sábado, 31 de maio de 2014

Gênesis Estudo 020 — Gênesis 3:6 — O LIVRE ARBÍTRIO




Este estudo é parte de uma Análise do Livro do Gênesis. Nosso interesse é ajudar todos os leitores a apreciarem a rica herança que temos nas páginas da História Primeva da Humanidade. No final de cada estudo o leitor encontrará direções para outras partes desse estudo 

O Livro do Gênesis
O Princípio de Todas as Coisas

בְּרֵאשִׁית בָּרָא אֱלֹהִים אֵת הַשָּׁמַיִם וְאֵת הָאָרֶץ 
            Eretz   ha  ve-et  Hashamaim  et      Elohim        Bará     Bereshit
            Terra   a      e        céus       os        Deus         criou   princípio No
Gênesis 1:1
VII. Gênesis 3—11 —

B.Pecado e Livre-Arbítrio.

O assim chamado “Livre Arbítrio” — liberum arbitrium — é uma das mais antigas discussões no seio da igreja cristã, apesar de que seu início pode ser traçado diretamente aos dias de Pelágio Brito ou Britannicus[1], que foi um monge — não ordenado — e que viveu entre 354 e 445 a.D.

A.O Pelagianismo é considerado por muitos como a primeira tentativa de reformar a igreja Católica. Pelágio acreditava que os seres humanos podiam satisfazer os mandamentos de Deus sem a ajuda da graça de Deus. Pelágio escreveu inúmeras obras. A grande maioria não existe mais. Entre suas obras nós podemos citar as seguintes:

1. De Fide Trinitatis — perdido.

2. Eclogarum ex Divinis Scripturis líber unus — coletânia de passagens bíblicas comentadas.

3. Commentarii Epistolas S. Paulii — este livro continha muitos dos seus desvios doutrinários e estes foram usados pela igreja para condená-lo tanto no Ocidente — Concílio de Cartago em 418 a.D. — como no Oriente — Concílio de Éfeso em 431 a.D.

B. Em seus escritos, Pelágio negava o estado de inocência de nossos primeiros pais bem como a idéia do primeiro pecado cometido por eles. Pelágio defendia a idéia de que:

1. A concupiscência é algo natural e inerente aos seres humanos.

2. Nossos primeiros pais morreriam como qualquer outro humano mesmo que não tivessem pecado.

3. A atual existência e universalidade do pecado eram fruto do mau exemplo dado por Adão ao pecar pela primeira vez.

C. As idéias de Pelágio estavam profundamente enraizadas, não nas Escrituras, mas em antigas filosofias pagãs, especialmente no popular sistema defendido pelos Estóicos[2]. Pelágio acreditava no livre arbítrio incondicional dos seres humanos.

D. Considerava ainda que a força moral da vontade humana, por ele referida como “liberum arbitrium”— poderia ser fortalecida pelo asceticismo, que é a moral que desvaloriza os aspectos corpóreos e sensíveis do homem, e isto a ponto de fazê-la desejar e obter os mais elevados ideais de virtude. Para Pelágio o valor do sacrifício de Jesus estava limitado às instruções, referidas como “doctrina”, e ao exemplo, que ele chamava de “exemplum”, e que o Salvador nos deixou como uma contrapartida ao mau exemplo deixado por Adão. Pelágio foi realmente o primeiro indivíduo a idealizar Jesus como um “perfeito rotariano”. Desta maneira, para Pelágio, a natureza, incluindo a raça humana, retém a habilidade de conquistar o pecado e de alcançar a vida eterna sem o auxílio da graça divina. A favor de Pelágio precisamos destacar que ele aceitava o fato de sermos purificados de nossos pecados no processo de justificação mediante a fé. Mas o perdão justificador de Deus não implicava em uma renovação interna ou santificação de nossas almas e/ou espíritos.

E. Os ensinos de Pelágio foram, em grande parte, confrontados por Aurelius Augustinos — 354 — 430 a.D — conhecido como santo Agostinho e que se tornou bispo da cidade portuária de Hipona no norte da África. As obras de Agostinho que trataram destas questões são:

1. De Peccatorum Meritis et Remissione.

2. De Spiritu et Letera.


F. Pelágio provavelmente morreu na Itália entre os anos 441 a 445 a.D., durante o reinado de Valentiniano III.

G. Apesar das idéias acima terem sido condenadas por dois concílios — especialmente ecumênico foi o de Éfeso em 431 a.D. — elas não desapareceram e são sempre recicladas.

H. Somente a ignorância da história e a persistente insensatez humana, manifesta na defesa de interesses outros e não da verdade, continuam mantendo viva esta possibilidade filosófica. Para entendermos melhor esta questão, falemos um pouco sobre o binômio “pecado e liberdade”.

1. Em primeiro lugar precisamos dizer que o conceito de liberdade não explica o pecado. Ou seja, o pecado não existe porque alguém possui liberdade para pecar. Mesmo admitindo que o pecado está relacionado com o conceito de liberdade, esse conceito, ainda assim, não explica como o pecado surgiu. Deus mesmo é o único que possui genuína liberdade e Ele também não pode pecar. Isto deve deixar mais do que evidente que o conceito de liberdade não serve para explicar a existência do pecado.

2. Deus criou o homem — como homem e mulher — com uma liberdade que era moralmente qualificada. Isto quer dizer que ele era livre para obedecer e se submeter voluntariamente a Deus. Quer dizer também que a continuidade daquela liberdade dependia da decisão de evitar o pecado. Esse é o ensino das Escrituras tanto do Antigo quanto do Novo Testamento. O homem, como originalmente criado por Deus, tinha a habilidade de não pecar, e o homem recriado em Jesus não vive em pecado — ver 1 João 5:18 — e está destinado, a viver por toda eternidade, livre da própria presença do pecado. O que estamos querendo dizer é que a habilidade de pecar não faz parte da essência daquilo que a liberdade representa. A verdadeira liberdade no homem criado por Deus e depois re-criado em Cristo, constitui-se na habilidade, moralmente qualificada, de fazer o bem. E não na capacidade, moralmente não qualificada, de fazer ou o bem ou o mal. Este tipo de dualismo não está presente onde a liberdade existe. A verdadeira liberdade pertence à essência daquilo que o homem é como criado por Deus e como re-criado em Jesus. Em nenhuma destas duas situações anteriores — criação original e re-criação em Jesus — a liberdade é uma instância moralmente neutra e não qualificada da humanidade. De fato, o efeito que o pecado humano produz sobre a liberdade é definido pela Bíblia, não como qualquer outra forma de liberdade, maior, ou melhor, ou mais sofisticada, e sim, como pura e simples ESCRAVIDÃO.

3. É importante entendermos que o homem, como criado por Deus, não tinha mais liberdade para pecar, da mesma maneira que, uma vez tendo pecado e caído em escravidão moral, ele não é livre para voltar e tornar a ser o que ele era antes. Para tal, o mesmo está sujeito à graça de Deus, para restaurá-lo, mediante a recriação em Cristo, à liberdade que foi perdida por causa da transgressão do pecado. O pecado, como vimos na análise de Gênesis 3:1—6 acima,  constitui uma perda mesmo quando aparenta ser uma ganho. Por este motivo o pecado não pode nunca ser considerado como consequência do exercício da liberdade. Infelizmente, para aqueles que querem ver no pecado o resultado do exercício da liberdade humana, temos a dizer apenas que: o pecado é realmente um mistério; como tal, o mesmo é tanto imoral como irracional. Todas as vezes que se tentou usar o conceito de liberdade para se explicar o pecado, o resultado foi sempre um desvio da sã doutrina como manifestado no “Pelagianismo”, e nas suas formas posteriores do “Semi-Pelagianismo” e “Arminianismo”. Os maiores representantes dessas escolas de pensamento nestes primeiros anos do século XXI são a Igreja Católica Apostólica Romana e a grande maioria das igrejas Pentecostais, Neo Pentecostais, da Terceira, Quarta e Quinta onda Pentecostais. Estas igrejas, apesar de se chamarem de cristãs, possuem em comum a crença de que a salvação pode ser perdida, pois depende da própria pessoa e não de Deus exclusivamente.

Agora, de acordo com o relato bíblico da queda, o homem, ao transgredir, além de perder o seu direito de viver no Jardim do Éden, pois foi expulso de lá; perdeu também seu direito a vida e o direito de ser ele mesmo: nu e não envergonhado. Com isto, a partir da queda, no relato bíblico, o homem, como pecador, é mostrado como não sendo livre. Pelo contrário, ele é um escravo do pecado e está sob o poder da morte. Uma das mais dramáticas consequências desta falta de liberdade é que o homem caído é devotado aos ídolos. E nesta devoção aos ídolos, ele acaba por se transformar em um ser subumano e igual aos ídolos aos quais ele se devota — ver Salmos 115:1— 8.

Ídolos, neste conceito, não são apenas as imagens de escultura e sim tudo aquilo que seduz e engana o homem, a fim de transformá-lo e reduzi-lo a ser menos do que Deus intencionava. É de fato curioso que o resultado direto da transgressão, que visava levar o homem a ser mais do que Deus intencionava, acabou por levá-lo a ser exatamente o oposto. Mas nem tudo está perdido, porque o Deus Criador continua firme no controle de todas as coisas. Desta maneira, o homem como escravo do pecado, pode se tornar cativo da graça de Deus e, através dessa mesma graça, receber de volta sua verdadeira liberdade como um dom de Deus. Essa nova liberdade, concedida pela graça divina, permite ao homem experimentar tanto a libertação do poder do pecado como o perdão do seu passado pecaminoso através do dom da graça de Deus, que justifica o direito humano de viver de uma maneira aberta um futuro eterno — ver Efésios 1:3—14.

OUTROS ARTIGOS ACERCA DO LIVRO DE GÊNESIS

001 — Introdução e Esboço

002 — Introdução ao Gênesis — Parte 2 — Teorias Acerca da Criação

003 — Introdução ao Gênesis — Parte 3 — A História Primeva e Sua Natureza

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005 — Introdução ao Gênesis — Parte 5 — A Criação da Vida

006 — Introdução ao Gênesis — Parte 6 — O DEUS CRIADOR

007 — Introdução ao Gênesis — Parte 7 — OS NOMES DO DEUS CRIADOR, OS CÉUS E A TERRA

008 – Gênesis — A Criação de Deus - Parte 1 – A Criação de Deus Dia a Dia – O Primeiro Dia — Parte 1

009 – Gênesis — A Criação de Deus - Parte 8A – A Criação de Deus Dia a Dia – O Primeiro Dia — Parte 2

010 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus - Parte 9 – A Criação de Deus Dia a Dia – O Segundo e o Terceiro Dia

011 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 10 — A Criação de Deus Dia a Dia — O Quarto Dia

012 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 11 — A Criação de Deus Dia a Dia — O Quinto Dia

013 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 12 — A Criação de Deus Dia a Dia — O Sexto Dia — Parte 1

013A — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 12A — A Criação de Deus Dia a Dia — O Sexto Dia — Parte 2

014 — Estudo de Gênesis — A Criação de Deus — Parte 13 — Teorias Evolutivas

015 — Estudo de Gênesis — Gênesis 2 — Parte 14 — GÊNESIS 2A

016 — Estudo de Gênesis — Gênesis 2 — Parte 15 — GÊNESIS 2B

017 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — Parte 16 — GÊNESIS 3A

018 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — Parte 17 — GÊNESIS 3B

019 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — Parte 18 — GÊNESIS 3C

020 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — O Livre Arbítrio — Parte 19

021 — Estudo de Gênesis — Gênesis 3 — O Dois Adãos — Parte 20

022 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — A Era Pré-Patriarcal e a Mulher de Caim — Parte 21

023 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — Caim, O Primeiro Construtor de Uma Cidade — Parte 22

024 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — Caim, Como Assassino e Fugitivo da Presença de Deus — Parte 23

025 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — Caim, Como Primeiro Construtor de uma Cidade e Pseudo-Salvador da Humanidade — Parte 24

026 — Estudo de Gênesis — Gênesis 4 — A Conclusão Acerca de Caim — Parte 25

027 — Estudo de Gênesis — Gênesis 5 — Sete e outros Patriarcas Antediluvianos — Parte 26

028 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — A Perversidade Humana, Os Filhos de Deus e as Filhas dos Homens— Parte 27A

029 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — OS Nefilim e os Guiborim — Os Gigantes e os Valentes — Parte 27B

030 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — A Maldade do Coração Humano— Parte 27C.

031 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — A Corrupção Humana Sobre a Face da Terra e Deus Pode se Arrepender? — Parte 27D.

032 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — Noé e a arca que ele construiu orientado por Deus — Parte 28A.

033 — Estudo de Gênesis — Gênesis 6 — Noé e a arca que ele construiu orientado por Deus — Parte 28B.

034 — Estudo de Gênesis — Gênesis 7 — Noé e a arca que ele construiu orientado por Deus — Parte 29 — O Dilúvio Foi Global Ou Local?

035 — Estudo de Gênesis — Gênesis 8 — A promessa que Deus Fez a Noé e seus descendentes — Parte 30 — Nunca Mais Destruirei a Terra Pela Água

036 — Estudo de Gênesis —  O Valor Perene do Dilúvio para todas as Gerações — PARTE 001

037 — Estudo de Gênesis — O Valor Perene do Dilúvio para todas as Gerações — PARTE 002

038 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 001

039 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 002

040 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 003

041 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 004 — A NATUREZA DA ALIANÇA ENTRE DEUS E NOÉ

042 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 005 — OS FILHOS DE NOÉ — PARTE 001

043 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 006 — OS FILHOS DE NOÉ — PARTE 002 — OS NEGROS SÃO AMALDIÇOADOS?

044 — Estudo de Gênesis — A Aliança de Deus com Noé — PARTE 007 — OS FILHOS DE NOÉ — PARTE 003 — A CONTRIBUIÇÃO DOS FILHOS DE NOÉ PARA A HUMANIDADE

045 — Estudo de Gênesis — A TÁBUA DAS NAÇÕES — PARTE 001 — OS DESCENDENTES DE JAFÉ
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/02/genesis-estudo-045-tabua-das-nacoes.html

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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Desde já agradecemos a todos.


[1] Pelágio Brito ou Britannicus - sabemos muito pouco acerca do início da sua vida e o mesmo ocorre com o final da mesma. Acredita-se que fosse nascido na Inglaterra, apesar de alguns escritores da época tentarem denegrir sua imagem dizendo que ele era escocês. Para complicar ainda mais esta questão, hoje sabemos que entre os séculos IV e V a.D. as pessoas, no mundo romano, costumavam chamar de escoceses aqueles nascidos na Irlanda. Ou seja, a única coisa que o vincula às ilhas britânicas era seu epíteto de Brito ou Britannicus. Talvez tenha mesmo emigrado para Roma partindo do sul da Grã Bretanha.
[2] Os Estóicos ensinavam que o homem torna-se virtuoso através do conhecimento, que o capacita a viver em harmonia com a natureza e, assim, conseguir um senso profundo de felicidade – chamada eudamonia em grego - e a libertação da emoção – apatheia - que o isola das vicissitudes da vida.

2 comentários:

  1. Ola Irmão Alex, Saudações!

    Primeiramente parabens pelo trabalho que nos faz entender, refletir, perguntar e evoluir mais cedo ou mais tarde.

    Tenho uma indagação interna que nao se cala, talvez possa me ajudar, segue:

    1 - Qual a origem da origem do pensamento? Como podemos ter livre-arbitrio, se os pensamentos são as junções de tudo que somos como espírito, e a manifestação da nossa vontade de acordo com nossos objetivos, destinos e/ou missões divinas (para alguns)??
    Até mesmo se pensarmos como seres-ferramentas de Deus com seus propósitos misteriosos (sendo esta a realidade mais próxima que cheguei como parametro do conhecimento vamos dizer popular) torna-se uma questão de fé absoluta acreditar ou não se o livre-arbitrio existe. Concorda?P or este motivo, gostei da imagem da vaquinha em direção obrigatoria ao abate. rs

    Pergunta numero 2:

    - Você tem informação se a Arca da Aliança existe? Caso positivo, qual seria o poder dela?

    Aguardo manifestação,

    Muito obg pela atenção,

    Irmão

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    1. Caro(a)

      Obrigado por escrever e desculpe a demora em responder.

      Então não vamos demorar e partir direto para tuas perguntas:

      1.Quanto a origem do pensamento, eu creio que do ponto de vista bíblico, o pensamento está relacionado ao fato dos seres humanos possuírem uma alma - nefesh no hebraico e psiqué no grego. Nossa criação original nos capacitava a exercitar nossa vontade em dois sentidos: obediência a Deus e o mover-se na direção da santidade ou desobedecer a Deus e mergulhar na alienação provocada pelo pecado.

      A partir da queda estamos todos mergulhados na mais completa alienação de Deus, dos outros, do mundo ao nosso redor e de nós mesmos.

      Quando Jesus entra em cena, Ele está pronto para romper essa alienação, restaurando nossa capacidade de obedecer a Deus apesar de ainda continuarmos limitados por esse corpo que, um dia, também será regenerado e transformado para ser conforme o corpo glorioso do Senhor Jesus.

      É possível que algumas coisas já escritas no blog possam te ajudar a entender melhor essas questões. Sugiro então que leia os artigos acerca do pecado cujo primeiro poderá ser acessado por meio desse link aqui:

      http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2014/02/um-estudo-acerca-do-pecado-estudo-1.html

      E também a série sobre Eleição X Determinismo Cego cuja primeira parte poderá ser vista por meio do link abaixo:

      http://ograndedialogo.blogspot.com.br/search/?q=elei%C3%A7%C3%A3o+X+determinismo+cego

      2. Quanto a arca da aliança não existe nenhuma notícia dela desde que o templo foi destruído pelos babilônios entre 605-595 a.C.

      Existe uma menção à arca da Aliança com sendo vista no céu, mas é impossível dizer se a mesma é a original fabricada sob as ordens de Moisés.

      De qualquer maneira, a arca era apenas um baú de madeira de acácia revestida de ouro. O mesmo material foi usado para fazer sua tampa, também chamada de propiciatório que agregava os dois querubins. A arca não tinha poder nenhum. Agora o Deus ETERNO que se manifestava sobre a mesma, é outra conversa.

      Espero ter ajudado.

      Grande abraço,

      irmão Alex

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