Concepção artística da Acrópole e da Agorá em Atenas onde existiam mais de 600 estátuas de ídolos.
O material abaixo foi publicado
pelo site Gnotícias e é de autoria de Dan Martins.
O DECLÍNIO DAS RELIGIÕES
Estudiosos apontam para o
declínio das religiões e avanço do ateísmo em todo o mundo
Por Dan Martins em 2 de janeiro de 2015
Uma tendência mundial que tem
chamado a atenção de estudiosos da sociologia e ciências da religião é o número
cada vez maior de pessoas que se afastam da religião, e que se declaram
abertamente como ateus.
Uma pesquisa realizada pelo
instituto Gallup International, que entrevistou mais de 50 mil pessoas em 57
países, mostra que o número de indivíduos que se dizem religiosos caiu de 77%
para 68% entre 2005 e 2011, enquanto o número daqueles que se identificaram
como ateus subiu 3%, elevando para 13% a proporção da população sem religião.
– Há muito mais ateus no mundo
hoje do que jamais houve, tanto em números absolutos quanto em porcentagem da
humanidade – relata Phil Zuckerman, professor de sociologia e estudos seculares
no Pitzer College, na Califórnia, e autor de “Living the Secular Life”
(“Vivendo uma vida secular”, em tradução livre).
Zuckerman afirma que o
capitalismo e o acesso à tecnologia e à educação parecem ter relação direta com
o declínio da religiosidade em algumas populações, e ressalta que nações que
registram maiores taxas de ateísmo tendem a ser aquelas que oferecem a seus
cidadãos uma estabilidade econômica, política e existencial relativamente alta.
Porém, mesmo com a redução do
número de religiosos em muitos países, os estudiosos afirmam que “declínio, no
entanto, não quer dizer desaparecimento”, como argumenta Ara Norenzayan,
psicólogo social da Universidade da Columbia Britânica em Vancouver, no Canadá,
e autor de Big Gods (“Grandes Deuses”, em tradução livre).
– Por alguma razão, a religião
parece dar um sentido ao sofrimento, muito mais do que qualquer ideal secular –
ressalta Norenzayan, que acredita que, mesmo se os problemas do mundo fossem
milagrosamente resolvidos e todos nós vivêssemos em paz e igualdade, as
religiões ainda estariam entre nós.
De acordo com a BBC, os
acadêmicos apontam dois motivos principais pelos quais acreditam que as
religiões sempre vão existir, apesar do seu aparente declínio. O primeiro deles
é o que a neuropsicologia chama de “buraco na forma de Deus”, uma suposta falha
evolucionária que nos torna “vulneráveis” a acreditar em forças intangíveis.
Outro fator é que a religião promove coesão e cooperação em grupo, muitas vezes
pelo medo ou pela adoração a um ser superior, o que ajudou a manter a ordem em
muitas sociedades, o que, segundo os especialistas, ainda colabora para a
continuidade da presença de religião em inúmeras culturas.
O material original do site Gnotícias
poderá ser lido por meio desse link aqui:
NOSSO COMENTÁRIO
1. O declínio das religiões não
afeta a fé cristã já que a mesma não é uma religião e sim um relacionamento
vivo com o Deus verdadeiro, conforme disse o próprio Senhor Jesus:
João 17:3
E a vida eterna é esta:
que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem
enviaste.
2. Por outro lado, existe uma
pergunta de Jesus nos evangelhos que diz respeito aos adeptos da fé cristã como
relacionamento. Essa pergunta encontra-se em:
Luvas 18:8b
Contudo, quando vier o Filho do
Homem, achará, porventura, fé na terra?
Como o contexto do verso acima
fala de oração, a pergunta de Cristo tem tudo a ver com a prática da oração,
algo que, realmente, tem se tornado cada vez mais raro seja no meio dos
cristãos históricos seja no meio dos chamados evangélicos.
Que Deus abençoe a todos.
Alexandros Meimaridis
PS. Pedimos a
todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no Facebook
através do seguinte link:
Desde já
agradecemos a todos.
Os maus exemplos dos religiosos, e no Brasil em especial aos evangélicos, penso que os cristãos nominais têm sido o maior desestímulo a novas conversões.
ResponderExcluirAtribui-se a Mahatma Gandhi a seguinte frase: "Eu seria cristão, sem dúvida, se os cristãos o fossem vinte e quatro horas por dia." Ou, como é mais conhecida: "Eu seria um cristão, não fossem os cristãos."