Essa é uma série de
estudos baseada no tema geral da: “GLÓRIA DE DEUS”. É um estudo bastante
aprofundado do tema em si e de todas as suas implicações. É bastante
conveniente que o leitor prossiga nesses estudos até o final para poder
usufruir melhor do conteúdo dos mesmos. No final de cada estudo o leitor
encontrará links para os outros estudos.
III. Exposição: As
Prioridades Bíblicas:
A. Orientação Acerca
das Prioridades Bíblicas:
A
Bíblia não somente nos instrui acerca de como estabelecer prioridades, mas nos
apresenta uma lista das mesmas. Essas prioridades nos são mostradas como as
várias formas em que podemos glorificar a Deus. É muito importante, termos em
mente, que não se trata de ações espirituais simples. Os princípios por trás de
cada uma dessas prioridades estão intimamente relacionados com nossa
consagração —dedicação e empenho— às decisões de fé e amor. Somente quando
entendemos essa verdade, claramente, podemos colocar as prioridades em prática.
B. Exemplos de
Prioridades Bíblicas — alguns modelos.
1. A prioridade das
boas-obras
Mateus 5:13—16
Vós sois o sal da
terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada
mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens. Vós sois a luz
do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende
uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a
todos os que se encontram na casa. Assim
brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas
obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.
Comentário:
O
que o Senhor Jesus que dizer ao usar a expressão “boas obras”? O contexto
imediato tem a ver com as bem-aventuranças que Ele havia acabado de mencionar e
explicar. Estas bem-aventuranças, que estão relacionadas tanto às nossas
intenções quanto às nossas atitudes, são um potencial muito rico para cada um
de nós, os que cremos. Porque nós estamos em Cristo, e Ele habita em nós,
podemos viver, de maneira prática, essas bem-aventuranças e com isto trazer
glória ao nome de Deus.
a. As “boas obras”
relacionadas a ser “humildes de espírito”.
Mateus 5:3
Bem-aventurados os
humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.
Comentário:
Ser
“humilde de espírito” é possuir a capacidade de discernir a verdadeira condição
do homem diante de Deus. É ter a compreensão de que nada valemos diante dos
olhos de Deus, o entendimento do que significa ser um pecador diante de
absolutos perfeitamente infinitos da Divindade de verdade, amor e
santidade. É a percepção espiritual da
distância que separa aquilo que é infinito daquilo que é finito, especialmente
quando aquilo que é finito — a criatura — se volta contra o Deus infinito em
orgulho, rebelião e auto-suficiência. É o desespero espiritual que leva uma
pessoa a se curvar humildemente, em silêncio, em completo abandono diante da
misericórdia de Deus.
Quando
esta atitude invade e permeia todas as áreas da nossa vida, nossos pensamentos
e ações, nós podemos viver nossas vidas de uma maneira tal que produza a glória
do nome de Deus.
b. As “boas obras”
relacionadas a “chorar”.
Mateus 5:4
Bem-aventurados os que
choram, porque serão consolados. –
Comentário:
Novamente,
essa outra bem-aventurança, está apontando para uma atitude interior dos
crentes. Ela é a expressão correta que surge todas as vezes que alguém
compreende o que significa ser humilde de espírito. É a tristeza que flui, de
maneira contínua, de um coração que compreende a natureza, os efeitos e as
características do pecado. É o clamor de arrependimento da pessoa que se coloca
à sombra da cruz do Calvário, e que, levantando os olhos, olha para a face
amorosa, DAQUELE que está sofrendo em seu lugar.
Compreender
nosso relacionamento com Deus à luz dessa verdade, certamente fará uma grande
diferença em nossas vidas diárias. Todo orgulho será removido e substituído por
humildade. A rebelião será substituída pela submissão. No lugar do egoísmo
brotará o amor! Essas transformações trarão glória para Deus.
c. As “boas obras”
relacionadas a mansidão, a ter fome e sede de justiça, a ser misericordioso,
puro de coração, pacificador e a estar disposto a ser perseguido por causa da
justiça — Mateus 5:5—10.
Comentário:
As bem-aventuranças
formam a base da vida de boas obras. Note a profunda diferença entre as obras
feitas para gerar glória para Deus e as que são feitas para gerar glória para
os homens.
2. A importância da
oração: Mateus 6:5—9.
a. Instruções acerca da
importância e valor da oração.
i. Sua importância —
Mateus 6:5, 7—8.
ii. Seu valor — Mateus
6:6.
b. Instruções acerca de
como NÃO orar.
i. Advertência acerca
do objeto da oração — Verso 5.
ii. Advertência acerca
da base da oração — Verso 7.
c. Instruções acerca de
como orar.
i. A verdadeira oração
é aprendida e executada em secreto — Verso 6.
ii. A verdadeira oração
é um bate-papo com Deus — Verso 6.
iii. A verdadeira
oração é um ato de fé — Verso 8.
iv. A verdadeira oração
é um ato de adoração — Verso 9.
v. A verdadeira oração
é uma declaração do nosso relacionamento com o povo de Deus — Verso 9.
vi. A verdadeira oração
é a prática de princípios bíblicos — Verso 9.
vii. A verdadeira
oração está baseada em uma compreensão da nossa filiação — Verso 9.
d. Modelo de oração — a
oração do Pai Nosso.
i. A petição acerca da
pessoa de Deus — Verso 9.
ii. A petição acerca do
reino de Deus — Verso 10.
iii. A petição acerca
da vontade de Deus — Verso 10.
iv. A confissão da
necessidade e a oração pela subsistência — Verso 11.
v. A confissão da
dívida e a oração por perdão — Verso 12.
vi. A confissão de
fraqueza e a oração por livramento — Verso 13.
Conclusão: A Doxologia —
Uma resposta apropriada à oração.
3. A prioridade da
oração —
João 14:13
E tudo quanto pedirdes
em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.
Comentário:
Nesse
versículo o Senhor Jesus convida todos os crentes a virem tomar parte no plano
divino. O propósito de toda a criação é trazer glória para o nome de Deus. Com
esse versículo nós somos convidados a participar deste alvo que engloba todas
as coisas criadas.
Outra
verdade impressionante contida nesse versículo, é que o Senhor Jesus promete se
envolver pessoalmente em nossa vida de oração. Ele fará o que pedirmos de tal
maneira que o Pai seja glorificado. Veja bem, esses pedidos não tem nada a ver
com nossas necessidades individuais e sim com a expansão do reino de Deus.
Qualquer coisa que pedirmos a Jesus visando a expansão do reino de Deus ele
fará acontecer para que o Pai seja glorificado.
O
que precisamos fazer é mudarmos nossas prioridades de tal maneira que a oração
apareça no alto da lista das nossas atividades diárias. Nós precisamos aprender
como orar e nos entregarmos a este mister com todo empenho.
IV. Aplicação: Os
benefícios das prioridades bíblicas.
A. Deus será
glorificado.
B. Os não crentes
receberão — verão — em bom testemunho.
C. Os crentes irão
alcançar o alvo proposto por Deus e atingir a maturidade em Cristo.
Conclusão: A aplicação.
A.
Nós precisamos aplicar essas verdades às nossas vidas e aceitar a
responsabilidade daquilo que Deus nos atribui.
B.
Seja lá o que estiver envolvido — arrependimento, confissão, restituição,
apologia, mudança de prioridades — é o que nos temos que fazer.
OUTROS ESTUDOS ACERCA DA GLÓRIA DE DEUS
Estudo 001 — A Glória de Deus — O Significado da Glória de Deus — Parte 1
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Estudo 010 — A Glória de Deus — As Advertências Bíblicas Acerca da Glória de Deus — Parte 2
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2016/07/a-gloria-de-deus-estudo-010-as.html
Que
Deus abençoe a todos.
Alexandros
Meimaridis
PS.
Pedimos a todos os nossos leitores que puderem que “curtam” nossa página no
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Desde
já agradecemos a todos.
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