uma
situação semelhante entre o ser humano e Deus.
3. Uma acusação extremamente grave é levantada
contra o ser humano pelo seu Criador. Ele é acusado de violar a lei de Deus,
que inclui a gravíssima transgressão de não amar seu Criador da maneira devida;
além disso, é também acusado de possuir um coração corrupto, orgulhoso e imoral;
a isto some-se que ele está completamente alienado do seu Criador pela prática
de obras iníquas. Ou seja, estamos tratando de alguém que pode ser facilmente
rotulado como sendo um “depravado — devasso, corrompido, pervertido, perverso,
malvado — total”. Este é o tipo de acusação que pesa sobre todos os seres
humanos individualmente. A gravidade da acusação é auto-evidente. Esta acusação
afeta de maneira profunda o caráter humano e sua condição diante do seu
Criador. Esta é a acusação que encontramos na Bíblia e como prova Deus nos
oferece a história da humanidade, a consciência de todos os indivíduos e a vida
de qualquer das pessoas que já passaram ou estão passando por esta vida. A
vantagem de Deus é indiscutível já que ele conhece os pensamentos e consegue
pesar nossas intenções!
4. É absolutamente impossível para o homem se
vindicar — reclamar ou exigir, em juízo, a restituição de; reivindicar,
reclamar, exigir em nome da lei — dessa acusação. Ele não pode nem mostrar que
os atos pelos quais está sendo acusado não foram cometidos e muito menos de que
ele estava no seu direito ao cometê-los. Ele não pode provar que Deus não está
certo em todas as acusações feitas na palavra de Deus nem provar de que estava
certo ao fazer o que fez. As acusações contra ele são fatos inegáveis e estes
fatos não podem ser vindicados. Assim temos que se ele não pode fazer nenhuma
das duas coisas alistadas acima ele não pode ser justificado pela lei. A lei
não irá declará-lo inocente. Pelo contrário irá condená-lo. Nenhum argumento
que ele possa usar ira provar que ele está certo e que Deus está errado. Nenhum
tipo de “boa obra” poderá servir como compensação para o mal que ele já fez. Negar a existência dos
fatos não irá alterar as consequências dos mesmos. Ele
terá que permanecer absolutamente condenado pela lei de Deus. No sentido
estritamente legal do termo ele não pode ser justificado; e se a possibilidade
de ser justificado existir, ela terá que ser executada de um modo completamente
distinto, do modo de operação regular da lei, ou seja, de um modo não previsto
na lei pois nenhuma lei provê nenhum tipo de perdão para aqueles que a
transgridem.
5. É exatamente este
outro sistema de justificação que é revelado no evangelho da graça. Antes de
prosseguir devemos deixar bem claro que a “justificação” como entidade jurídica
é:
B. Um ato, e não deve ser
confundido com a santificação que é uma obra contínua e progressiva.
C. Um ato da graça de
Deus para com o pecador já que esse mesmo pecador — o nome já diz tudo — merece
ser completa e absolutamente condenado no momento em que Deus o justifica.
D. Quanto à natureza do ato, ele:
1. Não é um ato eficaz
nem um ato de poder. Não produz nenhuma mudança subjetiva na pessoa
justificada. Não efetua nenhuma mudança de caráter, fazendo bons os que eram
maus, nem santos os que eram ímpios. Estas mudanças ocorrem na regeneração e na
santificação.
2. Não é um mero ato
executivo, como quando um soberano perdoa um criminoso e restaura, juntamente
com o perdão, todos os direitos civis do transgressor bem como a sua posição
anterior na comunidade.
3. É um ato legal ou
judicial, o ato de um juiz e não de um soberano. Ou seja, no caso do pecador,
ou in foro Dei, trata-se de um ato de
Deus, não em Seu caráter de soberano, mas em seu caráter de juiz. É um ato
declarativo no qual Deus pronuncia justo ou reto o pecador, ou seja, declara
que as exigências da justiça são satisfeitas até onde ela lhe diz respeito, de
modo que ele não pode ser justamente condenado, senão que, em justiça, tem
direito à recompensa prometida ou devida à perfeita justiça[2].
Sendo um ato da graça de Deus conforme descrito
acima o mesmo não pode ser considerado como:
E. Um sistema ou um plano
onde o Senhor Jesus toma o lugar do pecador contra a lei de Deus ou contra
Deus. Jesus não veio para demonstrar que o pecador estava certo e Deus errado.
A vida de Jesus foi uma demonstração constante do fato de que Deus estava certo
— na sua acusação e condenação dos seres humanos — e que os pecadores estavam
completamente errados. Nesta mesma linha de pensamento não existe nenhuma
passagem na vida de Cristo que nos mostre que Ele tomou a parte do pecador
contra Deus de uma maneira tal que tivesse tentado demonstrar que o pecador não
fez as coisas acerca das quais estava sendo acusado ou que tivesse, o pecador, o
direito de fazê-las.
F. Uma declaração de que somos inocentes como se Deus
colocasse um par de óculos cor de rosa e não enxergasse mais nossos pecados.
Nós não somos inocentes, nunca fomos inocentes e nunca seremos inocentes! Deus
justifica somente um tipo de pessoa: o Ímpio — ἀσεβῆ — asebê em grego. Esta palavra é usada de propósito para
colocar a gratuidade da salvação sob a luz mais intensa possível[3] —
Romanos 4:5
Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que
justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça.
Em nenhum momento em todo
o processo da justificação existe qualquer tentativa de dizer que nós merecemos
qualquer outra coisa que não seja a morte. Sempre será verdadeiro que o pecador
justificado por Deus não possui nenhuma prerrogativa para reivindicar nem a
misericórdia nem favor algum de Deus.
G. Se não merecêssemos
individualmente o castigo ao qual estamos condenados. Todos os que são
justificados pela fé, e por causa desta justificação vão para o céu, onde Deus
os receberá, chegarão lá admitindo que o que eles realmente mereciam era a
morte eterna e que somente alcançaram a vida eterna completamente como um favor
e não como algo que merecessem.
H. Uma declaração da
parte de Deus de que nós conseguimos nos salvar a nós mesmos ou de que temos
qualquer reivindicação a fazer concernente à obra feita pelo Senhor Jesus. Tal
declaração não seria verdadeira e, portanto jamais poderia ser feita.
I. A transferência da
justiça do Senhor Jesus para Seu povo. Caráter moral não pode ser transferido.
O caráter moral pertence ao agente moral tanto quanto os raios de luz pertencem
àquele que os emite. Não é verdade que nós morremos pelos pecados como se a
nossa morte pudesse satisfazer a justiça de Deus. Não é verdade que nós
possuímos qualquer mérito ou que podemos fazer qualquer tipo de reivindicação
diante de Deus. Tudo aquilo que Deus nos imputa — atribuir,
conferir, dar — é de acordo com a verdade, e Deus irá sempre nos considerar
pecadores e não merecedores de absolutamente nada que não seja o justo castigo
pelos nossos pecados e transgressões. Isto será sempre assim
a menos que Deus decida agir de outra maneira, o que para nossa felicidade, Ele
sempre pode fazer.
Mas se a justificação não
é nenhuma destas coisas então o que queremos dizer quando usamos esta palavra?
O que é a justificação? A justificação é o
propósito declarado de Deus de considerar e tratar todos os pecadores que
acreditam em Seu filho Jesus Cristo, como se eles nunca tivessem cometido
nenhum pecado. Mas este tratamento só
é possível por causa dos méritos do Salvador. Não existe absolutamente nada que
os pecadores possam alegar ou reivindicar. Todo o mérito, 100% do mérito
pertence ao Senhor Jesus. A justificação não significa meramente que somos
perdoados. A diferença entre o perdão e a justificação diz respeito a como o
pecador é visto por Deus concernente à sua conduta passada e como Deus irá
tratá-lo no futuro. O perdão é a abolição gratuita dos pecados do passado. O
perdão faz referência ao fato de que Deus apaga — destrói, aniquila, extingue —
todos os nossos pecados. O perdão tem a ver com a remissão — perdão de ônus ou
dívida — dos nossos pecados da parte de Deus. A justificação diz respeito à Lei
de Deus e à maneira como Deus irá tratar o pecador no futuro. É um ato de Deus
mediante o qual Deus determina que doravante irá tratar o pecador como alguém
justo i.e., como alguém que nunca cometeu pecado. O motivo e a razão porque
Deus pode fazer isto está baseado nos méritos do Senhor Jesus Cristo. È por
meio dos méritos de Cristo que Deus, agora sim, nos permite reivindicar como se
os mesmos fossem nossos. O raciocínio por trás desta ação de Deus é que o que
foi alcançado pela morte de Cristo, concernente à Lei e ao governo de Deus, é a
satisfação que seria alcançada pela morte do próprio pecador —
Romanos 6:23
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom
gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Mas em vez do pecador
morrer e sofrer as conseqüências de seus pecados, Jesus toma o nosso lugar e
morre em nosso lugar. Ao tomar nosso lugar Jesus recebe em si mesmo o justo
castigo que nossos pecados merecem e impede que este castigo desabe sobre
nossas cabeças. Por causa da ação de Jesus a justiça de Deus está plenamente
satisfeita com relação a nós sendo salvos, como estaria satisfeita com nossa
condenação e perdição eterna.
Jesus satisfez às
exigências da Lei plenamente. Ou seja, Jesus satisfez a todas as exigências da
Lei de Deus o tempo inteiro! E esse mérito de Jesus pode ser apropriado por
nós. Ao nos colocarmos nesta posição nós reconhecemos que a Lei é justa e que
só podemos satisfazê-la se a satisfizermos na íntegra e 100% do tempo. Nós só
podemos honrar a Lei de Deus respeitando todos os mandamentos o tempo todo.
Graças a Deus foi exatamente isto que Jesus fez e Deus nos oferece os méritos
de Cristo graciosamente. O apóstolo Paulo nos diz que a Lei de Deus é santa e o
mandamento do Senhor é santo, justo e bom —
Romanos 7:12
Por conseguinte, a lei é santa; e o mandamento,
santo, e justo, e bom.
Este é o motivo porque a
Lei precisa ser obedecida integralmente e 100% do tempo tanto pelo Filho — Jesus
Cristo — do Soberano Deus quanto pelos Seus súditos — nós. Por outro lado a
desobediência à Lei de Deus mostra toda sua perversa e maldita face ao exigir a
morte do Senhor Jesus na Cruz do Calvário. Quando
o Senhor Jesus morreu naquela cruz foi como se os próprios pecadores estivessem
morrendo ali. Como é grande o amor com que Deus nos amou!
Como falamos acima Deus
podia tomar a decisão de nos tratar de forma diferente daquela que merecemos de
maneira absoluta. Mas para fazer isto, nos tratar de forma diferente daquela
que merecemos, Deus tinha um alto preço a pagar —
1 Coríntios 6:20
Porque fostes comprados por preço. Agora, pois,
glorificai a Deus no vosso corpo.
1 Coríntios 7:23
Por preço fostes comprados; não vos torneis
escravos de homens.
que era o sacrifício
voluntário de Seu filho —
João 10:17—18
17 Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha
vida para a reassumir.
18 Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu
espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la.
Este mandato recebi de meu Pai.
Graças a Deus que
juntamente com Seu Filho Jesus tomou a decisão de fazer tudo o que era
necessário ser feito para a nossa salvação. Este é o motivo porque o apóstolo
Pedro diz:
Atos 4:12
E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do
céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que
sejamos salvos.
Por modo semelhante, o
apóstolo Paulo nos diz:
1 Timóteo 2:5
Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus
e os homens, Cristo Jesus, homem.
Não há salvação em nenhum
outro, há somente um Mediador entre Deus e os homens, não existe nenhum outro
nome dado abaixo dos céus pelo qual importa que sejamos salvos. Jesus, Jesus, Jesus, somente Jesus. Que este nome seja sempre doce em
nossos lábios.
Jesus sofreu na Cruz do
Calvário a mais intensa agonia que seria possível a um pecador sofrer. E a
dignidade da pessoa que sofreu, que era o próprio Deus encarnado, é mais que
equivalente a todo o castigo que a Lei de Deus demandava fosse sofrido no
inferno. Quando o Senhor estava pendurado na Cruz o sol se escondeu —
Lucas 23.44
Já era quase a hora sexta, e, escurecendo-se o sol,
houve trevas sobre toda a terra até à hora nona.
Quando Jesus bradou suas
últimas palavras: “está consumado”, o véu que separava o lugar Santo do lugar
Santíssimo dentro do Templo em Jerusalém se rasgou de cima em baixo —
Marcos 15:37—38
37 Mas Jesus, dando um grande brado, expirou.
38 E o véu do santuário rasgou-se em duas partes,
de alto a baixo.
Quando Jesus entregou o
espírito houve um tremor e vários sepulcros se abriram e varias pessoas
tornaram a viver —
Mateus 27:51—52
51 Eis que o véu do santuário se rasgou em duas
partes de alto a baixo; tremeu a terra, fenderam-se as rochas;
52 abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de
santos, que dormiam, ressuscitaram.
Estamos dizendo todas
estas coisas para reforçar nossa definição de justificação. Através dos méritos
de Jesus Cristo, o Filho de Deus, o pecador pode ser tratado como se nunca
tivesse cometido nem um pecado sequer. Deus o recebe de maneira favorável como
se ele, o pecador, tivesse obedecido todos os mandamentos da Lei divina o tempo
todo. Deus pode declarar o pecador justificado única e exclusivamente pela
imputação, ao pecador, dos méritos de Cristo.
Neste ato vemos o caráter de Deus ser revelado. Deus é um Deus de amor e
de misericórdia. É um Deus perdoador e compassivo. Mas é também um Deus
absolutamente Santo que mantém de forma determinada a santidade da Sua Lei
contra todos que transgridem contra a mesma. Nessas características do caráter
de Deus podemos ver a extensão da Sua benevolência.
E sim mediante a fé em
Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos
justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei,
ninguém será justificado.
Somos então justificados pela fé em Cristo. E temos
que enfatizar que somos justificados pela fé em Cristo exclusivamente sem a
ajuda de nenhum outro elemento. No Novo Testamento a justificação é um ato
declaratório de Deus por meio do qual, baseado na toda suficiência do
sacrifício vicário — substitutivo — do Senhor Jesus Cristo, Ele pronuncia que
os crentes em Jesus cumpriram todas as obrigações pertinentes a eles. A
justificação é um ato judicial — forense — mediante o qual Deus — o Juiz de
toda a terra — ver Gênesis 18:25 — imputa a justiça de Cristo ao crente. A
justificação corresponde exatamente à sentença passada por um juiz em um
tribunal declarando um acusado como sendo inocente da acusação.
Este ato declaratório de Deus é muito bem ilustrado
por Paulo em
Romanos 8:33—34
Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os
justifica. Quem os condenará?.
As expressões “acusação”, “condenará” e “justifica”
são paralelas nesta passagem. Se a acusação e a condenação são atos forenses
então a justificação também o é. Da mesma maneira que a acusação não transmite
falha moral ao caráter do acusado a justificação não transmite santidade ao
caráter moral daquele que é declarado justo. Estudiosos, como Gottlob Schrenk,
observam: No Novo Testamento é quase impossível não se perceber a relação legal
ou forense do uso da expressão “justificado”. Certamente a LXX com sua ênfase
legal foi quem mais influenciou o uso deste termo no Novo Testamento[4].
LISTA DE OUTROS ESTUDOS DA SÉRIE “EM CRISTO”:
O estudo introdutório dessa série, número 000, pode ser encontrado aqui:
O estudo número 001 dessa série — Justificação Gratuita — pode ser encontrado aqui:
O estudo 002 dessa série — Nossa Identidade com Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 003 dessa séria — Mortos para o Pecado, Mas Vivos para Deus — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 004 dessa série — O Salário do Pecado X o Dom Gratuito de Deus — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 005 dessa série — Nenhuma Condenação em Cristo Jesus — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 006 dessa série — Nada Pode nos Separar do Amor de Deus — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 007 — Somos Membros uns dos Outros em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 008 — Santificados em Cristo Jesus — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 009 — A Graça de Deus em Cristo Jesus — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 010 — Somos de Deus em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 011 — Somos Espirituais em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 012 — Somos Loucos, Fracos e Desprezíveis Porque Estamos em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 013 — Somos Gerados em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 014 — Nossa Esperança em Cristo Não se Limita a Essa Vida Apenas — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 015 — Todos Serão Vivificados em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 016 — Todos São Amados em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 17 — Somos Todos Ungidos em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 18 — Não Mercadejamos a Palavra de Deus — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 19 — O Véu é Removido em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 20 — Somos Novas Criaturas em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 21 — Deus Estava em Cristo Reconciliando Consigo o Mundo — poderá ser encontrado aqui:
Os estudos 22 e 23 — Sendo Conhecido em Cristo — poderão ser encontrados aqui:
O estudo 24 — Nossa Liberdade em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 25 — Justificação Pela fé em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 26 — Filhos de Deus em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 27 — Revestidos em Cristo — poderá ser encontrado aqui:
O estudo 28A — Nossa Unidade em Cristo — PARTE 001 poderá ser encontrado aqui:
O estudo 28B — Nossa Unidade em Cristo — PARTE 002 poderá ser encontrado aqui:
O estudo 029 — Somente a Fé Que Atua Pelo Amor Tem Valor em Cristo
O estudo 030A — A Bênção com Que Somos Abençoados em Cristo – Parte 001
O estudo 030B — A Bênção com Que Somos Abençoados em Cristo – Parte 002
O estudo 030C — A Bênção com Que Somos Abençoados em Cristo – Parte 003 — E a Chamada Visão de Hermes
O estudo 030D — A Bênção com Que Somos Abençoados em Cristo – Parte 004 — O Ensinamento Bíblico Acerca do Céu
O estudo 031 — Desvendando-nos o Mistério da Sua Vontade Em Cristo
O estudo 032 — Para o Louvor da Glória de Deus em Cristo
O estudo 033 — Ressuscitados em Cristo e Assentados nos Lugares Celestiais
O estudo 034 — Mostra a Suprema Riqueza da Sua Graça em Bondade para conosco em Cristo.
O estudo 035 — Mostra como somos salvos em Cristo para a prática de boas obras manifestadas por meio de uma vida de santidade.
O Estudo 036 — Nos Fala de Como Somos Aproximados de Deus Porque Estamos em Cristo.
O Estudo 037 — Nos Fala de Como Somos Co-herdeiros, Co-participantes e Membros dum mesmo Corpo
O Estudo 038A — Nos Fala das Insondáveis Riquezas de Cristo — Parte 001 — Cristo o Mistério Revelado de Deus
Que Deus abençoe a todos.
Alexandros Meimaridis
PS. Pedimos a todos os nossos leitores que
puderem que “curtam” nossa página no Facebook através do seguinte link:
Desde já agradecemos a todos.
[1] O
autor deseja expressar sua gratidão ao Hediene Zara, bacharel em direito, que
analisou a correção das afirmativas feitas pertinentes à lei, de tal maneira
que pudesse evitar qualquer informação equivocada.
[3] Lightfoot, J. B. Notes on the Epistles of St. Paul (I & II Thessalonians, I
Corinthians 1- 7, Romans 1 – 7, Ephesians 1:1 -14). Zondervan Publishing
House, Grand Rapids, 1957.
[4] Schrenk, Gottlob. The Theological Dictionary of the New Testament, editores Gerhard Kittel e Gerhard Friedrich, traduzido
para o Inglês por Geofrrey W. Bromiley, 10
volumes — Grand Rapids: W. B. Eerdmans, 1964 – 1976 — volume II, página 214.
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