Revistas de toda ordem não gostam de mexer no padrão estabelecido de suas capas. Somente situações muito especiais são capazes de fazerem os editores “avançarem” e efetuarem modificações, especialmente no nome da publicação.
Um desses casos foi a decisão tomada pela Revista ISTOÉ quando da morte da cantora Elis Regina. A logomarca com o nome da revista teve seu corpo diminuído em sinal de respeito à morte da cantora. Abaixo do nome da revista havia uma foto da cantora, com o braço e o pescoço estendidos para o alto e, logo abaixo, a expressão: Adeus! Elis.
Agora é vez da revista “TIME” sobrepor uma imagem, na penumbra, do papa Francisco I, sobre a logomarca da revista — edição de 29 de Junho de 2013, Volume 182 número 5 — criando uma curiosa montagem, onde as pontas da letra “M” do nome TIME sobressaem por detrás da figura do papa, dando ao mesmo, o aspecto do próprio diabo. Para complicar a situação ainda mais, a logomarca da revista é da cor vermelha, o que ajuda no contraste criado pela penumbra e as vestes brancas do papa. Essa edição circula apenas na Europa, Oriente Médio, África, Ásia e Pacífico Sul. A edição que circula nos Estados Unidos tem outra capa que não envolve o papa.
George Walker Bush - Maio de 2004 - excelente personificação
A mesma situação inconveniente já tinha sido feita, mas de modo menos impactante com:
Angelina Jolie – Maio de 2013 - muito discreta
Kathryn Bigelow – Fevereiro de 2013 - Fora do Centro
Bill Clinton – Outubro de 2012 - Cor da logomarca mudada para cinza
Kate Winslet – Março de 2009 - Discreto demais
Barack Obama – Outubro de 2008 - Cor alterada da logomarca
Jay Leno – Setembro de 1996 - O mais agravado de todos
Se o papa é a personificação do Diabo, como pretende insinuar a revista TIME, mesmo que venha a se desculpar, não podemos ter certeza, mas seguem algumas coisas que temos certeza acerca dos papas e do papado:
1. O papa não é o vigário — substituto de Cristo — já que esse é o próprio Espírito Santo. O Espírito Santo é chamado pelo próprio Cristo de “outro consolador”, i.e., outro do mesmo tipo que o próprio Cristo:
João 14:16—17
16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco,
17 o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós.
2. Não existe sucessão apostólica como pretende a Igreja Católica, porque para ser apóstolo com Pedro, Tiago, João e etc., certas condições precisavam ser cumpridas conforme
Atos 1:21—22
21 É necessário, pois, que, dos homens que nos acompanharam todo o tempo que o Senhor Jesus andou entre nós,
22 começando no batismo de João, até ao dia em que dentre nós foi levado às alturas, um destes se torne testemunha conosco da sua ressurreição.
3. Pedro nunca foi papa.
A. Pedro não poderia ter sido papa já que era homem casado:
Mateus 8:14,
Tendo Jesus chegado à casa de Pedro, viu a sogra deste acamada e ardendo em febre.
B. Pedro nunca usou uma coroa, nunca sentou-se em nenhum trono e nunca usou a infame “anel do pescador”
Toda a super estrutura da Igreja Católica Apostólica Romana está fundamentada sobre essa premissa fundamental de que Pedro foi o primeiro.
4. As Origens Pagãs do Ofício Papal.
a. O imperadores Romanos assumiram o título de “Pontifex Maximus” cujo significado é “Pontífice Máximo” e a função representada pelo mesmo no 63 d.C. Esse título foi mais tarde absorvido pelos papas Católicos Romanos, chamados até hoje de “Pontífice Máximo”. Portanto, o título não é bíblico e sim pagão.
Janus
Cibele
b. Por mais de mil anos os romanos acreditaram na existência das mitológicas chaves dos deuses pagãos Janus e Cibele. Essas chaves representavam o domínio sobre os céus, a terra e os mistérios. Todos esses conceitos foram transmitidos ao humilde Pedro em seu papel como papa na Igreja Católica Apostólica Romana. Outra vez estamos diante de uma tradição pagã e que não tem nada a ver com os ensinamentos da Bíblia.
c. Outro título adotado diretamente da mitologia é a própria palavra “papa”. Ela precede da religião mitológica do deus Mitra, cujo sumo sacerdote era chamado de “Pater Patrum” ou pai dos pais. Esse sumo sacerdote tinha seu assento em Roma, do mesmo modo que o papa. Novamente, trata-se de puro paganismo e não guarda nenhuma relação com o ensinamento bíblico.
Mitra Papal
d. A mitra do papa ou tiara papal nunca foi usada por Pedro. Na forma da cabeça de um peixe a mesma era muito comum nas religiões pagãs da antiga Assíria e da Mesopotâmia. Precisamos dizer alguma coisa mais?
O Pálio Papal
e. O pálio papal é uma peça de roupa usada pelo papa por sobre os ombros e foi emprestada dos sacerdotes gregos e romanos antes da era cristã. Costuma ser outorgado pelo papa para os bispo como uma indicação que os mesmos compartilham da plenitude do ofício papal. Tudo muito hierarquizado e longe da verdadeira humildade cristã onde devemos ser apenas servos uns dos outros.
f. O papa costuma beijar imagens — ídolos — algo que já era praticado nos dias do Antigo Testamento pelos adoradores de Baal, conforme
Oséias 13:1—3
1 Quando falava Efraim, havia tremor; foi exaltado em Israel, mas ele se fez culpado no tocante a Baal e morreu.
2 Agora, pecam mais e mais, e da sua prata fazem imagens de fundição, ídolos segundo o seu conceito, todos obra de artífices, e dizem: Sacrificai a eles. Homens até beijam bezerros!
3 Por isso, serão como nuvem de manhã, como orvalho que cedo passa, como palha que se lança da eira e como fumaça que sai por uma janela.
Bem, cremos que o material acima é suficiente para mostrar a impostura representada pelo papa Francisco I ao querer posar de sucessor do apóstolo Pedro. Agora se ele é uma representação personificada do próprio Diabo como pretende a revista Time, isso já é outra história.
ARTIGOS ACERCA DA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA
Que Deus abençoe a todos.
Alexandros Meimaridis
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