Arthur Walkington Pink (1886 – 1952) e sua esposa Vera E. Russell (1893 – 1962)
O material abaixo é parte de um livro
escrito por Arthur W. Pink que foi publicado em forma de e-book por:
♦ Fonte:
ChapelLibrary.org │ Título Original:
“The Doctrine of Election”
♦ As citações bíblicas
desta tradução são da versão ACRF (Almeida Corrigida Revisada Fiel)
♦ Tradução:
OEstandarteDeCristo.com
♦ Tradução
William Teixeira
♦ Revisão por
Camila Rebeca Almeida
Uma Biografia de Arthur Walkington
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Arthur Walkington
Pink (01 de abril de 1886 – 15 de julho de 1952) foi um evangelista e teólogo
inglês, conhecido por sua firme adesão aos ensinamentos calvinistas e
puritanos. Nasceu em Nottingham, Inglaterra. Seus pais eram cristãos piedosos e
ele tinha um irmão e duas irmãs. Aos 16 anos A. W. Pink encerrou os seus
estudos e entrou para o ramo de negócios. Rapidamente obteve sucesso no que
havia determinado fazer, mas, para a tristeza dos seus pais, ele abriu mão do
Evangelho. Foi nesta época que ele se tornou um discípulo da Teosofia e do
Espiritismo. Em 1908 ele já era conhecido como um teosofista e um espírita praticante. Neste mesmo ano, com
22 anos, ao chegar em casa, após uma reunião teosófica, seu pai dirigiu-se a
ele e citou este versículo da Bíblia:
“Há caminho que ao
homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Provérbios
14:12)
Pink foi para o seu
quarto e ficou pensando nas palavras que seu pai lhe dissera. Em seguida
resolveu orar e pedir uma orientação a Deus. Foi o suficiente para enxergar o
seu erro. Esta experiência foi tão marcante que A.W. Pink encontrou o que tanto
desejava: Jesus Cristo, Aquele que Lhe daria a Água Viva para saciar a sua sede,
assim como prometera à mulher samaritana (Jo 4:14).
Cristo tornara-se
real para ele! O mais interessante é que, na 6ª feira daquela mesma semana,
Pink faria uma palestra para os adeptos da Teosofia (que ainda não sabiam de
sua conversão). No dia e hora marcados, Pink dirigiu-se ao salão de Convenções
da Teosofia. Quando subiu para falar, pregou o Evangelho em demonstração de
Poder. A reação da turba foi imediata: retiram-lhe à força e lançaram-no à rua.
Um episódio que serviu para abrir os olhos dele para o caminho que o esperava!
Assim, Arthur Pink
não tinha mais dúvidas sobre o seu chamado. Mas em qual Igreja? Havia tanto
liberalismo nos ministérios. Então, ele foi recebido na Igreja dos Irmãos, onde
ensinavam a Bíblia com muito amor. Depois, recomendaram que ele fosse estudar
no Instituto Dwight L. Moody, em Chigago, Estados Unidos. Então, em 1910, ele
foi para Chicago estudar. Mas logo abandou o Instituto, por discordar do que
ali era ensinado. Nos anos que se seguiram esteve pastoreando Igrejas no Colorado
e na Califórnia. Em 1916, casou-se em Kentucky, com uma mulher chamada Vera E.
Russell. Em 1917 pastoreou uma Igreja Batista na Carolina do Sul.
Foi nesta época que
ele começou a ter problemas com o seu ensino. Começou a ler os puritanos e
descobriu verdades que o perturbaram. Principalmente sobre a grande doutrina
bíblica da Soberania de Deus, porém à medida que ele começou a pregar sobre
isto, descobriu que não eram coisas populares. Em 1920, ele saiu da Igreja
Batista na Carolina do Sul e começou um ministério itinerante em todos os EUA,
para anunciar à Igreja essa visão da Soberania de Deus. Suas pregações eram
firmes e bíblicas, mas, não eram populares, seus ouvintes não gostavam do que
ele pregava.
Em 1922, começou
uma revista chamada Studies in the Scriptures (Estudo nas Escrituras). Mas
poucas pessoas se interessaram pela leitura da Revista. Ele publicou 1000
revistas e, muitas delas, não foram sequer vendidas. Ainda nesse ano,
fizeram-lhe um convite para visitar a Austrália. Ele viu neste convite uma
grande oportunidade de pregar o Evangelho e terminou por estabelecer-se na
cidade de Sidney, à convite das Igrejas Batistas locais. Porém não obteve
sucesso em seu ministério como pregador.
Depois de 8 anos
vivendo na Austrália, em 1928, Pink retornou à Inglaterra. Onde aconteceu uma
surpreendente obra da Providência divina durante 8 anos ele procurou um lugar
para pregar a Palavra e ajudar as pessoas, mas não conseguiu encontrar. Ninguém
estava interessado em ouvir suas pregações. A sua fé foi duramente provada
durante este período e, apesar de toda a luta, ele continuava a editar a
revista “Estudo nas Escrituras”, embora somente uns poucos a liam.
Em 1936, ele
entendeu que Deus, de alguma forma, havia fechado as portas da pregação para
ele. Então ele entregou-se totalmente a escrever e expor as Escrituras
Sagradas. Esta era a sua chamada.
Quando começou a 2ª
Guerra Mundial, A. W. Pink vivia no sul da Inglaterra, região que sofreu fortes
ataques aéreos. Então, em 1940, ele e a sua esposa, Vera, mudaram-se para o
norte da Escócia, em uma pequenina ilha chamada Luis. 12 anos depois, em 1952,
A.W. Pink faleceu vítima de anemia. Ian Murray, seu biógrafo, relata que, além
de sua esposa, apenas oito pessoas apareceram em seu enterro.
Com certeza, A. W.
Pink (como assinava em suas cartas e artigos) nunca imaginaria que, no final do
século 20 e ao longo do século 21, dificilmente seria necessário explicar quem
é Pink quando nos dirigindo às pessoas que consideram a Bíblia como Palavra de
Deus e se empenham em compreendê-la, entre outras coisas, utilizando bons
livros. Vivendo quase em completo anonimato, salvo por aqueles poucos que
assinavam sua revista publicada mensalmente, o valor de Arthur Pink foi
descoberto pelo mundo apenas após sua morte, quando seus artigos passaram a ser
reunidos e publicados na forma de livros. Ian Murray afirma que, mediante a
ampla circulação de seus escritos após a sua morte, ele se tornou um dos
autores evangélicos mais influentes na segunda metade do século 20. Foi D.
Martyn Lloyd-Jones quem disse: “Não desperdice o seu tempo lendo Barth e
Brunner. Você não receberá nada deles que o ajude na pregação. Leia Pink!”.
Richard Belcher que
tem escrito alguns livros sobre a vida e obra do nosso autor, disse o seguinte:
“Nós não o
idolatramos. Mas o reconhecemos como um homem de Deus ímpar, que pode nos
ensinar por meio da sua caneta. Ele verdadeiramente ‘nasceu para escrever’, e
todas as circunstâncias de sua vida, mesmo as negativas que ele não entendeu,
levaram-no ao cumprimento desse propósito ordenado por Deus”.
John Thornbury,
autor de vários livros, inclusive uma excelente biografia sobre David Brainerd,
disse o seguinte: “Sua influência abrange o mundo todo e hoje um exército
poderoso de pregadores de várias denominações está usando seus materiais e
pregando à congregações, grandes e pequenas, as verdades que ele extraiu da
Palavra de Deus.
“Eu o honro por sua
coragem, discernimento, perspicuidade, equilíbrio, e acima de tudo por seu amor
apaixonado pelo Deus trino”.
As últimas palavras
de Pink antes de morrer, ao lado de sua esposa, foram: “As Escrituras explicam
a si mesmas”. Que declaração final apropriada para um homem que dedicou sua
vida ao entendimento e explicação da Palavra de Deus!
Esta biografia é baseada nas
seguintes fontes:
♦
DIDINI, Ronaldo. Um gigante esquecido da fé cristã: Uma biografia resumida de
A. W. Pink. Disponível em:
. Acesso em: 01 de
dezembro de 2013.
♦
SABINO, Felipe A. N. Os dez Mandamentos. 1ª edição. Brasília: Editora
Monergismo: 2009. Prefácio.
ESSA BREVE BIOGRAFIA É PARTE DO
LIVRO ESCRITO POR PINK ACERCA DA NOSSA ELEIÇÃO DIVINA, CUJAS PARTES DO MESMO
PODERÃO SER VISTAS POR MEIO DOS LINKS ABAIXO
ARTHUR PINK – A DOUTRINA DA
ELEIÇÃO – PARTE 001
ARTHUR PINK – A DOUTRINA DA
ELEIÇÃO – PARTE 002
ARTHUR PINK – A DOUTRINA DA
ELEIÇÃO – PARTE 003
ARTHUR PINK – A DOUTRINA DA
ELEIÇÃO – PARTE 004
ARTHUR PINK – A DOUTRINA DA
ELEIÇÃO – PARTE 005
ARTHUR PINK – A DOUTRINA DA
ELEIÇÃO – PARTE 006
Que Deus abençoe a todos.
Alexandros Meimaridis
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Desde já agradecemos a todos.
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