Em Dezembro de 2013 publicamos
artigo onde denunciamos a hipocrisia de sua excelência o deputado federal e
dublê de pastor Marco Feliciano que atacou a memória de Nelson Mandela
afirmando o seguinte:
Mandela “implantou a cultura da morte dentro da África do
Sul”
Tal frase foi motivada pelo fato de que durante o governo Mandela, a
África do Sul passou legislação específica legalizando a prática doe abortos no
país. Isso é algo que nós também condenamos, mas não usamos de dois pesos e
duas medidas como faz nosso ilustre deputado.
Ver nosso artigo original por meio desse link aqui:
Ao mesmo tempo em que condena Mandela, o deputado Marco Feliciano se diz
grande amigo e admirador de Israel, país para o qual organiza caravanas de
evangélicos todos os anos. Ora essa atitude demonstra uma inconsistência
terrível por parte do nobre Deputado já que Israel adota a prática de aborto
sob demanda há muito mais tempo do que a África do Sul.
Existem muitos Israelitas que não aprovam essa prática e abaixo
reproduzimos um artigo escrito pelo diretor do site Cafetorah — http://www.cafetorah.com
Segue o artigo:
Combatendo o Aborto em Israel
Submitted
by Diretor do Cafetorah
Apresentamos
aqui um doloroso assunto sobre Israel, o aborto. 1 - A lei que foi aprovada no
parlamento de Israel no ano de 1977 permite a jovens que estão abaixo da idade
de casar, ou seja, qualquer jovem e mulheres acima de 40 anos de idade a
realizar o aborto. 2 - Também é permitido realizar aborto em casos de relações
sexuais fora da lei como estupro, incesto, prostituição e adultério. 3 - É
permitido o aborto quando há o risco do feto sofrer de algum dano físico ou
mental, ou seja, antes mesmo de nascerem crianças são condenadas a morte. 4 - É
permitido realizar o aborto também quando a gravidez põe em risco a vida da
mulher ou pode afetá-la fisicamente ou psicologicamente. 5 - E é permitido o
aborto mesmo quando o nascimento da criança pode trazer a família dificuldades
financeiras ou familiares como separação, inimizade e etc. Em uma proposta de
lei aprovada no ano de 1980 cancelou o quinto parágrafo. No ano de 1986 foram
permitidos por lei e por comissões médica um número absurdo de abortos, neste
ano foram aprovados 17.696 abortos sob a capa da lei em Israel.
Os dados
acima foram fornecidos pelo escritório central de estatísticas de Israel. Além
destes abortos que foram considerados legais, há ainda um grande número de
abortos ilegais cujo número não pode ser apresentado. Instituições lutam contra
o aborto Há duas instituições que lutam contra o aborto em Israel, a maior
dela, e de cunho secular é conhecida como Efrat que têm representantes
inclusive no Brasil. Outra instituição que luta diariamente contra o aborto é o
grupo Pro Life, ou seja Pro Vida, em hebraico, Bead Chaim, uma instituição
messiânica que conta com voluntários e doações para combater o aborto em
Israel. Bead Chaim além de orientar as jovens israelense a não praticarem o
aborto as apóia com conselhos e com a palavra de Deus. Para famílias que tem
dificuldades financeiras e estão pensando em praticar o aborto, Bead Chaim põe
a disposição exames médicos gratuitos, ajuda para o sustento familiar, pré
natal e até mesmo amparo social no pós parto. A instituição tem representações
em cinco pontos de norte a sul de Israel que atendem 24 horas por dia, jovens
que estão em crise ao descobrir uma gravidez indesejável.
Segundo a
palavra de Deus, aborto é um dos mais terríveis crimes, pense, em 1980 mais de
17.000 israelenses foram mortos pelos seus próprios familiares mesmo antes de
nascerem. A instituição também aceita ofertas de que deseja contribuir para
este trabalho maravilhoso. Site do Bead Chaim em Inglês:
http://www.beadchaim.org.il/indexe.php Site do Bead Chaim em Hebraico:
http://www.beadchaim.org.il/index.php Vocabulário: Aborto - Abortion – הפלה
O artigo
original do cafetorah poderá ser visto em português por meio do seguinte link:
Nós aqui do blog o Grande
Diálogo, queremos fazer algumas ponderações sobre o que está escrito acima no
artigo do cafetorah:
1. Em primeiro lugar queremos
chamar a atenção para o fato mencionado que apenas no ano de 1986 o Estado de
Israel assassinou, via aborto, 17.696 de seus próprios cidadãos ainda não
nascidos. Um verdadeiro genocídio, portanto, e isso em apenas um ano. Apesar de
não termos número precisos, sabemos que o governo de Israel já matou mais dos
seus próprios cidadãos do que todos os atentados a bomba praticados pelos
palestinos no período equivalente — de 1977 até o final de 2013.
2. Esse fato nos mostra que,
usando o mesmo critério de Marco Feliciano, o Estado de Israel também implantou
a cultura da morte dentro de suas fronteiras. Isso para falarmos apenas dos
abortos.
3. A organização Pro Vida, em
hebraico, Bead Chaim, que é uma instituição messiânica e que conta com
voluntários e doações para combater o aborto em Israel deve ser elogiada pelos
seus esforços. Mas por outro lado devemos deixar claro para todos, que o
pessoal Pro Life nos Estados Unidos, que luta contra o aborto, apóia, de forma
irrestrita, o genocídio praticado pelo Estado de Israel contra as populações
palestinas, por meio dessa imoral ocupação dos territórios palestinos que já
dura 46 anos! Portanto, enquanto ajudam de um lado na luta contra o aborto,
algo louvável, por outro lado apóiam de todas as maneiras, o genocídio
praticado contra as populações palestinas.
Que Deus possa abençoar a todos e
que todos possamos orar pelo fim dos abortos não apenas na África do Sul e em
Israel, mas em todo o mundo, ao mesmo tempo em que também pedimos que Deus
tenha misericórdia tanto de Judeus quanto dos Palestinos, ajudando-os a ver a
necessidade de assinarem uma paz para valer e criar dois estados naquela
região, o que parece ser a melhor das opções.
OUTROS ARQUIVOS ACERCA DO ABORTO E TEMAS AFINS
Alexandros Meimaridis
PS. Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa
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Desde já agradecemos a todos.
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